Não consigo ver toda a questão poética que uma boa parte da galera tá colocando aqui... Achei um desperdício do meu tempo e só terminei de assistir porque minha companhia estava determinada a descobrir o desfecho de tão irritada que ela ficou com a série.
Para mim de nada tem a ver com Residência Hill... O que eu mais gostava de fazer* que era procurar os fantasmas nas sombras, isso acaba por volta do 3º episódio e mesmo que se estendesse... A série ia virar um verdadeiro caça fantasmas, porque eles e a decoração da casa competiam por espaço apenas.
*Nessa série em específico, por motivos de: história chata.
A única coisa que me interessou, mesmo que levemente, na trama todinha foi
E acho que eles já sabiam que esse era o ponto alto da história, porque levaram o mistério até o fim.
Sustos? Rapidinho você se acostuma com os fantasmas objeto e as caras sem feição. Suspense? Pra mim só tinha 1 e já citei aqui. De resto... Nada me prendeu o suficiente. Drama? Nossa, história chata demais. Muito tempo de cena gasto com discurso sofrido e fúnebre, alguns até em momentos bem aleatórios. A história da fantasma "principal" que toma esse espaço de maneira bem aleatória depois de muito lenga-lenga de dramalhão infundado poderia até ser interessante, mas como um filme a parte e com melhor desenvolvimento.
Se aproveitarem do sucesso de Residência Hill pra lançar isso aí foi propaganda enganosa total.
OK, precisamos falar sobre o hate aleatório que essa série está levando.
Gente, as pessoas estão acostumadas com a fórmula padrão de doramas: casalzinho chove-não-molha > intrigas que separam ainda mais o ainda-não-casal > final feliz viraram casal > acabou
E o que eu MAIS AMEI em Record of Youth é justamente que ela muda isso, uma trama inovadora e ousada por sair da caixinha.
Devo concordar, no entanto, que o último episódio ficou bem cara de último episódio, com algumas correrias pra fechar alguns arcos e deixando pra lá uma ou outra coisa com um salto temporal pouco desenvolvido. Embora não por total desleixo do roteiro, como muitos estão julgando. A proposta da série era trazer mais realidade pra história e ela consegue. Não vejo como as pessoas se confundiram com o que caminho que a série estava construindo, se ela foi deixando peça por peça às claras a cada episódio. Inclusive, confundiram também o protagonista da série, mas isso são outros 500...
Então eu já vou falando dos acertos, além da estrutura fenomenal:
- Elenco fenomenal. - Personagens muito bem construídos, sendo o casal principal muito maduro. - Todas as subtramas prendem nosso interesse, sejam as intrigas da repórter e do Do-ha, os tombo atrás de tombo que a mãe do Hae-hye leva, o casal lateral Jin-woo e a irmã do Hae-hye, os problemas no trabalho do irmão do Hye-jun que sempre levam à icônica cena da revirada de olhos... - O desenvolvimento do casal foi espetacular, eles entregam pra gente logo de cara o início de relacionamento mais fofo possível e imaginável. E o então desmoronamento do mesmo tem sua importância e peso bem definidos. O fim desse casal é uma morte rápida até, atribuo ao fato de ninguém conseguir lidar com as cenas de Park Bo-gum sofrendo. Eu, pelo menos, sofria demais junto com ele, chorei horrores toda vez. Muito talentoso, além do próprio personagem já ter ganhado meu coração desde o início. - O desenvolvimento excelente de toda a problemática proposta pela trama, quanto aos desafios de carreira, o caminho até chegar no seu objetivo, o que vem depois de atingi-lo, até mesmo sobre definir o seu objetivo: "o que você quer, de fato?". Fala-se sobre os bastidores da fama, problemas de família e a fase de crescimento/desenvolvimento de uma pessoa no momento mais crucial da vida dela, onde tivemos um Hye-jun pronto pra desistir dos próprios sonhos à mercê das dificuldades da vida e tudo que veio depois e o levou pra onde chegou.
Me estendi MUITO, então vou encerrar com: foi uma série curta, com ótima construção de início, meio e fim. Eu assisti TODOS os episódios 2 vezes de tanto que eu gostei e já penso em reassistir tudo de novo num futuro próximo.
Confesso que a sinopse não me chamou atenção em nada, um belo dia larguei a Netflix na tela de menu e começou a rodar sozinho... QUE SORTE A MINHA! Em pouco tempo a trama me chamou atenção e rapidinho eu fiquei vidrada.
Eu tenho até receio de fazer meu comentário cheio de elogios, estando só na metade da série, mas já tô vestindo camisa do fanclub e tudo:
A produção está excelente em todos os sentidos. Desde a escolha dos atores que dominaram muito perfeitamente seus papéis, também trazem uma trama muito bem trabalhada sobre desordens mentais, roteiro que funciona na coisa toda e efeitos muito bem colocados.
Adoro a forma como eles dosam de maneira muito equilibrada a comédia e o drama, e a maneira como trazem a tona uma perspectiva de uma realidade diferente da que a maioria de nós vivencia, ao entrarem no ponto de vista dos pacientes do hospital psiquiátrico ou do irmão do protagonista.
Estou só expectativa para a metade que está por vir!
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A Maldição da Mansão Bly
3.9 922 Assista AgoraNão consigo ver toda a questão poética que uma boa parte da galera tá colocando aqui... Achei um desperdício do meu tempo e só terminei de assistir porque minha companhia estava determinada a descobrir o desfecho de tão irritada que ela ficou com a série.
Para mim de nada tem a ver com Residência Hill... O que eu mais gostava de fazer* que era procurar os fantasmas nas sombras, isso acaba por volta do 3º episódio e mesmo que se estendesse... A série ia virar um verdadeiro caça fantasmas, porque eles e a decoração da casa competiam por espaço apenas.
*Nessa série em específico, por motivos de: história chata.
A única coisa que me interessou, mesmo que levemente, na trama todinha foi
se a Hannah estava morta ou viva.
Sustos? Rapidinho você se acostuma com os fantasmas objeto e as caras sem feição.
Suspense? Pra mim só tinha 1 e já citei aqui. De resto... Nada me prendeu o suficiente.
Drama? Nossa, história chata demais. Muito tempo de cena gasto com discurso sofrido e fúnebre, alguns até em momentos bem aleatórios. A história da fantasma "principal" que toma esse espaço de maneira bem aleatória depois de muito lenga-lenga de dramalhão infundado poderia até ser interessante, mas como um filme a parte e com melhor desenvolvimento.
Se aproveitarem do sucesso de Residência Hill pra lançar isso aí foi propaganda enganosa total.
Nossa, preciso acrescentar aqui:
Eu GARGALHEI com o Peter pegando a fantasma irmã no sótão igual um saco de batatas e jogando pra lá AHAHAHAHAHAH
Passarela dos Sonhos
3.6 39 Assista AgoraOK, precisamos falar sobre o hate aleatório que essa série está levando.
Gente, as pessoas estão acostumadas com a fórmula padrão de doramas: casalzinho chove-não-molha > intrigas que separam ainda mais o ainda-não-casal > final feliz viraram casal > acabou
E o que eu MAIS AMEI em Record of Youth é justamente que ela muda isso, uma trama inovadora e ousada por sair da caixinha.
Devo concordar, no entanto, que o último episódio ficou bem cara de último episódio, com algumas correrias pra fechar alguns arcos e deixando pra lá uma ou outra coisa com um salto temporal pouco desenvolvido. Embora não por total desleixo do roteiro, como muitos estão julgando. A proposta da série era trazer mais realidade pra história e ela consegue. Não vejo como as pessoas se confundiram com o que caminho que a série estava construindo, se ela foi deixando peça por peça às claras a cada episódio. Inclusive, confundiram também o protagonista da série, mas isso são outros 500...
Então eu já vou falando dos acertos, além da estrutura fenomenal:
- Elenco fenomenal.
- Personagens muito bem construídos, sendo o casal principal muito maduro.
- Todas as subtramas prendem nosso interesse, sejam as intrigas da repórter e do Do-ha, os tombo atrás de tombo que a mãe do Hae-hye leva, o casal lateral Jin-woo e a irmã do Hae-hye, os problemas no trabalho do irmão do Hye-jun que sempre levam à icônica cena da revirada de olhos...
- O desenvolvimento do casal foi espetacular, eles entregam pra gente logo de cara o início de relacionamento mais fofo possível e imaginável. E o então desmoronamento do mesmo tem sua importância e peso bem definidos.
O fim desse casal é uma morte rápida até, atribuo ao fato de ninguém conseguir lidar com as cenas de Park Bo-gum sofrendo. Eu, pelo menos, sofria demais junto com ele, chorei horrores toda vez. Muito talentoso, além do próprio personagem já ter ganhado meu coração desde o início.
- O desenvolvimento excelente de toda a problemática proposta pela trama, quanto aos desafios de carreira, o caminho até chegar no seu objetivo, o que vem depois de atingi-lo, até mesmo sobre definir o seu objetivo: "o que você quer, de fato?". Fala-se sobre os bastidores da fama, problemas de família e a fase de crescimento/desenvolvimento de uma pessoa no momento mais crucial da vida dela, onde tivemos um Hye-jun pronto pra desistir dos próprios sonhos à mercê das dificuldades da vida e tudo que veio depois e o levou pra onde chegou.
Me estendi MUITO, então vou encerrar com: foi uma série curta, com ótima construção de início, meio e fim. Eu assisti TODOS os episódios 2 vezes de tanto que eu gostei e já penso em reassistir tudo de novo num futuro próximo.
Tudo Bem Não Ser Normal
4.5 184Confesso que a sinopse não me chamou atenção em nada, um belo dia larguei a Netflix na tela de menu e começou a rodar sozinho... QUE SORTE A MINHA!
Em pouco tempo a trama me chamou atenção e rapidinho eu fiquei vidrada.
Eu tenho até receio de fazer meu comentário cheio de elogios, estando só na metade da série, mas já tô vestindo camisa do fanclub e tudo:
A produção está excelente em todos os sentidos. Desde a escolha dos atores que dominaram muito perfeitamente seus papéis, também trazem uma trama muito bem trabalhada sobre desordens mentais, roteiro que funciona na coisa toda e efeitos muito bem colocados.
Adoro a forma como eles dosam de maneira muito equilibrada a comédia e o drama, e a maneira como trazem a tona uma perspectiva de uma realidade diferente da que a maioria de nós vivencia, ao entrarem no ponto de vista dos pacientes do hospital psiquiátrico ou do irmão do protagonista.
Estou só expectativa para a metade que está por vir!