mais um filme foda que se passa num curso todo de uma madrugada (mesmo tendo uma leve interrupção perto do fim).
assisti ao filme sem tanta expectativa, digo, é o Linklater, mas achei que seria algo parecido com o Slacker que ele fez em '91, que é meio bagunçado, apesar de ter aquelas boas abordagens típica dos filmes dele.
e felizmente eu estava enganada, pô, que filme foda, Linklater capta um clima super gostoso, parece que voce está curtindo a madrugada com eles, dá vontade de estar lá e bater um papo.
usou muito bem cada ator/atriz, principalmente o Buff (Steve Zahn), porra, que ator sensacional, um dos caras mais legais no filme e mais engraçado, dá muita vontade de ser amigo dele, assim como a Bee-Bee (Dina Waters) que realmente é minha personagem favorita, tão distante, triste, sempre com rádio e música do seu lado.
encontrar Cars, Blondie, Devo, REO Speedwagon em cima de uma comédia cheia de cores, não tem preço, delícia de filme.
às vezes me pergunto se o American Graffiti foi o pai desse tipo de filme, não consigo lembrar outro filme antes dele aonde tenha esse mesmo espírito, aonde jovens em época de escola se divertem e nos emocionam, sempre ao som de ótimas músicas.
trilha sonora linda, fala a mesma língua das cenas.
eu gostei do filme, embora eu ache que o diretor saiba fazer melhor uma cena de drama do que de horror, as cenas de horror do filme são clichês e meio mais do mesmo, mas em compensação, o diretor tem muita aspiração pra por drama em uma cena, talvez por saber utilizar a trilha sonora na hora certa. achei que o diretor captou bem o clima dos jovens, e criou um bom entrosamento, fazendo assim o resultado ficar melhor na hora de por um drama, ele soube extrair bem desses jovens atores também. Pode ter certeza que se esse diretor um dia decidir fazer um drama meio teen, ele vai obter muito resultado.
e a Amber Heard é uma análise à parte, linda e perfeita em cada quadro do filme, fazendo até quem é do mesmo sexo ficar em estado de delírio por ela.
eu achei que esse filme tinha um potencial pra ser uma espécie de "Violência Gratuita", até achei que ia acontecer isso no meio do filme, a Mandy era uma personagem bem quieta e recatada, e os homens estavam tão animais com tesão por ela que eu achei que ia acabar rolando alguma coisa meio sadica, ou algo à força, etc.
não é uma obra, mas também não é o maior lixo da indústria cinematográfica.
é claro que vai ter um: "esperava mais do Carpenter". Mas é isso mesmo, todo mundo sempre vai esperar algo foda do Carpenter, não é à toa isso, poucos conseguem isso, o Carpenter será um ícone sempre que falarmos as palavras thriller/horror/sci-fi.
pra analisar esse filme, eu vou considerar o fato que o Carpenter não quis se superar, não quis criar um novo Halloween ou inovar no gênero, vou considerar apenas que ele com 30 anos de carreira, aonde não deve provar nada pra ninguém, decidiu voltar à ativa depois de quase 10 anos sem dirigir um filme.
e eu gostei da realização do filme dele, acho que técnicamente, apesar de alguns clichês, ele se vira muito bem, e supera facilmente outros filmes do mesmo gênero com diretores amadores e apelativos.
o Carpenter sabe contar o filme, e sabe o que por em tela, sabe dosar corretamente o que a gente vê, seja no que ele vai dar da história pra voce, ou o número de elementos que ele vai por em tela, apesar de ser um filme de terror, o Carpenter não deixa o filme carregado, carregado que eu digo é com fotografia pesada, com elementos/objetos que deixam o quadro sujo, o filme sempre busca ser limpo, com poucos elementos na tela.
nesse filme ele usa muito bem a camera pra fazer sua narrativa, e sabe usar muito bem a iluminação do hospital, a iluminação fica bem natural, em muitos outros filmes de outros diretores, possívelmente iria haver alguma edição que deixaria essa iluminação/fotografia um tanto falsa.
gostei também como ele captou bem a feminilidade dos personagens, e como ele captou e soube extrair/usar a Amber Heard. Adorei a cena da dança. Apenas não gostei da forma que foi apresentada o "fantasma".
um filme que apesar de ter o seu lado comercial e clichê, tem um pouco de um diretor bem maduro, que estava há quase 10 anos sem saber o que é dirigir, e que claro, não precisa mais provar nada pra ninguém.
quando a capa faz muita propaganda, é sinal que há escassez em algo do filme.
se um filme é aterrorizante, você não precisa ficar gritando isso, deixe que a audiência descubra isso sozinho. e nesse caso, o filme adota completamente esse raciocinio da capa, o filme à todo momento fica gritando isso pra voce, mas não de uma forma artística ou com sentido, mas sim de forma gratuita, sem valor, ficando vazio e apelativo, eu sei que isso era pra ter sido um filme gore, e que se eu quisesse ver filme artistico, era pra eu ver Godard, mas sei lá, gore não significa ausência de cunho artístico, você pode muito bem trabalhar com os 2.
coisas de ficar interrompendo o som, e depois soltar na maior altura, puta coisa apelativa, os efeitos demoníacos completamente falsos, não passa nada, é falso e vazio, tudo muito digital e apelativo. note como no filme original a maquiagem por ser mais manual, é mais real, se comunica melhor com voce, até dialoga o medo melhor com o espectador. nesse remake, a atriz principal (que é uma ótima atriz) quando maquiada, nem parece ela mesmo, parece uma criação digital, todos os atores demoníacos por sinal.
tem uma cena um pouco antes dela ficar bem possuída que ela dá uma virada de olho numa conversa com o cara, que passa 100x mais medo do que a cena que ela está toda possuída, justamente por esse excesso de digitalização/maquiagem falsa, a naturalidade sempre irá dialogar melhor.
o filme é bem desorganizado quanto ao ritmo, não sabe cadenciar uma coisa da outra, quase sempre quer ficar martelando os sustos fáceis e as coisas apelativas em voce, não sabe organizar a hora de acontecer as coisas, é gore em cima de gore em cima de gore, e as coisas não são bem assim, Evil Dead original é um filme com gore, mas o diretor sabe a hora de por as coisas e a hora de parar, se voce não souber fazer isso, as cenas ficam sem sentidos e sem emoção, não agregam.
quanto as atuações, só a protagonista, porque o resto é a mesma coisa que nada, os atores não conseguem criar nenhum vínculo com voce, não tem empatia nenhuma.
juro que assisti ao filme sem preconceito nenhum, com vontade de gostar, tentando deixar o original de lado, etc. mas infelizmente me decepcionei.
ótimo filme! finalmente o James Wan fez o que eu queria ver ele fazendo, deixou um pouco a apelação e o comercial de lado, e deixou seu lado mais artístico fluir com um brilhante trabalho de câmera, e uma bela retratação dos 70s e de um tema muito famoso da década que era o "haunted house".
compôs todas as cenas bem, dosando de forma correta a hora de acontecer as coisas, seja na entrada de uma trilha sonora, de um silêncio, na inserção de emoção da cena, efeitos, ou hora de piadas (coisa que às vezes estragava o Insidious).
a sequência das cenas sempre criativa, sempre emendando e rimando com outra cena. ex: cena termina em movimento, a outra cena começa em movimento; cena termina em looping, outra cena começa em looping, etc.
e uma escolha muito inteligente do James Wan foi desenvolver a temática de casa mal-assombrada, nos arremetendo a nossa infância, em diversas cenas os nossos medos de quando éramos pequenos são jogados em cena, e assim nossa aceitação para o filme fica mais positiva, pois é um cenário que conhecemos bem.
enfim, fico feliz que o James Wan tenha feito esse filme, tomara que os trabalhos dele seja desse nível pra frente, e que esse trabalho inspire outros diretores a re-trabalhar o gênero de forma menos apelativa e pipoca como temos visto todo ano.
acho que o único problema desse filme (pra mim), é ele tentar ser comercial, o filme tem coisas muito boas, elementos ótimos, e o diretor tem um raciocínio ótimo pra desenvolvê-los, mas devido a vontade de torná-lo comercial, o filme ganha muitas coisas ruins.
na cena que o protagonista vai ao mundo alternativo, as cenas dos fantasmas no sofá é algo foda, artisticamente legal, o jeito que foi composta aquela cena, com aquela trilha meio shining dando um tom nonsense, o close no rosto da fantasma, a sequencia daquela cena, ele checando os fantasmas, depois ele volta e está tudo diferente, o cenário em si, o preto, a representação de um pesadelo, lindo.
mas depois, não muitos minutos depois, ele nos da um fantasma bem idiota, ocorre uma luta corporal até na cena, aonde o protagonista dá um golpe meio bruce lee no peito do fantasma, que o joga para longe (tipo: ???).
ai ok, engolimos essa cena, chega a parte que o diretor nos introduz ao demonio, ótima introdução, música velha, nos passou medo e carisma em poucos segundos, só mostrando o demonio lixando as unhas, e um olhar pelo espelho, ótima cena.
porém, quando é hora de por ele em prática, a gente ganha um demonio que parece ter vindo da noite de horrores do playcenter, nada legal, nada carismático, e meio troxa e óbvio, de atitudes óbvias, a cena tem sequências óbvias, e por fim a cena fica à quem da expectativa que eu criei vendo o demonio lixar as unhas.
no começo do filme o diretor parece ser calmo e macabro, ele prioriza o preto em suas cenas, ele não dá sustos fáceis, ele compõe as cenas com qualidade e calma, preza o silêncio em algumas cenas, ele deixa o nível do filme ótimo, você fica até feliz por não estar vendo mais um filme idiota.
porém esse mesmo diretor consegue nos dar uma razão risível ao coma do garoto, rísivel não pela razão, mas a forma comercial com que ele fez a cena, ele deu música óbvia pra cena, e deu dialogos esperados, ai depois de tudo que a senhora paranormal disse, ele põe um drama óbvio e desnecessário (ao meu ver) ao casal.
e então na cena seguinte, o diretor faz com o que o protagonista acredite em tudo que a paranormal falou, e faz isso de uma forma tão forçada que até dói, a diferença da cena que o protagonista desacredita na paranormal e na cena que ele chora pelo filho, é tão desconexa e absurda.
sei lá, acho que o diretor foi do céu ao inferno nesse filme, adorei muitas coisas que ele apresentou, mas ele caia no meu conceito toda vez que trazia o filme pro lado comercial.
bem, só pra esclarecer algumas coisas, Jesus Franco não sentou com o Jean Rollin para digirir um filme chamado "A Virgin Among the Living Dead", na verdade "A Virgin Among the Living Dead" foi filmado em '71, e lançado em '73.
a questão é que o filme foi re-lançado na europa no começo dos anos '80, e em tal época, estava havendo uma onda de filmes de zombie provocado inicialmente pelo "Dawn of the Dead". Dessa maneira, para seu re-lançamento, seria incluído cenas com zombies, e a pessoa designada para isso foi o Jean Rollin, que na época filmava um filme de zombie chamado "Zombie Lake". Sendo assim, no tal re-lançamento foi incluído por volta de 12 min dessa direção feita pelo Jean Rollin, aonde foi utilizada durante os pesadelos da nossa protagonista, que na minha opinião foram as melhores cenas e são minhas favoritas.
o restante do filme é bem surreal, e às vezes caricato, possui um visual gótico fantástico, iluminação realmente maravilhosa, é muito lindo o jeito que o Jess Franco brinca com a luz, escondendo os personagens, fazendo-os sumir, e reforçando a atmosfera mórbida da cena. Faz a utilização do preto de uma forma fantasmagórica.
aqui o nosso majestoso Jean Rollin abdica um pouco a sensualidade femina (embora em alguns minutos explorada com sua Brigitte Lahaie) e faz uma inserção de suspense bem à seu jeito, não perdendo a surrealidade das imagens, nem aqueles planos longos lindos que ele faz, utilizando neblina, e uma beleza mórbida e fantástica que ele sabe fazer muito bem.
tudo isso explorado com muito gore, coisa que ele iria explorar bem no La Morte Vivante.
posso estar viajando, mas senti uma alusão ao Hitchcock na cena inicial do Jean Rollin fazendo um cameo, e nos introduzindo ao filme mexendo no vinho.
eu gostei do filme, sempre gosto de filmes com temática musical, a edição é bem moderna e não te cansa nunca. no entanto, é um filme perigoso, o filme lida com muitos nomes e aparições de pessoas fantásticas pra música, e quando estamos falando de artistas fodas e pessoas fánaticas, a retratação pode acabar não atingindo expectativas.
acho que pra esse filme funcionar, você realmente deve levá-lo como uma mera adaptação, porque senão, talvez, você pode se frustar, como aquele Lou Reed me frustrou. mas sei lá, o resto ficou bacana até, gostei do Iggy Pop, gostei do Joey, não gostei muito da Debbie, gostei e desgostei do fato de usaram música de estúdio em uma performance ao vivo, essa opção é melhor para os nossos ouvidos, mas tirou um pouco a realidade das cenas.
mas tudo bem, pois o filme em si não me pareceu muito ousado, acho que não era intenção do diretor criar uma obra cinematográfica, ele fez a gente rir, colocou uma narrativa moderna, tocou músicas legais, colocou algumas pessoas que queríamos ver, e basicamente acho que era essa a intenção dele mesmo.
realmente o "Clue" de '85 pegou muito desse filme, mas mesmo assim, eu ainda prefiro o "Clue".
O "Clue" foi bem mais engraçado e divertido pra mim do que esse, tá certo que os filmes tem 9 anos de diferença, então é meio normal isso, mas sei lá, esse "Murder By Death" talvez teve algum problema com o tempo, ele é definitivamente setentista, ai parece que algumas coisas envelheceram e não dão mais graça.
e já o "Clue", apesar de oitentista, é um filme atemporal, ele tem um esquema de humor semelhante à esse, mas não envelheceu com o tempo, talvez por ser pouco mais vivo, e dinâmico, o "Clue" consegue deixar as coisas mais interessantes, diferente do "Murder By Death" que consegue fazer isso, mas acaba ficando meio datado.
esse filme me fez lembrar do hitchcock, e do tim burton. ameeeeeeei o cenário e a estética dos personagens, e a estética do filme em si.
tudo no filme é muito criativo, principalmente a forma que apresentam o desfecho. é um daqueles filmes que você realmente não sabe o que vai ver até o final, e o diretor tem o controle sobre você completamente, adoro filmes livres assim.
e o tim curry novamente foda como um "anfitrião" de uma mansão, só faltou no quarto final ele começar a cantar:
"I'm just a sweet transvestite"
e dai os outros personagens começam:
"It's just a jump to the left And then a step to the right With your hands on your hips You bring your knees in tight But it's the pelvic thrust That really drives you insane Let's do the Time Warp again"
Joe Spinell é um muso cara, que ator foda. Esse filme explora um pouco o "Maniac", só que com mais humor. Detalhe que a mãe do Spinell no filme, é realmente a mãe dele.
quando você lê isso: "Burnt Offerings is one of Stephen King's favorite horror movies." você já consegue desenhar o que instigou a mente do King pra criar "O Iluminado".
curti muito a atuação do Oliver Reed, e o Burgess aparece pouco, mas é foda como sempre, que ator bom do cacete, é uma pena que ele tenha feito tão pouco filme de terror, tava no sangue dele esses filmes, só pela voz, cara e atuação. Só não gostei da Karen Black mesmo, além de feia, ela é um porre no filme, não tem o mesmo carisma do Oliver Reed. E era pra ela ser legal, já que analisando, ela é o nosso Jack Torrance, e o Oliver é a Wendy.
bem, Burgess Meredith é realmente o cara, que ator!
não sei se já foi cogitado isso, mas acredito que a sequência de cenas bizarras do final deve ter influenciado o Kubrick de alguma maneira para o Iluminado, o espírito daquela cena é muito Shining (cena do urso/boquete e a "great party isn't it?").
acho que o filme só não é melhor por causa da trilha sonora, ela consegue engrandecer algumas cenas, mas em sua maioria ela força muito, e em algumas nem precisava estar, parece que o compositor quis tocar todo o filme, sendo que o silêncio às vezes poderia contribuir bem mais para a climatização do filme.
não tava dando nada no filme quando fui assistir, mas até que me prendeu a atenção, o filme tem um certo problema na segunda parte, mas as pernas bronzeadas das meninas compensam isso.
Uma Noite de Crime
3.2 2,2K Assista Agorae a expurgação ocorreu justamente no local aonde eles se sentiam mais seguros, que ironia.
Miracle Mile
3.9 40ahhh aquele clima do After Hours <3
Suburbia
3.7 31mais um filme foda que se passa num curso todo de uma madrugada (mesmo tendo uma leve interrupção perto do fim).
assisti ao filme sem tanta expectativa, digo, é o Linklater, mas achei que seria algo parecido com o Slacker que ele fez em '91, que é meio bagunçado, apesar de ter aquelas boas abordagens típica dos filmes dele.
e felizmente eu estava enganada, pô, que filme foda, Linklater capta um clima super gostoso, parece que voce está curtindo a madrugada com eles, dá vontade de estar lá e bater um papo.
usou muito bem cada ator/atriz, principalmente o Buff (Steve Zahn), porra, que ator sensacional, um dos caras mais legais no filme e mais engraçado, dá muita vontade de ser amigo dele, assim como a Bee-Bee (Dina Waters) que realmente é minha personagem favorita, tão distante, triste, sempre com rádio e música do seu lado.
e pra completar, trilha sonora do Sonic Youth.
filme maravilhoso do Linklater!
O Último Americano Virgem
3.2 185encontrar Cars, Blondie, Devo, REO Speedwagon em cima de uma comédia cheia de cores, não tem preço, delícia de filme.
às vezes me pergunto se o American Graffiti foi o pai desse tipo de filme, não consigo lembrar outro filme antes dele aonde tenha esse mesmo espírito, aonde jovens em época de escola se divertem e nos emocionam, sempre ao som de ótimas músicas.
Tudo Por Ela
2.6 176trilha sonora linda, fala a mesma língua das cenas.
eu gostei do filme, embora eu ache que o diretor saiba fazer melhor uma cena de drama do que de horror, as cenas de horror do filme são clichês e meio mais do mesmo, mas em compensação, o diretor tem muita aspiração pra por drama em uma cena, talvez por saber utilizar a trilha sonora na hora certa.
achei que o diretor captou bem o clima dos jovens, e criou um bom entrosamento, fazendo assim o resultado ficar melhor na hora de por um drama, ele soube extrair bem desses jovens atores também. Pode ter certeza que se esse diretor um dia decidir fazer um drama meio teen, ele vai obter muito resultado.
e a Amber Heard é uma análise à parte, linda e perfeita em cada quadro do filme, fazendo até quem é do mesmo sexo ficar em estado de delírio por ela.
eu achei que esse filme tinha um potencial pra ser uma espécie de "Violência Gratuita", até achei que ia acontecer isso no meio do filme, a Mandy era uma personagem bem quieta e recatada, e os homens estavam tão animais com tesão por ela que eu achei que ia acabar rolando alguma coisa meio sadica, ou algo à força, etc.
Aterrorizada
2.8 542não é uma obra, mas também não é o maior lixo da indústria cinematográfica.
é claro que vai ter um: "esperava mais do Carpenter". Mas é isso mesmo, todo mundo sempre vai esperar algo foda do Carpenter, não é à toa isso, poucos conseguem isso, o Carpenter será um ícone sempre que falarmos as palavras thriller/horror/sci-fi.
pra analisar esse filme, eu vou considerar o fato que o Carpenter não quis se superar, não quis criar um novo Halloween ou inovar no gênero, vou considerar apenas que ele com 30 anos de carreira, aonde não deve provar nada pra ninguém, decidiu voltar à ativa depois de quase 10 anos sem dirigir um filme.
e eu gostei da realização do filme dele, acho que técnicamente, apesar de alguns clichês, ele se vira muito bem, e supera facilmente outros filmes do mesmo gênero com diretores amadores e apelativos.
o Carpenter sabe contar o filme, e sabe o que por em tela, sabe dosar corretamente o que a gente vê, seja no que ele vai dar da história pra voce, ou o número de elementos que ele vai por em tela, apesar de ser um filme de terror, o Carpenter não deixa o filme carregado, carregado que eu digo é com fotografia pesada, com elementos/objetos que deixam o quadro sujo, o filme sempre busca ser limpo, com poucos elementos na tela.
nesse filme ele usa muito bem a camera pra fazer sua narrativa, e sabe usar muito bem a iluminação do hospital, a iluminação fica bem natural, em muitos outros filmes de outros diretores, possívelmente iria haver alguma edição que deixaria essa iluminação/fotografia um tanto falsa.
gostei também como ele captou bem a feminilidade dos personagens, e como ele captou e soube extrair/usar a Amber Heard. Adorei a cena da dança. Apenas não gostei da forma que foi apresentada o "fantasma".
um filme que apesar de ter o seu lado comercial e clichê, tem um pouco de um diretor bem maduro, que estava há quase 10 anos sem saber o que é dirigir, e que claro, não precisa mais provar nada pra ninguém.
A Morte do Demônio
3.2 3,9K Assista Agoraquando a capa faz muita propaganda, é sinal que há escassez em algo do filme.
se um filme é aterrorizante, você não precisa ficar gritando isso, deixe que a audiência descubra isso sozinho.
e nesse caso, o filme adota completamente esse raciocinio da capa, o filme à todo momento fica gritando isso pra voce, mas não de uma forma artística ou com sentido, mas sim de forma gratuita, sem valor, ficando vazio e apelativo, eu sei que isso era pra ter sido um filme gore, e que se eu quisesse ver filme artistico, era pra eu ver Godard, mas sei lá, gore não significa ausência de cunho artístico, você pode muito bem trabalhar com os 2.
coisas de ficar interrompendo o som, e depois soltar na maior altura, puta coisa apelativa, os efeitos demoníacos completamente falsos, não passa nada, é falso e vazio, tudo muito digital e apelativo.
note como no filme original a maquiagem por ser mais manual, é mais real, se comunica melhor com voce, até dialoga o medo melhor com o espectador.
nesse remake, a atriz principal (que é uma ótima atriz) quando maquiada, nem parece ela mesmo, parece uma criação digital, todos os atores demoníacos por sinal.
tem uma cena um pouco antes dela ficar bem possuída que ela dá uma virada de olho numa conversa com o cara, que passa 100x mais medo do que a cena que ela está toda possuída, justamente por esse excesso de digitalização/maquiagem falsa, a naturalidade sempre irá dialogar melhor.
o filme é bem desorganizado quanto ao ritmo, não sabe cadenciar uma coisa da outra, quase sempre quer ficar martelando os sustos fáceis e as coisas apelativas em voce, não sabe organizar a hora de acontecer as coisas, é gore em cima de gore em cima de gore, e as coisas não são bem assim, Evil Dead original é um filme com gore, mas o diretor sabe a hora de por as coisas e a hora de parar, se voce não souber fazer isso, as cenas ficam sem sentidos e sem emoção, não agregam.
quanto as atuações, só a protagonista, porque o resto é a mesma coisa que nada, os atores não conseguem criar nenhum vínculo com voce, não tem empatia nenhuma.
juro que assisti ao filme sem preconceito nenhum, com vontade de gostar, tentando deixar o original de lado, etc. mas infelizmente me decepcionei.
Invocação do Mal
3.8 3,9K Assista Agoraótimo filme!
finalmente o James Wan fez o que eu queria ver ele fazendo, deixou um pouco a apelação e o comercial de lado, e deixou seu lado mais artístico fluir com um brilhante trabalho de câmera, e uma bela retratação dos 70s e de um tema muito famoso da década que era o "haunted house".
compôs todas as cenas bem, dosando de forma correta a hora de acontecer as coisas, seja na entrada de uma trilha sonora, de um silêncio, na inserção de emoção da cena, efeitos, ou hora de piadas (coisa que às vezes estragava o Insidious).
a sequência das cenas sempre criativa, sempre emendando e rimando com outra cena. ex: cena termina em movimento, a outra cena começa em movimento; cena termina em looping, outra cena começa em looping, etc.
e uma escolha muito inteligente do James Wan foi desenvolver a temática de casa mal-assombrada, nos arremetendo a nossa infância, em diversas cenas os nossos medos de quando éramos pequenos são jogados em cena, e assim nossa aceitação para o filme fica mais positiva, pois é um cenário que conhecemos bem.
enfim, fico feliz que o James Wan tenha feito esse filme, tomara que os trabalhos dele seja desse nível pra frente, e que esse trabalho inspire outros diretores a re-trabalhar o gênero de forma menos apelativa e pipoca como temos visto todo ano.
Gritos Mortais
3.0 781 Assista Agorafilme com potencial, diretor com potencial, porém tudo o que é legal no filme e no diretor se perde em um desenvolvimento apelativo e comercial.
Sobrenatural
3.4 2,4K Assista Agoraacho que o único problema desse filme (pra mim), é ele tentar ser comercial, o filme tem coisas muito boas, elementos ótimos, e o diretor tem um raciocínio ótimo pra desenvolvê-los, mas devido a vontade de torná-lo comercial, o filme ganha muitas coisas ruins.
exemplo:
na cena que o protagonista vai ao mundo alternativo, as cenas dos fantasmas no sofá é algo foda, artisticamente legal, o jeito que foi composta aquela cena, com aquela trilha meio shining dando um tom nonsense, o close no rosto da fantasma, a sequencia daquela cena, ele checando os fantasmas, depois ele volta e está tudo diferente, o cenário em si, o preto, a representação de um pesadelo, lindo.
mas depois, não muitos minutos depois, ele nos da um fantasma bem idiota, ocorre uma luta corporal até na cena, aonde o protagonista dá um golpe meio bruce lee no peito do fantasma, que o joga para longe (tipo: ???).
ai ok, engolimos essa cena, chega a parte que o diretor nos introduz ao demonio, ótima introdução, música velha, nos passou medo e carisma em poucos segundos, só mostrando o demonio lixando as unhas, e um olhar pelo espelho, ótima cena.
porém, quando é hora de por ele em prática, a gente ganha um demonio que parece ter vindo da noite de horrores do playcenter, nada legal, nada carismático, e meio troxa e óbvio, de atitudes óbvias, a cena tem sequências óbvias, e por fim a cena fica à quem da expectativa que eu criei vendo o demonio lixar as unhas.
outro exemplo:
no começo do filme o diretor parece ser calmo e macabro, ele prioriza o preto em suas cenas, ele não dá sustos fáceis, ele compõe as cenas com qualidade e calma, preza o silêncio em algumas cenas, ele deixa o nível do filme ótimo, você fica até feliz por não estar vendo mais um filme idiota.
porém esse mesmo diretor consegue nos dar uma razão risível ao coma do garoto, rísivel não pela razão, mas a forma comercial com que ele fez a cena, ele deu música óbvia pra cena, e deu dialogos esperados, ai depois de tudo que a senhora paranormal disse, ele põe um drama óbvio e desnecessário (ao meu ver) ao casal.
e então na cena seguinte, o diretor faz com o que o protagonista acredite em tudo que a paranormal falou, e faz isso de uma forma tão forçada que até dói, a diferença da cena que o protagonista desacredita na paranormal e na cena que ele chora pelo filho, é tão desconexa e absurda.
sei lá, acho que o diretor foi do céu ao inferno nesse filme, adorei muitas coisas que ele apresentou, mas ele caia no meu conceito toda vez que trazia o filme pro lado comercial.
A Virgem e os Mortos
3.0 20bem, só pra esclarecer algumas coisas, Jesus Franco não sentou com o Jean Rollin para digirir um filme chamado "A Virgin Among the Living Dead", na verdade "A Virgin Among the Living Dead" foi filmado em '71, e lançado em '73.
a questão é que o filme foi re-lançado na europa no começo dos anos '80, e em tal época, estava havendo uma onda de filmes de zombie provocado inicialmente pelo "Dawn of the Dead". Dessa maneira, para seu re-lançamento, seria incluído cenas com zombies, e a pessoa designada para isso foi o Jean Rollin, que na época filmava um filme de zombie chamado "Zombie Lake". Sendo assim, no tal re-lançamento foi incluído por volta de 12 min dessa direção feita pelo Jean Rollin, aonde foi utilizada durante os pesadelos da nossa protagonista, que na minha opinião foram as melhores cenas e são minhas favoritas.
o restante do filme é bem surreal, e às vezes caricato, possui um visual gótico fantástico, iluminação realmente maravilhosa, é muito lindo o jeito que o Jess Franco brinca com a luz, escondendo os personagens, fazendo-os sumir, e reforçando a atmosfera mórbida da cena. Faz a utilização do preto de uma forma fantasmagórica.
filme lindo!
As Uvas da Morte
3.4 31aqui o nosso majestoso Jean Rollin abdica um pouco a sensualidade femina (embora em alguns minutos explorada com sua Brigitte Lahaie) e faz uma inserção de suspense bem à seu jeito, não perdendo a surrealidade das imagens, nem aqueles planos longos lindos que ele faz, utilizando neblina, e uma beleza mórbida e fantástica que ele sabe fazer muito bem.
tudo isso explorado com muito gore, coisa que ele iria explorar bem no La Morte Vivante.
posso estar viajando, mas senti uma alusão ao Hitchcock na cena inicial do Jean Rollin fazendo um cameo, e nos introduzindo ao filme mexendo no vinho.
Fascinação
3.5 21que filme lindo, jean rollin é um gênio, filmografia linda, explora a beleza e sensualidade feminina de uma forma tão artística e única.
CBGB - O Berço do Punk Rock
3.7 186eu gostei do filme, sempre gosto de filmes com temática musical, a edição é bem moderna e não te cansa nunca.
no entanto, é um filme perigoso, o filme lida com muitos nomes e aparições de pessoas fantásticas pra música, e quando estamos falando de artistas fodas e pessoas fánaticas, a retratação pode acabar não atingindo expectativas.
acho que pra esse filme funcionar, você realmente deve levá-lo como uma mera adaptação, porque senão, talvez, você pode se frustar, como aquele Lou Reed me frustrou. mas sei lá, o resto ficou bacana até, gostei do Iggy Pop, gostei do Joey, não gostei muito da Debbie, gostei e desgostei do fato de usaram música de estúdio em uma performance ao vivo, essa opção é melhor para os nossos ouvidos, mas tirou um pouco a realidade das cenas.
mas tudo bem, pois o filme em si não me pareceu muito ousado, acho que não era intenção do diretor criar uma obra cinematográfica, ele fez a gente rir, colocou uma narrativa moderna, tocou músicas legais, colocou algumas pessoas que queríamos ver, e basicamente acho que era essa a intenção dele mesmo.
Picnic na Montanha Misteriosa
3.8 177 Assista Agorasofia coppola bebeu muito dessa fonte.
Assassinato Por Morte
3.9 89 Assista Agorarealmente o "Clue" de '85 pegou muito desse filme, mas mesmo assim, eu ainda prefiro o "Clue".
O "Clue" foi bem mais engraçado e divertido pra mim do que esse, tá certo que os filmes tem 9 anos de diferença, então é meio normal isso, mas sei lá, esse "Murder By Death" talvez teve algum problema com o tempo, ele é definitivamente setentista, ai parece que algumas coisas envelheceram e não dão mais graça.
e já o "Clue", apesar de oitentista, é um filme atemporal, ele tem um esquema de humor semelhante à esse, mas não envelheceu com o tempo, talvez por ser pouco mais vivo, e dinâmico, o "Clue" consegue deixar as coisas mais interessantes, diferente do "Murder By Death" que consegue fazer isso, mas acaba ficando meio datado.
Os 7 Suspeitos
3.8 354 Assista Agoraesse filme me fez lembrar do hitchcock, e do tim burton.
ameeeeeeei o cenário e a estética dos personagens, e a estética do filme em si.
tudo no filme é muito criativo, principalmente a forma que apresentam o desfecho. é um daqueles filmes que você realmente não sabe o que vai ver até o final, e o diretor tem o controle sobre você completamente, adoro filmes livres assim.
e o tim curry novamente foda como um "anfitrião" de uma mansão, só faltou no quarto final ele começar a cantar:
"I'm just a sweet transvestite"
e dai os outros personagens começam:
"It's just a jump to the left
And then a step to the right
With your hands on your hips
You bring your knees in tight
But it's the pelvic thrust
That really drives you insane
Let's do the Time Warp again"
Fanático
2.9 8 Assista AgoraJoe Spinell é um muso cara, que ator foda. Esse filme explora um pouco o "Maniac", só que com mais humor. Detalhe que a mãe do Spinell no filme, é realmente a mãe dele.
A Mansão Macabra
3.5 86quando você lê isso: "Burnt Offerings is one of Stephen King's favorite horror movies."
você já consegue desenhar o que instigou a mente do King pra criar "O Iluminado".
curti muito a atuação do Oliver Reed, e o Burgess aparece pouco, mas é foda como sempre, que ator bom do cacete, é uma pena que ele tenha feito tão pouco filme de terror, tava no sangue dele esses filmes, só pela voz, cara e atuação. Só não gostei da Karen Black mesmo, além de feia, ela é um porre no filme, não tem o mesmo carisma do Oliver Reed. E era pra ela ser legal, já que analisando, ela é o nosso Jack Torrance, e o Oliver é a Wendy.
e pra completar as similaridades:
os 2 filmes acabam com fotografias
e uma curiosidade bacana é que a casa desse filme foi utilizada para aquela funerária do filme "Phantasm" (1979).
A Sentinela dos Malditos
3.7 132 Assista Agorabem, Burgess Meredith é realmente o cara, que ator!
não sei se já foi cogitado isso, mas acredito que a sequência de cenas bizarras do final deve ter influenciado o Kubrick de alguma maneira para o Iluminado, o espírito daquela cena é muito Shining (cena do urso/boquete e a "great party isn't it?").
a cena do cara atrás da porta é complicada também
acho que o filme só não é melhor por causa da trilha sonora, ela consegue engrandecer algumas cenas, mas em sua maioria ela força muito, e em algumas nem precisava estar, parece que o compositor quis tocar todo o filme, sendo que o silêncio às vezes poderia contribuir bem mais para a climatização do filme.
Pavor na Cidade dos Zumbis
3.5 105fulci maldito, fez eu virar o rosto em todas as cenas de vermes e minhocas
Jogos de Sangue
3.0 15não tava dando nada no filme quando fui assistir, mas até que me prendeu a atenção, o filme tem um certo problema na segunda parte, mas as pernas bronzeadas das meninas compensam isso.
A Prostituta
2.9 17linda, loira, branca e gostosa, uma graça essa Theresa Russell.
Thriller: Um Filme Cruel
3.7 258essa caolha, e a caolha do Switchblade Sisters, mexeram com a cabeça do Tarantino.