Eu evoco uma mulher dançando. Uma mulher? Não. Uma linha saltitante de ritmo harmonioso. Eu evoco uma projeção luminosa em véus! Precisamente! Não. Ritmos fluidos. Por que alguém desconsideraria, na tela, o prazer que o movimento nos traz no teatro? Harmonia das linhas. Harmonia da luz. Linhas, superfícies, volumes evoluindo diretamente, sem o artifício da evocação, na lógica de suas formas, despossuídos de qualquer sentido excessivamente humano, permitindo uma elevação em direção ao abstrato e dando assim mais espaço às sensações e aos sonhos: o cinema integral.