Não sei se alguém mais teve a mesma sensação que eu, mas me senti envergonhada por algumas ações que já tomei na minha vida. É claro. O filme aborda relacionamentos humanos de maneira artisticamente surreal, mas atingindo características muito reais de nossas ações. Percebi as consequências dos diálogos destrutivos, das palavras mal-utilizadas e do desprezo ao amor, do desentendimento e muitas coisas a que infelizmente nos sujeitamos, só que a maneira como isso tudo é apresentado no curta é muito mais claro que nas nossas vivências. Sobre a segunda parte, especificamente,
antes eu interpretei aquilo como um filho, por se dirigir sempre à mulher. Mas poderíamos abstrair como qualquer consequência de um relacionamento: um obstáculo, uma responsabilidade, um problema, e eles sequer enxergam que aquilo é fruto do amor. Isso gera facilmente desentendimento. Ao invés de se disporem a se compreender, se ofendem. Como duas pessoas que se amam tão profundamente a ponto de querer virar uma só existência em um momento podem destruir uma a outra tão agressivamente no seguinte? É o mesmo que acontece quando há um término de relacionamento. O que era amor vira aversão, e a pessoa que queríamos internalizar torna-se um objeto de horror. Casais brigando e se desmanchando em acusações horrorosas, se magoando sem escrúpulos. Já vi isso tantas vezes e é tão horrível quanto as faces destruídas dos amantes desse curta.
Dimensões do Diálogo
4.4 188Esse é um curta totalmente necessário.
Dimensões do Diálogo
4.4 188Não sei se alguém mais teve a mesma sensação que eu, mas me senti envergonhada por algumas ações que já tomei na minha vida. É claro. O filme aborda relacionamentos humanos de maneira artisticamente surreal, mas atingindo características muito reais de nossas ações. Percebi as consequências dos diálogos destrutivos, das palavras mal-utilizadas e do desprezo ao amor, do desentendimento e muitas coisas a que infelizmente nos sujeitamos, só que a maneira como isso tudo é apresentado no curta é muito mais claro que nas nossas vivências.
Sobre a segunda parte, especificamente,
antes eu interpretei aquilo como um filho, por se dirigir sempre à mulher. Mas poderíamos abstrair como qualquer consequência de um relacionamento: um obstáculo, uma responsabilidade, um problema, e eles sequer enxergam que aquilo é fruto do amor. Isso gera facilmente desentendimento. Ao invés de se disporem a se compreender, se ofendem. Como duas pessoas que se amam tão profundamente a ponto de querer virar uma só existência em um momento podem destruir uma a outra tão agressivamente no seguinte? É o mesmo que acontece quando há um término de relacionamento. O que era amor vira aversão, e a pessoa que queríamos internalizar torna-se um objeto de horror. Casais brigando e se desmanchando em acusações horrorosas, se magoando sem escrúpulos. Já vi isso tantas vezes e é tão horrível quanto as faces destruídas dos amantes desse curta.
Eu Não Quero Voltar Sozinho
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