Longo, sem muito propósito, mas visualmente encantador e com boas atuações. O interessante da historia fica em observar a luta comovente do pai em ajudar o filho, mas, tambem, nada acima da média.
Ok, ansioso pra ver pelo personagem, por Ian Mckellen como SHerlock e a premissa interessante, só resta o medo de ser o diretor de Amanhecer e Dreamgirls.
O melhor dos três faaaacil! O primeiro parecia ser uma homenagem ao fetiche de velocidade extrema, porem baseada num mundo com uma civilização e leis. Esse segundo traz um puta personagem foda ao extremo, que ja era Mad Max, num mundo Pós-Apocaliptico totalmente extremo e impiedoso, perfeita a combinação.
Acho que devia ter mantido a idéia da Cupula do Trovão e da organização da cidade em destaque, o filme perde tanto o fio da meada depois da aventurinha com as crianças, que em certo momento alguem pergunta "E agora? Qual o plano?" e outro responde "O que? Não tem um plano!". Realmente, parece nao ter tido um plano pra esse filme, ou pelo menos um plano nao terminado, ja que a ideia da cidade e do Thunderdome são otimas, mas nao levaram aquilo adiante, preferindo trazer crianças numa aventura sem proposito, uma pena.
Um filme bem otimista de Woody Allen. Um bom debate de misticismo e ciencia com dialogos dignos, ja notorios da filmografia do diretor, e um romance construido com calma e graça ao longo da projeçao, e com uma escolha perfeita de Emma Stone, se mostrando adoravel em todo momento que aparece, incrivel, mas isso ja é comum pra ela tambem. E Colin Firth que aparece primeiramente como um homem confiante e arrogante, mas que ainda nos faz simpaticos à ele. A persona de Stanley se mostra diferente da persona de Woody Allen (presente na maioria de seus protagonistas), porem, a mudança que ocorre na personalidade de Stanley se mostra natural e marcada por reminiscencias de cinismo a todo momento, mesmo nas mais poeticas passagens sobre como a vida é maravilhosa, mas penso eu que deve-se ao fato de ja ter me acostumado à filmografia do diretor e esperava uma reviravolta cinica e neurotica do fato da "transformação" de Stanley.
Daí vem minha critica ao filme, o romance que ocorre sem motivo aparente, o romance que vai alem da razão, que só pode ser sentida, mas nunca explicada, enfim, onde o filme queria chegar, que existe coisas alem de nossa nobre explicação. Mas creio que possa ser uma falha minha.
Se aceitar os termos da teoria pseudo-cientifica dos 10% o filme corre bem, da pra aceitar ate mesmo as imagens expositivas e filosóficas sobre evolução, vida e universo. Se não aceitar...
Chama atenção pela composição explosiva e loucura desenfreada, e uma mensagem que toca multidões que tem na sala de tv sua capela, e no guia de programas sua liturgia.
Não vi um filme de personagens, ou um filme que chamasse atenção pela técnica, o filme mse mantem pelo desenrolar da trama, que não te puxa absurdamente, mas tem um bom ritmo, nao te fazendo dormir.
Porém, penso que a ideia dos scanners podia ter sido melhor aproveitada, ja que o filme acaba se baseando numa investigação. O ato final que acaba salvando o filme.
Um filme torturante que te envolve numa trama que a paranoia é só o inicio.
Michael Douglas começa como aquele tipão estilo Wall Street e se desconstrói ao correr das intrigas, em certo momento ele é imponente, e em outro é frágil. Sua posição nos negocios parece o ter deixado confortavel, ou ate mesmo desesperançado. Assim, o vemos recusar constantes encontros, só se esforçando pra continuar ganhando dinheiro. Com esse ponto de vista acompanhamos entao essa verdadeira derrocada de um magnata de maneira minguada, uma certa dependência aqui e um jeito delicado de segurar uma arma ali.
A desconstrução do personagem ocorre de maneira fluida, pode-se ver que no começo ele vivia em sombras, mesmo de dia, ao longo da historia isso vai desaparecendo.
O que me deixa meio "pensativo", é que preferi quando achei que ele morreria quando se jogou da cobertura, afinal, alem de ser um reflexo da morte do seu pai que vivenciamos ao longo do filme, mostra tambem a consequencia de um jogo daqueles, algo extremamente irresponsavel. Naquele momento o final estava perfeito, pois depois de tudo ele aceita de bom grado tudo que ele passou. Quer dizer, TUDO aquilo que ele passou foi esquecido, e ainda me bota um romancizinho no final, acho que vou tentar manter meu final na cabeça.
Mas enfim, o desenvolvimento do personagem que tinha tudo e que se botava aquém do mundo, para alguem que tinha que lutar pra conseguir as coisas com ira e humildade foi lindo
O que dizer ne? Minha reação ao ver o filme novamente de novo mais uma vez: http://www.nocturnar.com/forum/attachments/humor/57321d1348846056-memes-llorando-meme_chorando-arcoiris_504d71808868e_5785.jpg
Em “Ladrões de Bicicleta” vemos uma Itália assolada pelo desemprego das massas advinda do período fascista, uma situação escancarada pelo Neorrealismo que foi varrida para debaixo do tapete durante a ditadura.
Adoro a sensação de quando termina um filme e penso "onde voce esteve em toda minha vida? Por que nao assisti antes?" Devo admitir que me traumatizei um pouco, pois quando mais novo assisti Oito e Meio e fiquei puto pq nao entendi nada, nunca mais pensei em assistir o cinema classico italiano, ate esse ano que com mais bagagem resolvi dar chance a A Doce Vida e fiquei encantado com a poesia do filme. Agora peguei essa peça que é bastante diferente, porém com uma trama intensa situada no prosaico. E que filme amigos, que filme, as emoções são legitimas, a identificação é simples e eficaz, afinal é gente como a gente.
Acho que tenho que agradecer a Oito e Meio por me manter afastado um tempo de algumas obras, para aprecia-las com o minimo de estima que merecem, A Doce Vida, Ladrões de Bicicleta, filmes mais ambiciosos mesmo não sendo italianos como Solaris e Anjo Exterminador, filmes novos com narrativas mais profundas como O Homem Duplicado e Melancolia.
Ladrões de Bicicleta me mostrou mais uma vez que no cinema nao tem filme velho, tem filmes que nao foram vistos, pois a narrativa se encaixa perfeitamente com situações ainda atuais, demonstrando que existe uma vida em cada rosto nas multidões.
Rodriguez abusa da estilização nesse segundo Sin City, é só perceber que no primeiro ele usava cores pra dar importância ao objeto, nesse parece usar só por vaidade, como o roupão do doutor do Christopher Lloyd. Mas é mais chato principalmente devido as historias, que simplesmente ficam desinteressantes,
ate mesmo uma historia de vingança, fica chata estrelada por Jessica Alba, e sua personagem sem presença fora do palco (algo alias que é exageradamente aproveitado sem razão aparente). E um final nessa historia risivel.
Mas gosto bastante do "curta" do Joseph Gordon-Levitt, tem uma cadencia melhor que os outros. E o principal (digo principal pois da nome ao filme e que pega mais tempo) não é chato como o ultimo, somente pela Eva Green. A introdução é divertida tambem, Marv é um personagem bom que ficou relegado a um capanga de segunda nesse filme, decepção. Alem de toda a bagunça cronologica, e persongens que morreram e aparecem... tsc tsc
Ta loco! Que filme é esse brother!!?? Realmente minha expectativa nao estava la em cima, mas só a sequencia inicial ja me fez querer muito ver o filme, ao apresentar o conceito dos investigadores paranormais, e o que e como eles investigam os casos.
O filme que apesar de todas as mensagens pessimista, usa a animação e o musical como fonte de escape, amenizando uma potencial tragédia. O que se vê nao é a glamourização do suicidio, mas a ridicularização de pessoas e entidades que se aproveitam da natureza insatisfatória humana por fins gananciosos, afundando a sociedade em descontentamento; pode ate ser visto como um futuro distópico se a imaginação permitir.
O engraçado de tudo isso é notar como a parte melancólica funciona melhor que seu desfecho acomodado. Acomodado, pois nos joga uma enxurrada de ideias deprimentes e modos diversos de suicidio, para vir com uma resolução preguiçosa onde o amor resolve tudo, no caso de Marilyn ate entendo pois sempre foi menosprezada, mas não funciona nos outros. Não tirando a parcela de mérito de Alain, mas a loja era importante a tal ponto que Mishima e Lucrèce adiavam seus suicidios, mesmo aguentando tanta angustia. E tudo isso é resolvido com algumas risadas e crepes. Por isso é uma pena, vinha tudo tão bem.
Mas é filme muito bom, eu que não gosto tanto de musicais adorei todas as cenas de musica
Inquietação dentro de sua quietude. O filme provoca angustia ao introduzir um simples, porem insólito conceito numa rotina de uma família nuclear habitual. Os longos planos e as trocas de ponto de vista criam uma ansiedade constante, e a fotografia crua e a falta de trilha sonora cria uma atmosfera ultra-realista. Porém em certos momentos os longos planos sem movimentação e com falas não tão interesantes acabaram me tirando a atenção, mas nada que matasse a experiencia, longe disso.
Mantendo um ar de mistério constante, percebemos como aquelas fitas levam segredos que um cara normal como Georges tem medo de contar, pois dá sim pra ver que ele tem medo e vergonha do que fez. E aí acho que chega ao ponto do filme. Essa vergonha traumatizante foi testada ate o limite por Haneke, pois Majid parece se matar por frustração e por represalia. E Georges se esconde se esconde, tenta evitar o assunto, mas o sangue está sim, nas mãos dele. Sobre quem mandou as fitas, pode ter algo metalinguistico, como se fosse nós, ou como nos creditos mostra o filho de Majid conversando com Pierrot, podem estar os dois envolvidos.
Devo dizer que quando me peguei com raiva de Oito e Meio por nao ter entendido nada a anos atrás, quando me descobria como cinefilo, fiquei um tanto traumatizado, comecei a evitar filmes com narrativas mais profunda e complexa, pois naquele momento percebi que precisava amadurecer. Voltei pra Fellini, agora com A Doce Vida, nao diria que tem uma "trama" mais explicita que Oito e Meio, pois não tem uma "trama" formada com uma serie de acontecimentos contínuos. Porém ainda é Fellini, e o filme possui mt coisa pra interpretar. O filme pode não possuir acontecimentos continuos que explodem num climax, mas seu protagonista é um dos melhores personagens que ja vi no cinema. Um homem que no começo se mostra sempre confiante e aberto para oportunidades, se mostra fraco diante de uma grande e linda atriz americana, é alimentado como uma criança por sua namorada, e é covarde e indiferente quanto a decisões e comportamentos em determinadas situações; um galã italiano humano e tridimensional.
Acho que não tem um que comentar em determinados episodios, pois o filme mostra por si mesmo, diferentes tipos de alienação e fanatismo, na midia que tira a dignidade de jornalistas e fotografos (inclusive Marcello que tem vergonha de trabalhar com fofocas, querendo algo melhor, vide seu apartamento abandonado), e o "milagre" que atrai milhares de fiéis, um abarrotado em cima do outro, pisoteando enfermos ate um deles morrer, e a midia aí tambem criticada, por transformar isso num circo. Interessante e genial é a ideia da insatisfação do homem, mesmo tendo dinheiro é preciso fazer sexo na casa inundada de uma prostituta; como tambem ter insegurança na paz e na quietude a ponto de matar os filhos e se matar. Esse momento alias, parece ter sido o ponto de desesperança de Marcello. Ja nao sou o melhor com simbolos e metaforas, mas vejo o final como Marcello (ou mesmo a humanidade em alguns aspectos quase profeticamente) indiferente às coisas ao redor, devido a tratar aquela raia gigante com aqueles olhos cheios de vida com aquele olhar frio de cima pra baixo, e ate como ele tratava as pessoas na festa, como se fosse superior e não devesse nada a ninguem, ou se pelo menos nao ligasse para o que acontecesse. Como se todo amor ele só herdasse o cinismo :D saudoso Cartola.
Enfim, fico feliz de ter tido uma experiencia MUITO melhor com um filme de Fellini.
A Lenda do Tesouro Perdido: Livro dos Segredos
3.3 322 Assista AgoraSó queria que tivesse mais um filme da franquia
A Lenda do Tesouro Perdido 3
0.5 21Queria tanto mais um filme da serie :(
Destino Especial
3.3 159Longo, sem muito propósito, mas visualmente encantador e com boas atuações. O interessante da historia fica em observar a luta comovente do pai em ajudar o filho, mas, tambem, nada acima da média.
Hunter x Hunter 2: The Last Mission
3.4 38Acabaram com a mistica da Torre Celestial nesse filme tambem, ja que mostra os lutadores de la como um pessoal bem fraquinho.
Operação Big Hero
4.2 1,9K Assista AgoraMe deu raiva de tão fofo e engraçado!
Questão de Tempo
4.3 4,0K Assista AgoraUau
Sr. Sherlock Holmes
3.8 329 Assista AgoraOk, ansioso pra ver pelo personagem, por Ian Mckellen como SHerlock e a premissa interessante, só resta o medo de ser o diretor de Amanhecer e Dreamgirls.
Mad Max 2: A Caçada Continua
3.8 476 Assista AgoraO melhor dos três faaaacil! O primeiro parecia ser uma homenagem ao fetiche de velocidade extrema, porem baseada num mundo com uma civilização e leis. Esse segundo traz um puta personagem foda ao extremo, que ja era Mad Max, num mundo Pós-Apocaliptico totalmente extremo e impiedoso, perfeita a combinação.
Mad Max 3: Além da Cúpula do Trovão
3.4 485 Assista AgoraAcho que devia ter mantido a idéia da Cupula do Trovão e da organização da cidade em destaque, o filme perde tanto o fio da meada depois da aventurinha com as crianças, que em certo momento alguem pergunta "E agora? Qual o plano?" e outro responde "O que? Não tem um plano!".
Realmente, parece nao ter tido um plano pra esse filme, ou pelo menos um plano nao terminado, ja que a ideia da cidade e do Thunderdome são otimas, mas nao levaram aquilo adiante, preferindo trazer crianças numa aventura sem proposito, uma pena.
O Livro de Eli
3.6 2,0K Assista AgoraDivertido
Magia ao Luar
3.4 569 Assista AgoraUm filme bem otimista de Woody Allen. Um bom debate de misticismo e ciencia com dialogos dignos, ja notorios da filmografia do diretor, e um romance construido com calma e graça ao longo da projeçao, e com uma escolha perfeita de Emma Stone, se mostrando adoravel em todo momento que aparece, incrivel, mas isso ja é comum pra ela tambem.
E Colin Firth que aparece primeiramente como um homem confiante e arrogante, mas que ainda nos faz simpaticos à ele. A persona de Stanley se mostra diferente da persona de Woody Allen (presente na maioria de seus protagonistas), porem, a mudança que ocorre na personalidade de Stanley se mostra natural e marcada por reminiscencias de cinismo a todo momento, mesmo nas mais poeticas passagens sobre como a vida é maravilhosa, mas penso eu que deve-se ao fato de ja ter me acostumado à filmografia do diretor e esperava uma reviravolta cinica e neurotica do fato da "transformação" de Stanley.
Daí vem minha critica ao filme, o romance que ocorre sem motivo aparente, o romance que vai alem da razão, que só pode ser sentida, mas nunca explicada, enfim, onde o filme queria chegar, que existe coisas alem de nossa nobre explicação. Mas creio que possa ser uma falha minha.
Lucy
3.3 3,4K Assista AgoraSe aceitar os termos da teoria pseudo-cientifica dos 10% o filme corre bem, da pra aceitar ate mesmo as imagens expositivas e filosóficas sobre evolução, vida e universo. Se não aceitar...
Videodrome: A Síndrome do Vídeo
3.7 546 Assista AgoraChama atenção pela composição explosiva e loucura desenfreada, e uma mensagem que toca multidões que tem na sala de tv sua capela, e no guia de programas sua liturgia.
Scanners: Sua Mente Pode Destruir
3.5 251Não vi um filme de personagens, ou um filme que chamasse atenção pela técnica, o filme mse mantem pelo desenrolar da trama, que não te puxa absurdamente, mas tem um bom ritmo, nao te fazendo dormir.
Porém, penso que a ideia dos scanners podia ter sido melhor aproveitada, ja que o filme acaba se baseando numa investigação. O ato final que acaba salvando o filme.
Vidas em Jogo
3.8 726 Assista AgoraUm filme torturante que te envolve numa trama que a paranoia é só o inicio.
Michael Douglas começa como aquele tipão estilo Wall Street e se desconstrói ao correr das intrigas, em certo momento ele é imponente, e em outro é frágil. Sua posição nos negocios parece o ter deixado confortavel, ou ate mesmo desesperançado. Assim, o vemos recusar constantes encontros, só se esforçando pra continuar ganhando dinheiro.
Com esse ponto de vista acompanhamos entao essa verdadeira derrocada de um magnata de maneira minguada, uma certa dependência aqui e um jeito delicado de segurar uma arma ali.
A desconstrução do personagem ocorre de maneira fluida, pode-se ver que no começo ele vivia em sombras, mesmo de dia, ao longo da historia isso vai desaparecendo.
O que me deixa meio "pensativo", é que preferi quando achei que ele morreria quando se jogou da cobertura, afinal, alem de ser um reflexo da morte do seu pai que vivenciamos ao longo do filme, mostra tambem a consequencia de um jogo daqueles, algo extremamente irresponsavel. Naquele momento o final estava perfeito, pois depois de tudo ele aceita de bom grado tudo que ele passou. Quer dizer, TUDO aquilo que ele passou foi esquecido, e ainda me bota um romancizinho no final, acho que vou tentar manter meu final na cabeça.
Mas enfim, o desenvolvimento do personagem que tinha tudo e que se botava aquém do mundo, para alguem que tinha que lutar pra conseguir as coisas com ira e humildade foi lindo
Círculo de Fogo
3.8 2,6K Assista AgoraO que dizer ne? Minha reação ao ver o filme novamente de novo mais uma vez:
http://www.nocturnar.com/forum/attachments/humor/57321d1348846056-memes-llorando-meme_chorando-arcoiris_504d71808868e_5785.jpg
Ladrões de Bicicleta
4.4 534 Assista AgoraEm “Ladrões de Bicicleta” vemos uma Itália assolada pelo desemprego das massas advinda do período fascista, uma situação escancarada pelo Neorrealismo que foi varrida para debaixo do tapete durante a ditadura.
Adoro a sensação de quando termina um filme e penso "onde voce esteve em toda minha vida? Por que nao assisti antes?" Devo admitir que me traumatizei um pouco, pois quando mais novo assisti Oito e Meio e fiquei puto pq nao entendi nada, nunca mais pensei em assistir o cinema classico italiano, ate esse ano que com mais bagagem resolvi dar chance a A Doce Vida e fiquei encantado com a poesia do filme. Agora peguei essa peça que é bastante diferente, porém com uma trama intensa situada no prosaico. E que filme amigos, que filme, as emoções são legitimas, a identificação é simples e eficaz, afinal é gente como a gente.
Acho que tenho que agradecer a Oito e Meio por me manter afastado um tempo de algumas obras, para aprecia-las com o minimo de estima que merecem, A Doce Vida, Ladrões de Bicicleta, filmes mais ambiciosos mesmo não sendo italianos como Solaris e Anjo Exterminador, filmes novos com narrativas mais profundas como O Homem Duplicado e Melancolia.
Ladrões de Bicicleta me mostrou mais uma vez que no cinema nao tem filme velho, tem filmes que nao foram vistos, pois a narrativa se encaixa perfeitamente com situações ainda atuais, demonstrando que existe uma vida em cada rosto nas multidões.
Sin City: A Dama Fatal
3.4 974 Assista AgoraRodriguez abusa da estilização nesse segundo Sin City, é só perceber que no primeiro ele usava cores pra dar importância ao objeto, nesse parece usar só por vaidade, como o roupão do doutor do Christopher Lloyd. Mas é mais chato principalmente devido as historias, que simplesmente ficam desinteressantes,
ate mesmo uma historia de vingança, fica chata estrelada por Jessica Alba, e sua personagem sem presença fora do palco (algo alias que é exageradamente aproveitado sem razão aparente). E um final nessa historia risivel.
Mas gosto bastante do "curta" do Joseph Gordon-Levitt, tem uma cadencia melhor que os outros.
E o principal (digo principal pois da nome ao filme e que pega mais tempo) não é chato como o ultimo, somente pela Eva Green. A introdução é divertida tambem, Marv é um personagem bom que ficou relegado a um capanga de segunda nesse filme, decepção.
Alem de toda a bagunça cronologica, e persongens que morreram e aparecem... tsc tsc
Invocação do Mal
3.8 3,9K Assista AgoraTa loco! Que filme é esse brother!!?? Realmente minha expectativa nao estava la em cima, mas só a sequencia inicial ja me fez querer muito ver o filme, ao apresentar o conceito dos investigadores paranormais, e o que e como eles investigam os casos.
Transformers: A Era da Extinção
3.0 1,4K Assista AgoraSe tivesse uma hora a menos ja seria o suficiente pra um bom entretenimento, mas quase 3 horas? Celoko!
Grandes Olhos
3.8 1,1K Assista grátisAnsioso, parece que Tim Burton vai sair um pouco da zona de conforto.
A Pequena Loja de Suicídios
3.7 774O filme que apesar de todas as mensagens pessimista, usa a animação e o musical como fonte de escape, amenizando uma potencial tragédia. O que se vê nao é a glamourização do suicidio, mas a ridicularização de pessoas e entidades que se aproveitam da natureza insatisfatória humana por fins gananciosos, afundando a sociedade em descontentamento; pode ate ser visto como um futuro distópico se a imaginação permitir.
O engraçado de tudo isso é notar como a parte melancólica funciona melhor que seu desfecho acomodado. Acomodado, pois nos joga uma enxurrada de ideias deprimentes e modos diversos de suicidio, para vir com uma resolução preguiçosa onde o amor resolve tudo, no caso de Marilyn ate entendo pois sempre foi menosprezada, mas não funciona nos outros. Não tirando a parcela de mérito de Alain, mas a loja era importante a tal ponto que Mishima e Lucrèce adiavam seus suicidios, mesmo aguentando tanta angustia. E tudo isso é resolvido com algumas risadas e crepes. Por isso é uma pena, vinha tudo tão bem.
Mas é filme muito bom, eu que não gosto tanto de musicais adorei todas as cenas de musica
Caché
3.8 384 Assista AgoraInquietação dentro de sua quietude. O filme provoca angustia ao introduzir um simples, porem insólito conceito numa rotina de uma família nuclear habitual. Os longos planos e as trocas de ponto de vista criam uma ansiedade constante, e a fotografia crua e a falta de trilha sonora cria uma atmosfera ultra-realista.
Porém em certos momentos os longos planos sem movimentação e com falas não tão interesantes acabaram me tirando a atenção, mas nada que matasse a experiencia, longe disso.
Mantendo um ar de mistério constante, percebemos como aquelas fitas levam segredos que um cara normal como Georges tem medo de contar, pois dá sim pra ver que ele tem medo e vergonha do que fez. E aí acho que chega ao ponto do filme. Essa vergonha traumatizante foi testada ate o limite por Haneke, pois Majid parece se matar por frustração e por represalia. E Georges se esconde se esconde, tenta evitar o assunto, mas o sangue está sim, nas mãos dele.
Sobre quem mandou as fitas, pode ter algo metalinguistico, como se fosse nós, ou como nos creditos mostra o filho de Majid conversando com Pierrot, podem estar os dois envolvidos.
Enfim, filmaço!
A Doce Vida
4.2 316 Assista AgoraDevo dizer que quando me peguei com raiva de Oito e Meio por nao ter entendido nada a anos atrás, quando me descobria como cinefilo, fiquei um tanto traumatizado, comecei a evitar filmes com narrativas mais profunda e complexa, pois naquele momento percebi que precisava amadurecer.
Voltei pra Fellini, agora com A Doce Vida, nao diria que tem uma "trama" mais explicita que Oito e Meio, pois não tem uma "trama" formada com uma serie de acontecimentos contínuos. Porém ainda é Fellini, e o filme possui mt coisa pra interpretar.
O filme pode não possuir acontecimentos continuos que explodem num climax, mas seu protagonista é um dos melhores personagens que ja vi no cinema. Um homem que no começo se mostra sempre confiante e aberto para oportunidades, se mostra fraco diante de uma grande e linda atriz americana, é alimentado como uma criança por sua namorada, e é covarde e indiferente quanto a decisões e comportamentos em determinadas situações; um galã italiano humano e tridimensional.
Acho que não tem um que comentar em determinados episodios, pois o filme mostra por si mesmo, diferentes tipos de alienação e fanatismo, na midia que tira a dignidade de jornalistas e fotografos (inclusive Marcello que tem vergonha de trabalhar com fofocas, querendo algo melhor, vide seu apartamento abandonado), e o "milagre" que atrai milhares de fiéis, um abarrotado em cima do outro, pisoteando enfermos ate um deles morrer, e a midia aí tambem criticada, por transformar isso num circo.
Interessante e genial é a ideia da insatisfação do homem, mesmo tendo dinheiro é preciso fazer sexo na casa inundada de uma prostituta; como tambem ter insegurança na paz e na quietude a ponto de matar os filhos e se matar. Esse momento alias, parece ter sido o ponto de desesperança de Marcello.
Ja nao sou o melhor com simbolos e metaforas, mas vejo o final como Marcello (ou mesmo a humanidade em alguns aspectos quase profeticamente) indiferente às coisas ao redor, devido a tratar aquela raia gigante com aqueles olhos cheios de vida com aquele olhar frio de cima pra baixo, e ate como ele tratava as pessoas na festa, como se fosse superior e não devesse nada a ninguem, ou se pelo menos nao ligasse para o que acontecesse. Como se todo amor ele só herdasse o cinismo :D saudoso Cartola.
Enfim, fico feliz de ter tido uma experiencia MUITO melhor com um filme de Fellini.