O último filme da tetralogia de Oliveira é o mais obscuro, uma fascinante jornada até os extremos de uma paixão obsessiva. Uma homenagem ao cinema mudo e ao livro de Bessa-Luís, em que foi baseado. Os evocativos inter-títulos literários adicionam uma nova camada de comentário e complexidade ao trágico romance entre Fanny Owens e seu amante. Possuindo uma aura sobrenatural, Francisca faz um uso fascinante de máscaras e sombras. O filme marcou o início das colaborações entre Oliveira e Paulo Branco, que produziria os próximos vinte filmes do diretor.