Série muito interessante que ao meu ver, foge da pretensão de ser uma crítica ao cinema de super-heróis, como é o caso de Birdman. A série é muito redonda em termos técnicos e tem um elenco muito bem escalado: a química entre os The Boys é perfeita; a evolução de alguns personagens é ótima e convincente através das atuações, como é o caso de Profundo, Luz-Estrela e Rainha Maeve e principalmente de Butcher. O destaque nas atuações fica mesmo para Capitão Pátria, com uma dose perfeita de psicopatia e a executiva Madelyn e a interação maluca entre os personagens (Freud, vem aqui!)
Apesar disso tudo, a série tem problemas. Parece encher a linguiça em diversos momentos e sofre ao abandonar algumas ideias apresentadas que não são desenvolvidas: Hughie parece um personagem que a qualquer momento vai descarrilhar completamente e isso é abandonado; Capitão Pátria dá entender que tem um projeto de poder supremacista e isso também é abandonado. Só essas duas propostas apresentadas no início da série mudariam completamente o rumo e desfecho da trama.
Ainda assim, uma série muito interessante e sólida!
Fui com certa expectativa assistir Dark e me surpreendi positivamente, pois a sinopse da série me indicava que eu iria assistir mais um suspense inspirado pelas obras de Stephen King. A inspiração está ali, é óbvio, mas a proposta de revisitar It - A Coisa através do sci-fi é uma grata surpresa.
Se a série se mostra impecável na direção de arte, parece ficar perdida no excesso de casais e backgrounds de personagens e ter certa dificuldade para encontrar seu ritmo. Muitos personagens que deveriam aparentemente ser densos e no fim meu interesse por qualquer um deles é 0. A montagem é propositalmente confusa, com a intenção de embaralhar a narrativa. Seria uma característica interessante, se não fosse as cenas didáticas ao fim dos episódios que explicam os acontecidos com narração em off, diálogos ou planos comparativos, o que parece jogar por terra os esforços de montagem.
(É só pensarmos na leitura da carta, extremamente didática, na sequencia de planos que compara lado a lado os personagens em 86 e 2019, no diálogo entre os Jonas ou no personagem do relojoeiro, que está ali como artifício do roteiro, explicando didaticamente as questões sobre o tempo)
Me incomodou também a trilha sonora. Se em alguns ela cumpre sua função ao gerar desconforto e claustrofobia,
como na cena onde Jonas pela primeira vez entra no "túnel do tempo"
em outros ela parece tentar ditar o ritmo do que devemos sentir, não dando espaço ao espectador. Senti também uma certa repetição (quantas vezes ouvimos "tudo está conectado?" nessa temporada?). A série só me fisgou de fato no sexto episódio, com a figura do Reverendo. Até ali tinha achado tudo pouco envolvente, repetitivo e pouco instigante. No entanto, é preciso elogiar mais uma vez a direção de arte impecável da série, assim como seu belo elenco. Apesar de ter achado o cliffhanger ao fim da temporada nada envolvente e bastante previsível, Dark é uma interessante produção estrangeira da Netflix e que merece ser vista.
Foi uma experiência ótima reassistir essa temporada. Quando assisti da primeira vez, não conseguia entender as questões raciais e políticas postas, nem a caricatura da classe alta estadunidense. E dá pra pegar melhor as piadas com trocadilhos em inglês também. E Will Smith manda tão bem que é até difícil acreditar que foi ser primeiro trabalho.
Temporada muito boa, que repete a estrutura de roteiro da temporada anterior em muitos momentos, mas traz um amadurecimento dos personagens. Deixa de ser uma história de aventura infantil pra ser uma aventura pré-adolescente, com todos os problemas e dilemas trazidos pela idade. Dustin é a melhor representação disso: tem a ingenuidade de uma criança e a pro-atividade de um adolescente. Foi bacana ver o Mike perder o status de protagonista e conhecermos as casas e famílias dos demais personagens, assim como acompanharmos a diferença entra as famílias - enquanto a mãe de Mike é a típica classe média ascendente estadunidense, que toma champagne na banheira, a personagem de Winona Ryder vive em sua cabana de madeira sustentando a família e que mesmo tendo sido popular e descolada nos tempos de escola, hoje não se mostra confortável em estar namorando um dos nerds/losers de seu tempo.
Nostálgica, envolvente, divertida e mais madura. No entanto, imagino que o ciclo da série esteja chegando ao fim e eu não me importaria que essa tivesse sido a última temporada.
The Leftovers é a redenção de Damon Lindelof. É o que Lost pretendeu e não conseguiu ser. Nessa empreitada, a série acaba por ser uma das melhores coisas que aconteceram na TV. A comparação com Lost é inevitável: ali está posto o embate entre fé e razão; a trama que se constrói num emaranhado de diversos e complexos personagens e os fenômenos que tentam ser explicados pela ciência e pelo sobrenatural. No entanto, The Leftovers - para nossa alegria - não é Lost. O que importa aqui não é a história, mas os personagens que compõem essa história. Não é a série sobre os que partiram, é a série sobre os que ficaram. Lindelof finalmente entendeu que são as perguntas e não as respostas que definem uma obra de arte e que conseguem construir um grande drama psicológico.
A terceira temporada nos entrega um belíssimo desfecho, lidando sempre com o luto, com a iminência da morte e da partida e abordando, acima de tudo, desilusões e a perda das certezas de cada personagem. O trabalho de direção de elenco é um dos melhores da TV, nos entregando diálogos e monólogos incríveis que nos mostram de forma crua todos os problemas, medos e imperfeições de cada um que acompanhamos nessas três temporadas. É difícil passar por The Leftovers e continuar o mesmo. Mas este é, afinal, o poder da arte. E numa época onde contamos com a felicidade de ver produções de imensa qualidade na TV, The Leftovers se destaca.
- soluções fáceis - casal que começou bem e depois ficou forçado - diálogos ruins em vários episódios - uma temporada que parece ter sido feita pra gente gritar na frente da TV e apenas
dói mto o coração, pq essa não é a série que eu aprendi a amar pior temporada, junto com a quinta =(
Uma mistura de Spielberg + Stephen King + Dungeons and Dragons junto com um mar de referências ao universo Tolkien, Star Wars, os filmes infantis da década de 80 e um clima de Sessão da Tarde. Divertido e nostálgico demais!
A série é absurda e se não for a melhor que assisti, está tranquilamente entre as melhores. Tudo beira a perfeição: o forte tom de crítica política-econômica e dos costumes contemporâneos, a direção excelente, a fotografia que chega a incomodar de tão bela, os enquadramentos inconvencionais que funcionam esteticamente e também na imersão do telespectador em relação ao personagem principal, a edição primorosa, a trilha sonora de alta qualidade e muito bem utilizada, as atuações belíssimas e os personagens complexos e o misto de paranóia com quebra da quarta parede, que dá um tom interessantíssimo à série. A trama é ótima, o ritmo também e a série soube se colocar num lugar de "série de arte" mesmo sendo uma produção relativamente badalada, apesar dos atores desconhecidos. Que a segunda temporada mantenha esse alto nível!
A falta do Michael é muito notável, mas a série conseguiu se segurar bem e teve uma boa temporada. Mérito pros roteiristas que conseguiram introduzir personagens novos e diferentes.
2016 e gente comentando aqui "muito ruim não parece com as HQs"
Sinceramente, morram. Eu amo HQ's e quando quero ver seus personagens, abro e leio página por página. Se eu quisesse ver algo idêntico, não perderia meu tempo indo assistir a Netflix. Esse argumento de "ai não foi fiel ao material original" é o argumento mais mimimi que já ouvi
The Leftovers (1ª Temporada)
4.2 583 Assista Agorareassisti
continua espetacular
Fleabag (2ª Temporada)
4.7 885 Assista AgoraExcelente, mas por algum motivo eu acho que gostei mais da primeira temporada.
Fleabag (1ª Temporada)
4.4 626 Assista AgoraHá tempos não assistia algo tão bom. Série perfeita, do início ao fim.
The Boys (1ª Temporada)
4.3 820 Assista AgoraSérie muito interessante que ao meu ver, foge da pretensão de ser uma crítica ao cinema de super-heróis, como é o caso de Birdman.
A série é muito redonda em termos técnicos e tem um elenco muito bem escalado: a química entre os The Boys é perfeita; a evolução de alguns personagens é ótima e convincente através das atuações, como é o caso de Profundo, Luz-Estrela e Rainha Maeve e principalmente de Butcher. O destaque nas atuações fica mesmo para Capitão Pátria, com uma dose perfeita de psicopatia e a executiva Madelyn e a interação maluca entre os personagens (Freud, vem aqui!)
Apesar disso tudo, a série tem problemas. Parece encher a linguiça em diversos momentos e sofre ao abandonar algumas ideias apresentadas que não são desenvolvidas: Hughie parece um personagem que a qualquer momento vai descarrilhar completamente e isso é abandonado; Capitão Pátria dá entender que tem um projeto de poder supremacista e isso também é abandonado. Só essas duas propostas apresentadas no início da série mudariam completamente o rumo e desfecho da trama.
Ainda assim, uma série muito interessante e sólida!
American Crime Story: O Povo Contra O.J. Simpson (1ª Temporada)
4.5 582 Assista AgoraEssa série bota a gente pra fritar tanto que é até difícil explicar
O Homem do Castelo Alto (1ª Temporada)
4.1 206Passei um tempo me perguntando "ue e onde vai entrar o Philip K Dick nessa série?" Hahaha
Dark (1ª Temporada)
4.4 1,6KFui com certa expectativa assistir Dark e me surpreendi positivamente, pois a sinopse da série me indicava que eu iria assistir mais um suspense inspirado pelas obras de Stephen King. A inspiração está ali, é óbvio, mas a proposta de revisitar It - A Coisa através do sci-fi é uma grata surpresa.
Se a série se mostra impecável na direção de arte, parece ficar perdida no excesso de casais e backgrounds de personagens e ter certa dificuldade para encontrar seu ritmo. Muitos personagens que deveriam aparentemente ser densos e no fim meu interesse por qualquer um deles é 0. A montagem é propositalmente confusa, com a intenção de embaralhar a narrativa. Seria uma característica interessante, se não fosse as cenas didáticas ao fim dos episódios que explicam os acontecidos com narração em off, diálogos ou planos comparativos, o que parece jogar por terra os esforços de montagem.
(É só pensarmos na leitura da carta, extremamente didática, na sequencia de planos que compara lado a lado os personagens em 86 e 2019, no diálogo entre os Jonas ou no personagem do relojoeiro, que está ali como artifício do roteiro, explicando didaticamente as questões sobre o tempo)
Me incomodou também a trilha sonora. Se em alguns ela cumpre sua função ao gerar desconforto e claustrofobia,
como na cena onde Jonas pela primeira vez entra no "túnel do tempo"
em outros ela parece tentar ditar o ritmo do que devemos sentir, não dando espaço ao espectador. Senti também uma certa repetição (quantas vezes ouvimos "tudo está conectado?" nessa temporada?). A série só me fisgou de fato no sexto episódio, com a figura do Reverendo. Até ali tinha achado tudo pouco envolvente, repetitivo e pouco instigante.
No entanto, é preciso elogiar mais uma vez a direção de arte impecável da série, assim como seu belo elenco. Apesar de ter achado o cliffhanger ao fim da temporada nada envolvente e bastante previsível, Dark é uma interessante produção estrangeira da Netflix e que merece ser vista.
Um Maluco no Pedaço (1ª Temporada)
4.2 368Foi uma experiência ótima reassistir essa temporada. Quando assisti da primeira vez, não conseguia entender as questões raciais e políticas postas, nem a caricatura da classe alta estadunidense. E dá pra pegar melhor as piadas com trocadilhos em inglês também. E Will Smith manda tão bem que é até difícil acreditar que foi ser primeiro trabalho.
Mr. Robot (3ª Temporada)
4.5 257gente eu tô meio sem saber como vai existir uma quarta temporada depois dessa
Stranger Things (2ª Temporada)
4.3 1,6KTemporada muito boa, que repete a estrutura de roteiro da temporada anterior em muitos momentos, mas traz um amadurecimento dos personagens. Deixa de ser uma história de aventura infantil pra ser uma aventura pré-adolescente, com todos os problemas e dilemas trazidos pela idade. Dustin é a melhor representação disso: tem a ingenuidade de uma criança e a pro-atividade de um adolescente. Foi bacana ver o Mike perder o status de protagonista e conhecermos as casas e famílias dos demais personagens, assim como acompanharmos a diferença entra as famílias - enquanto a mãe de Mike é a típica classe média ascendente estadunidense, que toma champagne na banheira, a personagem de Winona Ryder vive em sua cabana de madeira sustentando a família e que mesmo tendo sido popular e descolada nos tempos de escola, hoje não se mostra confortável em estar namorando um dos nerds/losers de seu tempo.
Nostálgica, envolvente, divertida e mais madura. No entanto, imagino que o ciclo da série esteja chegando ao fim e eu não me importaria que essa tivesse sido a última temporada.
Rick and Morty (3ª Temporada)
4.5 262 Assista AgoraTemporada absurda, ainda melhor que a segunda. Merecia um season finale melhor, mas nada tira brilho dessa temporada!
The Leftovers (3ª Temporada)
4.5 427 Assista AgoraThe Leftovers é a redenção de Damon Lindelof. É o que Lost pretendeu e não conseguiu ser. Nessa empreitada, a série acaba por ser uma das melhores coisas que aconteceram na TV. A comparação com Lost é inevitável: ali está posto o embate entre fé e razão; a trama que se constrói num emaranhado de diversos e complexos personagens e os fenômenos que tentam ser explicados pela ciência e pelo sobrenatural. No entanto, The Leftovers - para nossa alegria - não é Lost. O que importa aqui não é a história, mas os personagens que compõem essa história. Não é a série sobre os que partiram, é a série sobre os que ficaram. Lindelof finalmente entendeu que são as perguntas e não as respostas que definem uma obra de arte e que conseguem construir um grande drama psicológico.
A terceira temporada nos entrega um belíssimo desfecho, lidando sempre com o luto, com a iminência da morte e da partida e abordando, acima de tudo, desilusões e a perda das certezas de cada personagem. O trabalho de direção de elenco é um dos melhores da TV, nos entregando diálogos e monólogos incríveis que nos mostram de forma crua todos os problemas, medos e imperfeições de cada um que acompanhamos nessas três temporadas. É difícil passar por The Leftovers e continuar o mesmo. Mas este é, afinal, o poder da arte. E numa época onde contamos com a felicidade de ver produções de imensa qualidade na TV, The Leftovers se destaca.
Obrigado Damon Lindelof, você está perdoado.
Game of Thrones (7ª Temporada)
4.1 1,2K Assista Agora- soluções fáceis
- casal que começou bem e depois ficou forçado
- diálogos ruins em vários episódios
- uma temporada que parece ter sido feita pra gente gritar na frente da TV e apenas
dói mto o coração, pq essa não é a série que eu aprendi a amar
pior temporada, junto com a quinta =(
Westworld (1ª Temporada)
4.5 1,3Kjesus voltou sim e ele se chama anthony hopkins
Mr. Robot (1ª Temporada)
4.5 1,0KSe nosso homem Rami Malek não levar pelo menos o Emmy de melhor ator, melhor ator coadjuvante, melhor atriz e melhor atriz coadjuvante nem comemoro
Stranger Things (1ª Temporada)
4.5 2,7K Assista AgoraUma mistura de Spielberg + Stephen King + Dungeons and Dragons junto com um mar de referências ao universo Tolkien, Star Wars, os filmes infantis da década de 80 e um clima de Sessão da Tarde. Divertido e nostálgico demais!
Mr. Robot (1ª Temporada)
4.5 1,0KA série é absurda e se não for a melhor que assisti, está tranquilamente entre as melhores. Tudo beira a perfeição: o forte tom de crítica política-econômica e dos costumes contemporâneos, a direção excelente, a fotografia que chega a incomodar de tão bela, os enquadramentos inconvencionais que funcionam esteticamente e também na imersão do telespectador em relação ao personagem principal, a edição primorosa, a trilha sonora de alta qualidade e muito bem utilizada, as atuações belíssimas e os personagens complexos e o misto de paranóia com quebra da quarta parede, que dá um tom interessantíssimo à série. A trama é ótima, o ritmo também e a série soube se colocar num lugar de "série de arte" mesmo sendo uma produção relativamente badalada, apesar dos atores desconhecidos. Que a segunda temporada mantenha esse alto nível!
The Office (9ª Temporada)
4.3 653THAT'S WHAT SHE SAID!!! (chorei nessa cena)
The Office (8ª Temporada)
4.0 301A falta do Michael é muito notável, mas a série conseguiu se segurar bem e teve uma boa temporada. Mérito pros roteiristas que conseguiram introduzir personagens novos e diferentes.
Chef's Table (2ª Temporada)
4.6 28 Assista AgoraNo mesmo nível (altíssimo) da primeira temporada. Relatos, direções, fotografia e trilha sonora exuberantes!
Les Revenants: A Volta dos Mortos (2ª Temporada)
4.0 135Voltando aqui pra comentar que essa é uma das melhores séries que tive o prazer de acompanhar
Beijos
Demolidor (2ª Temporada)
4.3 967 Assista Agora2016 e gente comentando aqui "muito ruim não parece com as HQs"
Sinceramente, morram. Eu amo HQ's e quando quero ver seus personagens, abro e leio página por página. Se eu quisesse ver algo idêntico, não perderia meu tempo indo assistir a Netflix. Esse argumento de "ai não foi fiel ao material original" é o argumento mais mimimi que já ouvi
House of Cards (4ª Temporada)
4.5 407 Assista AgoraMEU DEUS E ESSES DOIS DERRUBANDO A QUARTA PAREDE JUNTOS????
Fargo (2ª Temporada)
4.4 337Temporada excelente e irretocável.
E Kirsten Dunst, QUE MULHER! Atuação espetacular!