Puro. Uma obra surrealista e visceral sobre a busca pela supremacia humana que consegue englobar diversos aspectos da sociedade, vulnerabilidade feminina, machismo exaltado, e as metas nada saudáveis estabelecida pelos próprios homens. Impressiona-me como o filme consegue transparecer a vida contemporânea de uma forma tão apaixonante, tenho certeza que muitos conseguem se enxergar no lugar da protagonista ao enfrentar uma mínima dificuldade, eu ao menos consigo. A perfeição inumana que nos é cobrada só é atingida quando largamos nossa realidade, nossa essência, e nos transformamos em escravos. Assistir esse longa poucos dias após realizar o ENEM me faz enxergar o que a sociedade realmente quer dos "outros", o egoísmo impregnado na nossa realidade. O método que o Darren Aronofsky utiliza para dirigir o filme o deixa mais envolvente ainda, maximizando a atuação exuberante da Portman. Obra prima.
Uma poesia moderna que retrata a simplicidade humana de uma forma nunca vista antes. Extremamente apaixonante e contagiante a forma que uma história tão comum é contada. De um ponto de vista totalmente inusitado e único! A fotografia torna-se essencial ao ditar o ritmo do filme, além de encantadora, o roteiro consegue ser mais encantador ainda.
Uma trama baseada na desconfiança humana. Impressiona-me como um filme com um ritmo tão lento e sutil consegue prender o espectador até o seu fim, retratando perfeitamente a realidade feminina no contexto social da época (com a fotografia dando a sensação que a obra foi tirada de uma pintura) e ainda possibilitando uma abertura para discussões mais profundas sobre o papel do indivíduo num período de guerra, seus medos e sua verdadeira identidade que se revela aos poucos.
Me surpreendeu de forma positiva, gostei bastante.
Astuto. É a única palavra que eu encontro pra definir a obra, mas não exclusivamente no sentido bom da palavra. O filme tem seus poucos pontos positivos com a atuação astuta da Julianne Moore, que já faz o expectador se apaixonar (ou odiar!) a sua personagem nos primeiros 10 minutos de exibição, demonstrando uma personalidade atrevida, insana e determinada, com uma ambientação repleta de loucuras a personagem consegue dominar o filme! Mas toda a positividade da palavra acaba com a Julianne, o roteiro tenta elaborar algumas reviravoltas totalmente clichês e previsíveis, além da tentativa desesperada do diretor de criar uma certa empolgação com duelos impossíveis e prepotentes (ok que ele conseguiu a empolgação, mas ela foi extremamente forçada), que inclusive só não é mais forçado que os falsos (porém astutos) planos-sequência, presentes na introdução e em outros momentos do filme, resultando em um filme que acaba se resumindo numa boa vilã e na prepotência do roteirista de vender (aprendeu com Game Of Thrones, algumas partes do roteiro parecem tiradas de uma fanfic do primeiro filme). A obra também tem a sua parte mediana: umas críticas sociais aqui e ali e um humor extremamente inteligente (e astuto), mas perdem toda a força em meio de tanta pseudo empolgação irreal e desnecessária. Sinto que o filme sofreu com o mesmo defeito de Guardiões da Galáxia Vol. 2: primeiro filme excelente, segundo filme infantil e brega porém astuto. No geral vale a pena conferir o filme pela performance da Julianne Moore e pela mensagem que o filme tenta passar, mas se eu só tivesse grana pra rever um filme e quisesse um filme de ação, eu iria pra Atomic Blonde, que da um show em todas as questões que Kingsman: The Golden Circle peca.
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Cisne Negro
4.2 7,9K Assista AgoraPuro. Uma obra surrealista e visceral sobre a busca pela supremacia humana que consegue englobar diversos aspectos da sociedade, vulnerabilidade feminina, machismo exaltado, e as metas nada saudáveis estabelecida pelos próprios homens. Impressiona-me como o filme consegue transparecer a vida contemporânea de uma forma tão apaixonante, tenho certeza que muitos conseguem se enxergar no lugar da protagonista ao enfrentar uma mínima dificuldade, eu ao menos consigo. A perfeição inumana que nos é cobrada só é atingida quando largamos nossa realidade, nossa essência, e nos transformamos em escravos. Assistir esse longa poucos dias após realizar o ENEM me faz enxergar o que a sociedade realmente quer dos "outros", o egoísmo impregnado na nossa realidade. O método que o Darren Aronofsky utiliza para dirigir o filme o deixa mais envolvente ainda, maximizando a atuação exuberante da Portman. Obra prima.
Sombras da Vida
3.8 1,3K Assista AgoraUma poesia moderna que retrata a simplicidade humana de uma forma nunca vista antes. Extremamente apaixonante e contagiante a forma que uma história tão comum é contada. De um ponto de vista totalmente inusitado e único! A fotografia torna-se essencial ao ditar o ritmo do filme, além de encantadora, o roteiro consegue ser mais encantador ainda.
O Estranho que Nós Amamos
3.2 617 Assista AgoraUma trama baseada na desconfiança humana. Impressiona-me como um filme com um ritmo tão lento e sutil consegue prender o espectador até o seu fim, retratando perfeitamente a realidade feminina no contexto social da época (com a fotografia dando a sensação que a obra foi tirada de uma pintura) e ainda possibilitando uma abertura para discussões mais profundas sobre o papel do indivíduo num período de guerra, seus medos e sua verdadeira identidade que se revela aos poucos.
Me surpreendeu de forma positiva, gostei bastante.
Kingsman: O Círculo Dourado
3.5 885 Assista AgoraAstuto. É a única palavra que eu encontro pra definir a obra, mas não exclusivamente no sentido bom da palavra. O filme tem seus poucos pontos positivos com a atuação astuta da Julianne Moore, que já faz o expectador se apaixonar (ou odiar!) a sua personagem nos primeiros 10 minutos de exibição, demonstrando uma personalidade atrevida, insana e determinada, com uma ambientação repleta de loucuras a personagem consegue dominar o filme! Mas toda a positividade da palavra acaba com a Julianne, o roteiro tenta elaborar algumas reviravoltas totalmente clichês e previsíveis, além da tentativa desesperada do diretor de criar uma certa empolgação com duelos impossíveis e prepotentes (ok que ele conseguiu a empolgação, mas ela foi extremamente forçada), que inclusive só não é mais forçado que os falsos (porém astutos) planos-sequência, presentes na introdução e em outros momentos do filme, resultando em um filme que acaba se resumindo numa boa vilã e na prepotência do roteirista de vender (aprendeu com Game Of Thrones, algumas partes do roteiro parecem tiradas de uma fanfic do primeiro filme). A obra também tem a sua parte mediana: umas críticas sociais aqui e ali e um humor extremamente inteligente (e astuto), mas perdem toda a força em meio de tanta pseudo empolgação irreal e desnecessária. Sinto que o filme sofreu com o mesmo defeito de Guardiões da Galáxia Vol. 2: primeiro filme excelente, segundo filme infantil e brega porém astuto.
No geral vale a pena conferir o filme pela performance da Julianne Moore e pela mensagem que o filme tenta passar, mas se eu só tivesse grana pra rever um filme e quisesse um filme de ação, eu iria pra Atomic Blonde, que da um show em todas as questões que Kingsman: The Golden Circle peca.