O tema do filme é maravilhoso e te deixa muitas vezes com o coração na mão. Mas existem, sim, momentos confusos em que você fica perdido na história que se passa, assim como momentos que eu considerei enrolados, apenas pesando no desenrolar do filme.
Mas, como falei no início, o tema é maravilhoso e os momentos finais... sem palavras pra descrever. Fico me imaginando batendo à porta da minha última esperança e descobrir que os esforços não valeram a pena. Triste, melancólico, mas ao mesmo nos faz questionar atitudes que já estão impregnadas na maioria de nós: por que a sociedade e nossos próprios hábitos fazem com que alguns prevaleçam sobre os outros? E por que (na questão de hoje em dia, não na doação dos órgãos) na maioria das vezes não fazemos nada para mudar essa realidade?
Dei 3,5. Mas não pra história, e sim pelo desenrolar dela no filme.
Filme divertido, questionador... e machista, obviamente. Mas não considero o todo ruim (pelo contrário, é engraçado ver as diversas facetas/pensamentos dos homens canalhas), exceto pelo final. Fiquei com a expressão "what the fuck?" no rosto, sem saber se eu ria pelo final ser tão idiota ou simplesmente chorava por terem estragado a última chance de alavancar um pouco mais as expectativas do filme.
O filme retrata muito bem uma relação de amizade drasticamente dramática. Revela como o ser-humano reage com a insegurança, afetando, principalmente, as pessoas com as quais tem laços emotivos. Desde o início mostra a diferença de personalidade entre as duas amigas, e conforme o filme segue, mostra como a criação paterna é capaz de definir quem somos, embora essa não seja a regra (vimos o Nat, com a personalidade contrária à de Marina).
O que pecou, realmente, foram os últimos momentos. Primeiro, acredito que após anos de "exploração" (se é que podemos chamar assim) por parte de Marina, Holly deveria utilizar todas as emoções controladas durante os anos que se passaram para criar um diálogo ardente e sincero. Afinal, ela ficou calada durante toda a sua vida ao lado de Marina. Também falhou, na minha opinião, o final com o Nat. Todos esperavam (se não todos, eu, pelo menos) algo mais marcante, já que o rumo era incerto até o momento em que ambos embarcaram no ônibus. Poderia ter aprofundado essa parte, pois a relação deles foi, até certo ponto, extraviada por Marina.
O filme me surpreendeu, eu realmente não esperava tanto.
Comprar Ingressos
Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.
Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.
Não Me Abandone Jamais
3.8 2,1K Assista AgoraO tema do filme é maravilhoso e te deixa muitas vezes com o coração na mão. Mas existem, sim, momentos confusos em que você fica perdido na história que se passa, assim como momentos que eu considerei enrolados, apenas pesando no desenrolar do filme.
Mas, como falei no início, o tema é maravilhoso e os momentos finais... sem palavras pra descrever. Fico me imaginando batendo à porta da minha última esperança e descobrir que os esforços não valeram a pena.
Triste, melancólico, mas ao mesmo nos faz questionar atitudes que já estão impregnadas na maioria de nós: por que a sociedade e nossos próprios hábitos fazem com que alguns prevaleçam sobre os outros? E por que (na questão de hoje em dia, não na doação dos órgãos) na maioria das vezes não fazemos nada para mudar essa realidade?
Dei 3,5. Mas não pra história, e sim pelo desenrolar dela no filme.
Os Infiéis
2.6 116Filme divertido, questionador... e machista, obviamente. Mas não considero o todo ruim (pelo contrário, é engraçado ver as diversas facetas/pensamentos dos homens canalhas), exceto pelo final. Fiquei com a expressão "what the fuck?" no rosto, sem saber se eu ria pelo final ser tão idiota ou simplesmente chorava por terem estragado a última chance de alavancar um pouco mais as expectativas do filme.
Eu Sem Você
3.6 78O filme retrata muito bem uma relação de amizade drasticamente dramática. Revela como o ser-humano reage com a insegurança, afetando, principalmente, as pessoas com as quais tem laços emotivos. Desde o início mostra a diferença de personalidade entre as duas amigas, e conforme o filme segue, mostra como a criação paterna é capaz de definir quem somos, embora essa não seja a regra (vimos o Nat, com a personalidade contrária à de Marina).
O que pecou, realmente, foram os últimos momentos. Primeiro, acredito que após anos de "exploração" (se é que podemos chamar assim) por parte de Marina, Holly deveria utilizar todas as emoções controladas durante os anos que se passaram para criar um diálogo ardente e sincero. Afinal, ela ficou calada durante toda a sua vida ao lado de Marina.
Também falhou, na minha opinião, o final com o Nat. Todos esperavam (se não todos, eu, pelo menos) algo mais marcante, já que o rumo era incerto até o momento em que ambos embarcaram no ônibus. Poderia ter aprofundado essa parte, pois a relação deles foi, até certo ponto, extraviada por Marina.
O filme me surpreendeu, eu realmente não esperava tanto.