A casa dos mortos das mortes sem batidas de sino. – Cena 1 deste filme-documentário do mesmo destino de sempre; é que aqui é a casa dos mortos! * * * A casa dos mortos das overdoses usuais e ditas legais. – Cena 2 deste filme-documentário do mesmo destino de sempre; é que aqui é a casa dos mortos! * * * A casa dos mortos das vidas sem câmbios lá fora. – Cena 3 deste filme-documentário do mesmo destino de sempre; é que aqui é a casa dos mortos! * * * Prá começo de conversa, são 3 cenas, são 3 cenas anteriores e posteriores às minhas 12 passagens pelas casas dos mortos, que são os manicômios; – tenho – digamos assim! – surtos de loucura existencial brejinhótica, relativos à minha cidade natal, Oliveira dos Brejinhos – Bahia – Brasil; voltando às cenas: ... cenas que, por si sós, deveriam envergonhar os ditames legais das processualísticas penais e manicomiais; mas, aqui é a realidade manicomial! * * * Pois, bem: são 3 cenas, são três cenas repetidas e repetitivas de um ritual satânico-sacro com poucos equivalentes comparados de terror, cujo estoque self-made in world é o medicamentoso entupir de remédios, o qual se esquece de que A Era Prozac das pílulas da felicidade não produz A Era da Felicidade da nossa almática essência de liberdade; mas, aqui é a realidade manicomial! * * * E, ainda sobre as 3 cenas: são 3 cenas de um mesmo filme-documentário: Cena 1, das mortes sem batidas de sino; Cena 2, das overdoses usuais e ditas legais; Cena 3, das vidas sem câmbios lá fora – que se reescrevam, então, Os Infernos de Dante Alighieri; mas, aqui é a realidade manicomial! * * * Reporto-me às palavras de um douto inconteste, um doutor que rompeu o silêncio, o jornalista Jânio de Freitas, do jornal A Folha de São Paulo: “A psiquiatria é a mais atrasada das ciências” – Parafraseio Jânio de Freitas porque a casa dos mortos, que é a metáfora arquitetônica pela qual designo a psiquiatria, pede que se fale contra si mesma! * * * E, por falar, também, em lucidez, sou lúcido e translúcido: a colunista-articulista Danuza Leão, no jornal baiano A Tarde, explica: “Lucidez é reconhecer a sua própria realidade, mesmo que isso lhe traga sofrimentos.” Mas, qual, ó Bubu!: isto aqui é a casa dos mortos, e, na casa dos mortos, quem tem um olho é rei, porque esta é a máxima e a práxis da casa dos mortos. * * * Hospital São Vicente de Paulo / Taguatinga – Distrito Federal – Brasil, abril de 1995: o laudo a meu respeito (eu Bubu) é categórico e afirma sinteticamente: “O senhor Bubu é perfeita e plenamente lúcido!”. Mas, é que lá a psiquiatria é Psiquiatria Federal, com P maiúsculo, de propriedade patenteada e de panteão da civilização; enquanto que, aqui na Bahia, a psiquiatria é psiquiatria estadual, com p minúsculo, de pôrra-louquice e de prostíbulo do conceito clínico (não custa nada afirmar: eu Bubu fui absolvido pela Psiquiatria Federal, e eu Bubu fui condenado pela psiquiatria estadual – eis o mote da minha história!) * * * Isto é um veredicto! – tomara que fosse um ultimatum à casa dos mortos!
Agora, esse "trailer" não lembra um pouco "Arraste-me para o Inferno"? Claro, de uma forma mais engraçada, mas ainda assim algumas partes me lembram o filme.
A Casa dos Mortos
4.1 34Deixo aqui o poema de Bubu que inspirou o filme
"A casa dos mortos"
A casa dos mortos
das mortes sem batidas de sino.
– Cena 1 deste filme-documentário
do mesmo destino de sempre;
é que aqui é a casa dos mortos!
* * *
A casa dos mortos
das overdoses usuais e ditas legais.
– Cena 2 deste filme-documentário
do mesmo destino de sempre;
é que aqui é a casa dos mortos!
* * *
A casa dos mortos
das vidas sem câmbios lá fora.
– Cena 3 deste filme-documentário
do mesmo destino de sempre;
é que aqui é a casa dos mortos!
* * *
Prá começo de conversa, são 3 cenas,
são 3 cenas anteriores e posteriores
às minhas 12 passagens
pelas casas dos mortos,
que são os manicômios;
– tenho – digamos assim! –
surtos de loucura existencial brejinhótica,
relativos à minha cidade natal,
Oliveira dos Brejinhos – Bahia – Brasil;
voltando às cenas:
... cenas que, por si sós,
deveriam envergonhar os ditames legais
das processualísticas penais e manicomiais;
mas, aqui é a realidade manicomial!
* * *
Pois, bem: são 3 cenas,
são três cenas repetidas e repetitivas
de um ritual satânico-sacro
com poucos equivalentes comparados de terror,
cujo estoque self-made in world
é o medicamentoso entupir de remédios,
o qual se esquece de que
A Era Prozac
das pílulas da felicidade
não produz A Era da Felicidade
da nossa almática essência de liberdade;
mas, aqui é a realidade manicomial!
* * *
E, ainda sobre as 3 cenas:
são 3 cenas de um mesmo filme-documentário:
Cena 1, das mortes sem batidas de sino;
Cena 2, das overdoses usuais e ditas legais;
Cena 3, das vidas sem câmbios lá fora
– que se reescrevam, então,
Os Infernos de Dante Alighieri;
mas, aqui é a realidade manicomial!
* * *
Reporto-me às palavras de um douto inconteste,
um doutor que rompeu o silêncio,
o jornalista Jânio de Freitas,
do jornal A Folha de São Paulo:
“A psiquiatria é a mais atrasada das ciências”
– Parafraseio Jânio de Freitas
porque a casa dos mortos,
que é a metáfora arquitetônica
pela qual designo a psiquiatria,
pede que se fale
contra si mesma!
* * *
E, por falar, também, em lucidez,
sou lúcido e translúcido:
a colunista-articulista Danuza Leão,
no jornal baiano A Tarde, explica:
“Lucidez é reconhecer
a sua própria realidade,
mesmo que isso lhe traga sofrimentos.”
Mas, qual, ó Bubu!:
isto aqui é a casa dos mortos,
e, na casa dos mortos,
quem tem um olho é rei,
porque esta é a máxima e a práxis
da casa dos mortos.
* * *
Hospital São Vicente de Paulo /
Taguatinga – Distrito Federal – Brasil, abril de 1995:
o laudo a meu respeito (eu Bubu)
é categórico e afirma sinteticamente:
“O senhor Bubu é perfeita e plenamente lúcido!”.
Mas, é que lá a psiquiatria é Psiquiatria Federal,
com P maiúsculo,
de propriedade patenteada
e de panteão da civilização;
enquanto que, aqui na Bahia,
a psiquiatria é psiquiatria estadual,
com p minúsculo,
de pôrra-louquice
e de prostíbulo do conceito clínico
(não custa nada afirmar:
eu Bubu fui absolvido
pela Psiquiatria Federal,
e eu Bubu fui condenado
pela psiquiatria estadual
– eis o mote da minha história!)
* * *
Isto é um veredicto!
– tomara que fosse um ultimatum
à casa dos mortos!
Plastic
3.5 4Podem assistir aqui ~~> http://www.sandywidyanata.com/plastic.html
O Assassino Terrívelmente Lento Com a Arma Extremamente Ineficiente
4.0 486Cara, eu vi isso quando tinha uns dez, onze, se não me engano... Nem lembrava mais da existência disso haha'
E eu morria de medo na parte da velha.
Agora, esse "trailer" não lembra um pouco "Arraste-me para o Inferno"? Claro, de uma forma mais engraçada, mas ainda assim algumas partes me lembram o filme.