Amanda Tracera

Um dos melhores exemplos de filme como recorte, quase fotografia. A gente começa e termina sem contexto, mas as cenas entre o antes e o depois são lindas (e problemáticas).

Não é sem motivo que a série termina na quarta temporada e com metade do número de episódios habitual, afinal a produção só cai de qualidade. A terceira temporada se arrasta em cima de dramas MUITO gastos, e tem muito vai e vem de personagem que já podia ter seguido um rumo.

Netflix tá tão preocupada em criar cada vez mais conteúdo original que a qualidade das séries despencou. O enredo é praticamente vazio, a protagonista é sem sentido e age feito adolescente 99% do tempo, não tem cliffhanger pra uma segunda temporada, boa parte das cenas podia ser removida e não faria a menor diferença, tem muito drama sem sentido. Pontos positivos: trilha sonora e figurino. A fotografia é boa também. E a Annie, que é um doce.

Falam de empoderamento feminino, mas tudo que vi foi white feminism e white privilege numa guria que ~critica~ o sistema fazendo tão parte dele que até de chefona escrota eu-controlo-o-poder ela paga. Risos pra essa militância liberal, né.