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O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!
Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)
Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
Boa sorte! :)* Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/
Filme com todos os elementos para ser um Cult. História, fotografia, trilha sonora e ritmo muito interessantes. Com o mote da violência, o filme possibilita uma discussão sobre normalidade e patologia, sem dicotomias.
Aborda a banalidade do mal, especialmente representado pela figura medíocre do jornalista chorão, um sujeito aparentemente comum, que é capaz de sentir prazer ao matar. Apresenta claramente um mix de referências cinematograficas clássicas, como Psicose, de Alfred Hitchcock, assim como tracos da obra de Tarantino. Começa com uma narrativa intrigante, contemporânea (tematica da violência e das tecnologias), mas de repente, torna-se esdrúxulo, com cenas cômicas que ambicionavam ser de suspense. Isso é visível na cena de perseguição no hotel, que é no minimo ridícula e improvável. Diálogos desnecessários tb surgem na trama e estes mereceriam ser deletados, assim como certos atos de violência (facada no taxista que lia jornall) que incitam o riso e suspendem ou cortam a tensão psicológica que os diretores almejavam criar. Uma cena emblemática é a do assassino japonês, cuja atuação é ótima e lembra Hannibal, interpretado por Anthony Hopkins, com rosto vermelho, banhado de sangue, encarnando o próprio diabo. Porém, a sequência apresenta uma policia infantilizada e desatenta, em uma abordagem absolutamente inverossímel. Talvez porque a lei (simbólica ) seja algo complemente inexistente nesta ficção, o que está de acordo com a insanidade dos dois personagens centrais.
Mesmo com tantos descompassos, há momentos que a narrativa volta a ser Cult, com sofisticação. Embora a longa sequência final traga novamente à tona uma violência esdrúxula e repetitiva, que nem mais causa efeitos de choque no expectador, o desfecho é inusitado e inteligente. A decepção de um dos dois assassinos pela falta de complementaridade do outro, assim como a questão da repetição, insinuada pelo pequeno menino, que assiste e se regojiza com a morte. Será ele um novo voyer exibicionista assassino?