"...O amor nasce de sementes distraídas que brotam ao acaso. E então se a morte precoce não as alcança, crescem e ganham força. Embaixo, expandem-se, fugindo do sol, enraizando-se no profundo e escuro humus subterraneo. Lá onde está o que não se deve mostrar, nossas fraquezas e medos disformes, nossos defeitos e manias, nossas vergonhas. Lá, em baixo, esta a fonte das horas difíceis e medrosas do amor, aquelas que ninguém quer ter ou lembrar. Os momentos de deleite do amor são como os galhos verdes que buscam a luz do sol. Acima de tudo, do perigo e da desventura, para o alto crescem diariamente buscando o calor das melhores horas do dia... Lá em cima onde se revela o melhor de nós, folhas verdes em forma de sorrisos e afagos. A copa da frondosa arvore é a boa ventura do amor."
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O Céu no Andar de Baixo
4.4 121"...O amor nasce de sementes distraídas que brotam ao acaso. E então se a morte precoce não as alcança, crescem e ganham força. Embaixo, expandem-se, fugindo do sol, enraizando-se no profundo e escuro humus subterraneo. Lá onde está o que não se deve mostrar, nossas fraquezas e medos disformes, nossos defeitos e manias, nossas vergonhas. Lá, em baixo, esta a fonte das horas difíceis e medrosas do amor, aquelas que ninguém quer ter ou lembrar. Os momentos de deleite do amor são como os galhos verdes que buscam a luz do sol. Acima de tudo, do perigo e da desventura, para o alto crescem diariamente buscando o calor das melhores horas do dia... Lá em cima onde se revela o melhor de nós, folhas verdes em forma de sorrisos e afagos. A copa da frondosa arvore é a boa ventura do amor."