Ainda estou em vertigem por ter acabado de assisti-lo, mas me parece que Irreversível é um dos filmes menos fictícios que eu já vi. A vida é assim, cheia de ironias cruéis e de premonições, um drama composto de erros, perversidade e destruição. Um terror a cada esquina, e tudo parece que nunca vai acontecer conosco. Reconheço sem dúvidas a vida de trás para frente, pois eu compreendo os acontecimentos como uma única linha infinita, cujas causas e consequências se alternam e se confundem, e me vejo presa nessa linha numa ínfima parte cujo começo e fim estão dados, e não há escapatória, apenas um final cujas memórias serão exatamente como esse filme. Um final que poderia ser um começo.
Sempre que eu penso nesse filme eu gosto mais dele. Os personagens principais são frios e pouco comunicativos. Acho que a comunicação não se dá por palavras ou gestos, mas principalmente cores e sensações térmicas (azul/vermelho, frio/calor). Eu vejo o Oliver como um reflexo muito caricato de mim, uma pessoa socialmente desajustada, introvertida e carinhosa, mas que vive num constante estado de submersão (o que eu interpreto como uma espécie de tristeza resignada ou apatia). Já a Jordana é uma personagem pouco carinhosa, relativamente popular, impactante e irritadiça, ambos se complementam perfeitamente. Vejo as cenas em que eles estão brincando com o fogo e é como se ela o inserisse num mundo novo, que o deixa animado, feliz. Há uma parte em que eles observam as luzes e seu reflexo na água, e para mim é a beleza do contraste entre quente e frio, a riqueza que ela produz nele. Na cena final, ocorre o contrário e ela entra na água. Ela está lá para compreendê-lo, para que ambos estejam juntos em uma apatia. Acho que é uma demonstração muito forte de amor. Quando assisti o filme, senti essas coisas sem as compreender de fato. Hoje eu vejo que queria um relacionamento tão complexo, simples e acalentador quanto o do casal e entendo o que Submarine significa para mim.
Não consegui evitar de chorar no fim. Ele passa a vida em meio a tragédias, sendo usado e desprezado, e a única pessoa que compartilha da obsessão dele, com afeto e compreensão,
Um excesso tão grande de citações e metáforas durante os diálogos que casal algum os sustentaria por maior que fosse seu potencial de abstração. Ficou mais parecido com um apanhado de frases feitas, citações e analogias do que com diálogos reais, embora algumas valham a pena, principalmente aquelas que expressam os sentimentos ambíguos do personagem Antônio: raiva, orgulho e auto-vitimação de um lado, amor incondicional de outro. Este, apesar de seus momentos de complexidade, é muito embasado em um estereótipo do nerd exemplar que às vezes se torna irritante, mas pode ser encarado como proposital (afinal na realidade há pessoas que reproduzem tal estereótipo o máximo que podem, tornando-o verossímil). As atuações parecem experimentais, como se não fossem o personagem, apenas representassem a ideia do personagem (como um desenho representa o real, por exemplo). O filme, apesar dessa pretensão em demasia de ser um símbolo indie, é legal sim. Tem suas boas falas, situações e momentos que a edição é interessante.
Esse filme é um mergulho na nossa própria potência de abstração, ganhando sentidos próprios da mesma maneira verossímil e fantasiosa dos nossos sonhos, nos quais não há limitação lógica ou física: os personagens atravessam paredes, se transformam, mudam de ponto de vista e de cenário e trazem novas situações livremente.
Poxa, a fotografia é muito bonita, principalmente nas cenas dos Rourans (na minha opinião). O filme é bom, porém poderia ser mais bem desenvolvido como já foi apontado aqui. Claramente vale a pena assistir.
Pode ter o defeito que for (eu ainda não sei qual), mas esse filme definiu muito a minha infância. Ao contrário da maioria das protagonistas de filmes da Disney, Mulan é oriental, insubordinada, decidida, engenhosa e quebra tabus de gênero. Ela não conquista por ser um modelo de delicadeza, ela é a dona das próprias ações e conquista por sua imperfeição e seu caráter. Esse filme, cara... Ele é genial demais. HAHAHA Na hora que os soldados se vestem de mulheres, poxa, é muito lindo. E é um filme que agradou meninos e meninas da minha geração. Amor define. <3
"Beginners" é sobre começar a viver. Há gente que foge da vida, das expectativas, das possíveis frustrações nas esperanças, dos outros e de si. Deixamos as pessoas passarem ou as abandonamos para podermos nos proteger do acaso. Procuramos leões sem saber se seríamos felizes com as nossas girafas ou fugimos para que os leões não acabem nos devorando. A ausência de som em diálogos preenchida pela trilha sonora ajuda a transmitir, de maneira sutil, o que muitas vezes as pessoas podem não compreender em uma fala. Aliás, os diálogos não são desperdiçados, são todos muito reflexivos. Os personagens são bastante humanos, com maneiras sutis de expressar sentimentos e conflitos silenciosos.
Como tem gente que não gostou desse filme? Cheio de reviravoltas e de loucuras peculiares. Assisti duas vezes e achei uma puta ficção científica interessante. É um filme de temática muito contemporânea. Interessante é a naturalidade com que a violência ocorre no jogo. As pessoas matam sem piedade em um ambiente idêntico ao real. Porque é um jogo ou porque não há consequências? A cena do restaurante demonstra a banalização da morte. Ao dar às pessoas uma liberdade desmedida, que invade qualquer espaço e que está acima de qualquer coisa, elas se tornam inescrupulosas como gostariam de ser na vida real, "só para tornar as coisas mais interessantes". Eu não jogo videogame. Particularmente, não gosto muito, mas creio que a artificialidade está impregnada nas nossas vidas de outras maneiras, elevando nosso ego e nos tornando isentos de responsabilidade pelas nossas palavras, como ocorre nas redes sociais.
O filme não possui mesmo uma personagem protagonista num começo, meio e fim com resolução, mas possui um foco narrativo. A questão é que ele está infiltrado no cotidiano, e o cotidiano em si é disperso. Vejam como nome em si é disperso no ambiente: "O Som ao Redor". Aborda o incômodo que uns tem por conta dos outros e do meio, por isso, ele percorre por todo o meio para que possamos nos ambientar. As cenas não são desnecessárias só porque não possuem uma consequência no restante dos acontecimentos. Um filme que fala sobre diferença de classes seria bem-sucedido se não mostrasse contradições cotidianas? Como fazer personagens complexos sem transformá-los em dramas vivos?
A mulher que sai estressada da acupuntura, a mulher que não quer comprar o apartamento mal-assombrado se não tiver desconto, as pessoas na reunião de condomínio que fingem que são educadas falando pelas costas. o riquinho marginal, o guarda que pega a chave da casa para regar as plantas e vai regar outra coisa, dá para acreditar que são dispensáveis?
OBS.: Quando Sofia lê "Lu, que triste, te amo" no asfalto, ela faz questão de omitir a última parte ao dizê-la a João. Não é um filme de romance, mas aí até eu fiquei "de coraçãozinho partido".
Viver é difícil. Querer fugir de onde se está por não pertencer, e nunca conseguir escapar, pois é a vida que nos persegue. Ela e todas as suas frustrações, seus fantasmas, suas memórias e suas obsessões. As Horas é um filme profundo sobre a depressão, o amor, sobre a felicidade que não se alcança mais e sobre a morte. Como a maioria das pessoas já observou, as atuações são incríveis e tornam cada movimento e olhar extremamente significativos. Nada é desperdiçado. O desfecho é maravilhoso.
"Mr. Pink: Why can't we pick our own colors? Joe: No way, no way. Tried it once, doesn't work. You got four guys all fighting over who's gonna be Mr. Black."
Aaah, que lindo. <3 Adorei como os vampiros tem uma relação de atração ambígua entre a beleza do corpo humano vivo e o seu sangue, misturando a fome sexual com a fome propriamente dita. Até mesmo a sexualidade deles é indefinida, e parece oscilar em lindos jogos de sedução.
Meia estrela a mais na minha avaliação porque o filme é muito envolvente. Todos estão frisando a excelência na atuação do Kevin Costner, mas não esqueçam da excelência da atuação dos lobos que fizeram o Duas Meias e do cavalo que fez o Cisco. Falo sério.
Estou tentando entender por que não gostei muito. Eu vejo sentido e profundidade no filme, eu vejo um personagem interessante, mas eu não senti empatia com ele nem com a loucura dele. Li alguns comentários com explicações, e de fato, eu achei o protagonista muito bom, embora eu não o considere psicopata.
Estou vendo alguns comentários aqui que confundem identidade de gênero com orientação sexual. O filme é um bom motivo para se informar mais a respeito, porque transfobia é um preconceito que muitas pessoas têm, sem saber.
Terminei de ler o HQ e nossa, o filme é uma ótima adaptação. Abordaram aspectos muito importantes da personalidade da Marjane e da Guerra. Senti coisas bem semelhantes em relação aos dois, e após terminar de ler, só os adoro mais.
"Look, I bullshit you, you bullshit me. We take our bullshit from the military, who takes their bullshit from President Kennedy, who takes bullshit from everyone else. And that's what makes us Americans, Birdlace."
"Eu te amo... E você não me paga." Eu adorei o Mike e todas suas características infantis. Apegado à mãe, desajeitado com os sentimentos e sincero nos gestos... E, principalmente, sempre precisando do cuidado dos outros.
Irreversível
4.0 1,8K Assista AgoraAinda estou em vertigem por ter acabado de assisti-lo, mas me parece que Irreversível é um dos filmes menos fictícios que eu já vi. A vida é assim, cheia de ironias cruéis e de premonições, um drama composto de erros, perversidade e destruição. Um terror a cada esquina, e tudo parece que nunca vai acontecer conosco.
Reconheço sem dúvidas a vida de trás para frente, pois eu compreendo os acontecimentos como uma única linha infinita, cujas causas e consequências se alternam e se confundem, e me vejo presa nessa linha numa ínfima parte cujo começo e fim estão dados, e não há escapatória, apenas um final cujas memórias serão exatamente como esse filme. Um final que poderia ser um começo.
Submarine
4.0 1,6KSempre que eu penso nesse filme eu gosto mais dele. Os personagens principais são frios e pouco comunicativos. Acho que a comunicação não se dá por palavras ou gestos, mas principalmente cores e sensações térmicas (azul/vermelho, frio/calor). Eu vejo o Oliver como um reflexo muito caricato de mim, uma pessoa socialmente desajustada, introvertida e carinhosa, mas que vive num constante estado de submersão (o que eu interpreto como uma espécie de tristeza resignada ou apatia). Já a Jordana é uma personagem pouco carinhosa, relativamente popular, impactante e irritadiça, ambos se complementam perfeitamente. Vejo as cenas em que eles estão brincando com o fogo e é como se ela o inserisse num mundo novo, que o deixa animado, feliz. Há uma parte em que eles observam as luzes e seu reflexo na água, e para mim é a beleza do contraste entre quente e frio, a riqueza que ela produz nele. Na cena final, ocorre o contrário e ela entra na água. Ela está lá para compreendê-lo, para que ambos estejam juntos em uma apatia. Acho que é uma demonstração muito forte de amor.
Quando assisti o filme, senti essas coisas sem as compreender de fato. Hoje eu vejo que queria um relacionamento tão complexo, simples e acalentador quanto o do casal e entendo o que Submarine significa para mim.
Aquiles e a Tartaruga
4.0 35Não consegui evitar de chorar no fim. Ele passa a vida em meio a tragédias, sendo usado e desprezado, e a única pessoa que compartilha da obsessão dele, com afeto e compreensão,
o reconhece mesmo com o rosto todo coberto de faixas, apenas pela determinação que ele continua a ter.
Apenas o Fim
3.7 1,1K Assista AgoraUm excesso tão grande de citações e metáforas durante os diálogos que casal algum os sustentaria por maior que fosse seu potencial de abstração. Ficou mais parecido com um apanhado de frases feitas, citações e analogias do que com diálogos reais, embora algumas valham a pena, principalmente aquelas que expressam os sentimentos ambíguos do personagem Antônio: raiva, orgulho e auto-vitimação de um lado, amor incondicional de outro. Este, apesar de seus momentos de complexidade, é muito embasado em um estereótipo do nerd exemplar que às vezes se torna irritante, mas pode ser encarado como proposital (afinal na realidade há pessoas que reproduzem tal estereótipo o máximo que podem, tornando-o verossímil).
As atuações parecem experimentais, como se não fossem o personagem, apenas representassem a ideia do personagem (como um desenho representa o real, por exemplo).
O filme, apesar dessa pretensão em demasia de ser um símbolo indie, é legal sim. Tem suas boas falas, situações e momentos que a edição é interessante.
Paprika
4.2 503 Assista AgoraEsse filme é um mergulho na nossa própria potência de abstração, ganhando sentidos próprios da mesma maneira verossímil e fantasiosa dos nossos sonhos, nos quais não há limitação lógica ou física: os personagens atravessam paredes, se transformam, mudam de ponto de vista e de cenário e trazem novas situações livremente.
Mulan
4.0 163Poxa, a fotografia é muito bonita, principalmente nas cenas dos Rourans (na minha opinião). O filme é bom, porém poderia ser mais bem desenvolvido como já foi apontado aqui. Claramente vale a pena assistir.
Time: O Amor Contra a Passagem do Tempo
3.9 132Gente, a reviravolta do filme é o que eu estou pensando que é? Sei lá, pela sinopse, dá a entender que
o segredo é que é a mesma mulher
Insanidade
4.2 64Meu Deus, que sinopse maravilhosa é essa?
Mulan
4.2 1,1K Assista AgoraPode ter o defeito que for (eu ainda não sei qual), mas esse filme definiu muito a minha infância. Ao contrário da maioria das protagonistas de filmes da Disney, Mulan é oriental, insubordinada, decidida, engenhosa e quebra tabus de gênero. Ela não conquista por ser um modelo de delicadeza, ela é a dona das próprias ações e conquista por sua imperfeição e seu caráter.
Esse filme, cara... Ele é genial demais. HAHAHA Na hora que os soldados se vestem de mulheres, poxa, é muito lindo. E é um filme que agradou meninos e meninas da minha geração.
Amor define. <3
Toda Forma de Amor
4.0 1,0K Assista Agora"Beginners" é sobre começar a viver. Há gente que foge da vida, das expectativas, das possíveis frustrações nas esperanças, dos outros e de si. Deixamos as pessoas passarem ou as abandonamos para podermos nos proteger do acaso. Procuramos leões sem saber se seríamos felizes com as nossas girafas ou fugimos para que os leões não acabem nos devorando.
A ausência de som em diálogos preenchida pela trilha sonora ajuda a transmitir, de maneira sutil, o que muitas vezes as pessoas podem não compreender em uma fala. Aliás, os diálogos não são desperdiçados, são todos muito reflexivos. Os personagens são bastante humanos, com maneiras sutis de expressar sentimentos e conflitos silenciosos.
eXistenZ
3.6 317Como tem gente que não gostou desse filme? Cheio de reviravoltas e de loucuras peculiares. Assisti duas vezes e achei uma puta ficção científica interessante.
É um filme de temática muito contemporânea. Interessante é a naturalidade com que a violência ocorre no jogo. As pessoas matam sem piedade em um ambiente idêntico ao real. Porque é um jogo ou porque não há consequências? A cena do restaurante demonstra a banalização da morte. Ao dar às pessoas uma liberdade desmedida, que invade qualquer espaço e que está acima de qualquer coisa, elas se tornam inescrupulosas como gostariam de ser na vida real, "só para tornar as coisas mais interessantes".
Eu não jogo videogame. Particularmente, não gosto muito, mas creio que a artificialidade está impregnada nas nossas vidas de outras maneiras, elevando nosso ego e nos tornando isentos de responsabilidade pelas nossas palavras, como ocorre nas redes sociais.
Death to the demon David Cronenberg! c:
Um Amor Quase Perfeito
3.8 42 Assista AgoraEssa última cena é muito linda. O que dizer desse clima familiar e personagens deliciosos do Ferzan? É tudo muito aconchegante.
Um Dia de Cão
4.2 733 Assista AgoraNossa, gente, a parte do testamento é linda. Quem chorei?
O Som ao Redor
3.8 1,1K Assista AgoraO filme não possui mesmo uma personagem protagonista num começo, meio e fim com resolução, mas possui um foco narrativo. A questão é que ele está infiltrado no cotidiano, e o cotidiano em si é disperso. Vejam como nome em si é disperso no ambiente: "O Som ao Redor". Aborda o incômodo que uns tem por conta dos outros e do meio, por isso, ele percorre por todo o meio para que possamos nos ambientar. As cenas não são desnecessárias só porque não possuem uma consequência no restante dos acontecimentos. Um filme que fala sobre diferença de classes seria bem-sucedido se não mostrasse contradições cotidianas? Como fazer personagens complexos sem transformá-los em dramas vivos?
A mulher que sai estressada da acupuntura, a mulher que não quer comprar o apartamento mal-assombrado se não tiver desconto, as pessoas na reunião de condomínio que fingem que são educadas falando pelas costas. o riquinho marginal, o guarda que pega a chave da casa para regar as plantas e vai regar outra coisa, dá para acreditar que são dispensáveis?
OBS.: Quando Sofia lê "Lu, que triste, te amo" no asfalto, ela faz questão de omitir a última parte ao dizê-la a João. Não é um filme de romance, mas aí até eu fiquei "de coraçãozinho partido".
As Horas
4.2 1,4KViver é difícil. Querer fugir de onde se está por não pertencer, e nunca conseguir escapar, pois é a vida que nos persegue. Ela e todas as suas frustrações, seus fantasmas, suas memórias e suas obsessões.
As Horas é um filme profundo sobre a depressão, o amor, sobre a felicidade que não se alcança mais e sobre a morte.
Como a maioria das pessoas já observou, as atuações são incríveis e tornam cada movimento e olhar extremamente significativos. Nada é desperdiçado. O desfecho é maravilhoso.
Cães de Aluguel
4.2 1,9K Assista Agora"Mr. Pink: Why can't we pick our own colors?
Joe: No way, no way. Tried it once, doesn't work. You got four guys all fighting over who's gonna be Mr. Black."
Entrevista Com o Vampiro
4.1 2,2K Assista AgoraAaah, que lindo. <3 Adorei como os vampiros tem uma relação de atração ambígua entre a beleza do corpo humano vivo e o seu sangue, misturando a fome sexual com a fome propriamente dita. Até mesmo a sexualidade deles é indefinida, e parece oscilar em lindos jogos de sedução.
Dança com Lobos
4.0 495Meia estrela a mais na minha avaliação porque o filme é muito envolvente.
Todos estão frisando a excelência na atuação do Kevin Costner, mas não esqueçam da excelência da atuação dos lobos que fizeram o Duas Meias e do cavalo que fez o Cisco. Falo sério.
Taxi Driver
4.2 2,6K Assista AgoraEstou tentando entender por que não gostei muito. Eu vejo sentido e profundidade no filme, eu vejo um personagem interessante, mas eu não senti empatia com ele nem com a loucura dele. Li alguns comentários com explicações, e de fato, eu achei o protagonista muito bom, embora eu não o considere psicopata.
Meninos Não Choram
4.2 1,4K Assista AgoraEstou vendo alguns comentários aqui que confundem identidade de gênero com orientação sexual. O filme é um bom motivo para se informar mais a respeito, porque transfobia é um preconceito que muitas pessoas têm, sem saber.
Persépolis
4.5 754Terminei de ler o HQ e nossa, o filme é uma ótima adaptação. Abordaram aspectos muito importantes da personalidade da Marjane e da Guerra. Senti coisas bem semelhantes em relação aos dois, e após terminar de ler, só os adoro mais.
Apostando no Amor
3.9 47Gostei, mas a parte que mais gostei foi bem à parte da história toda, quando eles estão conversando sobre mentira.
"Look, I bullshit you, you bullshit me. We take our bullshit from the military, who takes their bullshit from President Kennedy, who takes bullshit from everyone else. And that's what makes us Americans, Birdlace."
A Garota Ideal
3.8 1,2K Assista AgoraEu achei muito fofo. E achei muito pertinente a metáfora sobre o abraço:
"É como uma queimadura. Como quando você vai lá fora e seus pés congelam e você volta para dentro e então eles descongelam? É assim."
Garotos de Programa
3.6 385 Assista Agora"Eu te amo... E você não me paga."
Eu adorei o Mike e todas suas características infantis. Apegado à mãe, desajeitado com os sentimentos e sincero nos gestos... E, principalmente, sempre precisando do cuidado dos outros.
Estava agonizando na cama com o Mike quando ele estava ouvindo o amor dele com outra pessoa. Poxa, que coisa cruel.