Gente, opiniões sobre o filme à parte, a história se passa nos EUA onde a unidade de medidade de temperatura é Farenheit, não Celsius. A menina não estava com 93ºC de febre, e sim 93ºF, que são 33ºC. Ela não estava febril, muito pelo contrário, a temperatura estava abaixo do normal. Vamo para de falar bosta, vai.
Precisamos falar sobre a mãe. Muitos comentários, não só aqui mas em outros sites, giram em torno do fato da mãe não desejar a gravidez, como um fator determinante do relacionamento deles. Em certo ponto, é. Porém o filme explora um lado bem real que raramente é discutido: a pressão social que a mulher sente no papel de mãe, e como os erros dos filhos são, geralmente, atribuídos à mãe.
Ela não queria ser mãe, e isso é bem evidente em vários momentos, porém a gravidez não é sempre o momento de maior alegria na vida de uma mulher. Especialmente se ela não consegue lidar com a criança e tem que abrir mão de coisas valiosas para ela em nome da maternidade (as viagens, a casa dentro da cidade). Essa ideia de que mães não tem nenhum outro objetivo a não ser o bem estar do filho, e que elas devem deixar tudo de lado para colocá-los em primeiro lugar não é uma verdade universal, vide que continuam seres humanos. Enquanto algumas mulheres conseguem criar uma nova identidade como mães, e vivê-la 24 horas por dia, muitas não o fazem, e isso não é, necessariamente, uma coisa ruim (lembrando que não estou falando de casos de abusos físicos, psicológicos ou sexuais praticados pelas mães). Durante muitos momentos é possível perceber que ela questiona o próprio papel e capacidade como mãe: quando o filho, depois de chorar durante horas, fica quieto perto do pai; a forma como Kevin é apático a todas as tentativas de aproximação; como ele nunca diz que a ama. Quando ela o machuca, depois de muito tempo sem saber como reagir às atitudes dele, é evidente que ela está magoada com a própria atitude. E ele usa desse sentimento, sabendo que o que ela fez a colocaria numa situação complicada, para manipulá-la. Durante todos os flashbacks, apesar de não ter desejado a gravidez, ela se empenha, da forma que ela pode, para tentar demonstrar amor e carinho ao filho, porém o sentimento nunca é recíproco. Quando o "incidente" finalmente ocorre, ela tenta, de todas as formas, mesmo sabendo há muito tempo o potencial violento do filho, ajudá-lo com o julgamento. E quando ele vai preso e as pessoas começam a tratá-la mal, ela não tenta se justificar e apenas aceita a culpa. Existem teorias que dizem que, na verdade, Kevin se conectava apenas com ela, e que muitos dos seus atos foram atos "de amor", porém eu creio que é uma visão meio perturbadora. Tentar culpabilizar 100% a mãe pelas atitudes do filho, especialmente nesse caso, é tirar a culpa de uma pessoa que tinha completa noção do que estava fazendo, que tinha noção de certo e errado, e que planejou o que pretendia fazer com antecedência. No final, uma pergunta que ficou na minha mente foi: as pessoas tratariam o pai da mesma forma, se ela tivesse morrido ao invés dele?
No geral, não ficou ruim. É impossível não comparar com o original, até mesmo com o remake trashzinho de 2002, algumas coisas agradaram, outras, nem tanto. Em relação à atriz, a Chloë realmente parecia meio perdida às vezes, e as cenas de telecinese foram bem exageradas, sem necessidade. Não acho que a escolha da atriz tenha sido necessariamente ruim, mas dá à personagem aquela síndrome de Patinho Feio: a menina passa um pouco de reboco na cara e fica linda. Acho que não condiz com a personagem, mas ok. Nesse quesito, a escolha da Angela Bettis na versão de 2002 foi mais interessante, a atriz em si tem um "quê" de estranha naturalmente. Os efeitos especiais foram bem exagerados e a ragatanga que a Carrie fazia com as mãos foi desnecessária também. Julianne Moore estava ótima, e eu gostei da maquiagem/falta de maquiagem, especialmente nos braços e pernas. Mas em quesito de atuação, acaba aí mesmo; as atrizes que fizeram a Chris e a Sue estavam mais perdidas que a Chloë. A Chris, especialmente, era bem fácil de odiar, e aquela maquiagem + bronzeamento de cenoura tava difícil de engolir. Resumo da obra: vale a pena assistir, Chloë é lindinha até suja de glicose de milho com corante e a atriz que faz a Chris é tão ruim e tão irritante que você torce para que ela se lasque durante todo o filme
Parece um remake de Garotas Selvagens: milhares de reviravoltas na estória, todo mundo está mentindo, e exploração aloka de cenas de sexo lésbico. Só que,como já foi dito, Garotas Selvagens fez isso há 16 anos atrás, hoje em dia já é uma coisa meio batida. Vale a pena pela Madeline Zima, que é fantástica, mas os vários erros tornam o filme meio chato de assistir.
Comprar Ingressos
Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.
Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.
A Inquilina
2.7 802Dormi.
Cabana do Inferno
2.7 339 Assista AgoraPra quem gosta de filme trash, é a melhor coisa do mundo. Pra quem tá esperando O Albergue na floresta, só vai ter decepção.
O Mistério de Grace
2.0 243Gente, opiniões sobre o filme à parte, a história se passa nos EUA onde a unidade de medidade de temperatura é Farenheit, não Celsius. A menina não estava com 93ºC de febre, e sim 93ºF, que são 33ºC. Ela não estava febril, muito pelo contrário, a temperatura estava abaixo do normal. Vamo para de falar bosta, vai.
Precisamos Falar Sobre o Kevin
4.1 4,2K Assista AgoraPrecisamos falar sobre a mãe. Muitos comentários, não só aqui mas em outros sites, giram em torno do fato da mãe não desejar a gravidez, como um fator determinante do relacionamento deles. Em certo ponto, é. Porém o filme explora um lado bem real que raramente é discutido: a pressão social que a mulher sente no papel de mãe, e como os erros dos filhos são, geralmente, atribuídos à mãe.
Ela não queria ser mãe, e isso é bem evidente em vários momentos, porém a gravidez não é sempre o momento de maior alegria na vida de uma mulher. Especialmente se ela não consegue lidar com a criança e tem que abrir mão de coisas valiosas para ela em nome da maternidade (as viagens, a casa dentro da cidade). Essa ideia de que mães não tem nenhum outro objetivo a não ser o bem estar do filho, e que elas devem deixar tudo de lado para colocá-los em primeiro lugar não é uma verdade universal, vide que continuam seres humanos. Enquanto algumas mulheres conseguem criar uma nova identidade como mães, e vivê-la 24 horas por dia, muitas não o fazem, e isso não é, necessariamente, uma coisa ruim (lembrando que não estou falando de casos de abusos físicos, psicológicos ou sexuais praticados pelas mães).
Durante muitos momentos é possível perceber que ela questiona o próprio papel e capacidade como mãe: quando o filho, depois de chorar durante horas, fica quieto perto do pai; a forma como Kevin é apático a todas as tentativas de aproximação; como ele nunca diz que a ama. Quando ela o machuca, depois de muito tempo sem saber como reagir às atitudes dele, é evidente que ela está magoada com a própria atitude. E ele usa desse sentimento, sabendo que o que ela fez a colocaria numa situação complicada, para manipulá-la.
Durante todos os flashbacks, apesar de não ter desejado a gravidez, ela se empenha, da forma que ela pode, para tentar demonstrar amor e carinho ao filho, porém o sentimento nunca é recíproco. Quando o "incidente" finalmente ocorre, ela tenta, de todas as formas, mesmo sabendo há muito tempo o potencial violento do filho, ajudá-lo com o julgamento. E quando ele vai preso e as pessoas começam a tratá-la mal, ela não tenta se justificar e apenas aceita a culpa.
Existem teorias que dizem que, na verdade, Kevin se conectava apenas com ela, e que muitos dos seus atos foram atos "de amor", porém eu creio que é uma visão meio perturbadora. Tentar culpabilizar 100% a mãe pelas atitudes do filho, especialmente nesse caso, é tirar a culpa de uma pessoa que tinha completa noção do que estava fazendo, que tinha noção de certo e errado, e que planejou o que pretendia fazer com antecedência.
No final, uma pergunta que ficou na minha mente foi: as pessoas tratariam o pai da mesma forma, se ela tivesse morrido ao invés dele?
Carrie, a Estranha
2.8 3,5K Assista AgoraNo geral, não ficou ruim. É impossível não comparar com o original, até mesmo com o remake trashzinho de 2002, algumas coisas agradaram, outras, nem tanto. Em relação à atriz, a Chloë realmente parecia meio perdida às vezes, e as cenas de telecinese foram bem exageradas, sem necessidade. Não acho que a escolha da atriz tenha sido necessariamente ruim, mas dá à personagem aquela síndrome de Patinho Feio: a menina passa um pouco de reboco na cara e fica linda. Acho que não condiz com a personagem, mas ok. Nesse quesito, a escolha da Angela Bettis na versão de 2002 foi mais interessante, a atriz em si tem um "quê" de estranha naturalmente.
Os efeitos especiais foram bem exagerados e a ragatanga que a Carrie fazia com as mãos foi desnecessária também. Julianne Moore estava ótima, e eu gostei da maquiagem/falta de maquiagem, especialmente nos braços e pernas. Mas em quesito de atuação, acaba aí mesmo; as atrizes que fizeram a Chris e a Sue estavam mais perdidas que a Chloë. A Chris, especialmente, era bem fácil de odiar, e aquela maquiagem + bronzeamento de cenoura tava difícil de engolir.
Resumo da obra: vale a pena assistir, Chloë é lindinha até suja de glicose de milho com corante e a atriz que faz a Chris é tão ruim e tão irritante que você torce para que ela se lasque durante todo o filme
Pacto de Vingança
3.1 145 Assista AgoraParece um remake de Garotas Selvagens: milhares de reviravoltas na estória, todo mundo está mentindo, e exploração aloka de cenas de sexo lésbico. Só que,como já foi dito, Garotas Selvagens fez isso há 16 anos atrás, hoje em dia já é uma coisa meio batida.
Vale a pena pela Madeline Zima, que é fantástica, mas os vários erros tornam o filme meio chato de assistir.