Estou lendo Favores Vulgares, o "dossiê jornalístico" da Maureen Orth, maior referência bibliográfica da temporada e por isso resolvi revisitar a série (pela terceira vez, confesso).
Para além das frequentes punhetas pro Ryan Murphy e para a digníssima atuação do Darren Criss como Andrew Cunanan, essa temporada teve seus méritos pela forma precisa e detalhista com que construiu os eventos que desencadearam na morte do Versace. A escolha da narrativa In medias res foi definitivamente essencial para execução da proposta de criação de contrastes entre Gianne e Andrew (isso fica mais explícito em 'Creator/Destroyer' blá), e a construção da psiquê bizarra e dúbia do último. Dá pra ficar meio perdido nesse hipertexto, mas nada que prejudique a experiência.
Os exercícios de imaginação que a série faz nos momentos em que há contradições na história oficial (como sobre o assassinato do Lee Miglin, ou a 'relação' entre Andrew e Versace) são meticulosos e renderam cenas geniais como Andrew e Versace se encontrando após a Ópera, ou os devaneios do Andrew depois de fazer como a Mc Carol, largar a maconha e usar crack kk). Os roteiristas fizeram isso sem se distanciar demasiadamente dos fatos, então a semelhança com o que ocorreu fica intacta.
Acho que nada é gratuito na história , tem que parabenizar os caras por isso, até pq as séries do Ryan tem um puta apelo comercial. Talvez o material fosse bom demais também. Como a própria Maureen disse, a trajetória do Andrew é uma odisseia anti-heroica. Numa perspectiva mais contemporânea, ela pode ser considerada até ultrarromântica(possui todos os elementos da corrente). Sei lá, tem seus méritos literários..
Wnfim, puta série, experiência imersiva de qualidade; e tem a bunda do Darren Criss também né, e ele dançando Whip It... mt bom galera recomendo bastante (y)
Hora de Aventura (5ª Temporada)
4.6 87 Assista AgoraMystery Dungeon é o episódio de animação da CN com a maior quantidade de violência gráfica que eu já vi. Grotesco. 5/5.
American Crime Story: O Assassinato de Gianni Versace (2ª Temporada)
4.1 392 Assista AgoraEstou lendo Favores Vulgares, o "dossiê jornalístico" da Maureen Orth, maior referência bibliográfica da temporada e por isso resolvi revisitar a série (pela terceira vez, confesso).
Para além das frequentes punhetas pro Ryan Murphy e para a digníssima atuação do Darren Criss como Andrew Cunanan, essa temporada teve seus méritos pela forma precisa e detalhista com que construiu os eventos que desencadearam na morte do Versace. A escolha da narrativa In medias res foi definitivamente essencial para execução da proposta de criação de contrastes entre Gianne e Andrew (isso fica mais explícito em 'Creator/Destroyer' blá), e a construção da psiquê bizarra e dúbia do último. Dá pra ficar meio perdido nesse hipertexto, mas nada que prejudique a experiência.
Os exercícios de imaginação que a série faz nos momentos em que há contradições na história oficial (como sobre o assassinato do Lee Miglin, ou a 'relação' entre Andrew e Versace) são meticulosos e renderam cenas geniais como Andrew e Versace se encontrando após a Ópera, ou os devaneios do Andrew depois de fazer como a Mc Carol, largar a maconha e usar crack kk). Os roteiristas fizeram isso sem se distanciar demasiadamente dos fatos, então a semelhança com o que ocorreu fica intacta.
Acho que nada é gratuito na história , tem que parabenizar os caras por isso, até pq as séries do Ryan tem um puta apelo comercial.
Talvez o material fosse bom demais também. Como a própria Maureen disse, a trajetória do Andrew é uma odisseia anti-heroica. Numa perspectiva mais contemporânea, ela pode ser considerada até ultrarromântica(possui todos os elementos da corrente). Sei lá, tem seus méritos literários..
Wnfim, puta série, experiência imersiva de qualidade; e tem a bunda do Darren Criss também né, e ele dançando Whip It... mt bom galera recomendo bastante (y)