cinemacomcritica.com.br - O silêncio é o termômetro da espiritualidade; é o que comunga o homem finito com o que existe de infinito dentro dele, no que depende da opção religiosa ou então da falta dela; é o meio com que tocamos e sentimos aquilo que as palavras abafam; é, por que não, a essência da fé, que parte da crença de que existe quem escute nosso íntimo e responda através de signos que evocam verbos mudos. É esse o mistério espiritual sobre o qual Martin Scorsese debruça-se no poético Silêncio, uma trama que parte da perseguição aos jesuítas no Japão do século XVII (1640 para ser exato) para ser um argumento contrário à intolerância religiosa e à inclinação em atentar contra a liberdade de credo de outrem ou, inclusive, o ateísmo, dois temas que infelizmente mantêm-se tão contemporâneos quanto na época em que católicos ateavam fogo em bruxas ou em que cristãos eram devorados por leões nas arenas de Roma.
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