Os momentos de jazz são o auge do anime, pena que se perde na construção infantil e apressada dos conflitos e de suas respectivas soluções, além da ausência da devida exploração do que realmente foi a segunda metade dos anos 60 em questões culturais, políticas e econômicas.
O final corrido e cheio de coincidências inexplicáveis também me entristeceu. Uma pena, porque o anime tinha um potencial ENORME e as personagens eram, em sua maioria, bastante cativantes.
Ruim. Muito ruim. Não chegou a me deixar com raiva (talvez o excesso de informações previamente liberadas, tal como o excesso de spoilers soltos na internet tenham amenizado quaisquer sentimentos mais extremos), como foi com Homem de Aço, mas ainda assim me incomodou. Um Lex Luthor vários tons acima do necessário, com intenções não muito claras. Um slow motion carregado e presente em várias cenas (inclusive a da morte dos pais de Bruce, péssima, na minha opinião). Um enredo ligado de forma apressada, ruim e com furos, além de não conseguir prender o telespectador comum (o principal público alvo), ficou claro que o filme ficou "pesado", até chato em diversos momentos, faltou enxugar. Uma virada BEM (BEEEEEEEEEEEEEEM) apressada na relação Batman/Superman. Superman parecendo quase que um boneco na luta contra o Apocalypse e tooooodas aquelas explosões (esperado e até justificável, mas mesmo assim, dá pra amenizar isso aí). Um drama extremamente insosso e deslocado da trama. De positivo, estava até gostando da questão filosófica proposta, que infelizmente foi abandonada no decorrer da película (mas acho que será retomada nos próximos). Enfim, enxerguei muitas coisas ruins, mas o filme ainda consegue salvar a continuidade do Universo, afinal, é sempre uma sensação boa ver o trio Batman/Superman/Mulher-Maravilha, além do quão sensacional é imaginar a Liga formada (espero que com filmes melhores, pfvr). Resumindo, o filme QUASE consegue estragar a introdução aos futuros filmes da Liga da Justiça. Quase. Felizmente o objetivo primordial foi alcançado, mesmo que aos trancos e barrancos e espero ver melhores filmes nas próximas oportunidades (quem sabe na mão de um diretor mais competente).
Atuações muito boas e extremamente físicas, tecnicamente muito bom (com uma fotografia esplêndida), porém, sofre com um roteiro extremamente falho (recheado de exageros pra impressionar), com uma longa e prejudicial duração e com os exageros de Alejandro G. Iñárritu, que, em muitos momentos, tenta se exibir através de técnicas e cenas desnecessárias à construção da trama, tenta inserir uma espiritualidade totalmente alheia, além de inserir uma crítica um tanto quanto exagerada (não no sentido de ser desnecessária, mas no sentido da cena ter exagerado ao colocar frases que esfregavam a intenção de Iñárritu na cara do espectador) aos exploradores na cena em que um nativo encara de frente um europeu - creio que sirva também na cena do estupro.
Resumindo, "O Regresso" é um filme tedioso, emocionalmente vago, exagerado e louco pra impressionar.
Sicario é um filme que vai além de uma simples perseguição ao chefe do cartel mexicano, traz uma dualidade moral muito clara - representada nas personagens de Emily Blunt e Benicio del Toro/Josh Brolin (capazes de desobedecer quaisquer regras pré-estabelecidas em nome de seu objetivo), além de uma crítica ácida à política de guerra às drogas e à corrupção dentro das instituições do Estado supostamente de Direito (é irônica e interessante a forma que o filme exibe a corrupção nos dois lados da fronteira, independente de bandeiras, tanto a polícia mexicana quanto a CIA e o FBI se rendem a burlar leis, inclusive, internacionais). Há que se destacar as atuações de Benicio del Toro, Emily Blunt e Josh Brolin, além do clima sufocante construído com ajuda da boa trilha sonora e da ótima fotografia, que reforça o sentimento de isolamento, decadência e opressão. Gostei bastante de duas cenas, que, pra mim, sintetizam as críticas realizadas pelo filme. Uma delas é a cena em que Matt (Josh Brolin) enfim admite os seus objetivos à Kate (Emily Blunt), que entrou "no túnel errado" e viu o que não devia ver, revelando o quanto é ilógica a "guerra às drogas", o quanto todas as mortes, todas as famílias, sociedades destruídas são à toa, já que não existe nem mesmo a esperança de um fim para esse ciclo vicioso que não seja tão trágico quanto a sua própria execução. A outra cena é quando Alejandro (Benicio del Toro) aconselha Kate a se mudar para uma cidade menor, onde, talvez, o Estado de Direito realmente exista, na qual, possivelmente, possa existir um vislumbre da execução dos princípios democráticos, essa cena traz à tona uma reflexão que sempre tenho: afinal, que (pseudo)democracia é essa que testemunhamos?
Já na sequência inicial esse filme me conquistou. Linda. A que Anders anda por Oslo enquanto fala sobre seus pais é também é muito bela. Além de tantas outras, como a silenciosa sequência final, ou seu diálogo com Thomas, ou as várias vezes que vemos a tristeza estampada na expressão do protagonista, enfim, um retrato pessimista e palpável sobre a vida.
Achei interessante que, em dado momento, Wanda diz pra Ida que não deixaria ela estragar sua vida no convento, mas, naquele diálogo final, percebe-se que a vida que ela teria ali, com o saxofonista, não seria nada além de um desperdício. Ter filhos, um cachorro e uma casa, mas e depois?
Não tem muito a dizer além do que todos já falaram aqui, só tenho a salientar que aquela cena com "It Was A Very Good Year" logo no 1º ep me conquistou completamente
Apesar das constantes soluções fáceis, curti a temporada de um modo geral. E no início não curti o Eccleston, mas depois que acostumei ficou complicado não ficar triste com a sua saída.
Sakamichi no Apollon
4.5 50Os momentos de jazz são o auge do anime, pena que se perde na construção infantil e apressada dos conflitos e de suas respectivas soluções, além da ausência da devida exploração do que realmente foi a segunda metade dos anos 60 em questões culturais, políticas e econômicas.
O final corrido e cheio de coincidências inexplicáveis também me entristeceu. Uma pena, porque o anime tinha um potencial ENORME e as personagens eram, em sua maioria, bastante cativantes.
Batman vs Superman - A Origem da Justiça
3.4 5,0K Assista AgoraRuim. Muito ruim. Não chegou a me deixar com raiva (talvez o excesso de informações previamente liberadas, tal como o excesso de spoilers soltos na internet tenham amenizado quaisquer sentimentos mais extremos), como foi com Homem de Aço, mas ainda assim me incomodou.
Um Lex Luthor vários tons acima do necessário, com intenções não muito claras. Um slow motion carregado e presente em várias cenas (inclusive a da morte dos pais de Bruce, péssima, na minha opinião). Um enredo ligado de forma apressada, ruim e com furos, além de não conseguir prender o telespectador comum (o principal público alvo), ficou claro que o filme ficou "pesado", até chato em diversos momentos, faltou enxugar. Uma virada BEM (BEEEEEEEEEEEEEEM) apressada na relação Batman/Superman. Superman parecendo quase que um boneco na luta contra o Apocalypse e tooooodas aquelas explosões (esperado e até justificável, mas mesmo assim, dá pra amenizar isso aí). Um drama extremamente insosso e deslocado da trama. De positivo, estava até gostando da questão filosófica proposta, que infelizmente foi abandonada no decorrer da película (mas acho que será retomada nos próximos). Enfim, enxerguei muitas coisas ruins, mas o filme ainda consegue salvar a continuidade do Universo, afinal, é sempre uma sensação boa ver o trio Batman/Superman/Mulher-Maravilha, além do quão sensacional é imaginar a Liga formada (espero que com filmes melhores, pfvr).
Resumindo, o filme QUASE consegue estragar a introdução aos futuros filmes da Liga da Justiça. Quase. Felizmente o objetivo primordial foi alcançado, mesmo que aos trancos e barrancos e espero ver melhores filmes nas próximas oportunidades (quem sabe na mão de um diretor mais competente).
O Regresso
4.0 3,5K Assista AgoraEsse filme é o retrato perfeito do pensamento pretensioso do seu diretor.
Atuações muito boas e extremamente físicas, tecnicamente muito bom (com uma fotografia esplêndida), porém, sofre com um roteiro extremamente falho (recheado de exageros pra impressionar), com uma longa e prejudicial duração e com os exageros de Alejandro G. Iñárritu, que, em muitos momentos, tenta se exibir através de técnicas e cenas desnecessárias à construção da trama, tenta inserir uma espiritualidade totalmente alheia, além de inserir uma crítica um tanto quanto exagerada (não no sentido de ser desnecessária, mas no sentido da cena ter exagerado ao colocar frases que esfregavam a intenção de Iñárritu na cara do espectador) aos exploradores na cena em que um nativo encara de frente um europeu - creio que sirva também na cena do estupro.
Resumindo, "O Regresso" é um filme tedioso, emocionalmente vago, exagerado e louco pra impressionar.
Sicario: Terra de Ninguém
3.7 942 Assista AgoraSicario é um filme que vai além de uma simples perseguição ao chefe do cartel mexicano, traz uma dualidade moral muito clara - representada nas personagens de Emily Blunt e Benicio del Toro/Josh Brolin (capazes de desobedecer quaisquer regras pré-estabelecidas em nome de seu objetivo), além de uma crítica ácida à política de guerra às drogas e à corrupção dentro das instituições do Estado supostamente de Direito (é irônica e interessante a forma que o filme exibe a corrupção nos dois lados da fronteira, independente de bandeiras, tanto a polícia mexicana quanto a CIA e o FBI se rendem a burlar leis, inclusive, internacionais).
Há que se destacar as atuações de Benicio del Toro, Emily Blunt e Josh Brolin, além do clima sufocante construído com ajuda da boa trilha sonora e da ótima fotografia, que reforça o sentimento de isolamento, decadência e opressão.
Gostei bastante de duas cenas, que, pra mim, sintetizam as críticas realizadas pelo filme. Uma delas é a cena em que Matt (Josh Brolin) enfim admite os seus objetivos à Kate (Emily Blunt), que entrou "no túnel errado" e viu o que não devia ver, revelando o quanto é ilógica a "guerra às drogas", o quanto todas as mortes, todas as famílias, sociedades destruídas são à toa, já que não existe nem mesmo a esperança de um fim para esse ciclo vicioso que não seja tão trágico quanto a sua própria execução. A outra cena é quando Alejandro (Benicio del Toro) aconselha Kate a se mudar para uma cidade menor, onde, talvez, o Estado de Direito realmente exista, na qual, possivelmente, possa existir um vislumbre da execução dos princípios democráticos, essa cena traz à tona uma reflexão que sempre tenho: afinal, que (pseudo)democracia é essa que testemunhamos?
Oslo, 31 de Agosto
3.9 194Já na sequência inicial esse filme me conquistou. Linda. A que Anders anda por Oslo enquanto fala sobre seus pais é também é muito bela. Além de tantas outras, como a silenciosa sequência final, ou seu diálogo com Thomas, ou as várias vezes que vemos a tristeza estampada na expressão do protagonista, enfim, um retrato pessimista e palpável sobre a vida.
Ida
3.7 439Achei interessante que, em dado momento, Wanda diz pra Ida que não deixaria ela estragar sua vida no convento, mas, naquele diálogo final, percebe-se que a vida que ela teria ali, com o saxofonista, não seria nada além de um desperdício. Ter filhos, um cachorro e uma casa, mas e depois?
Família Soprano (2ª Temporada)
4.6 118 Assista AgoraAchei ótima, mas preferi a 1º.
Não tem muito a dizer além do que todos já falaram aqui, só tenho a salientar que aquela cena com "It Was A Very Good Year" logo no 1º ep me conquistou completamente
Família Soprano (1ª Temporada)
4.5 256 Assista AgoraApesar de tudo, deu muita pena da Sra Soprano naquela cena dela tendo derrame com o Tony falando tudo aquilo. Foi muito doloroso de assistir.
Doctor Who (1ª Temporada)
4.3 302Apesar das constantes soluções fáceis, curti a temporada de um modo geral. E no início não curti o Eccleston, mas depois que acostumei ficou complicado não ficar triste com a sua saída.
wtf total aquela Rose overpower salvando todo mundo só por conveniência
Breaking Bad (5ª Temporada)
4.8 3,0K Assista AgoraAdorei as referências a Scarface feita no 3º e no último episódio (ilustrando que o Walter White virou um verdadeiro Tony Montana)
"Todo mundo morre nesse filme?"
Orange Is The New Black (2ª Temporada)
4.4 877 Assista AgoraSó não dou 5 estrelas por Bennett/Daya, pelo inútil do Larry e pela
falta de verossimilidade na história da Crazy Eyes batendo na Piper só pra darem uma desculpa pra personagem não ir pra Segurança Máxima
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido
4.0 3,7K Assista AgoraGostei muito do Mercúrio.
A cena dele falando sobre a mãe ter conhecido um cara que manipulava metais, hahah.
Percy Jackson e o Mar de Monstros
2.8 1,7K Assista AgoraDecepcionante.
Como Se Fosse a Primeira Vez
3.7 2,4K Assista Agorasandler estraga qualquer coisa que toque
Transformers: A Vingança dos Derrotados
3.1 1,3K Assista Agorapéssimo
Tróia
3.6 1,2K Assista Agorauma verdadeira e grande bosta