J.K. Simmons (que fez OZ) atua de maneira magistral e faz transparecer de forma genuína e crua a paixão/obsessão doentia de um professor de música, me fazendo lembrar de forma saudosa a atuação brilhante de R. Lee Ermey, o Sgt Hartman de Full Metal Jacket (Kubrick), em achar alguém que realmente faça a diferença, alguém para ser realmente lembrado. Aí entra Andrew do ótimo Miles Teller, que compartilha desse desejo de grandeza a todo e qualquer custo, essa linha tênue de que mistura esse ódio e admiração os ligam de uma forma que só os dois podem se compreender.
O filme é um convite maravilhoso ao mundo do Jazz, com toda a certeza, os que gostarem dessa obra de arte procurarão os nomes citados no filme e quem sabe irão além.
Nunca comento filme nenhum, mas esse me "perturbou" de uma forma singular, talvez porque a ideia do filme (além de contar a historia) é te fazer se olhar nas atitudes de um dos dois no relacionamento e comigo não foi diferente. Infelizmente, ou felizmente, me identifiquei com o personagem do Joseph Gordon-Levitt, o Tom.
acho engraçado como ele pode ser taxado de bobo, romântico inveterado. Considerei o Tom um cara verdadeiro, honesto com os sentimentos e ciente do que queria, mas que se deixava levar pelos sentimentos e se desestabilizava emocionalmente, quando magoado. A Summer, como muitas pessoas, não é uma má pessoa, apenas hipócrita com o que não sabe, ou com o que realmente nunca sentiu e como defesa de seus atos usa a razão como sustentáculo de suas atitudes, com as clássicas argumentações de "eu falei que não queria nada sério", ou pior, "cada um é responsável por si", como se isso fosse uma alforria de suas atitudes como um ser "livre e independente" incapaz de machucar os outros porque seus termos foram impostos. O dialogo final entre eles é particularmente revoltante para mim, pois o discurso que ela tanto pregava cai por terra e ela passa a sentir o que Tom tentou mostrar pra ela o filme inteiro.
Enfim, o filme é um ótimo aviso, se você for um "Tom", fique longe das "Summer's" que a vida trás...
Whiplash: Em Busca da Perfeição
4.4 4,1K Assista Agora"Quem não tem talento, entra em uma banda de rock"
Agressivo e visceral do início ao fim !
J.K. Simmons (que fez OZ) atua de maneira magistral e faz transparecer de forma genuína e crua a paixão/obsessão doentia de um professor de música, me fazendo lembrar de forma saudosa a atuação brilhante de R. Lee Ermey, o Sgt Hartman de Full Metal Jacket (Kubrick), em achar alguém que realmente faça a diferença, alguém para ser realmente lembrado. Aí entra Andrew do ótimo Miles Teller, que compartilha desse desejo de grandeza a todo e qualquer custo, essa linha tênue de que mistura esse ódio e admiração os ligam de uma forma que só os dois podem se compreender.
O filme é um convite maravilhoso ao mundo do Jazz, com toda a certeza, os que gostarem dessa obra de arte procurarão os nomes citados no filme e quem sabe irão além.
BOM TRABALHO !
(500) Dias com Ela
4.0 5,7K Assista AgoraNunca comento filme nenhum, mas esse me "perturbou" de uma forma singular, talvez porque a ideia do filme (além de contar a historia) é te fazer se olhar nas atitudes de um dos dois no relacionamento e comigo não foi diferente.
Infelizmente, ou felizmente, me identifiquei com o personagem do Joseph Gordon-Levitt, o Tom.
acho engraçado como ele pode ser taxado de bobo, romântico inveterado. Considerei o Tom um cara verdadeiro, honesto com os sentimentos e ciente do que queria, mas que se deixava levar pelos sentimentos e se desestabilizava emocionalmente, quando magoado. A Summer, como muitas pessoas, não é uma má pessoa, apenas hipócrita com o que não sabe, ou com o que realmente nunca sentiu e como defesa de seus atos usa a razão como sustentáculo de suas atitudes, com as clássicas argumentações de "eu falei que não queria nada sério", ou pior, "cada um é responsável por si", como se isso fosse uma alforria de suas atitudes como um ser "livre e independente" incapaz de machucar os outros porque seus termos foram impostos. O dialogo final entre eles é particularmente revoltante para mim, pois o discurso que ela tanto pregava cai por terra e ela passa a sentir o que Tom tentou mostrar pra ela o filme inteiro.
Enfim, o filme é um ótimo aviso, se você for um "Tom", fique longe das "Summer's" que a vida trás...