Título | Até que a vida nos separe (Original) |
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Ano produção | 1999 |
Dirigido por | José Zaragoza |
Estreia |
1999
(
Mundial
)
Outras datas |
Duração | 110 minutos |
Classificação | |
Gênero | |
Países de Origem |
Conta a história de seis amigos em torno de 30 anos, bem-sucedidos, solteiros, "bem-apessoados" e independentes. João (Borges), Maria (Lemmertz), Pedro (Ricca), Lulu (Goffman) e Tônio (Benício) são exemplos do sucesso numa sociedade capitalista.
Zaragoza cria uma tensão interessante ao desvendar a sombra desses "vencedores": a solidão. Se num contexto, eles seriam definidos como pertencentes à classe A, no aspecto afetivo, entretanto, vivem outra realidade: a indefinição. Esse conflito é motivado, sobretudo, pela deterioração das relações familiares, que foram reduzidas a referências. Perderaram seu efeito acolhedor.
Por outro lado, há nos personagens um desinteresse pela reprodução dos papéis familiares. E é nesse espaço vago que surgem os dois elementos estruturais do filme: o desamparo e a amizade.
São justamente as relações fraternas – e, às vezes, sexuais – entre os seis amigos que transformam o dia-a-dia em algo vitalizado. Nesse caso, ponto positivo para a direção de atores, ao imprimir cumplicidade ao elenco. Betty Goffman destaca-se ao transferir para sua Lulu, sempre em busca de um amor, um misto de humor e angústia.