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Germaine Dulac

Nomes Alternativos: Charlotte Elisabeth Germaine Saisset-Schneider

41Número de Fãs

Nascimento: 17 de Novembro de 1882 (59 years)

Falecimento: 20 de Julho de 1942

Amiens - França

Germaine Dulac foi diretora, teórica, jornalista e crítica de cinema. Nasceu em Amiens, e se mudou para Paris na infância. Em 1905, iniciou sua carreira jornalística em uma das primeiras revistas feministas da época, La Française e mais tarde interessou-se pelo cinema. Com a ajuda de seu esposo fundou uma produtora e dirigiu alguns filmes comerciais antes de deslocar-se para territórios impressionistas e surrealistas. Foi também uma das fundadoras do movimento cineclubista francês. Em 1924, assumiu com Léon Moussinac e Jacques Feyder a direção do Ciné-Club de France (CCF). Hoje é mais conhecida por seu filme impressionista, La Souriante Madame Beudet (A sorridente Senhora Beudet, 1922/23), e seu experimento surrealista, La coquille et lhe clergyman (A concha e o padre, 1928). Sua carreira como realizadora foi afetada pelo aparecimento do cinema sonoro e seu último filme como diretora foi em 1934. A última década de sua vida esteve dedicada ao cinema documentário, com seu trabalho para os cinejornais das produtoras Pathé e Gaumont.

Germaine Dulac nasceu em Amiens, França, numa família de classe média alta, filha de um militar de carreira. Devido ao trabalho de seu pai, a família se viu obrigada a mudar-se com frequência entre as pequenas cidades de guarnição. Dulac foi enviada a viver com sua avó em Paris. Cedo interessou-se pela arte e estudou música, pintura, teatro e fotografia. Depois da morte de seus pais, instalou-se definitivamente em Paris e combinou seu crescente interesse pelo socialismo e o feminismo com sua carreira jornalística. Em 1905 casou-se com Louis-Albert Dulac, um engenheiro agrícola que também provinha de uma família de classe alta. Eles se divorciaram em 1920 e Dulac começou um relacionamento com Marie-Anne Colson-Malleville que durou até o fim de sua vida. Quatro anos mais tarde, começou a escrever para La Française, uma revista feminista onde se converteu em crítica teatral. Dulac também encontrou tempo para trabalhar na redação da Fronde, uma revista feminista radical da época. Também começou a cultivar seu interesse pela fotografia, que precedeu a sua iniciação no cinema. Morreu em julho de 1942, aos 59 anos de idade.

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