O filme poderia ser melhor, mas está longe da coisa horrível que pintaram em seu lançamento. O gancho com o filme original é extremamente forçado e nenhum dos personagens é justificado, criando zero empatia e identificação. O que mais fere o filme é o excesso de jump scares ridículos, o que é um grande problema no terror moderno. Parece que, diferente do original, onde tudo é subentendido, os realizadores dessa sequência acharam que um tom de "medo" seria entediante e colocaram os personagens sempre surgindo sorrateiramente e berrando no último segundo para chamar seus amigos. O clima de angústia, claustrofobia e agonia da sequência final é muito bom, apesar de que, nesse caso, a conclusão deveria ter seguido o lema "menos é mais".
Fraco. Tem o argumento até que interessante, apesar de clichê, mas a execução é bem ruim. As atuações são robóticas. A criança é irritante e entediante e a Renée Zellweger nunca teve muita coisa pra mostrar em qualquer gênero. A parte técnica não tem nenhum destaque positivo, porém tem algumas falhas feias, como cortes de frames propositais pra denotar estranheza de movimento. É um filme que tanto faz, não chega a ser horrível, mas cai no balaio de "mais um terror moderno".
O filme é bom. Bom mesmo, pra mim o segundo/terceiro melhor filme "de super-herói" moderno (ok que a enorme maioria é bem meh). Mas uou, como exageraram nas críticas positivas, especialmente ao final, que vc já se liga como vai ser com 20 minutos de filme. Segura essa emoção, parece que estão tão acostumados com filme ruim que quando aparece um legalzinho a galera aplaude de pé. Finalmente um filme pra redimir tanto o personagem quanto a franquia quanto o ator, que é bem decente, mas se queimava demais nessa insistência de filmes horríveis da Fox. Bem legal e acima da média dos blockbusters atuais.
Eis que saiu o filme do Warcraft. Sai como mais um filme ruim baseado em videogame ou será que dessa vez acertaram? Fui assistir e postei minha resenha, confere lá! https://www.youtube.com/watch?v=zhgaHzTzTt0
Pra quem curte filmes brasileiros e está cansado da mesmice. Vale demais e dá um banho no que vem sendo mostrado no cinema nacional ultimamente. Confere o review que fiz do filme também :) https://www.youtube.com/watch?v=fjXbRGqId-g
Eis que saiu o filme do Warcraft. Sai como mais um filme ruim baseado em videogame ou será que dessa vez acertaram? Fui assistir e postei minha resenha, confere lá! https://www.youtube.com/watch?v=zhgaHzTzTt0
Requiem foi por muito tempo um dos meus filmes favoritos. Fiz um review detalhado sobre o filme, com muito amor hahaha Quem quiser dar uma olhada, confere aqui :) https://www.youtube.com/watch?v=1HAwsMxPQWg
Sou muito fã de terror e suas vertentes e esse foi um dos filmes que me deixou mais desconfortável, tanto pelas situações retratadas quanto por enquadramentos fora do comum, cor sempre opressiva, diálogos fortes em inglês arcaico, ambientação maravilhosa e, principalmente, pela trilha sonora angustiante, que te deixa com vontade de sair do cinema para se ver livre desse pesadelo. A sensação é pesadíssima, não espere sustos ou qualquer clichê do terror moderno, não, o filme não é fácil assim, ele é mau e a cada momento, parece que você está vendo algo proibido, é algo que você não deveria estar vendo. Ao terminar a sessão, ninguém conseguiu falar nada, todos saíram da sala pesados.
PS: Não vão nos Cinemarks da vida, vão em algum cinema de circuito alternativo, o público influencia muito na experiência do filme e já vi muita gente que saiu brava por conta de adolescente ramelão que não entende o filme e fica falando/rindo
Um documentário que estata o óbvio: "junk food" merece seu nome. A idéia/desafio que Morgan Spurlock se propõe a fazer é bastante interessante, e, embora preferisse um escopo maior, falando de toda a cadeia de produção nojenta da rede, trabalho escravo animal, métodos anti-éticos de trabalho, qualidade péssima de produto final, tratamento aos funcionários horripilante, o ar intimista consegue passar sua mensagem. Sendo focado em apenas um consumidor, o filme faz com que ocorra uma identificação individual, o que, por vezes pode ser mais eficiente. O filme é bem montado e um tanto irônico, porém, peca em alguns momentos em que exagera ou cai na apelação.
Uma pesadíssima denúncia de todo o processo digno de asco realizado por zoológicos, aquários, circos, parques temáticos, etc., centralizado em Tilikum, uma orca macho capturada quando bebê para servir de atração aos idiotas olhos humanos. O filme mostra de forma visceral todo o descaso, tanto com animais quanto com funcionários, que essas organizações decidem adotar em prol de lucro. As entrevistas foram muito bem escolhidas e editadas e passa sua mensagem de forma magistral, com imagens de arquivos raras e mesmo censuradas vindo á tona. Ótimo documentário.
O melhor do gênero. Traz todo o sadismo de Tobe Hooper a tona na forma de cenas angustiantes e grotescas, que mais tarde viriam a ser grande influência para outro mestre do gênero, Rob Zombie.
Leatherface é o assassino mais perturbador dos slashers, vestindo uma máscara costurada com o rosto de suas vítimas e sua potência como personagem é apenas aumentada pelos outros ótimos vilões do filme
Bizarro e pesado do começo ao fim, o filme conta com ótimos recursos dado seu orçamento e virou um clássico com todos os méritos.
Hoje eu quero voltar sozinho é daqueles filmes que te deixam com uma sensação de bem-estar instantâneo assim que começam a rolar os créditos finais. É um filme leve e despretensioso, que acerta em sua simplicidade ao tratar de temas complexos. Inclusive, o fato do personagem Leonardo, interpretado muito bem por Guilherme Lobo, ter dois grandes "problemas" na sua vida (ser cego e se descobrir homossexual) é o que impede o filme de ir para um lado mais pesado, sendo que um ameniza o outro e nada parece tão desesperador afinal. O exagero do bom-mocismo as vezes torna o filme um tanto irreal e ingênuo, em nome de continuar sendo "bonitinho", acompanhado de sua trilha sonora um tanto clichê pra filmes do gênero. Clichê aliás é a palavra-chave pra definir este drama adolescente, mas é um clichê bom, que funciona. A fotografia é muito boa, assim como a direção e trabalho de som, mas no geral, os aspectos técnicos do filme são medianos. Uma bem-vinda fuga da mesmice de comédias românticas vazias que permeiam o cinema nacional.
Sendo fã de filmes do Rob Zombie, fui assistir As Senhoras de Salem com altas expectativas. Dizer que foi frustrante é eufemismo. O filme é ruim. Simplesmente ruim, em praticamente todos os aspectos. Atores canastrões mal dirigidos (apesar de algumas boas pontas de astros dos filmes B dos anos 80), ambientação pobre, ritmo horrível, fotografia manjada... E o maior defeito do filme: roteiro risível. Em certos pontos se acha que está assistindo uma paródia, de tão pouca preocupação com coerência e fluidez que a história do filme apresenta. Rob Zombie perdeu uma chance de reviver um gênero (terror de bruxas/feitiçaria) há muito deixado de lado pelos nomes sérios do terror. Uma pena.
Mais um dos ótimos documentários realizados pela HBO. Apesar do título, a história é mais focada na luta dos pais de Sam Berns em busca da cura para a progeria do filho. Notável esforço do começo ao fim, o filme também tem pontuais trechos do cotidiano de Sam com a família, com os amigos de escola e mesmo interessantes monólogos com diversas frases de efeito. Um dos maiores trunfos do filme é o de não cair para a apelação ao sentimento de tristeza/pena em relação aos afetados pela doença, mas sim de retratá-los como pessoas normais, que, entre milhares de características, tem uma incomum. Como Sam diz: "Não estou me expondo a vocês para que tenham pena de mim. Estou me expondo para que você saibam que não precisam sentir pena de mim". E de fato, o documentário segue isso. Iluminação e correção de cores magistrais. E, apesar de a fotografia e a trilha serem bastante comuns, a cena em que Sam e seu pai vão a um show de rock brilha nesses quesitos. Muito bom.
Dos créditos inicais á música final, os ingleses do Monty Python exalam o que há de melhor no estilo cômico que criaram. Sem apelações, o filme consegue fazer rir mais do que as batidíssimas comédias modernas. Sendo o filme do grupo que tem as esquetes mais definidas, ainda assim tem um fio condutor que as liga muito bem. Os cavaleiros que dizem "Ni", o cavaleiro negro, o coelho sanguinário, o feiticeiro, Anthrax, enfim, diversos momentos memoráveis e engraçadíssimos fazem esse filme cheio de sutilezas uma das melhores comédias já feitas.
Baseada no original de 1972 (o primeiro filme de Wes Craven), esta refilmagem é consegue se equiparar ao nível de seu filme inspirador, o que é bem raro no gênero. Uma boa adaptação para o tempo presente, mudanças de personagens e ações e um pouco menos de tensão que o anterior. A história ainda é boa, apesar dos personagens (todos) rasos e da mudança de discurso para um bom-mocismo bunda-mole. Muitas falhas primárias de direção e fotografia, além de algumas atuações bem toscas e, principalmente, momentos um tanto quanto inocentes/bobos, como um personagem que para no meio um movimento de bater com um taco em outro porque ouve atrás de si um "click" de engatilhamento de arma. É um filme ok, mas não recomendaria.
A história real de Brandon Teena é retratada muito bem através da justamente premiadíssima atuação de Hilary Swank. As três partes principais do filme (romance, suspeita, violência) são bem distribuídas e se interlaçam com um timing muito bom. O filme abre uma pequena discussão não tão profunda sobre gênero, que ainda assim é válida, mas o ponto onde realmente brilha é a abordagem sobre preconceito e machismo. Relativismo de estupro, episódios de violência física e emocional, degradação ao ponto de ser considerado "menos humano" são apresentados de maneira bastante crua e angustiante. Ótimo filme, com belas atuações, direção magistral e alguns problemas técnicos que não comprometem. De um realismo excruciante.
Desde antes do lançamento do filme, via antigos professores e colegas do curso de Audiovisual enaltecendo o filme, com os maiores superlativos que podiam encontrar. Pois bem, criei uma certa resistência no início, por achar que parecia "bom demais", já que além dos comentários citados, recebeu diversos prêmios que deixaram pra trás grandes nomes (e grandes filmes destes nomes). O Som ao Redor é um filme bom. Nada mais que isso. É um destes casos onde se pega algo "diferente" e o eleva a um status muito mais alto do que ele realmente vale. A "crônica da classe média" é bastante entediante, com algumas situações não explicadas que vem do nada e tem alguns momentos pontuais de terror/antecipação que são logo resolvidos e dão em nada. Isso não é ruim, é apenas um fiel retrato do que é a vida de dita classe média. Neste ponto o filme brilha, mas, apesar deste ponto cumprir seu papel (e talvez por conta dele) , o filme não é/tem nada. É bastante entediante e indiferente. Belas atuações, direção e técnica impecáveis, mas realmente não me pegou. Bem morno.
Um dos piores filmes que já vi, fácil. Existe uma tênue linha entre filmes B/trash e filmes ruins e Adrián Bogliano ultrapassou muito esta linha para o lado ruim. Roteiro pavoroso, tensão zero, atuações ridículas (nem mesmo engraçadas, apenas dignas de pena) e trilha sonora horrível. Timing e edição pobríssimos.
Não é de todo mal, mas o filme também não é bom. Apesar de ter um ótimo elenco, os personagens são totalmente caricaturais e mudam sua personalidade várias vezes durante o filme, o que é muito estranho em um universo que se põe como realista. A parte técnica é muito boa, alguns conflitos dos personagens são interessantes, mas o filme tenta ser sério e passar uma profundidade que não consegue, até mesmo porque os 2/3 iniciais são basicamente comédia. Bem médio, mas diverte.
O filme trata muito mais da natureza humana do que da dita "selvagem", dos ursos, das raposas, do Alasca, da caça, ou qualquer outro assunto tratado no filme. A relação natureza-homem e principalmente a exclusão social de Timothy Treadwell, que o levou a se refugiar (e tentar se integrar, por vezes até se colocando como outra espécie) entre ursos em um ambiente isolado. As entrevistas que Herzog realiza são muito boas, inclusive o fato de não colocar o áudio final de Timothy no filme (fato bastante discutido) nos trazem informações pontualmente essenciais para entender o que é ilustrado pelas imagens gravadas por Treadwell. Um ponto negativo é a narração de Herzog durante o filme, sempre colocando Timothy como um louco, não deixando margem para o que, acho eu, é a questão-base do filme: Timothy Treadwell era, de fato, um homem perturbado, mas era apenas um louco que não se ajustava a sua espécie e buscava refúgio ou um gênio em relação a comportamentos e interações homem-natureza incompreendido pela sociedade?
O Homem das Cavernas
3.2 35Melhor que Cats - Gatos sem Boga
Confronto Final
2.1 39JACU
Bruxa de Blair
2.4 1,0K Assista AgoraO filme poderia ser melhor, mas está longe da coisa horrível que pintaram em seu lançamento.
O gancho com o filme original é extremamente forçado e nenhum dos personagens é justificado, criando zero empatia e identificação.
O que mais fere o filme é o excesso de jump scares ridículos, o que é um grande problema no terror moderno. Parece que, diferente do original, onde tudo é subentendido, os realizadores dessa sequência acharam que um tom de "medo" seria entediante e colocaram os personagens sempre surgindo sorrateiramente e berrando no último segundo para chamar seus amigos.
O clima de angústia, claustrofobia e agonia da sequência final é muito bom, apesar de que, nesse caso, a conclusão deveria ter seguido o lema "menos é mais".
Aliás, o que foi aquela luz no final? Contatos Imediatos em Blair?
Caso 39
3.1 1,9K Assista AgoraFraco. Tem o argumento até que interessante, apesar de clichê, mas a execução é bem ruim.
As atuações são robóticas. A criança é irritante e entediante e a Renée Zellweger nunca teve muita coisa pra mostrar em qualquer gênero.
A parte técnica não tem nenhum destaque positivo, porém tem algumas falhas feias, como cortes de frames propositais pra denotar estranheza de movimento.
É um filme que tanto faz, não chega a ser horrível, mas cai no balaio de "mais um terror moderno".
Logan
4.3 2,6K Assista AgoraO filme é bom. Bom mesmo, pra mim o segundo/terceiro melhor filme "de super-herói" moderno (ok que a enorme maioria é bem meh).
Mas uou, como exageraram nas críticas positivas, especialmente ao final, que vc já se liga como vai ser com 20 minutos de filme. Segura essa emoção, parece que estão tão acostumados com filme ruim que quando aparece um legalzinho a galera aplaude de pé.
Finalmente um filme pra redimir tanto o personagem quanto a franquia quanto o ator, que é bem decente, mas se queimava demais nessa insistência de filmes horríveis da Fox.
Bem legal e acima da média dos blockbusters atuais.
Warcraft: O Primeiro Encontro de Dois Mundos
3.4 940 Assista AgoraEis que saiu o filme do Warcraft. Sai como mais um filme ruim baseado em videogame ou será que dessa vez acertaram?
Fui assistir e postei minha resenha, confere lá!
https://www.youtube.com/watch?v=zhgaHzTzTt0
Ponto Zero
3.3 44Pra quem curte filmes brasileiros e está cansado da mesmice. Vale demais e dá um banho no que vem sendo mostrado no cinema nacional ultimamente.
Confere o review que fiz do filme também :)
https://www.youtube.com/watch?v=fjXbRGqId-g
Warcraft: O Primeiro Encontro de Dois Mundos
3.4 940 Assista AgoraEis que saiu o filme do Warcraft. Sai como mais um filme ruim baseado em videogame ou será que dessa vez acertaram?
Fui assistir e postei minha resenha, confere lá!
https://www.youtube.com/watch?v=zhgaHzTzTt0
Réquiem para um Sonho
4.3 4,4K Assista AgoraRequiem foi por muito tempo um dos meus filmes favoritos. Fiz um review detalhado sobre o filme, com muito amor hahaha
Quem quiser dar uma olhada, confere aqui :)
https://www.youtube.com/watch?v=1HAwsMxPQWg
Creep
3.1 505 Assista AgoraFiz um review detalhado sobre o filme, realmente surpreendeu.
Quem quiser dar uma olhada, confere aqui :)
https://www.youtube.com/watch?v=l_H0WJLCNlg
A Bruxa
3.6 3,4K Assista AgoraSou muito fã de terror e suas vertentes e esse foi um dos filmes que me deixou mais desconfortável, tanto pelas situações retratadas quanto por enquadramentos fora do comum, cor sempre opressiva, diálogos fortes em inglês arcaico, ambientação maravilhosa e, principalmente, pela trilha sonora angustiante, que te deixa com vontade de sair do cinema para se ver livre desse pesadelo.
A sensação é pesadíssima, não espere sustos ou qualquer clichê do terror moderno, não, o filme não é fácil assim, ele é mau e a cada momento, parece que você está vendo algo proibido, é algo que você não deveria estar vendo.
Ao terminar a sessão, ninguém conseguiu falar nada, todos saíram da sala pesados.
PS: Não vão nos Cinemarks da vida, vão em algum cinema de circuito alternativo, o público influencia muito na experiência do filme e já vi muita gente que saiu brava por conta de adolescente ramelão que não entende o filme e fica falando/rindo
Super Size Me - A Dieta do Palhaço
3.7 495 Assista AgoraUm documentário que estata o óbvio: "junk food" merece seu nome.
A idéia/desafio que Morgan Spurlock se propõe a fazer é bastante interessante, e, embora preferisse um escopo maior, falando de toda a cadeia de produção nojenta da rede, trabalho escravo animal, métodos anti-éticos de trabalho, qualidade péssima de produto final, tratamento aos funcionários horripilante, o ar intimista consegue passar sua mensagem.
Sendo focado em apenas um consumidor, o filme faz com que ocorra uma identificação individual, o que, por vezes pode ser mais eficiente.
O filme é bem montado e um tanto irônico, porém, peca em alguns momentos em que exagera ou cai na apelação.
Blackfish: Fúria Animal
4.4 457Uma pesadíssima denúncia de todo o processo digno de asco realizado por zoológicos, aquários, circos, parques temáticos, etc., centralizado em Tilikum, uma orca macho capturada quando bebê para servir de atração aos idiotas olhos humanos.
O filme mostra de forma visceral todo o descaso, tanto com animais quanto com funcionários, que essas organizações decidem adotar em prol de lucro.
As entrevistas foram muito bem escolhidas e editadas e passa sua mensagem de forma magistral, com imagens de arquivos raras e mesmo censuradas vindo á tona.
Ótimo documentário.
O Massacre da Serra Elétrica
3.7 1,0K Assista AgoraO melhor do gênero. Traz todo o sadismo de Tobe Hooper a tona na forma de cenas angustiantes e grotescas, que mais tarde viriam a ser grande influência para outro mestre do gênero, Rob Zombie.
Leatherface é o assassino mais perturbador dos slashers, vestindo uma máscara costurada com o rosto de suas vítimas e sua potência como personagem é apenas aumentada pelos outros ótimos vilões do filme
Bizarro e pesado do começo ao fim, o filme conta com ótimos recursos dado seu orçamento e virou um clássico com todos os méritos.
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista AgoraHoje eu quero voltar sozinho é daqueles filmes que te deixam com uma sensação de bem-estar instantâneo assim que começam a rolar os créditos finais. É um filme leve e despretensioso, que acerta em sua simplicidade ao tratar de temas complexos.
Inclusive, o fato do personagem Leonardo, interpretado muito bem por Guilherme Lobo, ter dois grandes "problemas" na sua vida (ser cego e se descobrir homossexual) é o que impede o filme de ir para um lado mais pesado, sendo que um ameniza o outro e nada parece tão desesperador afinal.
O exagero do bom-mocismo as vezes torna o filme um tanto irreal e ingênuo, em nome de continuar sendo "bonitinho", acompanhado de sua trilha sonora um tanto clichê pra filmes do gênero. Clichê aliás é a palavra-chave pra definir este drama adolescente, mas é um clichê bom, que funciona.
A fotografia é muito boa, assim como a direção e trabalho de som, mas no geral, os aspectos técnicos do filme são medianos.
Uma bem-vinda fuga da mesmice de comédias românticas vazias que permeiam o cinema nacional.
As Senhoras de Salem
2.5 405Sendo fã de filmes do Rob Zombie, fui assistir As Senhoras de Salem com altas expectativas. Dizer que foi frustrante é eufemismo.
O filme é ruim. Simplesmente ruim, em praticamente todos os aspectos. Atores canastrões mal dirigidos (apesar de algumas boas pontas de astros dos filmes B dos anos 80), ambientação pobre, ritmo horrível, fotografia manjada...
E o maior defeito do filme: roteiro risível. Em certos pontos se acha que está assistindo uma paródia, de tão pouca preocupação com coerência e fluidez que a história do filme apresenta.
Rob Zombie perdeu uma chance de reviver um gênero (terror de bruxas/feitiçaria) há muito deixado de lado pelos nomes sérios do terror.
Uma pena.
A Vida Segundo Sam
4.4 13 Assista AgoraMais um dos ótimos documentários realizados pela HBO. Apesar do título, a história é mais focada na luta dos pais de Sam Berns em busca da cura para a progeria do filho. Notável esforço do começo ao fim, o filme também tem pontuais trechos do cotidiano de Sam com a família, com os amigos de escola e mesmo interessantes monólogos com diversas frases de efeito.
Um dos maiores trunfos do filme é o de não cair para a apelação ao sentimento de tristeza/pena em relação aos afetados pela doença, mas sim de retratá-los como pessoas normais, que, entre milhares de características, tem uma incomum.
Como Sam diz: "Não estou me expondo a vocês para que tenham pena de mim. Estou me expondo para que você saibam que não precisam sentir pena de mim". E de fato, o documentário segue isso.
Iluminação e correção de cores magistrais. E, apesar de a fotografia e a trilha serem bastante comuns, a cena em que Sam e seu pai vão a um show de rock brilha nesses quesitos.
Muito bom.
Monty Python em Busca do Cálice Sagrado
4.2 740 Assista AgoraDos créditos inicais á música final, os ingleses do Monty Python exalam o que há de melhor no estilo cômico que criaram. Sem apelações, o filme consegue fazer rir mais do que as batidíssimas comédias modernas.
Sendo o filme do grupo que tem as esquetes mais definidas, ainda assim tem um fio condutor que as liga muito bem.
Os cavaleiros que dizem "Ni", o cavaleiro negro, o coelho sanguinário, o feiticeiro, Anthrax, enfim, diversos momentos memoráveis e engraçadíssimos fazem esse filme cheio de sutilezas uma das melhores comédias já feitas.
A Última Casa
3.5 1,2K Assista AgoraBaseada no original de 1972 (o primeiro filme de Wes Craven), esta refilmagem é consegue se equiparar ao nível de seu filme inspirador, o que é bem raro no gênero.
Uma boa adaptação para o tempo presente, mudanças de personagens e ações e um pouco menos de tensão que o anterior. A história ainda é boa, apesar dos personagens (todos) rasos e da mudança de discurso para um bom-mocismo bunda-mole.
Muitas falhas primárias de direção e fotografia, além de algumas atuações bem toscas e, principalmente, momentos um tanto quanto inocentes/bobos, como um personagem que para no meio um movimento de bater com um taco em outro porque ouve atrás de si um "click" de engatilhamento de arma.
É um filme ok, mas não recomendaria.
Meninos Não Choram
4.2 1,4K Assista AgoraA história real de Brandon Teena é retratada muito bem através da justamente premiadíssima atuação de Hilary Swank. As três partes principais do filme (romance, suspeita, violência) são bem distribuídas e se interlaçam com um timing muito bom.
O filme abre uma pequena discussão não tão profunda sobre gênero, que ainda assim é válida, mas o ponto onde realmente brilha é a abordagem sobre preconceito e machismo. Relativismo de estupro, episódios de violência física e emocional, degradação ao ponto de ser considerado "menos humano" são apresentados de maneira bastante crua e angustiante.
Ótimo filme, com belas atuações, direção magistral e alguns problemas técnicos que não comprometem.
De um realismo excruciante.
O Som ao Redor
3.8 1,1K Assista AgoraDesde antes do lançamento do filme, via antigos professores e colegas do curso de Audiovisual enaltecendo o filme, com os maiores superlativos que podiam encontrar.
Pois bem, criei uma certa resistência no início, por achar que parecia "bom demais", já que além dos comentários citados, recebeu diversos prêmios que deixaram pra trás grandes nomes (e grandes filmes destes nomes).
O Som ao Redor é um filme bom. Nada mais que isso. É um destes casos onde se pega algo "diferente" e o eleva a um status muito mais alto do que ele realmente vale.
A "crônica da classe média" é bastante entediante, com algumas situações não explicadas que vem do nada e tem alguns momentos pontuais de terror/antecipação que são logo resolvidos e dão em nada.
Isso não é ruim, é apenas um fiel retrato do que é a vida de dita classe média. Neste ponto o filme brilha, mas, apesar deste ponto cumprir seu papel (e talvez por conta dele) , o filme não é/tem nada. É bastante entediante e indiferente.
Belas atuações, direção e técnica impecáveis, mas realmente não me pegou.
Bem morno.
Calafrios
1.8 66 Assista AgoraUm dos piores filmes que já vi, fácil.
Existe uma tênue linha entre filmes B/trash e filmes ruins e Adrián Bogliano ultrapassou muito esta linha para o lado ruim.
Roteiro pavoroso, tensão zero, atuações ridículas (nem mesmo engraçadas, apenas dignas de pena) e trilha sonora horrível. Timing e edição pobríssimos.
Super
3.4 603Não é de todo mal, mas o filme também não é bom.
Apesar de ter um ótimo elenco, os personagens são totalmente caricaturais e mudam sua personalidade várias vezes durante o filme, o que é muito estranho em um universo que se põe como realista.
A parte técnica é muito boa, alguns conflitos dos personagens são interessantes, mas o filme tenta ser sério e passar uma profundidade que não consegue, até mesmo porque os 2/3 iniciais são basicamente comédia.
Bem médio, mas diverte.
O Homem-Urso
4.1 141 Assista AgoraO filme trata muito mais da natureza humana do que da dita "selvagem", dos ursos, das raposas, do Alasca, da caça, ou qualquer outro assunto tratado no filme.
A relação natureza-homem e principalmente a exclusão social de Timothy Treadwell, que o levou a se refugiar (e tentar se integrar, por vezes até se colocando como outra espécie) entre ursos em um ambiente isolado.
As entrevistas que Herzog realiza são muito boas, inclusive o fato de não colocar o áudio final de Timothy no filme (fato bastante discutido) nos trazem informações pontualmente essenciais para entender o que é ilustrado pelas imagens gravadas por Treadwell.
Um ponto negativo é a narração de Herzog durante o filme, sempre colocando Timothy como um louco, não deixando margem para o que, acho eu, é a questão-base do filme: Timothy Treadwell era, de fato, um homem perturbado, mas era apenas um louco que não se ajustava a sua espécie e buscava refúgio ou um gênio em relação a comportamentos e interações homem-natureza incompreendido pela sociedade?