Titulo: O inferno de Guarma Diretor/Realizador/Roteirista/Camera: PH Zanoni Atores: Roger Clark (Anto Monga) e Benjamin Byron Davis (Dutlind)
O inferno de Guarma começa sem muitas pistas sobre seu enredo, tudo que sabemos é que se passa em uma ilha paradisíaca onde dois homens chamados Anto Monga e Dutlind (esses nomes não são citados durante a obra, mas o diretor nos revelou em uma informação exclusiva) tem que lutar pra sobreviver.
O que parece só ser o enredo de um filme de aventura qualquer muda totalmente quando nota-se a estética do projeto, os diálogos são quase sempre cortados na metade e a câmera se movimenta de maneira esquisita e usa de ângulos nada convencionais para mostrar a ação assim causando um misto de desconforto e curiosidade proposital no espectador (vale ressaltar que a forma de causar o desconforto é extremamente semelhante ao que é visto no filme russo de 1999 de nome "O Elefante verde")
Mas claramente apenas uma câmera operada por alguém com parkinson não é o suficiente pra segurar o desconforto, tendo em vista que o espectador irá se adaptar após alguns minutos, a direção de arte foi pensada para aumentar a tensão: cores desbotadas, zooms excessivos, sons de fundo assustadores, o rosto dos personagens que em várias cenas parecem um boneco de videogame mal renderizado (Talvez leve Oscar de melhor maquiagem) e a estética (projetada pra quê tudo parecesse uma filmagem amadora, como se uma criança estivesse filmando a tela de um monitor)
Sobre o enredo, ele começa sem muitas pistas sobre o que está acontecendo e ao decorrer a história vai se abrindo e você vai entendendo tudo que está ocorrendo por ali..o fim do filme não trás um fechamento, deixando tudo aberto para interpretação e talvez possíveis continuações.. não irei citar mais pra preservar a experiência de quem ainda não assistiu a obra por completo
Por mais casca grossa que pareça, "O Inferno de Guarma" tem seu valor como entretenimento e tem suas mensagens, tocando até em assuntos como Religião, amizade e violência
É uma obra crua, interessante e relativamente recomendada para o público fã do cinema sensorial hardcore..mas pelo seu conteúdo confuso e nauseante provavelmente vai afastar o público mais convencional e assustar quem foi assistir sem aviso prévio do que se trata
Mas pra quem é fã de filmes que fazem parte do movimento de cinema extremo russo que houve entre 1985 e 2000 é uma obra obrigatória
Titulo: O inferno de Guarma
Diretor/Realizador/Roteirista/Camera: PH Zanoni
Atores: Roger Clark (Anto Monga) e Benjamin Byron Davis (Dutlind)
O inferno de Guarma começa sem muitas pistas sobre seu enredo, tudo que sabemos é que se passa em uma ilha paradisíaca onde dois homens chamados Anto Monga e Dutlind (esses nomes não são citados durante a obra, mas o diretor nos revelou em uma informação exclusiva) tem que lutar pra sobreviver.
O que parece só ser o enredo de um filme de aventura qualquer muda totalmente quando nota-se a estética do projeto, os diálogos são quase sempre cortados na metade e a câmera se movimenta de maneira esquisita e usa de ângulos nada convencionais para mostrar a ação assim causando um misto de desconforto e curiosidade proposital no espectador (vale ressaltar que a forma de causar o desconforto é extremamente semelhante ao que é visto no filme russo de 1999 de nome "O Elefante verde")
Mas claramente apenas uma câmera operada por alguém com parkinson não é o suficiente pra segurar o desconforto, tendo em vista que o espectador irá se adaptar após alguns minutos, a direção de arte foi pensada para aumentar a tensão: cores desbotadas, zooms excessivos, sons de fundo assustadores, o rosto dos personagens que em várias cenas parecem um boneco de videogame mal renderizado (Talvez leve Oscar de melhor maquiagem) e a estética (projetada pra quê tudo parecesse uma filmagem amadora, como se uma criança estivesse filmando a tela de um monitor)
Sobre o enredo, ele começa sem muitas pistas sobre o que está acontecendo e ao decorrer a história vai se abrindo e você vai entendendo tudo que está ocorrendo por ali..o fim do filme não trás um fechamento, deixando tudo aberto para interpretação e talvez possíveis continuações.. não irei citar mais pra preservar a experiência de quem ainda não assistiu a obra por completo
Por mais casca grossa que pareça, "O Inferno de Guarma" tem seu valor como entretenimento e tem suas mensagens, tocando até em assuntos como Religião, amizade e violência
É uma obra crua, interessante e relativamente recomendada para o público fã do cinema sensorial hardcore..mas pelo seu conteúdo confuso e nauseante provavelmente vai afastar o público mais convencional e assustar quem foi assistir sem aviso prévio do que se trata
Mas pra quem é fã de filmes que fazem parte do movimento de cinema extremo russo que houve entre 1985 e 2000 é uma obra obrigatória
Nota 8,5/10
Classificação: Cinema russo de primeira qualidade