Mais um filme que eles tentam garantir que as pessoas vão gostar por causa dos efeitos de computação gráfica. Nunca li o livro, mas sei que a história original se passa há algumas décadas atrás, onde não existia youtube nem smartphones. O que me faz concluir que é uma péssima adaptação, já que a única coisa moderna no filme é a tecnologia que os adolescentes usam. Se queriam adaptar para os dias de hoje, deviam ter pensado melhor nas consequências. É um pouco irracional que um highschool tenha uma pilha de livros sobre telecinese e poderes mágico, principalmente depois dos anos 2000. E damn, se ela está no ensino médio, como o colégio negligenciou as aulas de biologia do corpo humano? No filme de 76 até dava pra entender, já que estudar a sexualidade era um tabu (ou não?), mas num filme que tem a proposta de ser nos dias atuais é praticamente inaceitável. E quantos poderes ela tem? A cena em que ela
-A mãe dela pariu, pegou o bebê ainda com o cordão umbilical e abraçou, na cena seguinte, de outro ângulo, o cordão tinha sumido. (às vezes erros assim passam despercebidos, mas pra mim ficou à mostra demais.) -O cara tava bem distante da linha onde o balde caiu, ele não andou pro lado, mas mesmo assim o balde caiu em cheio nele.
O tempo e dinheiro dedicados a fazer a computação gráfica do filme poderiam ter sido usados pra melhorar o roteiro, ter efeitos especiais é bom, mas um filme não pode ficar apoiado nisso. O filme não causa nenhuma emoção, a não ser um tédio infinito e a sensação de que não vai acabar nunca.
Razoável, não satisfaz o gosto de quem é interessado por ciência. A primeira metade não tem nenhum conteúdo científico relevante pra quem prestou atenção nas aulas do ensino médio e a segunda metade tem conteúdo científico de assuntos fora do ensino médio mas é apresentado de forma bem fraca. Existem documentários muito melhores.
O piloto geralmente é o episódio mais complicado, já que precisa apresentar um cenário, os personagens, um motivo convincente, e tudo de uma forma que agrade o expectador e faça-o querer continuar assistindo o seriado; e SoA tem um dos pilotos mais completos que já vi. Como toda “gangue” tem seus rivais, já era de se imaginar que Sons of Anarchy (é o nome do motoclube, só pra constar) cultivasse inimigos. Só em um pequeno trecho que não dura nem um minuto, o piloto apresenta de uma vez só a venda ilegal de armas e os Mayans sabotando uma venda do SoA para os Niners; conseguem mostrar que a pequena Charming é uma cidade bastante conturbada. Uma das primeiras impressões da série é ser poser de motoqueiro badass, mas essa má impressão passa logo e a série te envolve muito.
Falando de um modo geral, não apenas da primeira temporada, Sons of Anarchy tem uma trama bastante complexa e completa, todas as pontas se encaixam e os segredos que os mais velhos carregam deixam um ar de mistério. O timing é bem dividido e os três atos bem marcados, não só das temporadas mas também dos episódios. A trilha sonora que é, em sua maioria, blues e hard rock, é umas das melhores que já ouvi, e as músicas são tão marcantes e características para cenas específicas, que mesmo ouvindo músicas que são apenas parecidas, você tem a sensação de “essa música poderia estar em Sons of Anarchy numa cena X aí”.
Como era de se esperar, Sons of Anarchy tem bastante ação, praticamente em todos os episódios, isso complica um pouco pois essas cenas não podem ficar entediantes. SoA tem o mérito por conseguir fazer uma fotografia que muitos filmes e seriados fazem mas de forma que deixam a desejar, principalmente nas cenas de ação, a câmera solta enquanto os personagens correm, por exemplo, é muito bem executada, intensificando as emoções.
Na minha concepção, para uma série ser boa ela precisa fazer o expectador se envolver emocionalmente com sua trama e/ou personagens, e Sons of Anarchy faz isso acontecer com maestria. Os personagens são aprofundados, até mesmo os mais simples. A evolução dos personagens ao longo das temporadas que faz com que fiquemos ainda mais apegados, já que mostra a história e revela segredos antigos, e também as brigas internas acabam fazendo o expectador escolher um lado. Gostou? Ainda tem mais!
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derrete a tranca da porta
-A mãe dela pariu, pegou o bebê ainda com o cordão umbilical e abraçou, na cena seguinte, de outro ângulo, o cordão tinha sumido. (às vezes erros assim passam despercebidos, mas pra mim ficou à mostra demais.)
-O cara tava bem distante da linha onde o balde caiu, ele não andou pro lado, mas mesmo assim o balde caiu em cheio nele.
O tempo e dinheiro dedicados a fazer a computação gráfica do filme poderiam ter sido usados pra melhorar o roteiro, ter efeitos especiais é bom, mas um filme não pode ficar apoiado nisso. O filme não causa nenhuma emoção, a não ser um tédio infinito e a sensação de que não vai acabar nunca.
Belas equações
3.1 1Razoável, não satisfaz o gosto de quem é interessado por ciência. A primeira metade não tem nenhum conteúdo científico relevante pra quem prestou atenção nas aulas do ensino médio e a segunda metade tem conteúdo científico de assuntos fora do ensino médio mas é apresentado de forma bem fraca. Existem documentários muito melhores.
Sons of Anarchy (1ª Temporada)
4.4 446 Assista AgoraO piloto geralmente é o episódio mais complicado, já que precisa apresentar um cenário, os personagens, um motivo convincente, e tudo de uma forma que agrade o expectador e faça-o querer continuar assistindo o seriado; e SoA tem um dos pilotos mais completos que já vi. Como toda “gangue” tem seus rivais, já era de se imaginar que Sons of Anarchy (é o nome do motoclube, só pra constar) cultivasse inimigos. Só em um pequeno trecho que não dura nem um minuto, o piloto apresenta de uma vez só a venda ilegal de armas e os Mayans sabotando uma venda do SoA para os Niners; conseguem mostrar que a pequena Charming é uma cidade bastante conturbada. Uma das primeiras impressões da série é ser poser de motoqueiro badass, mas essa má impressão passa logo e a série te envolve muito.
Falando de um modo geral, não apenas da primeira temporada, Sons of Anarchy tem uma trama bastante complexa e completa, todas as pontas se encaixam e os segredos que os mais velhos carregam deixam um ar de mistério. O timing é bem dividido e os três atos bem marcados, não só das temporadas mas também dos episódios. A trilha sonora que é, em sua maioria, blues e hard rock, é umas das melhores que já ouvi, e as músicas são tão marcantes e características para cenas específicas, que mesmo ouvindo músicas que são apenas parecidas, você tem a sensação de “essa música poderia estar em Sons of Anarchy numa cena X aí”.
Como era de se esperar, Sons of Anarchy tem bastante ação, praticamente em todos os episódios, isso complica um pouco pois essas cenas não podem ficar entediantes. SoA tem o mérito por conseguir fazer uma fotografia que muitos filmes e seriados fazem mas de forma que deixam a desejar, principalmente nas cenas de ação, a câmera solta enquanto os personagens correm, por exemplo, é muito bem executada, intensificando as emoções.
Na minha concepção, para uma série ser boa ela precisa fazer o expectador se envolver emocionalmente com sua trama e/ou personagens, e Sons of Anarchy faz isso acontecer com maestria. Os personagens são aprofundados, até mesmo os mais simples. A evolução dos personagens ao longo das temporadas que faz com que fiquemos ainda mais apegados, já que mostra a história e revela segredos antigos, e também as brigas internas acabam fazendo o expectador escolher um lado.
Gostou? Ainda tem mais!