Um filme tão sensível e tão carregado mas leve nas imagens, trilha e texto. O peso fica no nosso coração, a gente quase pode sentir o que Petra e Elena sentiram. A forma como elas se confundem, como Elena é onipresente até o fim, até o chegar das águas. Como falaram aí embaixo, Petra é (sempre foi) corajosa.
O fato de ser estilo documentário só amplia a nossa visão sobre tudo que foi vivido. Fiquei devastada, vazia, sem Elena. Um filme feito pra sentir, pra perceber por meio de todos os nossos sentidos. Assista, mas assista com o coração aberto e olhos leves.
Esse filme é um drama, mas um drama diferente. Quando ele acabou, eu senti uma paz. O filme mostra que mesmo quando as coisas estão erradas, tem um caminho. As cores só reforçam isso! A fotografia sempre bem quente, com cores sempre vibrantes e fortes. Fortes também eram os personagens, seja na personalidade, na estrutura ou no modo de encarar vida, de superação.
O filme retrata muito bem o amor e as suas diversas formas, mas ele foca no amor familiar (que não é necessária só entre pessoas do mesmo sangue), seja qual for o tipo de família. É como se uma janela se abrisse só para assistir esse filme e o espectador se debruça nessa janela escancarada.
A Manuela (Cecilia Roth) passa por coisas ruins durante a vida, ela perde várias pessoas, seja pela morte ou distância. Mas ao mesmo tempo que perde, ela ganha algo ou alguém. No filme fica muito claro a questão de “quando se fecha uma porta, se abre outra”.
Quando ela abandona o ex-marido, ela está grávida. Quando ela perde o filho, ela reencontra toda a vida que havia deixado pra trás. Quando ela perde a Rosa (Penelope Cruz), ela ganha um novo filho. Cecilia com uma atuação impecável, sempre carrega uma paz suave, uma leveza serena.
E o que falar do papel de Agrado? MANA, ELA É A PERSONIFICAÇÃO DA ACEITAÇÃO PESSOAL! Super de boa com as escolhas que fez, no estilo de vida que leva. É o que ele é. Ele se aceita e vive muito bem com isso, obrigada. Escolheu ser travesti, escolheu virar prostituta, mudar todo o corpo. E mesmo depois dos 40 anos, continua se aceitando e conta rindo todas as situações que já passou.
O filme retrata bem a questão de vício, seja ele de qual natureza for. Vício por drogas, vício pela beleza e até o vício pela felicidade. O filme mostra de forma bem clara até que ponto as pessoas vão para conseguir sanar os seus desejos. O filme é bem angustiante (a trilho sonora tem um grande peso nisso), como ele coloca no mesmo nível um vicio de uma senhora por uma determinada estética e o de jovens por drogas. E no final da contas, é o mesmo, não é? Ambos podem levar a morte, a loucura, o se tornar desconhecido.
As atuações são muito boas, em especial o Jared e a Ellen. O filme merece todas essas estrelas e mais.
Cara, até agora tô tentando entender. Mas, uma coisa é certa qualquer caminho que escolher vão ter consequências, sejam elas boas ou ruins. E a basta a nós, espectadores, escolher. Ainda tô lento críticas pra compreender melhor, mas terminei o filme otimista, acho que pelo caminho que escolhi para o filme. Não sei. Dá pra entender?
E sobre a melhor frase: quem nunca pensou isso? quem nunca teve esse medo? "I'm not afraid of dying. I'm afraid I haven't been alive enough."
Que filme! Que tapa na nossa cara! Que filme tão real! Um filme sem hipérboles mas que parece um circo de não inacreditável. O que estamos fazendo com o nosso próximo? Onde é que tem que não podemos isso ou aquilo? Como a Jessica, que atuação maravilhosa, disse "Eu não me acho melhor, só não sou pior". Regina Casé maravilhosa, deu uma vida ao personagem de uma tal forma que merece prêmios! A fotografia e trilha serenas e marcantes. Como todo o fim. Simples. Direto. Mas que pega a gente bem no fundo. Um incomodo constante.
Um filme verdadeiro e inspirador, terminei de assistir com uma sensação de que quero ser Jessica também, quebrar esses "paradigmas". Vale muito a pena!
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Elena
4.2 1,3K Assista AgoraUm filme tão sensível e tão carregado mas leve nas imagens, trilha e texto. O peso fica no nosso coração, a gente quase pode sentir o que Petra e Elena sentiram. A forma como elas se confundem, como Elena é onipresente até o fim, até o chegar das águas. Como falaram aí embaixo, Petra é (sempre foi) corajosa.
O fato de ser estilo documentário só amplia a nossa visão sobre tudo que foi vivido. Fiquei devastada, vazia, sem Elena. Um filme feito pra sentir, pra perceber por meio de todos os nossos sentidos. Assista, mas assista com o coração aberto e olhos leves.
Tudo Sobre Minha Mãe
4.2 1,3K Assista AgoraEsse filme é um drama, mas um drama diferente. Quando ele acabou, eu senti uma paz. O filme mostra que mesmo quando as coisas estão erradas, tem um caminho. As cores só reforçam isso! A fotografia sempre bem quente, com cores sempre vibrantes e fortes. Fortes também eram os personagens, seja na personalidade, na estrutura ou no modo de encarar vida, de superação.
O filme retrata muito bem o amor e as suas diversas formas, mas ele foca no amor familiar (que não é necessária só entre pessoas do mesmo sangue), seja qual for o tipo de família. É como se uma janela se abrisse só para assistir esse filme e o espectador se debruça nessa janela escancarada.
A Manuela (Cecilia Roth) passa por coisas ruins durante a vida, ela perde várias pessoas, seja pela morte ou distância. Mas ao mesmo tempo que perde, ela ganha algo ou alguém. No filme fica muito claro a questão de “quando se fecha uma porta, se abre outra”.
Quando ela abandona o ex-marido, ela está grávida. Quando ela perde o filho, ela reencontra toda a vida que havia deixado pra trás. Quando ela perde a Rosa (Penelope Cruz), ela ganha um novo filho. Cecilia com uma atuação impecável, sempre carrega uma paz suave, uma leveza serena.
E o que falar do papel de Agrado? MANA, ELA É A PERSONIFICAÇÃO DA ACEITAÇÃO PESSOAL! Super de boa com as escolhas que fez, no estilo de vida que leva. É o que ele é. Ele se aceita e vive muito bem com isso, obrigada. Escolheu ser travesti, escolheu virar prostituta, mudar todo o corpo. E mesmo depois dos 40 anos, continua se aceitando e conta rindo todas as situações que já passou.
Réquiem para um Sonho
4.3 4,4K Assista AgoraO filme retrata bem a questão de vício, seja ele de qual natureza for. Vício por drogas, vício pela beleza e até o vício pela felicidade. O filme mostra de forma bem clara até que ponto as pessoas vão para conseguir sanar os seus desejos. O filme é bem angustiante (a trilho sonora tem um grande peso nisso), como ele coloca no mesmo nível um vicio de uma senhora por uma determinada estética e o de jovens por drogas. E no final da contas, é o mesmo, não é? Ambos podem levar a morte, a loucura, o se tornar desconhecido.
As atuações são muito boas, em especial o Jared e a Ellen. O filme merece todas essas estrelas e mais.
Sr. Ninguém
4.3 2,7KCara, até agora tô tentando entender. Mas, uma coisa é certa qualquer caminho que escolher vão ter consequências, sejam elas boas ou ruins. E a basta a nós, espectadores, escolher. Ainda tô lento críticas pra compreender melhor, mas terminei o filme otimista, acho que pelo caminho que escolhi para o filme. Não sei. Dá pra entender?
E sobre a melhor frase: quem nunca pensou isso? quem nunca teve esse medo?
"I'm not afraid of dying. I'm afraid I haven't been alive enough."
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraQue filme! Que tapa na nossa cara! Que filme tão real! Um filme sem hipérboles mas que parece um circo de não inacreditável. O que estamos fazendo com o nosso próximo? Onde é que tem que não podemos isso ou aquilo? Como a Jessica, que atuação maravilhosa, disse "Eu não me acho melhor, só não sou pior". Regina Casé maravilhosa, deu uma vida ao personagem de uma tal forma que merece prêmios!
A fotografia e trilha serenas e marcantes. Como todo o fim. Simples. Direto. Mas que pega a gente bem no fundo. Um incomodo constante.
Um filme verdadeiro e inspirador, terminei de assistir com uma sensação de que quero ser Jessica também, quebrar esses "paradigmas". Vale muito a pena!