A ideia do filme é um tiro saindo pela culatra. A forma como a mensagem do filme é apresentada basicamente refuta a sua crítica central.
O filme O Poço tenta mostrar que o capitalismo gera fome. Mas no final, o modelo que ele apresenta é justamente o modelo estatal: liberdades cerceadas, distribuição de riqueza (no caso comida, e ainda sendo ineficaz), desconhecimento total do Estado sobre os problemas que ele próprio visa solucionar (e não consegue, apenas os cria) e, por fim, uma cambada de pelego esperando que o Estado solucione um problema intrínseco do Estado com uma simples mensagem.
Basicamente, se o que nos apresentaram fosse o capitalismo, haveria um restaurante por andar, a comida não seria um monopólio dos reguladores e ninguém comeria migalhas. Haveriam leis rigorosas que defendem a propriedade, a vida e a liberdade. E o sistema de classes sociais em 333 "castas" (apresentadas em andares) não teria escassez pra nenhum andar.
É a crítica de Hayek aos socialistas, quando ele explica que a economia não é um bolo (no filme um banquete) que se divide para o povo, pois a economia pode justamente crescer, multiplicar riqueza e atender a todos.
A ideia de um banquete servido para as classes mais altas enquanto as mais baixas vivem das migalhas representa justamente o modelo Estatal, com deputados e ministros do STF ganhando absurdos, ao custo da miséria do povo que serve esse banquete.
O Poço
3.7 2,1K Assista AgoraA ideia do filme é um tiro saindo pela culatra. A forma como a mensagem do filme é apresentada basicamente refuta a sua crítica central.
O filme O Poço tenta mostrar que o capitalismo gera fome. Mas no final, o modelo que ele apresenta é justamente o modelo estatal: liberdades cerceadas, distribuição de riqueza (no caso comida, e ainda sendo ineficaz), desconhecimento total do Estado sobre os problemas que ele próprio visa solucionar (e não consegue, apenas os cria) e, por fim, uma cambada de pelego esperando que o Estado solucione um problema intrínseco do Estado com uma simples mensagem.
Basicamente, se o que nos apresentaram fosse o capitalismo, haveria um restaurante por andar, a comida não seria um monopólio dos reguladores e ninguém comeria migalhas. Haveriam leis rigorosas que defendem a propriedade, a vida e a liberdade. E o sistema de classes sociais em 333 "castas" (apresentadas em andares) não teria escassez pra nenhum andar.
É a crítica de Hayek aos socialistas, quando ele explica que a economia não é um bolo (no filme um banquete) que se divide para o povo, pois a economia pode justamente crescer, multiplicar riqueza e atender a todos.
A ideia de um banquete servido para as classes mais altas enquanto as mais baixas vivem das migalhas representa justamente o modelo Estatal, com deputados e ministros do STF ganhando absurdos, ao custo da miséria do povo que serve esse banquete.