coitada da Margaret Atwood vendo essa temporada kkkkkkkk mano, fotografia massa e pa, mas não ajuda se a única personagem coerente na trama é a Tia Lydia. Todos os outros núcleos da trama - June, Lawrence, Nick, Waterfords - são ridículos. No relacionamento de June e Nick é tão fácil bater que tem nem graça mais, no entanto eu realmente não consigo entender a motivação desses personagens, principalmente Lawrence e Serena (desde a 3a temporada). No geral, a sensação é que o foco em June está muito desgastado perante um tentativa de trama mais macro, falando sobre as relações entre Gilead e outros países, algo que já tinha sido ensaiado antes, mas sem sucesso. Simplesmente não dá pra entender direito como funciona Gilead ou mesmo o que está acontecendo no resto do mundo.
O fato é que THT nunca vai superar sua 1a temporada, quando June ainda era uma personagem interessante e aquele mundo distópico era tão parecido com o nosso que era impossível ignorar. Infelizmente, são souberam continuar contando a história e o desfecho
para Fred, personagem que todos que acompanham a série passaram esse tempo todo sonhando com os piores finais possíveis pra esse lixo, é anticlimático e cai num esteticismo bobo com as mulheres segurando as lanternas enquanto outras o espancam. Aliás, o que foi aquela visita da June ao Fred???? Achei que a mulher iria envenenar o cara ou tirar alguma informação relevante mas não serviu pra nada.
E o Nick hein??? KKKK vamo lá, mais do que dizer que é um personagem horrível, o único jeito dessa relação funcionar era se ficasse claro que mais do que qualquer coisa romântica, o que Nick representaria pra June seria alguém do outro sexo que entendesse como Gilead era horrível, não uma utopia masculina, mas um sistema que desperta o pior em todos, homens e mulheres. Uma conexão assim seria impossível de estabelecer com o marido dela que não a entende. Parece legal, né, complexo e tal. Mas não é isso que acontece! Se tentaram construir uma June que sabe usar todos ao seu redor e se aproveita do """""amor""""" de Nick, bom, eu não vi isso, só incoerência e confusão.
Outro ponto que não desce direito é como essa série parecia ser sobre a fragilidade dos direitos conquistados às duras penas por mulheres e outras minorias políticas, mas ela insiste em temas mais micro, o que não é necessariamente ruim, só não tem peso. Temas como maternidade, mas não no geral, sim especificamente para duas mulheres (June e Serena), relacionamento, novamente, em pequenos núcleos, são o que guiam a série agora, embora nunca tenham sido a melhor coisa dessa história. Sinto que em algum momento vão fazer spin-offs tipo um "Before Gilead" ou histórias que pensem na estrutura e ideologia de Gilead pra suprir as lacunas que essa série deixa, temporada após temporada. Mas não deixa de ser uma morte lenta e triste pra uma série que já nos inquietou tanto.
mais uma prova que elementos interessantes como design, animação fluida, trilha sonora incrível (estamos falando de thundercat e flying lotus) e um fato histórico singular, não são o suficiente pra sustentar uma obra sem uma boa direção e um roteiro que dê coesão pra esses elementos. Tudo em yasuke é meio jogado, rushado, os diálogos são terríveis, assim como os personagens secundários. É mais uma produção da netflix escrita e dirigida pelo algoritmo. Tentaram surfar na onda de dororo e demon slayer (contexto histórico alterado por elementos fantasiosos), além de tentarem preencher o vácuo que o yasuke histórico deixou para as produções por tanto tempo, e que continuará a deixar depois desse anime morno e da produção do longa que seria estrelado por chadwick boseman (RIP). Se o anime tentou ir pra uma vibe blaxploitation, bom, a comparação com afro samurai acaba sendo óbvia e deixa yasuke pior, pois é um anime que não faz jus ao legado. Continuo na esperança de ver esse fato histórico abordado de maneira digna.
esse ep é a prova que os clichês por si só não são necessariamente um problema. Desde q Ali apareceu o arquétipo era óbvio - o "mestre", um personagem cuja função é ajudar o protagonista a ter uma epifania para poder seguir em frente. Seu jeito ácido de dizer a verdade sem eufemismos também não é novidade, mas não importa. Seja no "tough love" de Ali, seja na sua sabedoria, tudo nesse ep soa novo, fresco, e, acima de tudo, natural. A melhor coisa q saiu dessa série fantástica
Sabe aquelas paradas que frustram por você saber que tinha potencial ali? É bem diferente de quando a obra é só ruim. Você fica decepcionado, inquieto com decisões de roteiro e com a parte boa da obra sendo ofuscada por... todo o resto. A parte boa? Brandão e Janete. O único núcleo legal. Moscovis arrebenta, assim como Morgado.
Moscovis dá um tom fora do óbvio pro personagem, fugindo da representação "monstruosa" de abusadores em geral - são homens, não são "doentes", demônios ou qualquer coisa além de humanos -, o que me parece mais mérito do ator do que da série mesmo. A dinâmica desse casal é o que realmente te deixa tenso na série. Mas é isso. Muito infelizmente, esse núcleo não é o foco, que tende para uma trama fraca de anti-heroína vs o mundo bem cafona. O resto da série é bem cafona, aliás. O desfecho de Brandão e Janete é anticlimático, os diálogos dos outros personagens são horríveis - bagulho tipo "que sociedade falocêntrica do c******!". Namoral, quem fala isso? É diálogo ou vídeo ensaio, pô? Enfim, decepcionante. Quanto à importância do tema, é bom lembrarmos que representatividade e sensibilidade é O MÍNIMO. E, sinceramente, nem sei se isso a série faz direito - sei que o desfecho de Janete é "realista", mas será que é o tipo de mensagem que deveríamos passar? Me lembra a irresponsabilidade da cena de suicídio de Hanna Baker... Mas sei que tô fora do meu lugar de fala aqui, foi só algo que seu senti baseado na minha perspectiva limitada e condicionada.
As estrelas são mais pelo que poderia ter sido, porque o que foi é muito ruim...
olha, eu tentei... ignorei os diálogos ruins, os furos, as soluções bobas, os personagens mal construídos, a cafonice, a vergonha alheia das dancinhas, a pseudo complexidade q na vdd é só uma história ruim e mal contada mesmo, e por fim não sobrou mais nada. OA é isso aí. Uma série ruim q se leva mto a sério a ponto de ser engraçada (eu não parava de rir na 1a temporada -
aquela cena da prairie mordendo o cachorro é hilária, assim como o steve enfiando um lápis na menina e logo em seguida pedindo pra ela continuar com a história do cativeiro kkkkkk sem falar da coreografia no meio do school shooting
. A 2a temporada é melhor o suficiente pra vc parar de rir e só ficar puto com o q tá acontecendo. E, na moral, esse twist do final só reforça o quanto essa série tá tentando parecer inteligente
nessa temporada foi a vez do Bill de sentir com mais intensidade os custos de lidar diariamente com psicopatas. O trabalho que suga as energias de Bill o deixa com quase nada para oferecer a sua família em crise que já não pode mais se conformar com aquela figura ausente e cansada. Essa parte da trama é por si só muito mais interessante do que ver Holden ser uma espécie de Sherlock Holmes às avessas, chutando previsões e perfis baseado em seu instinto (really?). Por mais que a história real por trás desses assassinatos seja realmente intrigante, sinto que seria muito mais legal ver um documentário, pois dramatização é ficção, e ficção, para o bem ou para o mal, precisa fazer sentido. O final anticlimático não é ousado, não é... bem, nada. Um desvio daquilo fazia a série de fato brilhar: o tal confronto com o abismo da mente humana e os perigos de nos ver refletidos sobre sua face. Abismo esse que levou Holden ao pânico – vale destacar aqui a representação das crises de ansiedade, falo com propriedade, é exatamente, dada as proporções de cada um, como acontece no último episódio da primeira e início da segunda temporada. Porém, a ansiedade de Holden vai praticamente sendo esquecida pelo roteiro que decide persistir no que seria a previsão de Kemper: "Se esses caras não quiserem ser pegos, vocês nunca vão achá-los" (vide Zodíaco). Ainda realista, mas sem o brilho da primeira temporada, Mindhunter ainda é acima da média e nos deixa na expectativa de uma terceira temporada melhor.
beastars está para o furry como evangelion está para o mecha kkkkkk brincadeiras à parte, é sim um bom esforço de desconstruir e trazer profundidade para um gênero tão fetichizado, não só dando tridimensionalidade para os personagens, mas incorporando a antropomorfização dos animais como parte do que se quer dizer - "o meio é a mensagem" -, de maneira que essa história não poderia ser contada de outra forma.
Tirando alguns excessos na tentativa de trazer a sexualidade para a discussão e acabando por continuar reproduzindo certos vícios dos animes, além de um arco que conta não só com a antiquada trama de donzela em perigo mas que precisa muito da sua suspensão de descrença pra funcionar, Beastars é um anime excelente. Não é perfeito, mas tem o mérito de tentar tocar na ferida que é essa sexualidade reprimida japonesa que tem tons de infantilização da mulher, sexismo, violência e até pedofilia.
Beastars é daqueles animes que, quando vc acha q não tem como a indústria de animes melhorar ou ao menos se atualizar, ele vem e lembra que ainda existem boas histórias sendo contadas nessa mídia. Boas e relevantes!
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Nove Desconhecidos (1ª Temporada)
3.4 229 Assista Agoraé ruim mas é bom
O Conto da Aia (4ª Temporada)
4.3 428 Assista Agoracoitada da Margaret Atwood vendo essa temporada kkkkkkkk mano, fotografia massa e pa, mas não ajuda se a única personagem coerente na trama é a Tia Lydia. Todos os outros núcleos da trama - June, Lawrence, Nick, Waterfords - são ridículos. No relacionamento de June e Nick é tão fácil bater que tem nem graça mais, no entanto eu realmente não consigo entender a motivação desses personagens, principalmente Lawrence e Serena (desde a 3a temporada). No geral, a sensação é que o foco em June está muito desgastado perante um tentativa de trama mais macro, falando sobre as relações entre Gilead e outros países, algo que já tinha sido ensaiado antes, mas sem sucesso. Simplesmente não dá pra entender direito como funciona Gilead ou mesmo o que está acontecendo no resto do mundo.
O fato é que THT nunca vai superar sua 1a temporada, quando June ainda era uma personagem interessante e aquele mundo distópico era tão parecido com o nosso que era impossível ignorar. Infelizmente, são souberam continuar contando a história e o desfecho
para Fred, personagem que todos que acompanham a série passaram esse tempo todo sonhando com os piores finais possíveis pra esse lixo, é anticlimático e cai num esteticismo bobo com as mulheres segurando as lanternas enquanto outras o espancam. Aliás, o que foi aquela visita da June ao Fred???? Achei que a mulher iria envenenar o cara ou tirar alguma informação relevante mas não serviu pra nada.
E o Nick hein??? KKKK vamo lá, mais do que dizer que é um personagem horrível, o único jeito dessa relação funcionar era se ficasse claro que mais do que qualquer coisa romântica, o que Nick representaria pra June seria alguém do outro sexo que entendesse como Gilead era horrível, não uma utopia masculina, mas um sistema que desperta
o pior em todos, homens e mulheres. Uma conexão assim seria impossível de estabelecer com o marido dela que não a entende. Parece legal, né, complexo e tal. Mas não é isso que acontece! Se tentaram construir uma June que sabe usar todos ao seu redor e se aproveita do """""amor""""" de Nick, bom, eu não vi isso, só incoerência e confusão.
Outro ponto que não desce direito é como essa série parecia ser sobre a fragilidade dos direitos conquistados às duras penas por mulheres e outras minorias políticas, mas ela insiste em temas mais micro, o que não é necessariamente ruim, só não tem peso. Temas como maternidade, mas não no geral, sim especificamente para duas mulheres (June e Serena), relacionamento, novamente, em pequenos núcleos, são o que guiam a série agora, embora nunca tenham sido a melhor coisa dessa história. Sinto que em algum momento vão fazer spin-offs tipo um "Before Gilead" ou histórias que pensem na estrutura e ideologia de Gilead pra suprir as lacunas que essa série deixa, temporada após temporada. Mas não deixa de ser uma morte lenta e triste pra uma série que já nos inquietou tanto.
Yasuke
3.1 42mais uma prova que elementos interessantes como design, animação fluida, trilha sonora incrível (estamos falando de thundercat e flying lotus) e um fato histórico singular, não são o suficiente pra sustentar uma obra sem uma boa direção e um roteiro que dê coesão pra esses elementos. Tudo em yasuke é meio jogado, rushado, os diálogos são terríveis, assim como os personagens secundários. É mais uma produção da netflix escrita e dirigida pelo algoritmo. Tentaram surfar na onda de dororo e demon slayer (contexto histórico alterado por elementos fantasiosos), além de tentarem preencher o vácuo que o yasuke histórico deixou para as produções por tanto tempo, e que continuará a deixar depois desse anime morno e da produção do longa que seria estrelado por chadwick boseman (RIP). Se o anime tentou ir pra uma vibe blaxploitation, bom, a comparação com afro samurai acaba sendo óbvia e deixa yasuke pior, pois é um anime que não faz jus ao legado. Continuo na esperança de ver esse fato histórico abordado de maneira digna.
Euphoria: Trouble Don't Last Always
4.3 154esse ep é a prova que os clichês por si só não são necessariamente um problema. Desde q Ali apareceu o arquétipo era óbvio - o "mestre", um personagem cuja função é ajudar o protagonista a ter uma epifania para poder seguir em frente. Seu jeito ácido de dizer a verdade sem eufemismos também não é novidade, mas não importa. Seja no "tough love" de Ali, seja na sua sabedoria, tudo nesse ep soa novo, fresco, e, acima de tudo, natural. A melhor coisa q saiu dessa série fantástica
O Mandaloriano: Star Wars (2ª Temporada)
4.5 445 Assista Agoraagr sim eu respeito o boba fett, rapaz, queisso! Sem falar que essa série retratou os jedi da forma que eu tanto esperava ver na nova trilogia
Bom Dia, Verônica (1ª Temporada)
4.2 760 Assista AgoraSabe aquelas paradas que frustram por você saber que tinha potencial ali? É bem diferente de quando a obra é só ruim. Você fica decepcionado, inquieto com decisões de roteiro e com a parte boa da obra sendo ofuscada por... todo o resto. A parte boa? Brandão e Janete. O único núcleo legal. Moscovis arrebenta, assim como Morgado.
Moscovis dá um tom fora do óbvio pro personagem, fugindo da representação "monstruosa" de abusadores em geral - são homens, não são "doentes", demônios ou qualquer coisa além de humanos -, o que me parece mais mérito do ator do que da série mesmo. A dinâmica desse casal é o que realmente te deixa tenso na série. Mas é isso. Muito infelizmente, esse núcleo não é o foco, que tende para uma trama fraca de anti-heroína vs o mundo bem cafona. O resto da série é bem cafona, aliás. O desfecho de Brandão e Janete é anticlimático, os diálogos dos outros personagens são horríveis - bagulho tipo "que sociedade falocêntrica do c******!". Namoral, quem fala isso? É diálogo ou vídeo ensaio, pô? Enfim, decepcionante. Quanto à importância do tema, é bom lembrarmos que representatividade e sensibilidade é O MÍNIMO. E, sinceramente, nem sei se isso a série faz direito - sei que o desfecho de Janete é "realista", mas será que é o tipo de mensagem que deveríamos passar? Me lembra a irresponsabilidade da cena de suicídio de Hanna Baker... Mas sei que tô fora do meu lugar de fala aqui, foi só algo que seu senti baseado na minha perspectiva limitada e condicionada.
As estrelas são mais pelo que poderia ter sido, porque o que foi é muito ruim...
The OA (Parte 2)
4.3 407olha, eu tentei... ignorei os diálogos ruins, os furos, as soluções bobas, os personagens mal construídos, a cafonice, a vergonha alheia das dancinhas, a pseudo complexidade q na vdd é só uma história ruim e mal contada mesmo, e por fim não sobrou mais nada. OA é isso aí. Uma série ruim q se leva mto a sério a ponto de ser engraçada (eu não parava de rir na 1a temporada -
aquela cena da prairie mordendo o cachorro é hilária, assim como o steve enfiando um lápis na menina e logo em seguida pedindo pra ela continuar com a história do cativeiro kkkkkk sem falar da coreografia no meio do school shooting
Mindhunter (2ª Temporada)
4.3 412 Assista Agoranessa temporada foi a vez do Bill de sentir com mais intensidade os custos de lidar diariamente com psicopatas. O trabalho que suga as energias de Bill o deixa com quase nada para oferecer a sua família em crise que já não pode mais se conformar com aquela figura ausente e cansada. Essa parte da trama é por si só muito mais interessante do que ver Holden ser uma espécie de Sherlock Holmes às avessas, chutando previsões e perfis baseado em seu instinto (really?). Por mais que a história real por trás desses assassinatos seja realmente intrigante, sinto que seria muito mais legal ver um documentário, pois dramatização é ficção, e ficção, para o bem ou para o mal, precisa fazer sentido. O final anticlimático não é ousado, não é... bem, nada. Um desvio daquilo fazia a série de fato brilhar: o tal confronto com o abismo da mente humana e os perigos de nos ver refletidos sobre sua face. Abismo esse que levou Holden ao pânico – vale destacar aqui a representação das crises de ansiedade, falo com propriedade, é exatamente, dada as proporções de cada um, como acontece no último episódio da primeira e início da segunda temporada. Porém, a ansiedade de Holden vai praticamente sendo esquecida pelo roteiro que decide persistir no que seria a previsão de Kemper: "Se esses caras não quiserem ser pegos, vocês nunca vão achá-los" (vide Zodíaco).
Ainda realista, mas sem o brilho da primeira temporada, Mindhunter ainda é acima da média e nos deixa na expectativa de uma terceira temporada melhor.
Beastars: O Lobo Bom (1ª Temporada)
4.0 88 Assista Agorabeastars está para o furry como evangelion está para o mecha kkkkkk brincadeiras à parte, é sim um bom esforço de desconstruir e trazer profundidade para um gênero tão fetichizado, não só dando tridimensionalidade para os personagens, mas incorporando a antropomorfização dos animais como parte do que se quer dizer - "o meio é a mensagem" -, de maneira que essa história não poderia ser contada de outra forma.
Tirando alguns excessos na tentativa de trazer a sexualidade para a discussão e acabando por continuar reproduzindo certos vícios dos animes, além de um arco que conta não só com a antiquada trama de donzela em perigo mas que precisa muito da sua suspensão de descrença pra funcionar, Beastars é um anime excelente. Não é perfeito, mas tem o mérito de tentar tocar na ferida que é essa sexualidade reprimida japonesa que tem tons de infantilização da mulher, sexismo, violência e até pedofilia.