Essa série desperta inúmeros gatilhos, mas é escrita de forma tão psicologicamente acertada, que a gente começa a olhar e pensar: meu Deus, eu não tenho culpa de muitas coisas que me assombram. Enfim, é um enredo que aponta uma direção ideológica do mercado, ao mesmo tempo que demonstra como socialmente e culturalmente, a gente está sendo impactado por essas situações que, até outrora, eram escondidas embaixo do tapete.
A segunda temporada da série Morning Show é ainda melhor do que a primeira! A história continua a se desenvolver em torno dos personagens principais, com destaque para o astuto e divertido Cory Ellison (interpretado por um dos meus atores favoritos, Billy Crudup). Jennifer Aniston também brilha em sua performance como Alex Levy, a apresentadora do programa de TV morning.
Essa temporada apresenta muitas reviravoltas e momentos emocionantes que mantêm o espectador preso ao sofá do começo ao fim. O enredo se torna ainda mais intrigante com o passar dos episódios, e os personagens secundários também se desenvolvem de maneira interessante.
O que eu amo dessa temporada é como ela consegue lidar com temas importantes e atuais, como a cultura de cancelamento e a falta de diversidade na mídia. A forma como esses tópicos são abordados é inteligente e realista, o que torna a série ainda mais atraente.
Outro ponto positivo é a forma como a temporada mantém o tom humorístico e satírico da primeira temporada, mas também não hesita em abordar temas mais sérios e emocionais. Isso torna a série ainda mais completa e interessante de assistir.
Em resumo, a segunda temporada da série Morning Show é uma ótima opção para quem busca uma série intensa, que consegue flutuar do drama à diversão, com performances incríveis de seu elenco. Definitivamente vale a pena assistir!
Estou deixando a minha análise antes de terminar de assistir. Faltam 2 episódios, mas eu tenho certeza que nada que venha a acontecer daqui em diante mudará minha opinião.
Comecei por indicação do comentarista Casagrande.
Sou meio ruinzinho de me apegar com séries, mas essa aqui me pegou. A temática, o fato de não ter um protagonista, mas várias histórias acontecendo simultaneamente, interligadas por uma cia aérea, que existiu... e tudo baseado em cultura real daquela época... anos 60.
A trilha sonora, a fotografia, o enredo, a direção... é tudo tão bem feito. Acho que alguns efeitos especiais são meio TV Record em alguns momentos que mostra o avião por fora... mas isso não desabona em nada.
Que grata surpresa! Eu diria que é um Orange Is The New Black, só que com aeromoças no lugar das detentas rsrsrs
"A Mão do Eurico", um documentário do GloboPlay, oferece um olhar fascinante e complexo sobre a figura de Eurico Miranda, um dos personagens mais emblemáticos e controversos do futebol brasileiro. A produção se destaca por sua coragem em abordar a vida e a carreira de Eurico, especialmente considerando seu histórico de confrontos diretos com grandes instituições como a Rede Globo.
O documentário habilmente narra a ascensão de Eurico no Vasco, mostrando como ele se tornou uma presença dominante e influente dentro do clube. Mais do que apenas retratar suas vitórias e desafios, o filme mergulha nas nuances de sua liderança, destacando tanto suas contribuições significativas quanto os aspectos problemáticos de sua gestão.
A passagem de Eurico pela política é outro aspecto explorado, revelando a amplitude de sua influência e presença no cenário nacional. A lembrança do time do Vasco de 2000, com estrelas como Romário e Edmundo, ressalta os altos que o clube alcançou sob a liderança de Eurico.
Entretanto, o documentário também não deixa de abordar a subsequente queda do Vasco da Gama, frequentando a segunda divisão nacional, um reflexo da mudança dos tempos e do declínio do poder de Eurico no cenário do futebol. A narrativa culmina com a morte de Eurico, encerrando um capítulo significativo na história do clube e do futebol brasileiro.
"A Mão do Eurico" é uma jornada completa através da vida de um dos mais notáveis dirigentes esportivos do Brasil. Ele oferece uma perspectiva íntima e detalhada de Eurico Miranda, um homem que, apesar de suas controvérsias, desempenhou um papel fundamental na história do Vasco e deixou uma marca indelével no futebol brasileiro. Para os aficionados por futebol e história esportiva, este documentário é extremamente interessante, não por ser uma forma de limpar postumamente a imagem de Eurico, mas de contar essa história de um dirigente folclórico que representa um futebol que não existe mais.
"Galvão: Olha o Que Ele Fez", um documentário original do Globoplay, se dedica a explorar a complexa figura de Carlos Eduardo Galvão Bueno, um dos mais icônicos narradores esportivos do Brasil. Ao longo de cinco episódios, o documentário faz um mergulho profundo na vida e carreira de Galvão, uma personalidade que, apesar de não ser unanimidade, marcou definitivamente o jornalismo esportivo brasileiro.
Este documentário traça a trajetória de Galvão desde seus primeiros passos como comentarista até o anúncio de sua "aposentadoria" das narrações em TV aberta. O que se destaca é a abordagem franca e sem rodeios, que não hesita em citar as polêmicas, o ego notório e as inúmeras controvérsias que cercaram sua carreira. Interessante notar como o documentário lida com a recusa de diversos desafetos em participar, adicionando uma camada de autenticidade e crueza à narrativa.
Contrariando as expectativas de ser uma produção tendenciosa, o documentário, mesmo sendo uma criação do braço de streaming da Rede Globo, onde Galvão é uma figura emblemática, não suaviza ou evita os aspectos mais controversos de sua personalidade e carreira. Essa honestidade oferece um retrato mais realista e humano do narrador.
Um dos pontos altos é a autoanálise feita pelo próprio Galvão, que, com mais de 70 anos, demonstra uma surpreendente capacidade de autoconhecimento e aceitação de seus defeitos. Essa introspecção é rara e valiosa, especialmente considerando a estatura e o impacto de sua figura no jornalismo esportivo.
O documentário não é um tipo de homenagem, mas uma exploração sincera do legado de Galvão Bueno. Ele captura a essência de uma voz que se tornou sinônimo de emoção nos esportes, encapsulada na palavra "Gol". "Galvão: Olha o Que Ele Fez" é essencial para qualquer fã de esportes e para aqueles interessados em compreender a influência e o impacto de uma das vozes mais marcantes na história da transmissão esportiva no Brasil.
Eu não morro de amores por Mythic Quest. Essa temporada demonstra um pouquinho de cansaço em relação às outras. Algumas decisões de roteiro são esquisitas, algumas personagens são esquisitas, mas no fundo, tudo funciona do jeito que deve funcionar, ao menos para o público-alvo do seriado. Há personagens esquisitas, de fato, mas há outras profundamente interessantes. E, apesar de alguns episódios parecerem não ter sentido, no fim, você pensa: legal, eu poderia ficar aqui assistindo isso por dias.
Amo a série Ted Lasso e, principalmente, o fato de ter sido feita com começo, meio e fim. Não dou nota máxima, porque me incomoda como algumas personagens vão e vem, uma hora alguém que é mocinho vira vilão, daí no outro episódio ficam tentando humanizar aquele personagem... enfim, entendo a necessidade disso pro roteiro, mas fica meio chato. E odeio também a quantidade absurda de interações via mensagem no celular, algo que é pra ficar mostrando o iPhone o tempo todo, a Apple deve exigir isso. Fora essas coisas, gostei do desenrolar da trama, muitos momentos foram bastante emocionantes ao melhor estilo Ted Lasso. A série só não é maior porque usa como pano de fundo o futebol, o que afasta as pessoas, mas de futebol aqui, há muito pouco (se bem que na 3a temporada tem bastante), mas no geral, é uma série leve, gostosinha de acompanhar, que dá vontade de maratonar. Recomendo muito!
Tem muita série mais fraca que essa, bombando de hype e audiência. Vou começar falando dos pontos fracos: algumas atuações, como sempre em produções brasileiras, são muito ruins. Mas sempre em caso de personagens secundários ou com participação de um episódio só. E outro ponto negativo é que o Piloto dura 3 episódios, que apesar de interessantes, parecem repetir uma formulinha, que depois, finalmente muda. E só. Isso é tudo de ruim que tem na sério. Todo o resto: roteiro, atuações de personagens centrais, enredo, desdobramento, fotografia, som, personagens carismáticos, tudo é absolutamente excelente e faz a gente querer assistir mais, e mais e mais. Espero, ansioso, por uma nova temporada. Essa é uma das séries mais legais que já assisti.
A série "O Rei da TV", disponível no app Star+, narra a trajetória do empresário e animador brasileiro Silvio Santos. Apesar de não ser perfeita, a série tem um roteiro bem escrito que prende a atenção do espectador e tem atuações dignas de destaque. A interpretação de José Rubens Chachá como Silvio Santos "velho" merece elogios, mesmo que não haja tanta semelhança física e vocal com a lenda brasileira. É interessante também ver como as esposas de Silvio Santos são retratadas, com seus dramas que soam familiares e a liderança exercida pela Iris Abravanel. Embora haja alguns pontos desconexos com a realidade conhecida, a série tem um brilho próprio. A direção de fotografia tenta passar uma aura dos anos 80 em tudo, mas isso pode parecer equivocado para alguns espectadores. Em suma, "O Rei da TV" é uma série que eu gostei e recomendo para quem se interessa pela vida de Silvio Santos.
Essa temporada sofre uma virada de chave, pois a comédia começa, ligeiramente, a dar vez a um tipo de terapia pública, com dramas comuns a qualquer família, focando-se cada vez mais fundo na vida das personagens. Recurso previsível, por dois fatores: 1) sinal de um novo tempo 2) não tem mais pra onde andar com o roteiro
A entrada do Paulão da regulagem me causou estranheza, mas nessa temporada ele se tornou fundamental, ajudando o Agostinho a ser ainda mais trambiqueiro. Apesar que agora o Agostinho é injustiçado muitas vezes. Fim da 8a temporada e ZERO desgaste na formula. É o Chaves brasileiro! Os Simpsons brasileiro!
Depois do show do Beiçola, na última temporada, nesta quem rouba a cena é a Marilda e seus enroscos. É impressionante como tudo nessa série funciona. Muito bom, cada vez melhor! Compare esta temporada com a 1a pra ver a evolução em todos os aspectos.
A série é boa e vai caminhando por novidades que só melhoram o contexto. A criatividade dos roteiristas é infinita e a gente se identifica com muitas das situações. É fácil entender porque este programa durou tantos anos, em alto nível. Esta temporada seguiu ótima.
Essa temporada marca uma mudança significativa no desenrolar da vida dos Silva... a Marilda encostou de vez, até aparece em destaque na abertura, e isso não é ruim, pelo contrário. O tom começa a, levemente, embarcar em questões sensíveis, que antes eram totalmente escrachadas. Segue interessante, relevante, engraçado, porém, muda de direção. À ver pra onde vai.
Conhecia a série apenas de nome, só comecei a assistir, de fato, com a entrada dos episódios no Globoplay. A 4a temporada me pareceu perder um pouco, com a saída de Rogério Cardoso, por ventura do falecimento do ator. O personagem Floriano fazia muita diferença na parte escrachada da série. De toda forma, os roteiros ainda seguem bem divertidos e arrancam muitas risadas. São situações tão comuns do dia a dia do brasileiro, que olha... queria ter assistido isso à época.
Eu só fui assistir "A Grande Família" em 2022. Infelizmente não consegui ver as temporadas anteriores, apenas da terceira em diante, portanto, esta aqui é minha porta de entrada. Eu adorei! Essa coisa de politicamente incorreto do começo dos anos 2000 é maravilhosa! Eu realmente ri de muita coisa. Pedro Cardoso e Rogério Cardoso formavam uma dupla maravilhosa.
O grande mérito de La Brea é ter algo interessante acontecendo em todos os episódios, ou seja, não há encheção de linguiça em momento algum. No começo, até parece um pouco preocupante, principalmente pela questão dos efeitos especiais parecerem abaixo do que a tecnologia oferece atualmente, porém a estória se desenrola rápido e acaba prendendo a atenção, parecendo um misto de Stranger Things com Lost, Dark, Jogos Vorazes e Jurassic Park. Uma série inteligente, interessante, criativa, porém com um final bem indefinido, o que acaba desanimando um pouco, pelo ritmo que as coisas tomam durante o desenvolvimento da temporada. Eu comecei esperando nada, então me surpreendi muito positivamente. Com isso, minha expectativa aumentou tanto, que ao final, fiquei ligeiramente decepcionado. Mas La Brea é bem legal e vale o tempo assistido.
Que morte dolorosa! O que fizeram com o nosso Chucky? Que série CHATÍSSIMA! Arrastada, longa, cansada, com um roteiro MUITO maçante, personagens com ZERO carisma, atuações péssimas! Forçado demais. Acho que só adolescente, que não conhece o legado deste personagem icônico, podem gostar disso.
É uma série pra quem gosta do famoso 'me engana que eu gosto'. Se você é fã do mainstream br e gosta de coisas ao estilo Kardashians, você deverá se entreter bastante aqui. Soa como uma autopromoção dos artistas envolvidos, mas isso não é exatamente ruim. É entretenimento mesmo. Apenas.
Não tenho lembranças muito fortes de ser fã da Hebe, apesar que parece que sua morte foi muito recente. Porém, Hebe partiu em 2012 e, de lá pra cá, como grande apreciador da história da TV brasileira, entre livros e documentários, a história da 'rainha da tv brasileira' me marcou muito. Esta série assisti após ler a biografia escrita por Artur Xexéo. Para muitas pessoas, Hebe foi apenas uma perua rica e excêntrica, mas quem permite-se conhecer a sua verdadeira trajetória, reconhece que ali existe uma pessoa comum, com problemas iguais aos nossos, com medos, dúvidas, pressões, doença, toda desgraça que uma pessoa pode passar, mesmo tendo muito dinheiro.
Sobre a série, elogios à atuação de Andréa Beltrão, ao roteiro e à fotografia. A cenografia, às vezes, brega, mas acho que era necessário.
Uma série que cumpre, com louvor, seu papel de homenagear a memória da grande Hebe Camargo.
Essa série, do ponto de vista de desenvolvimento de personagens e enredo, é uma obra prima. Fico feliz que comecei antes da 'modinha' e feliz por saber que, graças ao hype, mais pessoas vão desfrutar de Ted Lasso, a joia da Apple TV+.
Falta um episódio pra temporada terminar, mas simplesmente não importa o que aconteça, esta é a melhor série que já vi na vida. As personagens, as relações humanas, o humor, o drama, a trilha sonora, a fotografia, o roteiro, ABSOLUTAMENTE TUDO nesta série é perfeito. Eu amo Ted Lasso. É a série mais doce que já assisti e esta temporada melhorou em tudo, aprofundou, amadureceu, tornou-se ainda mais incrível.
Claramente a série está em declínio. Os pouco 5 capítulos são imensos, arrastados, com roteiros extremamente preguiçosos e previsíveis. O último episódio demonstra claramente o quanto La Casa de Papel está se arrastando. Não vou dar spoiler, mas deixo aqui minha impressão de que o assunto acabou. Que eles estão espremendo a laranja até o último pingo, mas lembro que esta série deveria ter finalizado após o assalto à casa da moeda. Todo o resto é invenção da Netflix pra fazer dinheiro.
O fato de terem morrido alguns personagens centrais na estória original, gera essas aberrações com retornos incontáveis ao passado, que nada agregam ao contexto do que está acontecendo na série. O Berlim morreu faz 3 temporadas, mas ele segue aparecendo, porque NA ESTÓRIA ORIGINAL SÓ TINHA 2 TEMPORADAS, produzidas pela TV espanhola... Mas pelo jeito, daqui a 5 temporadas, vão estar contando algo da vida do Berlim...
Uma série bem fora da caixa, num universo de tantos serviços com séries tão "mais ou menos", esta aqui consegue se destacar. Como humor, talvez não convença. Como thriller, com certeza convence. A primeira temporada funciona muito bem para apresentar a premissa e, após uns 2 capítulos, fica extremamente viciante, do tipo que você quer assistir um episódio atrás do outro.
Não, não é uma série perfeita. Às vezes o capítulo se arrasta, às vezes é confusa, às vezes você pensa "isso aqui é pior do que parece", mas no fundo, você sabe que é algo fora do lugar comum, então segue em frente.
O season finale pareceu-me meio "bleh", mas tá valendo.
Bebê Rena
4.1 490 Assista AgoraEssa série desperta inúmeros gatilhos, mas é escrita de forma tão psicologicamente acertada, que a gente começa a olhar e pensar: meu Deus, eu não tenho culpa de muitas coisas que me assombram. Enfim, é um enredo que aponta uma direção ideológica do mercado, ao mesmo tempo que demonstra como socialmente e culturalmente, a gente está sendo impactado por essas situações que, até outrora, eram escondidas embaixo do tapete.
The Morning Show (2ª Temporada)
3.6 67 Assista AgoraA segunda temporada da série Morning Show é ainda melhor do que a primeira! A história continua a se desenvolver em torno dos personagens principais, com destaque para o astuto e divertido Cory Ellison (interpretado por um dos meus atores favoritos, Billy Crudup). Jennifer Aniston também brilha em sua performance como Alex Levy, a apresentadora do programa de TV morning.
Essa temporada apresenta muitas reviravoltas e momentos emocionantes que mantêm o espectador preso ao sofá do começo ao fim. O enredo se torna ainda mais intrigante com o passar dos episódios, e os personagens secundários também se desenvolvem de maneira interessante.
O que eu amo dessa temporada é como ela consegue lidar com temas importantes e atuais, como a cultura de cancelamento e a falta de diversidade na mídia. A forma como esses tópicos são abordados é inteligente e realista, o que torna a série ainda mais atraente.
Outro ponto positivo é a forma como a temporada mantém o tom humorístico e satírico da primeira temporada, mas também não hesita em abordar temas mais sérios e emocionais. Isso torna a série ainda mais completa e interessante de assistir.
Em resumo, a segunda temporada da série Morning Show é uma ótima opção para quem busca uma série intensa, que consegue flutuar do drama à diversão, com performances incríveis de seu elenco. Definitivamente vale a pena assistir!
Pan Am (1ª Temporada)
4.1 111 Assista AgoraEstou deixando a minha análise antes de terminar de assistir. Faltam 2 episódios, mas eu tenho certeza que nada que venha a acontecer daqui em diante mudará minha opinião.
Comecei por indicação do comentarista Casagrande.
Sou meio ruinzinho de me apegar com séries, mas essa aqui me pegou. A temática, o fato de não ter um protagonista, mas várias histórias acontecendo simultaneamente, interligadas por uma cia aérea, que existiu... e tudo baseado em cultura real daquela época... anos 60.
A trilha sonora, a fotografia, o enredo, a direção... é tudo tão bem feito.
Acho que alguns efeitos especiais são meio TV Record em alguns momentos que mostra o avião por fora... mas isso não desabona em nada.
Que grata surpresa!
Eu diria que é um Orange Is The New Black, só que com aeromoças no lugar das detentas rsrsrs
A Mão do Eurico
4.0 32"A Mão do Eurico", um documentário do GloboPlay, oferece um olhar fascinante e complexo sobre a figura de Eurico Miranda, um dos personagens mais emblemáticos e controversos do futebol brasileiro. A produção se destaca por sua coragem em abordar a vida e a carreira de Eurico, especialmente considerando seu histórico de confrontos diretos com grandes instituições como a Rede Globo.
O documentário habilmente narra a ascensão de Eurico no Vasco, mostrando como ele se tornou uma presença dominante e influente dentro do clube. Mais do que apenas retratar suas vitórias e desafios, o filme mergulha nas nuances de sua liderança, destacando tanto suas contribuições significativas quanto os aspectos problemáticos de sua gestão.
A passagem de Eurico pela política é outro aspecto explorado, revelando a amplitude de sua influência e presença no cenário nacional. A lembrança do time do Vasco de 2000, com estrelas como Romário e Edmundo, ressalta os altos que o clube alcançou sob a liderança de Eurico.
Entretanto, o documentário também não deixa de abordar a subsequente queda do Vasco da Gama, frequentando a segunda divisão nacional, um reflexo da mudança dos tempos e do declínio do poder de Eurico no cenário do futebol. A narrativa culmina com a morte de Eurico, encerrando um capítulo significativo na história do clube e do futebol brasileiro.
"A Mão do Eurico" é uma jornada completa através da vida de um dos mais notáveis dirigentes esportivos do Brasil. Ele oferece uma perspectiva íntima e detalhada de Eurico Miranda, um homem que, apesar de suas controvérsias, desempenhou um papel fundamental na história do Vasco e deixou uma marca indelével no futebol brasileiro. Para os aficionados por futebol e história esportiva, este documentário é extremamente interessante, não por ser uma forma de limpar postumamente a imagem de Eurico, mas de contar essa história de um dirigente folclórico que representa um futebol que não existe mais.
Galvão: Olha o Que Ele Fez
3.7 20"Galvão: Olha o Que Ele Fez", um documentário original do Globoplay, se dedica a explorar a complexa figura de Carlos Eduardo Galvão Bueno, um dos mais icônicos narradores esportivos do Brasil. Ao longo de cinco episódios, o documentário faz um mergulho profundo na vida e carreira de Galvão, uma personalidade que, apesar de não ser unanimidade, marcou definitivamente o jornalismo esportivo brasileiro.
Este documentário traça a trajetória de Galvão desde seus primeiros passos como comentarista até o anúncio de sua "aposentadoria" das narrações em TV aberta. O que se destaca é a abordagem franca e sem rodeios, que não hesita em citar as polêmicas, o ego notório e as inúmeras controvérsias que cercaram sua carreira. Interessante notar como o documentário lida com a recusa de diversos desafetos em participar, adicionando uma camada de autenticidade e crueza à narrativa.
Contrariando as expectativas de ser uma produção tendenciosa, o documentário, mesmo sendo uma criação do braço de streaming da Rede Globo, onde Galvão é uma figura emblemática, não suaviza ou evita os aspectos mais controversos de sua personalidade e carreira. Essa honestidade oferece um retrato mais realista e humano do narrador.
Um dos pontos altos é a autoanálise feita pelo próprio Galvão, que, com mais de 70 anos, demonstra uma surpreendente capacidade de autoconhecimento e aceitação de seus defeitos. Essa introspecção é rara e valiosa, especialmente considerando a estatura e o impacto de sua figura no jornalismo esportivo.
O documentário não é um tipo de homenagem, mas uma exploração sincera do legado de Galvão Bueno. Ele captura a essência de uma voz que se tornou sinônimo de emoção nos esportes, encapsulada na palavra "Gol". "Galvão: Olha o Que Ele Fez" é essencial para qualquer fã de esportes e para aqueles interessados em compreender a influência e o impacto de uma das vozes mais marcantes na história da transmissão esportiva no Brasil.
Mythic Quest (3ª Temporada)
3.6 4Eu não morro de amores por Mythic Quest. Essa temporada demonstra um pouquinho de cansaço em relação às outras. Algumas decisões de roteiro são esquisitas, algumas personagens são esquisitas, mas no fundo, tudo funciona do jeito que deve funcionar, ao menos para o público-alvo do seriado.
Há personagens esquisitas, de fato, mas há outras profundamente interessantes. E, apesar de alguns episódios parecerem não ter sentido, no fim, você pensa: legal, eu poderia ficar aqui assistindo isso por dias.
Ted Lasso (3ª Temporada)
4.3 100Amo a série Ted Lasso e, principalmente, o fato de ter sido feita com começo, meio e fim. Não dou nota máxima, porque me incomoda como algumas personagens vão e vem, uma hora alguém que é mocinho vira vilão, daí no outro episódio ficam tentando humanizar aquele personagem... enfim, entendo a necessidade disso pro roteiro, mas fica meio chato.
E odeio também a quantidade absurda de interações via mensagem no celular, algo que é pra ficar mostrando o iPhone o tempo todo, a Apple deve exigir isso.
Fora essas coisas, gostei do desenrolar da trama, muitos momentos foram bastante emocionantes ao melhor estilo Ted Lasso. A série só não é maior porque usa como pano de fundo o futebol, o que afasta as pessoas, mas de futebol aqui, há muito pouco (se bem que na 3a temporada tem bastante), mas no geral, é uma série leve, gostosinha de acompanhar, que dá vontade de maratonar. Recomendo muito!
Negociador (1ª Temporada)
3.5 16Tem muita série mais fraca que essa, bombando de hype e audiência. Vou começar falando dos pontos fracos: algumas atuações, como sempre em produções brasileiras, são muito ruins. Mas sempre em caso de personagens secundários ou com participação de um episódio só. E outro ponto negativo é que o Piloto dura 3 episódios, que apesar de interessantes, parecem repetir uma formulinha, que depois, finalmente muda.
E só. Isso é tudo de ruim que tem na sério.
Todo o resto: roteiro, atuações de personagens centrais, enredo, desdobramento, fotografia, som, personagens carismáticos, tudo é absolutamente excelente e faz a gente querer assistir mais, e mais e mais. Espero, ansioso, por uma nova temporada. Essa é uma das séries mais legais que já assisti.
O Rei da TV (1ª Temporada)
3.6 64 Assista AgoraA série "O Rei da TV", disponível no app Star+, narra a trajetória do empresário e animador brasileiro Silvio Santos. Apesar de não ser perfeita, a série tem um roteiro bem escrito que prende a atenção do espectador e tem atuações dignas de destaque. A interpretação de José Rubens Chachá como Silvio Santos "velho" merece elogios, mesmo que não haja tanta semelhança física e vocal com a lenda brasileira. É interessante também ver como as esposas de Silvio Santos são retratadas, com seus dramas que soam familiares e a liderança exercida pela Iris Abravanel. Embora haja alguns pontos desconexos com a realidade conhecida, a série tem um brilho próprio. A direção de fotografia tenta passar uma aura dos anos 80 em tudo, mas isso pode parecer equivocado para alguns espectadores. Em suma, "O Rei da TV" é uma série que eu gostei e recomendo para quem se interessa pela vida de Silvio Santos.
A Grande Família (9ª Temporada)
3.8 2Essa temporada sofre uma virada de chave, pois a comédia começa, ligeiramente, a dar vez a um tipo de terapia pública, com dramas comuns a qualquer família, focando-se cada vez mais fundo na vida das personagens. Recurso previsível, por dois fatores: 1) sinal de um novo tempo 2) não tem mais pra onde andar com o roteiro
A Grande Família (8ª Temporada)
3.8 3A entrada do Paulão da regulagem me causou estranheza, mas nessa temporada ele se tornou fundamental, ajudando o Agostinho a ser ainda mais trambiqueiro. Apesar que agora o Agostinho é injustiçado muitas vezes. Fim da 8a temporada e ZERO desgaste na formula. É o Chaves brasileiro! Os Simpsons brasileiro!
A Grande Família (7ª Temporada)
3.8 6Depois do show do Beiçola, na última temporada, nesta quem rouba a cena é a Marilda e seus enroscos. É impressionante como tudo nessa série funciona. Muito bom, cada vez melhor! Compare esta temporada com a 1a pra ver a evolução em todos os aspectos.
A Grande Família (6ª Temporada)
3.8 8A série é boa e vai caminhando por novidades que só melhoram o contexto. A criatividade dos roteiristas é infinita e a gente se identifica com muitas das situações. É fácil entender porque este programa durou tantos anos, em alto nível. Esta temporada seguiu ótima.
A Grande Família (5ª Temporada)
3.9 8Essa temporada marca uma mudança significativa no desenrolar da vida dos Silva... a Marilda encostou de vez, até aparece em destaque na abertura, e isso não é ruim, pelo contrário.
O tom começa a, levemente, embarcar em questões sensíveis, que antes eram totalmente escrachadas.
Segue interessante, relevante, engraçado, porém, muda de direção. À ver pra onde vai.
A Grande Família (4ª Temporada)
3.9 6Conhecia a série apenas de nome, só comecei a assistir, de fato, com a entrada dos episódios no Globoplay.
A 4a temporada me pareceu perder um pouco, com a saída de Rogério Cardoso, por ventura do falecimento do ator. O personagem Floriano fazia muita diferença na parte escrachada da série. De toda forma, os roteiros ainda seguem bem divertidos e arrancam muitas risadas. São situações tão comuns do dia a dia do brasileiro, que olha... queria ter assistido isso à época.
A Grande Família (3ª Temporada)
3.9 8Eu só fui assistir "A Grande Família" em 2022. Infelizmente não consegui ver as temporadas anteriores, apenas da terceira em diante, portanto, esta aqui é minha porta de entrada.
Eu adorei! Essa coisa de politicamente incorreto do começo dos anos 2000 é maravilhosa! Eu realmente ri de muita coisa. Pedro Cardoso e Rogério Cardoso formavam uma dupla maravilhosa.
La Brea - A Terra Perdida (1ª Temporada)
3.1 37O grande mérito de La Brea é ter algo interessante acontecendo em todos os episódios, ou seja, não há encheção de linguiça em momento algum. No começo, até parece um pouco preocupante, principalmente pela questão dos efeitos especiais parecerem abaixo do que a tecnologia oferece atualmente, porém a estória se desenrola rápido e acaba prendendo a atenção, parecendo um misto de Stranger Things com Lost, Dark, Jogos Vorazes e Jurassic Park.
Uma série inteligente, interessante, criativa, porém com um final bem indefinido, o que acaba desanimando um pouco, pelo ritmo que as coisas tomam durante o desenvolvimento da temporada. Eu comecei esperando nada, então me surpreendi muito positivamente. Com isso, minha expectativa aumentou tanto, que ao final, fiquei ligeiramente decepcionado. Mas La Brea é bem legal e vale o tempo assistido.
Chucky (1ª Temporada)
3.7 340 Assista AgoraQue morte dolorosa! O que fizeram com o nosso Chucky? Que série CHATÍSSIMA! Arrastada, longa, cansada, com um roteiro MUITO maçante, personagens com ZERO carisma, atuações péssimas!
Forçado demais. Acho que só adolescente, que não conhece o legado deste personagem icônico, podem gostar disso.
É o Amor: Família Camargo (1ª Temporada)
2.7 17É uma série pra quem gosta do famoso 'me engana que eu gosto'. Se você é fã do mainstream br e gosta de coisas ao estilo Kardashians, você deverá se entreter bastante aqui. Soa como uma autopromoção dos artistas envolvidos, mas isso não é exatamente ruim. É entretenimento mesmo. Apenas.
Hebe
4.0 58Não tenho lembranças muito fortes de ser fã da Hebe, apesar que parece que sua morte foi muito recente. Porém, Hebe partiu em 2012 e, de lá pra cá, como grande apreciador da história da TV brasileira, entre livros e documentários, a história da 'rainha da tv brasileira' me marcou muito.
Esta série assisti após ler a biografia escrita por Artur Xexéo.
Para muitas pessoas, Hebe foi apenas uma perua rica e excêntrica, mas quem permite-se conhecer a sua verdadeira trajetória, reconhece que ali existe uma pessoa comum, com problemas iguais aos nossos, com medos, dúvidas, pressões, doença, toda desgraça que uma pessoa pode passar, mesmo tendo muito dinheiro.
Sobre a série, elogios à atuação de Andréa Beltrão, ao roteiro e à fotografia. A cenografia, às vezes, brega, mas acho que era necessário.
Uma série que cumpre, com louvor, seu papel de homenagear a memória da grande Hebe Camargo.
Ted Lasso (2ª Temporada)
4.4 157Essa série, do ponto de vista de desenvolvimento de personagens e enredo, é uma obra prima. Fico feliz que comecei antes da 'modinha' e feliz por saber que, graças ao hype, mais pessoas vão desfrutar de Ted Lasso, a joia da Apple TV+.
Ted Lasso (2ª Temporada)
4.4 157Falta um episódio pra temporada terminar, mas simplesmente não importa o que aconteça, esta é a melhor série que já vi na vida. As personagens, as relações humanas, o humor, o drama, a trilha sonora, a fotografia, o roteiro, ABSOLUTAMENTE TUDO nesta série é perfeito. Eu amo Ted Lasso. É a série mais doce que já assisti e esta temporada melhorou em tudo, aprofundou, amadureceu, tornou-se ainda mais incrível.
La Casa de Papel (Parte 5)
3.7 526 Assista AgoraClaramente a série está em declínio.
Os pouco 5 capítulos são imensos, arrastados, com roteiros extremamente preguiçosos e previsíveis. O último episódio demonstra claramente o quanto La Casa de Papel está se arrastando. Não vou dar spoiler, mas deixo aqui minha impressão de que o assunto acabou. Que eles estão espremendo a laranja até o último pingo, mas lembro que esta série deveria ter finalizado após o assalto à casa da moeda. Todo o resto é invenção da Netflix pra fazer dinheiro.
O fato de terem morrido alguns personagens centrais na estória original, gera essas aberrações com retornos incontáveis ao passado, que nada agregam ao contexto do que está acontecendo na série. O Berlim morreu faz 3 temporadas, mas ele segue aparecendo, porque NA ESTÓRIA ORIGINAL SÓ TINHA 2 TEMPORADAS, produzidas pela TV espanhola... Mas pelo jeito, daqui a 5 temporadas, vão estar contando algo da vida do Berlim...
A Comissária de Bordo (1ª Temporada)
3.5 97 Assista AgoraUma série bem fora da caixa, num universo de tantos serviços com séries tão "mais ou menos", esta aqui consegue se destacar. Como humor, talvez não convença. Como thriller, com certeza convence. A primeira temporada funciona muito bem para apresentar a premissa e, após uns 2 capítulos, fica extremamente viciante, do tipo que você quer assistir um episódio atrás do outro.
Não, não é uma série perfeita. Às vezes o capítulo se arrasta, às vezes é confusa, às vezes você pensa "isso aqui é pior do que parece", mas no fundo, você sabe que é algo fora do lugar comum, então segue em frente.
O season finale pareceu-me meio "bleh", mas tá valendo.