Distopia com um toque de realidade. O que eu mais gostei em 3% foi a ideia da série. Achei ótima mesmo. Gostei da fotografia meio apática e do cenário montado para o mundo que foi criado aqui, ficou para mim tudo mais crível. Ao contrário de muitos eu gostei de boa parte das atuações, outras eu achei fracas, mas nada que me atrapalhasse. O meu problema mesmo foram os buracos que eles deixarem na trama e o que tornou a narrativa um tanto quanto inconsistente para mim.
[/spoiler] Como vocês sabem o pessoalzinho ali tem a identidade dentro de chips que estão localizados atrás da orelha e isso identifica os candidatos e tals. Até aí então beleza, tudo tranquilo. Porém, em um ep. a gente percebe que para Aline invadir o computador do cara lá - que eu esqueci o nome- que comanda o Processo ela precisa da digital dele, até aí certinho. Mas algo começou a me incomodar um pouco. Você pode roubar a identidade das pessoas, mas não os seus dados biométricos, então não seria melhor se fazer o Processo todo baseado nas biometrias dos candidatos? Seria mais lógico até, porque eles sabem que existe esse roubo de identidades, mas com a biometria é diferente. Não tem como falsificar! Segundo ponto: se é um exame tão rigoroso, como ninguém reconhece um candidato de um ano para o outro? Aquele moço bonito dos olhos azuis tinha prestado o Processo em um ano e no outro estava lá novamente com outra identidade, presume-se então que não há um controle em relação aos que passam por ali. Porém isso é desmentido mais adiante quando a gente vê a bancada examinadora analisando as imagens do primeiro dia. Significa que eles têm um controle de imagem, mas, ao mesmo tempo, não têm. É para se pensar. [spoiler]
Apesar dos problemas da narrativa, eu achei a ideia por trás de 3% bem interessante.Gostei dos elementos que eles colocaram e como nos fazem refletir sobre algumas coisas que acontecem na nossa sociedade - porque, claro, a sociedade da série é um espelho da nossa -, como por exemplo: a meritocracia, a necessidade de um governo - um dos eps. por sinal tem muito o conceito de Hobbes e também sobre o estado de violência, se não me engano de Max Webber, caso eu esteja errada me corrijam - e a própria natureza humana. É interessante esse conceito Big Brother que eles colocaram aqui, infelizmente existem falhas. Espero muito que tenha uma segunda temporada de 3%.
Mais do que todos precisam de psicoterapia, esse curta fala que todos precisam falar, ouvir e receber conselhos, é disso que precisamos. E,mais do que isso, o próprio profissional também precisa ser ouvido. Devo confessar que este curta me fez ver as coisas por um outro angulo. É esta a magia do cinema!
3%
3.8 178Distopia com um toque de realidade. O que eu mais gostei em 3% foi a ideia da série. Achei ótima mesmo. Gostei da fotografia meio apática e do cenário montado para o mundo que foi criado aqui, ficou para mim tudo mais crível. Ao contrário de muitos eu gostei de boa parte das atuações, outras eu achei fracas, mas nada que me atrapalhasse. O meu problema mesmo foram os buracos que eles deixarem na trama e o que tornou a narrativa um tanto quanto inconsistente para mim.
[/spoiler]
Como vocês sabem o pessoalzinho ali tem a identidade dentro de chips que estão localizados atrás da orelha e isso identifica os candidatos e tals. Até aí então beleza, tudo tranquilo. Porém, em um ep. a gente percebe que para Aline invadir o computador do cara lá - que eu esqueci o nome- que comanda o Processo ela precisa da digital dele, até aí certinho. Mas algo começou a me incomodar um pouco. Você pode roubar a identidade das pessoas, mas não os seus dados biométricos, então não seria melhor se fazer o Processo todo baseado nas biometrias dos candidatos? Seria mais lógico até, porque eles sabem que existe esse roubo de identidades, mas com a biometria é diferente. Não tem como falsificar!
Segundo ponto: se é um exame tão rigoroso, como ninguém reconhece um candidato de um ano para o outro? Aquele moço bonito dos olhos azuis tinha prestado o Processo em um ano e no outro estava lá novamente com outra identidade, presume-se então que não há um controle em relação aos que passam por ali. Porém isso é desmentido mais adiante quando a gente vê a bancada examinadora analisando as imagens do primeiro dia. Significa que eles têm um controle de imagem, mas, ao mesmo tempo, não têm. É para se pensar.
[spoiler]
Apesar dos problemas da narrativa, eu achei a ideia por trás de 3% bem interessante.Gostei dos elementos que eles colocaram e como nos fazem refletir sobre algumas coisas que acontecem na nossa sociedade - porque, claro, a sociedade da série é um espelho da nossa -, como por exemplo: a meritocracia, a necessidade de um governo - um dos eps. por sinal tem muito o conceito de Hobbes e também sobre o estado de violência, se não me engano de Max Webber, caso eu esteja errada me corrijam - e a própria natureza humana. É interessante esse conceito Big Brother que eles colocaram aqui, infelizmente existem falhas. Espero muito que tenha uma segunda temporada de 3%.
Peixe-Médico
4.0 11Mais do que todos precisam de psicoterapia, esse curta fala que todos precisam falar, ouvir e receber conselhos, é disso que precisamos. E,mais do que isso, o próprio profissional também precisa ser ouvido. Devo confessar que este curta me fez ver as coisas por um outro angulo. É esta a magia do cinema!
Cordas
4.5 247Uma incrível estória sobre amizade. Dá um misto de sentimentos ao ver esse curta de apenas 10 minutos, simplesmente cativante.