Não sou o público disso aqui, mas o fato dos episódios serem bem curtinhos (e uma matéria no UOL sobre séries curtas) me chamou a atenção. Aqui temos uma história com a profundidade da série Love e com uma personagem principal com o carisma da protagonista da série Girlboss. As coisas são bem feitinhas, mas é uma série esquecível. Boa pra passar o tempo. Nada além do que pretende ser.
Se na primeira parte o Professor levou à braçadas, nestes episódios finais o nome foi Berlim! Pedro Alonso está impecável no papel do psicopata que a gente ama odiar e odeia amar. Incrível! E nem é pelo final, é por toda a temporada! Achei incrível essa 2ª parte, gostei até mais do que a primeira. As motivações, principalmente das mulheres, em assumirem posturas extremas diante das situações que as cercam, o amadurecimento das personagens, o excelente final. Tudo é praticamente perfeito em La Casa de Papel!
Eu não tenho muito saco pra série não. Fico entediado, acho que demora demais e geralmente só assisto até o final por que me sinto obrigado. Quando comecei "La Casa de Papel" (depois de todas as milhares de pessoas falando disso), fiquei meio assim ao terminar o 1º episódio. Não gostava da ideia de ter que torcer para os bandidos. Só sei que insisti, assisti ao 2º episódio e aí, como num passe de mágica, me apaixonei por tudo, pelas personagens, pelo contexto, pela genialidade da trama... terminei tudo em 2 dias, o que é um recorde pra mim (só igualado pela 1ª temporada de Stranger Things). Não acho que seja perfeita, tem momentos em que os diálogos ficam um pouco desinteressantes, principalmente quando é alguma coisa que mostra o passado de algumas personagens, mas isso acontece bem pouco (só umas 3 vezes, eu acho). Fico feliz de ter assistido só agora que já lançaram a 2ª temporada, porque a 1ª acaba muito do nada. E estou apaixonado pela atriz que faz a Raquel Murillo.
Eu odeio série de super-herois. Odeio filme de super-herois. Odeio HQ. Odeio Marvel, DC, essa parada toda. Mas, por algum motivo, gosto de Jessica Jones. Após assistir os episódios isolados da série dela, resolvi assistir isso aqui para "matar a saudade". Ela é coadjuvante total. A série é baseada em diálogos intermináveis e desinteressantes, é mal dirigida, mal fotografada (como todas as séries da Marvel na Netflix, pelo visto). E tem um final pífio. A nota 1,5 é pelo esforço e boa vontade.
Essa é uma série em que nada acontece. E isso é perfeito. O nome não poderia ser melhor: Love. Qualquer pessoa que já tenha vivido algum relacionamento conseguirá facilmente se identificar com um monte de coisas que acontecem aqui, coisas que a gente não vê em novelas ou filmes. A série é leve, tem horas que você ama e odeia as personagens, mas nessa 3ª e última temporada, foi tudo deliciosamente simples. Vai dar saudade.
Uma verdadeira novela das 9. Pra mim, tá ótimo. Já havia comentado na 1ª temporada que morro de preguiça de super-heróis, de filmes/séries cheios de violência gratuita. Jessica Jones, apesar de ser uma dita 'heroína', é humana, introspectiva, aparenta até fragilidade com seu emocional instável. Essa temporada aprofunda na vida das personagens secundárias. A trama é extremamente interessante, mas se desenvolve um pouco arrastada. Como eu amo a Krysten Ritter, poderia assistir 30 episódios arrastados, mas como a maioria das pessoas tem pressa, a temporada pode ser cansativa. O final me deixou um pouco desapontado, é esquecível. A granulação excessiva da imagem faz com que seja necessária uma crítica à fotografia, um pouco desleixada. Mas, por todo o contexto de desenvolvimento e maturação das personagens (não da trama), acho que essa temporada é tão boa ou melhor que a primeira (apesar do Kilgrave fazer MUITA falta).
Ideologias à parte, a série mostra um ritmo interessante e promissor, mas parece ser interessante somente para um seleto público. Quero estar enganado, mas acho que pra quem não é brasileiro, "O Mecanismo" pode soar bastante irrelevante, até mesmo chata. Apesar de Selton Mello ser o grande nome do elenco, quem rouba a cena e aparece muito mais é Caroline Abras. O roteiro poderia ser mais caprichadinho. A fotografia está muito boa. Não chega a ser um House of Cards brasileiro, mas... dá pro gasto.
Eu tenho uma queda por distopias, então essa série me prendeu do começo ao fim. Parece um reality show, só que devidamente roteirizado e produzido para ser uma série. Talvez muita gente tenha reclamado porquê nunca leu 1984, Admirável Mundo Novo, etc.
A fotografia é ótima, a história é bem amarrada, só me incomodaram algumas atuações e também os efeitos especiais.
Eu NUNCA tive interesse nesses herois de quadrinhos, Marvel, DC, essa coisa toda, sempre foi um tédio pra mim. No entanto, sou um fã incondicional da Krysten Ritter e, depois do anúncio que a 2ª temporada iria estrear, finalmente assisti a 1ª, de Jessica Jones.
Fique surpreendido porque me pareceu mais uma novela do que uma série de heroi. A Jessica é interessante, Killgrave é interessante, os vizinhos também são. Só o Cage que eu achei um porre, porque é o típico heroi que resolve tudo na base da porrada, morro de preguiça.
Gostei tanto que vou assistir a próxima temporada imediatamente! ♥
Mais uma grande série da Amazon! American Playboy: The Hugh Hefner Story se divide em duas vertentes: a história de Hugh Hefner e um mini-documentário sobre a Playboy e sua influência sobre a cultura mundial. No tocante à história de Hefner reside a parte que perdeu uma estrelinha na minha análise. Apesar de mostrar, com honestidade, os trechos mais polêmicos da vida do famoso dono da Playboy, em muitos momentos parece que estão falando de um verdadeiro santo, que nunca erra e que sempre é a favor dos fracos e oprimidos. Sabemos da competência empresarial de Hefner, que trata-se de um empreendedor visionário que apoiou muitas causas sociais que eram ignoradas pelo establishment de sua época, mas também é preciso mencionar que há muitas passagens questionáveis em sua história, principalmente no tocante à relação dele com as mulheres.
Do ponto de vista de mini-documentário, a série é um show. É impressionante como o programa transmite cada detalhe que fez de Playboy a 3ª marca mais reconhecida do mundo, desde os primeiros momentos em que, da cozinha de sua casa, Hefner esboçou seu projeto, a eleição da primeira capa, Marilyn Monroe, até os pioneirismos que foram quase todos copiados pelos concorrentes ao longos do tempo. A única coisa em que a Playboy sempre foi insuperável foi em seus editoriais, que a tornaram uma revista de alto padrão, sempre andando lado a lado com patrocinadores gigantes, de prestígio internacional.
Todos os empreendimentos (de sucesso ou não), cada pequeno detalhe, com registros históricos impressionantes, tudo é bem produzido, roteirizado e mostrado em American Playboy: The Hugh Hefner Story. Para quem pensa que trata-se de uma série de putaria barata, mude sua opinião. Apesar de vários peitos e outras coisas mais, o foco da série é a história, que é contada de maneira brilhante. Pena que Hefner faleceu há poucos meses, o que pode atrapalhar uma possível sequência. Espero por outras temporadas!
Sou do tipo de pessoa que sofre de tédio com qualquer coisa relacionada a super-heróis. Então, até agora não sei o que me motivou a assistir The Tick. Eu achei que fosse alguma produção original da Amazon, só depois descobri que é uma adaptação de uma personagem dos anos 80.
Comecei desanimado, porquê tinha certeza que iria odiar, como odeio Batman, Homem Aranha, Super Homem, Capitão America, Thor, blá, blá, blá. Mas, para o meu feliz deleite, após algum tempo, percebi que tratava-se de um escracho total aos filmes de super-heróis. E isso me prendeu totalmente! Então, o que parecia monótono no começo, me fez dar muitas risadas da metade para o final! Apreciei muito o roteiro dessa série!
As atuações são muito boas, há alguns pequenos erros técnicos de continuísmo (algo que acontece mais do que deveria nas séries da Amazon). Uma coisa, em particular, que me surpreendeu positivamente foi a presença da atriz Yara Martinez, da qual sou fã!
Uma série com uma premissa muito interessante! Baseada no livro homônimo de Neil Gaiman, American Gods nos mostra, de maneira taxativa, uma verdade que deixamos de enxergar: as coisas existem porquê acreditamos nelas. Dentre essas coisas, incluem-se os deuses, que vão muito além de Jesus Cristo ou Maomé, mas todos os "deuses" que nos deixamos influenciar, por qualquer motivo: desde modismos que nos fazem nos sentirmos mais aceitos, até promessas de prosperidade abundantes, em troca de sacrifícios.
A série tem tudo para ser ótima e até começa num ritmo bem interessante. Porém, depois de alguns capítulos, começa a se tornar cansativa, exaustiva, maçante, arrastada e você realmente vai precisar se interessar muito pelo tema para não abandoná-la pela metade. Particularmente adorei a temática, então acabei maratonando num domingo. Mas, acredito que quem não se liga muito em filosofia, vai achar isso aqui uma droga.
Tecnicamente tem personagens interessantes e bem desenvolvidos, atuações boas, a fotografia é muito bonita (assista em 4K :D) e a direção parece fazer um bom papel. O roteiro é que deixa a desejar, porém, pode ser que esse ritmo lento em que as coisas acontecem, intercalando a história principal com outras histórias randômicas, pode agradar, dependendo do estilo de série que você gosta.
Não sei se vou assistir uma eventual segunda temporada. Acho que não.
Sabe aquela série random, que você assiste sem motivo, mas que acaba sendo um belo achado? Geralmente essas séries vão piorando com o tempo, até acabarem sem chegar ao final, simplesmente porque cancelam por falta de orçamento. Felizmente não é o caso de Video Game High School, que cresceu absurdamente em sua 3ª e última temporada.
A série, que traça a vivência de amigos adolescentes que estudam o ensino médio numa escola técnica de video-games, com diversas ênfases como: gamers de corrida, de jogos sociais, de luta e, principalmente, de FPS, é uma jornada de amizade e bons valores. A trama não é piegas. Os amigos brigam (como qualquer par de amigos), há desentendimentos, dramas pessoais, enfim... é uma história com alguma profundidade (apesar de ser um programa leve, feito para você assistir e relaxar).
Em especial, nesta 3ª temporada, há um episódio espetacular (o 4º), que é um primor técnico: bem roteirizado, fotografia digna de filmes AAA, atuações bem convincentes (destaque para Jimmy Wong, no papel de Ted Wong). Só não dou nota máxima porque algumas personagens destoam um pouco, como os vilões que são um pouco idiotas demais e alguns dos mocinhos, que não são tão naturais (Ki Swan é uma personagem muito fofa, mas completamente inviável), além do interessante The Law, que infelizmente ficou deslocado desde o final da 1ª temporada.
Com muito carisma e boa direção, Video Game High School termina com um ótimo season finale. Acredito que daqui a algum tempo vou querer assistir tudo de novo. É bem legal, principalmente se você gosta desse universo adolescente, leve, descompromissado, sem precisar de muito esforço pra entender.
Aí sim fomos surpreendidos novamente! Belo show! Os 6 episódios tem um capricho incrível, a fotografia impecável, uma montagem bastante competente e o roteiro não é falho. A ideia é remontar algumas crenças que foram comuns entre as pessoas do passado... enfim, a premissa é interessante e o resultado final é entretenimento de alta qualidade, alinhando episódios curtos, intercalados com algumas locuções que apresentam exemplos reais, tudo bem ilustrado.
Jamais poderia imaginar de onde surgiu a expressão "salvo pelo gongo"! E se você curte terror, apesar de não mostrar praticamente nenhuma violência, a ideia de que tudo aqui é baseado em histórias reais acaba dando mais medo do que muito filme com monstro sanguinário por aí.
E pensar que eu cliquei em "Lore" por acaso, acabei adorando isto. Espero por novas temporadas!
É o tipo da bobeira que a gente assiste pra relaxar. Acho que é bem nichado, quem não curte video games, provavelmente vai achar um porre. É a típica historinha das séries que a gente acostumou a ver em canais como Disney Channel e Nickelodeon. É até divertidinha em vários momentos e as atuações são boas. A fotografia é bem trabalhada. É tudo bem caprichadinho.
Uma temporada que respondeu menos questões do que eu gostaria. O roteiro acabou promovendo uma nova história, quase desconexa da primeira, focando no desenvolvimento das personagens.
Senti que alguns momentos foram desnecessários (sim, sétimo episódio, tô falando de você), mas no geral, Stranger Things me prendeu mais uma vez, do início ao fim.
Sinceramente, prefiro a primeira temporada porquê o terror ia mais para o lado sci-fi, enquanto nessa, o terror pende mais para a aventura (antes era mais parecido com Alien e Tubarão, agora ficou meio Harry Potter). No entanto, adorei o final da segunda temporada, que foi basicamente o que eu gostaria de ter visto no final da primeira. Espero que a série não perca o fôlego, mas não tenho grandes expectativas para o futuro não.
Uma série muito leve. Para quem quer um resumo simples e pragmático, aí vai: é uma "Malhação" da vida, só que para um público um pouco mais jovem e que tenha nascido depois dos anos 2000. Se considerar este nicho, a série funciona de forma sensacional!
Eu não estou incluso neste público, mas como adoro série despretensiosa e fácil de assistir, acabei gostando bastante. Personagens são rasos, mas funcionam dentro da proposta. A fotografia é bem trabalhada e os efeitos não deixam a desejar.
Logo eu, que nunca achei a menooooor graça do humor "Paulo Gustavo", estou adorando esta série. A fonte que buscaram para se inspirar (algo entre Os Trapalhões e Chaves) é ótima e realmente dou muitas risadas com isso aqui. Muita gente fala que prefere o Vai Que Cola, que é uma série que eu acho bem sem graça, então acho que o público aqui é bem diferente. Não sei se isso é bom ou ruim pro Paulo Gustavo e pro Multishow, mas enfim, estou assistindo e adorando todos os episódios de "A Vila".
Definitivamente não é para todo mundo. O humor embarcado em toda a série é boboca, inocente, idiota, enfim, NONSENSE TOTAL. Considerando que eu sou o público deste tipo de humor, considero esta sequência primorosa, ainda mais maluca, com um enredo totalmente random, coisas completamente impensáveis acontecem a todo o momento. Eu não tenho muita paciência pra ficar assistindo série no Netflix (acho um porre ficar parado em frente à TV maratonando série) e essa aqui eu matei em 3 dias, sem nem perceber. Se você já assistiu ao filme que deu origem à série ou a primeira série baseada no filme, a sequência é obrigatória. Felizmente todos os personagens estão aqui, até a lata de legumes! hue.
Grande temporada! Não creio apenas que seja uma série feminista, é uma série sobre a humanidade das pessoas. Sobre a volatilidade da existência humana, usando como atrativo mulheres presas, mas também mostra guardas, diretores, políticos e outras pessoas que estão igualmente perdidas na condição humana de ser. Não tem heroi nem vilão.
Certamente é a temporada que assisti mais rápido. A série já tinha se recomposto na temporada passada e manteve o alto nível neste ano, com os fatos acontecendo muito rápido, tramas muito bem construídas, reviravoltas surpreendentes, alianças, traições... Diferente de muita série por aí, que você percebe que está se arrastando pra gerar receita pros produtores, House of Cards consegue se superar a cada ano e é o tipo de programa que poderia existir pra sempre. Ponto negativo para as redes sociais da dona Netflix que ficou dando spoiler do final da temporada o tempo todo...
Essa temporada pode ser dividida em 2 mini-temporadas de 10 episódios. Não vou, obviamente, dar spoilers, mas na metada da temporada as coisas mudam consideravelmente e então preciso falar dessas duas fases separadamente: A primeira parte (os 10 primeiros episódios): Realmente as coisas se resolvem e acaba aquele tal da Jane querer um num dia e outro no outro dia, afinal, mesmo com a desgraça que aconteceu na season finale da temporada anterior, ela enfim tinha escolhido o Michael e estava casada. As tramas que se seguiam mudaram um pouco o foco da vida amorosa da Jane e estava ficando bem interessante. A segunda parte (os últimos 10 episódios da temporada): Com a grande mudança, a série segue um caminho, até então, inedito em sua história e, sinceramente, acho que se perdeu um pouco. A impressão que deu é que a CW não quer perder dinheiro, então estão inventando motivo pra não darem um fim na série. Os atores começam a ter compromissos em outros lugares e começam a aparecer pessoas diferentes, enfim... a série tá descambando pra um lado que não tá me agradando, mas, acho que ainda é uma série lucrativa para a CW.
Embora eu não seja muito fã de série muito lotada de informação, daquelas que você precisa se concentrar 220% pra não se perder, essa aqui pecou pelo contrário na 2ª temporada. Não acontece nada. É muito light. Se você passar o episódio todo mexendo no celular, ainda assim conseguirá entender tudo. Talvez esta seja a intenção de quem produziu. Tô dando nota baixa por isso, mas eu assistiria a uma eventual 3ª temporada pois as personagens são interessantes, do ponto de vista psicológico (embora eu considere o Gus um imbecil chato de galocha).
E a Bertie? Muito gracinha a Bertie! <3
E é sempre bom relembrar: "Anjos choravam, você dormia... VOCÊ DORMIAAA" (sim, assisto dublado).
Amizade Dolorida (1ª Temporada)
3.6 134 Assista AgoraNão sou o público disso aqui, mas o fato dos episódios serem bem curtinhos (e uma matéria no UOL sobre séries curtas) me chamou a atenção.
Aqui temos uma história com a profundidade da série Love e com uma personagem principal com o carisma da protagonista da série Girlboss. As coisas são bem feitinhas, mas é uma série esquecível. Boa pra passar o tempo. Nada além do que pretende ser.
La Casa de Papel (Parte 2)
4.2 942 Assista AgoraSe na primeira parte o Professor levou à braçadas, nestes episódios finais o nome foi Berlim! Pedro Alonso está impecável no papel do psicopata que a gente ama odiar e odeia amar. Incrível! E nem é pelo final, é por toda a temporada!
Achei incrível essa 2ª parte, gostei até mais do que a primeira. As motivações, principalmente das mulheres, em assumirem posturas extremas diante das situações que as cercam, o amadurecimento das personagens, o excelente final. Tudo é praticamente perfeito em La Casa de Papel!
La Casa de Papel (Parte 1)
4.2 1,3K Assista AgoraEu não tenho muito saco pra série não. Fico entediado, acho que demora demais e geralmente só assisto até o final por que me sinto obrigado. Quando comecei "La Casa de Papel" (depois de todas as milhares de pessoas falando disso), fiquei meio assim ao terminar o 1º episódio. Não gostava da ideia de ter que torcer para os bandidos. Só sei que insisti, assisti ao 2º episódio e aí, como num passe de mágica, me apaixonei por tudo, pelas personagens, pelo contexto, pela genialidade da trama... terminei tudo em 2 dias, o que é um recorde pra mim (só igualado pela 1ª temporada de Stranger Things).
Não acho que seja perfeita, tem momentos em que os diálogos ficam um pouco desinteressantes, principalmente quando é alguma coisa que mostra o passado de algumas personagens, mas isso acontece bem pouco (só umas 3 vezes, eu acho).
Fico feliz de ter assistido só agora que já lançaram a 2ª temporada, porque a 1ª acaba muito do nada. E estou apaixonado pela atriz que faz a Raquel Murillo.
Os Defensores
3.5 501Eu odeio série de super-herois. Odeio filme de super-herois. Odeio HQ. Odeio Marvel, DC, essa parada toda. Mas, por algum motivo, gosto de Jessica Jones. Após assistir os episódios isolados da série dela, resolvi assistir isso aqui para "matar a saudade". Ela é coadjuvante total. A série é baseada em diálogos intermináveis e desinteressantes, é mal dirigida, mal fotografada (como todas as séries da Marvel na Netflix, pelo visto). E tem um final pífio. A nota 1,5 é pelo esforço e boa vontade.
Love (3ª Temporada)
4.0 138 Assista AgoraEssa é uma série em que nada acontece. E isso é perfeito. O nome não poderia ser melhor: Love. Qualquer pessoa que já tenha vivido algum relacionamento conseguirá facilmente se identificar com um monte de coisas que acontecem aqui, coisas que a gente não vê em novelas ou filmes. A série é leve, tem horas que você ama e odeia as personagens, mas nessa 3ª e última temporada, foi tudo deliciosamente simples.
Vai dar saudade.
Jessica Jones (2ª Temporada)
3.6 286 Assista AgoraUma verdadeira novela das 9. Pra mim, tá ótimo. Já havia comentado na 1ª temporada que morro de preguiça de super-heróis, de filmes/séries cheios de violência gratuita. Jessica Jones, apesar de ser uma dita 'heroína', é humana, introspectiva, aparenta até fragilidade com seu emocional instável.
Essa temporada aprofunda na vida das personagens secundárias. A trama é extremamente interessante, mas se desenvolve um pouco arrastada. Como eu amo a Krysten Ritter, poderia assistir 30 episódios arrastados, mas como a maioria das pessoas tem pressa, a temporada pode ser cansativa.
O final me deixou um pouco desapontado, é esquecível. A granulação excessiva da imagem faz com que seja necessária uma crítica à fotografia, um pouco desleixada.
Mas, por todo o contexto de desenvolvimento e maturação das personagens (não da trama), acho que essa temporada é tão boa ou melhor que a primeira (apesar do Kilgrave fazer MUITA falta).
O Mecanismo (1ª Temporada)
3.5 526Ideologias à parte, a série mostra um ritmo interessante e promissor, mas parece ser interessante somente para um seleto público. Quero estar enganado, mas acho que pra quem não é brasileiro, "O Mecanismo" pode soar bastante irrelevante, até mesmo chata.
Apesar de Selton Mello ser o grande nome do elenco, quem rouba a cena e aparece muito mais é Caroline Abras.
O roteiro poderia ser mais caprichadinho. A fotografia está muito boa. Não chega a ser um House of Cards brasileiro, mas... dá pro gasto.
3% (1ª Temporada)
3.6 772 Assista AgoraEu tenho uma queda por distopias, então essa série me prendeu do começo ao fim. Parece um reality show, só que devidamente roteirizado e produzido para ser uma série.
Talvez muita gente tenha reclamado porquê nunca leu 1984, Admirável Mundo Novo, etc.
A fotografia é ótima, a história é bem amarrada, só me incomodaram algumas atuações e também os efeitos especiais.
Jessica Jones (1ª Temporada)
4.1 1,1K Assista AgoraEu NUNCA tive interesse nesses herois de quadrinhos, Marvel, DC, essa coisa toda, sempre foi um tédio pra mim. No entanto, sou um fã incondicional da Krysten Ritter e, depois do anúncio que a 2ª temporada iria estrear, finalmente assisti a 1ª, de Jessica Jones.
Fique surpreendido porque me pareceu mais uma novela do que uma série de heroi. A Jessica é interessante, Killgrave é interessante, os vizinhos também são. Só o Cage que eu achei um porre, porque é o típico heroi que resolve tudo na base da porrada, morro de preguiça.
Gostei tanto que vou assistir a próxima temporada imediatamente! ♥
American Playboy: A história de Hugh Hefner
3.9 7 Assista AgoraMais uma grande série da Amazon! American Playboy: The Hugh Hefner Story se divide em duas vertentes: a história de Hugh Hefner e um mini-documentário sobre a Playboy e sua influência sobre a cultura mundial. No tocante à história de Hefner reside a parte que perdeu uma estrelinha na minha análise. Apesar de mostrar, com honestidade, os trechos mais polêmicos da vida do famoso dono da Playboy, em muitos momentos parece que estão falando de um verdadeiro santo, que nunca erra e que sempre é a favor dos fracos e oprimidos. Sabemos da competência empresarial de Hefner, que trata-se de um empreendedor visionário que apoiou muitas causas sociais que eram ignoradas pelo establishment de sua época, mas também é preciso mencionar que há muitas passagens questionáveis em sua história, principalmente no tocante à relação dele com as mulheres.
Do ponto de vista de mini-documentário, a série é um show. É impressionante como o programa transmite cada detalhe que fez de Playboy a 3ª marca mais reconhecida do mundo, desde os primeiros momentos em que, da cozinha de sua casa, Hefner esboçou seu projeto, a eleição da primeira capa, Marilyn Monroe, até os pioneirismos que foram quase todos copiados pelos concorrentes ao longos do tempo. A única coisa em que a Playboy sempre foi insuperável foi em seus editoriais, que a tornaram uma revista de alto padrão, sempre andando lado a lado com patrocinadores gigantes, de prestígio internacional.
Todos os empreendimentos (de sucesso ou não), cada pequeno detalhe, com registros históricos impressionantes, tudo é bem produzido, roteirizado e mostrado em American Playboy: The Hugh Hefner Story. Para quem pensa que trata-se de uma série de putaria barata, mude sua opinião. Apesar de vários peitos e outras coisas mais, o foco da série é a história, que é contada de maneira brilhante. Pena que Hefner faleceu há poucos meses, o que pode atrapalhar uma possível sequência. Espero por outras temporadas!
The Tick (1ª Temporada)
3.6 38 Assista AgoraSou do tipo de pessoa que sofre de tédio com qualquer coisa relacionada a super-heróis. Então, até agora não sei o que me motivou a assistir The Tick. Eu achei que fosse alguma produção original da Amazon, só depois descobri que é uma adaptação de uma personagem dos anos 80.
Comecei desanimado, porquê tinha certeza que iria odiar, como odeio Batman, Homem Aranha, Super Homem, Capitão America, Thor, blá, blá, blá. Mas, para o meu feliz deleite, após algum tempo, percebi que tratava-se de um escracho total aos filmes de super-heróis. E isso me prendeu totalmente! Então, o que parecia monótono no começo, me fez dar muitas risadas da metade para o final! Apreciei muito o roteiro dessa série!
As atuações são muito boas, há alguns pequenos erros técnicos de continuísmo (algo que acontece mais do que deveria nas séries da Amazon). Uma coisa, em particular, que me surpreendeu positivamente foi a presença da atriz Yara Martinez, da qual sou fã!
Deuses Americanos (1ª Temporada)
4.1 515 Assista AgoraUma série com uma premissa muito interessante! Baseada no livro homônimo de Neil Gaiman, American Gods nos mostra, de maneira taxativa, uma verdade que deixamos de enxergar: as coisas existem porquê acreditamos nelas. Dentre essas coisas, incluem-se os deuses, que vão muito além de Jesus Cristo ou Maomé, mas todos os "deuses" que nos deixamos influenciar, por qualquer motivo: desde modismos que nos fazem nos sentirmos mais aceitos, até promessas de prosperidade abundantes, em troca de sacrifícios.
A série tem tudo para ser ótima e até começa num ritmo bem interessante. Porém, depois de alguns capítulos, começa a se tornar cansativa, exaustiva, maçante, arrastada e você realmente vai precisar se interessar muito pelo tema para não abandoná-la pela metade. Particularmente adorei a temática, então acabei maratonando num domingo. Mas, acredito que quem não se liga muito em filosofia, vai achar isso aqui uma droga.
Tecnicamente tem personagens interessantes e bem desenvolvidos, atuações boas, a fotografia é muito bonita (assista em 4K :D) e a direção parece fazer um bom papel. O roteiro é que deixa a desejar, porém, pode ser que esse ritmo lento em que as coisas acontecem, intercalando a história principal com outras histórias randômicas, pode agradar, dependendo do estilo de série que você gosta.
Não sei se vou assistir uma eventual segunda temporada. Acho que não.
Colégio de Video Game (3ª Temporada)
4.0 9Sabe aquela série random, que você assiste sem motivo, mas que acaba sendo um belo achado? Geralmente essas séries vão piorando com o tempo, até acabarem sem chegar ao final, simplesmente porque cancelam por falta de orçamento. Felizmente não é o caso de Video Game High School, que cresceu absurdamente em sua 3ª e última temporada.
A série, que traça a vivência de amigos adolescentes que estudam o ensino médio numa escola técnica de video-games, com diversas ênfases como: gamers de corrida, de jogos sociais, de luta e, principalmente, de FPS, é uma jornada de amizade e bons valores. A trama não é piegas. Os amigos brigam (como qualquer par de amigos), há desentendimentos, dramas pessoais, enfim... é uma história com alguma profundidade (apesar de ser um programa leve, feito para você assistir e relaxar).
Em especial, nesta 3ª temporada, há um episódio espetacular (o 4º), que é um primor técnico: bem roteirizado, fotografia digna de filmes AAA, atuações bem convincentes (destaque para Jimmy Wong, no papel de Ted Wong). Só não dou nota máxima porque algumas personagens destoam um pouco, como os vilões que são um pouco idiotas demais e alguns dos mocinhos, que não são tão naturais (Ki Swan é uma personagem muito fofa, mas completamente inviável), além do interessante The Law, que infelizmente ficou deslocado desde o final da 1ª temporada.
Com muito carisma e boa direção, Video Game High School termina com um ótimo season finale. Acredito que daqui a algum tempo vou querer assistir tudo de novo. É bem legal, principalmente se você gosta desse universo adolescente, leve, descompromissado, sem precisar de muito esforço pra entender.
Crenças - Histórias de Horror (1ª Temporada)
3.8 69 Assista AgoraAí sim fomos surpreendidos novamente! Belo show! Os 6 episódios tem um capricho incrível, a fotografia impecável, uma montagem bastante competente e o roteiro não é falho. A ideia é remontar algumas crenças que foram comuns entre as pessoas do passado... enfim, a premissa é interessante e o resultado final é entretenimento de alta qualidade, alinhando episódios curtos, intercalados com algumas locuções que apresentam exemplos reais, tudo bem ilustrado.
Jamais poderia imaginar de onde surgiu a expressão "salvo pelo gongo"! E se você curte terror, apesar de não mostrar praticamente nenhuma violência, a ideia de que tudo aqui é baseado em histórias reais acaba dando mais medo do que muito filme com monstro sanguinário por aí.
E pensar que eu cliquei em "Lore" por acaso, acabei adorando isto. Espero por novas temporadas!
Colégio de Video Game (2ª Temporada)
4.0 11É o tipo da bobeira que a gente assiste pra relaxar. Acho que é bem nichado, quem não curte video games, provavelmente vai achar um porre. É a típica historinha das séries que a gente acostumou a ver em canais como Disney Channel e Nickelodeon. É até divertidinha em vários momentos e as atuações são boas. A fotografia é bem trabalhada. É tudo bem caprichadinho.
Stranger Things (2ª Temporada)
4.3 1,6KUma temporada que respondeu menos questões do que eu gostaria. O roteiro acabou promovendo uma nova história, quase desconexa da primeira, focando no desenvolvimento das personagens.
Senti que alguns momentos foram desnecessários (sim, sétimo episódio, tô falando de você), mas no geral, Stranger Things me prendeu mais uma vez, do início ao fim.
Sinceramente, prefiro a primeira temporada porquê o terror ia mais para o lado sci-fi, enquanto nessa, o terror pende mais para a aventura (antes era mais parecido com Alien e Tubarão, agora ficou meio Harry Potter). No entanto, adorei o final da segunda temporada, que foi basicamente o que eu gostaria de ter visto no final da primeira. Espero que a série não perca o fôlego, mas não tenho grandes expectativas para o futuro não.
Stranger Things (1ª Temporada)
4.5 2,7K Assista AgoraAcabei de assistir a temporada pela 3ª vez e acho que ainda vou assistir a muitas outras vezes no futuro! Como eu adoro isso aqui!
Colégio de Video Game (1ª Temporada)
3.8 43Uma série muito leve. Para quem quer um resumo simples e pragmático, aí vai: é uma "Malhação" da vida, só que para um público um pouco mais jovem e que tenha nascido depois dos anos 2000. Se considerar este nicho, a série funciona de forma sensacional!
Eu não estou incluso neste público, mas como adoro série despretensiosa e fácil de assistir, acabei gostando bastante. Personagens são rasos, mas funcionam dentro da proposta. A fotografia é bem trabalhada e os efeitos não deixam a desejar.
A Vila (1ª Temporada)
2.8 6Logo eu, que nunca achei a menooooor graça do humor "Paulo Gustavo", estou adorando esta série.
A fonte que buscaram para se inspirar (algo entre Os Trapalhões e Chaves) é ótima e realmente dou muitas risadas com isso aqui. Muita gente fala que prefere o Vai Que Cola, que é uma série que eu acho bem sem graça, então acho que o público aqui é bem diferente. Não sei se isso é bom ou ruim pro Paulo Gustavo e pro Multishow, mas enfim, estou assistindo e adorando todos os episódios de "A Vila".
Wet Hot American Summer: Dez Anos Depois
3.3 21Definitivamente não é para todo mundo. O humor embarcado em toda a série é boboca, inocente, idiota, enfim, NONSENSE TOTAL.
Considerando que eu sou o público deste tipo de humor, considero esta sequência primorosa, ainda mais maluca, com um enredo totalmente random, coisas completamente impensáveis acontecem a todo o momento.
Eu não tenho muita paciência pra ficar assistindo série no Netflix (acho um porre ficar parado em frente à TV maratonando série) e essa aqui eu matei em 3 dias, sem nem perceber.
Se você já assistiu ao filme que deu origem à série ou a primeira série baseada no filme, a sequência é obrigatória.
Felizmente todos os personagens estão aqui, até a lata de legumes! hue.
Orange Is the New Black (5ª Temporada)
4.2 434Grande temporada!
Não creio apenas que seja uma série feminista, é uma série sobre a humanidade das pessoas. Sobre a volatilidade da existência humana, usando como atrativo mulheres presas, mas também mostra guardas, diretores, políticos e outras pessoas que estão igualmente perdidas na condição humana de ser.
Não tem heroi nem vilão.
House of Cards (5ª Temporada)
4.0 248 Assista AgoraCertamente é a temporada que assisti mais rápido. A série já tinha se recomposto na temporada passada e manteve o alto nível neste ano, com os fatos acontecendo muito rápido, tramas muito bem construídas, reviravoltas surpreendentes, alianças, traições...
Diferente de muita série por aí, que você percebe que está se arrastando pra gerar receita pros produtores, House of Cards consegue se superar a cada ano e é o tipo de programa que poderia existir pra sempre.
Ponto negativo para as redes sociais da dona Netflix que ficou dando spoiler do final da temporada o tempo todo...
Jane the Virgin (3ª Temporada)
4.2 117Essa temporada pode ser dividida em 2 mini-temporadas de 10 episódios. Não vou, obviamente, dar spoilers, mas na metada da temporada as coisas mudam consideravelmente e então preciso falar dessas duas fases separadamente:
A primeira parte (os 10 primeiros episódios): Realmente as coisas se resolvem e acaba aquele tal da Jane querer um num dia e outro no outro dia, afinal, mesmo com a desgraça que aconteceu na season finale da temporada anterior, ela enfim tinha escolhido o Michael e estava casada. As tramas que se seguiam mudaram um pouco o foco da vida amorosa da Jane e estava ficando bem interessante.
A segunda parte (os últimos 10 episódios da temporada): Com a grande mudança, a série segue um caminho, até então, inedito em sua história e, sinceramente, acho que se perdeu um pouco. A impressão que deu é que a CW não quer perder dinheiro, então estão inventando motivo pra não darem um fim na série. Os atores começam a ter compromissos em outros lugares e começam a aparecer pessoas diferentes, enfim... a série tá descambando pra um lado que não tá me agradando, mas, acho que ainda é uma série lucrativa para a CW.
Love (2ª Temporada)
3.7 151 Assista AgoraEmbora eu não seja muito fã de série muito lotada de informação, daquelas que você precisa se concentrar 220% pra não se perder, essa aqui pecou pelo contrário na 2ª temporada. Não acontece nada. É muito light. Se você passar o episódio todo mexendo no celular, ainda assim conseguirá entender tudo. Talvez esta seja a intenção de quem produziu. Tô dando nota baixa por isso, mas eu assistiria a uma eventual 3ª temporada pois as personagens são interessantes, do ponto de vista psicológico (embora eu considere o Gus um imbecil chato de galocha).
E a Bertie? Muito gracinha a Bertie! <3
E é sempre bom relembrar: "Anjos choravam, você dormia... VOCÊ DORMIAAA" (sim, assisto dublado).