O enriquecedor contexto por trás do novo álbum da mega popstar trazido pelo curta-documentário também revela camadas da nova fase na vida de Madonna que se entrelaça com sua visão política, identidade e mediações culturais. A experiência, que transfigura-se em referência, que a cantora teve em Portugal e África do Norte soa autêntica e poética; e a produção tem o cuidado de introduzir os personagens, as histórias e ambientes de forma bela mesmo que num curto tempo.
***É uma pena que, como ouvinte do álbum, eu não perceba/sinta toda a energia das influências europeias e africana, como o fado e a batucada, de uma forma mais clara como o doc nos convence. Me parecem coisas desconexas. Preciso até ouvir novamente o álbum para captar a persona de Madame X***
20 minutos inconclusivos, abordagem rasa e montagem confusa. Estive tão curioso quanto a história que esperava bem mais do que foi apresentado. Ao final não dá pra compreender, nem que parcialmente, o Michael e mais perguntas surgem quanto ao homem por trás do pastor ex-gay.
Talvez um dos documentários mais geniais que já vi. Kirby Ferguson procura desmistificar a figura do artista supremo, aquele que acredita-se ser isento de qualquer inspiração ou mesmo "cópia" prévia, que modela sua arte a partir do nada e de lugar nenhum; apenas surge em sua mente brilhante a ideia. Apontando grandes nomes do mercado musical (Led Zeppelin), cinematográfico (George Lucas e Quentin Tarantino) e tecnológico (Steve Jobs), Kirby dá seu ultimato: "Criatividade não é magia". Uma alerta para que nos livremos do fardo de que toda ideia inventiva é algo único e genuíno e que descartemos qualquer pioneirismo. E quem disse que um "remix" ou "cópia" é algo indigno e repulsivo? Real gênio é o que consegue copiar, transformar e combinar elementos diversos para a partir daí ressignificar a experiência. (Re)invenção é a chave!
"Eu avistei mais longe do que muitos, porque fiquei de pé em ombros de gigantes". (frase de Albert Einstein, inclusive também uma "cópia")
Acabei encontrando o curta-documentário por acaso, em algum site qualquer que não me recordo, e especialmente fiquei fascinado pelo tema. Os depoimentos de historiadores e relatos memorialísticos de alguns cariocas puderam dar visibilidade à este grupo social tão marginalizado, polêmico, estigmatizado e, acima de tudo, silenciado pela sociedade, procurando compreender as relações e o contexto em que viviam essas pobres mulheres. Imagine só a situação de uma prostituta estrangeira, ainda mais judia, numa realidade marcada por preconceitos e paradigmas... Recomendo à todos. É excelente, apesar de curto!
Genial. Críticas diretas e ácidas à ideologia alemã e ao culto aos líderes (fuehrer) políticos responsáveis pelos governos fascistas do período, no qual, o curta aparece num momento nada fortuito. De fato é um trabalho ousado ao criticar, já nos fins da 2GM, o nacionalismo exacerbado e, de tabela, tecer uma forte cutucada no sistema fordista, com claras referências a obra de Chaplin (Tempos Modernos). Apesar de no final do curta um patriotismo seja substituído por outro, exaltando a figura da supremacia norte-americana, não tira o mérito do trabalho de Walt Disney.
É lamentável como estas instituições públicas e órgãos midiáticos deturpam a real situação desses artistas, o privando disto ou daquilo baseado em argumentos conservadores. "Estou pagando pra ladrão vir aqui me roubar", uma bela frase de um senhor indignado com a situação. E depois, vemos como se resolve a situação. Daí para uma ditadura, apenas um passo!
Apesar de curto e bem acelerado, o documentário (se é que se pode chamar assim) perpassa pela juventude no decorrer das décadas de forma estereotipada, deixando bem concisa a explicação e supersimplificando todos seus pertencentes em um só grupo. Algumas das ideias lançadas nada mais são do que conveniências que criamos (que aprendemos), ou seja, nada de tão original ou do que não saibamos. Mas isso não tira o mérito do trabalho, de forma alguma, até porque o video é lúdico ao mesmo tempo em que é informativo. Não se deve esperar uma maravilha da sétima arte, é bem razoável.
Uma frase bem interessante daqui é a "Hoje, ser normal se tornou chato". Sintetiza bastante a nossa geração, em que o "cool" é pertencer não à uma tribo, mas caminhar por várias e procurar expressá-las o máximo possível. Pena que tenham dado um tom bem pacífico nas relações de diferenças, o que fugiu bastante da realidade.
Elegante, suave, excitante. Hotel Desire é certamente um curta ambicioso no âmbito erótico do cinema, com alto teor sensual e uma narrativa excelente. O enredo é limitado e as situações propostas no início apenas servem, de forma consistente, como canal para o clímax da trama que se encontra no final. E que final! O quente quarto do Mare Mira Hotel se torna o ambiente perfeito para a representação do desejo, da paixão, da sedução e da leveza do toque.
Se a proposta era fazer rir, ao menos conseguiu isso de mim. Tão horrível em vários aspectos que deixou tudo tão divertido. Pobre Edgar Poe que tá creditado nisso.
World Of Madame X
4.7 14O enriquecedor contexto por trás do novo álbum da mega popstar trazido pelo curta-documentário também revela camadas da nova fase na vida de Madonna que se entrelaça com sua visão política, identidade e mediações culturais. A experiência, que transfigura-se em referência, que a cantora teve em Portugal e África do Norte soa autêntica e poética; e a produção tem o cuidado de introduzir os personagens, as histórias e ambientes de forma bela mesmo que num curto tempo.
***É uma pena que, como ouvinte do álbum, eu não perceba/sinta toda a energia das influências europeias e africana, como o fado e a batucada, de uma forma mais clara como o doc nos convence. Me parecem coisas desconexas. Preciso até ouvir novamente o álbum para captar a persona de Madame X***
Michael Lost and Found
2.9 3020 minutos inconclusivos, abordagem rasa e montagem confusa. Estive tão curioso quanto a história que esperava bem mais do que foi apresentado. Ao final não dá pra compreender, nem que parcialmente, o Michael e mais perguntas surgem quanto ao homem por trás do pastor ex-gay.
Everything is a Remix
4.4 11Talvez um dos documentários mais geniais que já vi. Kirby Ferguson procura desmistificar a figura do artista supremo, aquele que acredita-se ser isento de qualquer inspiração ou mesmo "cópia" prévia, que modela sua arte a partir do nada e de lugar nenhum; apenas surge em sua mente brilhante a ideia. Apontando grandes nomes do mercado musical (Led Zeppelin), cinematográfico (George Lucas e Quentin Tarantino) e tecnológico (Steve Jobs), Kirby dá seu ultimato: "Criatividade não é magia". Uma alerta para que nos livremos do fardo de que toda ideia inventiva é algo único e genuíno e que descartemos qualquer pioneirismo. E quem disse que um "remix" ou "cópia" é algo indigno e repulsivo? Real gênio é o que consegue copiar, transformar e combinar elementos diversos para a partir daí ressignificar a experiência. (Re)invenção é a chave!
"Eu avistei mais longe do que muitos, porque fiquei de pé em ombros de gigantes". (frase de Albert Einstein, inclusive também uma "cópia")
Aquelas Mulheres
4.2 2Acabei encontrando o curta-documentário por acaso, em algum site qualquer que não me recordo, e especialmente fiquei fascinado pelo tema. Os depoimentos de historiadores e relatos memorialísticos de alguns cariocas puderam dar visibilidade à este grupo social tão marginalizado, polêmico, estigmatizado e, acima de tudo, silenciado pela sociedade, procurando compreender as relações e o contexto em que viviam essas pobres mulheres. Imagine só a situação de uma prostituta estrangeira, ainda mais judia, numa realidade marcada por preconceitos e paradigmas... Recomendo à todos. É excelente, apesar de curto!
A Face do Fuehrer
4.0 81Genial. Críticas diretas e ácidas à ideologia alemã e ao culto aos líderes (fuehrer) políticos responsáveis pelos governos fascistas do período, no qual, o curta aparece num momento nada fortuito. De fato é um trabalho ousado ao criticar, já nos fins da 2GM, o nacionalismo exacerbado e, de tabela, tecer uma forte cutucada no sistema fordista, com claras referências a obra de Chaplin (Tempos Modernos). Apesar de no final do curta um patriotismo seja substituído por outro, exaltando a figura da supremacia norte-americana, não tira o mérito do trabalho de Walt Disney.
Parafernalha: Estuprofobia
3.4 51Quem nunca se pegou com esses pensamentos na rua? Haha curta divertidíssimo, Felipe Neto acertou dessa vez.
"É aqui, agora. Mais dez passos e adeus cu!"
A Criminalização do Artista: Como se Fabricam Marginais no Nosso …
4.6 12É lamentável como estas instituições públicas e órgãos midiáticos deturpam a real situação desses artistas, o privando disto ou daquilo baseado em argumentos conservadores.
"Estou pagando pra ladrão vir aqui me roubar", uma bela frase de um senhor indignado com a situação. E depois, vemos como se resolve a situação. Daí para uma ditadura, apenas um passo!
We All Want to Be Young
4.2 20Apesar de curto e bem acelerado, o documentário (se é que se pode chamar assim) perpassa pela juventude no decorrer das décadas de forma estereotipada, deixando bem concisa a explicação e supersimplificando todos seus pertencentes em um só grupo. Algumas das ideias lançadas nada mais são do que conveniências que criamos (que aprendemos), ou seja, nada de tão original ou do que não saibamos. Mas isso não tira o mérito do trabalho, de forma alguma, até porque o video é lúdico ao mesmo tempo em que é informativo. Não se deve esperar uma maravilha da sétima arte, é bem razoável.
Uma frase bem interessante daqui é a "Hoje, ser normal se tornou chato". Sintetiza bastante a nossa geração, em que o "cool" é pertencer não à uma tribo, mas caminhar por várias e procurar expressá-las o máximo possível. Pena que tenham dado um tom bem pacífico nas relações de diferenças, o que fugiu bastante da realidade.
Hambuster
3.6 34Criativo, surreal e hilário, de longe a animação mais louca que já vi.
Hotel Desire
3.5 44Elegante, suave, excitante. Hotel Desire é certamente um curta ambicioso no âmbito erótico do cinema, com alto teor sensual e uma narrativa excelente. O enredo é limitado e as situações propostas no início apenas servem, de forma consistente, como canal para o clímax da trama que se encontra no final. E que final! O quente quarto do Mare Mira Hotel se torna o ambiente perfeito para a representação do desejo, da paixão, da sedução e da leveza do toque.
"Não fume, caso contrário começará a chover", já advertia o pequeno filho de Antonia no começo da película e que ganha vida no fim.
Daria um ótimo longa.
O Gato Preto
1.4 30Se a proposta era fazer rir, ao menos conseguiu isso de mim. Tão horrível em vários aspectos que deixou tudo tão divertido. Pobre Edgar Poe que tá creditado nisso.
Harvey
4.1 115Perturbador, sem dúvidas. Mas a tal bizarrice é que torna a ideia tão expressiva.
Lucky Blue
3.5 98Words... don't come easy to me!