Wanderley Soares

Olá a todos. Lembro a primeira vez que o SBT anunciou esse filme, mostrando cenas de sexo, com o locutor falando que era forte e tals, depois mostrando cena violentas e monstros. Fiquei ansioso pra assistir. À noite, nos reunimos em casa, meus irmãos e eu. Creio que foi a primeira vez que Hellraiser tinha sido exibido na TV brasileira. Isso foi no final dos anos 80 (creio). Eu tinha uns 8 ou 9 anos. Rapaz, depois dessa vez, só voltei a assisti-lo depois dos 30 anos. Gostaria de registrar que, nas minhas lembranças, esse era o filme mais medonho que eu já assistira, com as pessoas e monstros mais horríveis. Mas lembro que apesar das sensações, tinha achado o visual dos cenobitas muito legal. Porém, o que nunca esqueci foi o destino final do Frank Cotton, de toda a sua vã tentativa de voltar a viver, e de sua última e desesperada reação, antes de ser estraçalhado, diante da eternidade de tortura que o aguardava. Terrível. Hoje em dia, já pesquisei bastante sobre Hellraiser e seu criador. É um dos filmes da minha vida, Clive Barker é um dos meus autores favoritos, e os cenobitas estão entre os monstros da ficção que mais curto.
Um adendo: revendo agora, depois dos 30, não causou as mesmas sensações de antes, algumas cenas até ri (aquele monstro do labirinto, que tinha sido um dos pesadelos da minha infância, agora deu pra ver até as rodinhas do carro que o conduzia). Porém, os cenobitas, e sua satisfação na crueldade e violência, me impactaram, como na primeira vez. Salve Clive Barker.

Rapaz, esse foi um dos primeiros filmes que assisti na vida. Tinha por volta de 5 ou 6 anos, creio que tenha sido em 86 ou 87. A sensação é que o filme tinha durado uma manhã e uma tarde inteiras (mas hoje sei que era sessão da tarde). Pra mim tudo parecia caótico, horroroso, perigoso (para os personagens) e difícil de entender. Como o monstro era um transmorfo, e se transformava em outros personagens, a compreensão de quem era quem no filme (pra uma criança de 5 ou 6 anos) era de lascar. Ou seja, este é um dos filmes da minha vida. Preciso falar mais?!

Filmaço com F maiúsculo. Um dos meus preferidos da juventude.