fazia tempo que eu não assistia drama assim tão pesado....talvez a cena em que Hope segura as pernas do pai, implorando para voltarem pra casa tenha sido uma das que mais me tocou, junto com aquela do menino chorando por nao ter ido com ela ate a escola, naquele dia.....o clima de medo, tristeza, arrependimento que permeia a trama toda e feito de forma tão realística, nos faz sentir ligados intimamente a cada um dos personagens e suas dores.....o q muito me surpreendeu foi a postura madura do pai em relaçao ao sofrimento da filha, mais do q a mãe que ainda não sabia lidar com o q sentia, sendo q os dois sofriam. isso talvez se dê a personalidade mais passional da mãe.....e por ele no começo ter sido nos apresentado como completamente alheio a vida da filha.....é como se o acontecimento tivesse feito ele acordar pra o q antes negligenciava e tudo o que então depois se relacionasse a filha, se transformasse em doses de amor......esses fatos me fazem pensar que por mais revoltante que seja um sofrimento e q deixe marcas pra toda vida, apenas através do amor ele se transforma em um brilho imenso que nunca seria capaz de ser concebido antes.......
ainda que arrastada, me vi lá, naquele tempestivo início, até o embarcar viajante, onde algumas coisas ainda se encontravam alinhadas e podíamos definir. no começo, iluminadas pelo brilho de vagalumes, brincadeiras e viagens (dessa vez em amplo sentido) que escondiam a derradeira solidão para que nada fosse assim, tão vago e solto no tempo que nunca haveria de passar, se nunca fôssemos crianças e se a nossa imaginação não pudesse nunca brotar de nenhum sopro ou explosão. a toca do coelho que escondia mil segredos, em um mundo onde nada nunca é somente o que parece, não difere nem dos trilhos, ou daquele debaixo de trem que na verdade é o interior do antigo oceano, onde tudo havia de ser tão seguro. também nesse canto misterioso, nada ao redor dos olhos podia ser desprovido de vida. até os simples trilhos que sempre carecem de qualquer identificação pessoal simbolizavam algo, do mar mal frequentando há tempos, à oportunidade daquilo tudo ser destruído, tão e somente pelo desconhecido, o que de possibilidade se tornou realidade, pois é daí que tudo surge.
Elena
4.2 1,3K Assista AgoraEU TO DANÇANDO COM A LUA
Sing Street - Música e Sonho
4.1 714 Assista Agoraaquela vontadezinha de ter sido adolescente nos anos 80.....
Hope
4.5 375fazia tempo que eu não assistia drama assim tão pesado....talvez a cena em que Hope segura as pernas do pai, implorando para voltarem pra casa tenha sido uma das que mais me tocou, junto com aquela do menino chorando por nao ter ido com ela ate a escola, naquele dia.....o clima de medo, tristeza, arrependimento que permeia a trama toda e feito de forma tão realística, nos faz sentir ligados intimamente a cada um dos personagens e suas dores.....o q muito me surpreendeu foi a postura madura do pai em relaçao ao sofrimento da filha, mais do q a mãe que ainda não sabia lidar com o q sentia, sendo q os dois sofriam. isso talvez se dê a personalidade mais passional da mãe.....e por ele no começo ter sido nos apresentado como completamente alheio a vida da filha.....é como se o acontecimento tivesse feito ele acordar pra o q antes negligenciava e tudo o que então depois se relacionasse a filha, se transformasse em doses de amor......esses fatos me fazem pensar que por mais revoltante que seja um sofrimento e q deixe marcas pra toda vida, apenas através do amor ele se transforma em um brilho imenso que nunca seria capaz de ser concebido antes.......
Contraponto
3.5 218ainda que arrastada, me vi lá, naquele tempestivo início, até o embarcar viajante, onde algumas coisas ainda se encontravam alinhadas e podíamos definir.
no começo, iluminadas pelo brilho de vagalumes, brincadeiras e viagens (dessa vez em amplo sentido) que escondiam a derradeira solidão para que nada fosse assim, tão vago e solto no tempo que nunca haveria de passar, se nunca fôssemos crianças e se a nossa imaginação não pudesse nunca brotar de nenhum sopro ou explosão. a toca do coelho que escondia mil segredos, em um mundo onde nada nunca é somente o que parece, não difere nem dos trilhos, ou daquele debaixo de trem que na verdade é o interior do antigo oceano, onde tudo havia de ser tão seguro. também nesse canto misterioso, nada ao redor dos olhos podia ser desprovido de vida. até os simples trilhos que sempre carecem de qualquer identificação pessoal simbolizavam algo, do mar mal frequentando há tempos, à oportunidade daquilo tudo ser destruído, tão e somente pelo desconhecido, o que de possibilidade se tornou realidade, pois é daí que tudo surge.