Nota de repúdio publicada pelo Ibrat São Paulo (@ibratsp no instagram):
| TRANSFAKE DO AGRESTE |
Nós, artistas trans, lamentamos profundamente o lançamento do longa-metragem @agrestefilme no 27º @cinepeoficial , em 06 de setembro de 2023.
Escrito por @newtonmoreno9 e dirigido por @sergio.roizenblit , este filme exemplifica a prática prejudicial do transfake no audiovisual, onde personagens trans são retratades por atores e atrizes cisgêneres. Além disso, observamos a ausência completa de artistas trans em papéis de tomada de decisão narrativa, como direção, roteiro e produção.
A prática do transfake e a falta de artistas trans em produções artísticas causam impacto real na vida de todes nós, não apenas pela limitação/impedimento de nosso acesso ao mercado de trabalho, mas também por perpetuar ao grande público estereótipos distorcidos que deturpam nossas experiências de vida. Somos sempre retratades como enganadores, anormais, hiper sexualizades, marginalizades, pessoas que servem ao riso, perpetuando uma visão falsa de nossas identidades, quando, na realidade, as verdadeiras distorções estão na visão e nas representações cisgêneras.
O texto dramatúrgico homônimo de Newton Moreno, que serviu de base para o longa-metragem AGRESTE, utiliza o cansado clichê do corpo trans que esconde um segredo, perpetuando a narrativa de que vivemos uma farsa em vida e que nossa "verdadeira identidade" precisa ser revelada de algum modo.
O diretor Sérgio Rozenblit não procurou um ator transmasculino para interpretar o personagem protagonista, alegando confiar no trabalho de Aury Porto, um ator cisgênero. Esta é uma alegação pálida e superficial para uma obra que se propõe a verticalizar uma vivência transmasculina. Uma escolha profundamente desrespeitosa, desconsiderando a existência e o talento de atores transmasculines e reforçando a ideia de que o trabalho de artistas trans não merece confiança.
É hora de reconhecer a necessidade de artistas transmasculines e abordar nossas experiências de maneira autêntica e respeitosa.
Pedimos à indústria cinematográfica que se comprometa com a inclusão de artistas trans e a representação precisa de nossas vivências.
a vida é uma impossibilidade coletiva, de fato eu tinha esquecido o poder de filmes que te trazem uma sensação de desconforto e agonia emanando pelo corpo
o filme falhou, para mim, no discurso de seus personagens que soam falsos e hipócritas ao tentarem se situar numa sociedade moderna. os textos em vários momentos soam como uma tentativa de ser um grito político, de ser uma voz forte, mas acaba soando raso e artificial.
eu acho que a cena final dela comendo o olho vomitado simboliza tudo isso que o filme já propõe: a fome incessável pela fama ou construir uma carreira que, às vezes, umas são mais fortes e necessitadas que a de outros. alguns conseguem conviver com as coisas que fazem e os outros sucumbem.
Eu gostaria que eles não tivessem focado e dado prioridade ao feminismo branco, que fossem discutidos mais das suas vertentes, sendo mais diversificado. E que, ao invés de mulheres brancas falarem suas vivências sobre os primeiros movimentos do feminismo negro, eles de fato tivessem entrevistado mulheres negras que participaram e que, tenho certeza, estariam dispostas à conversar sobre as suas próprias vivências dentro desses movimentos.
só alcançar felicidade através da aceitação de deus? não aceitar a própria homossexualidade? gay misógino e machista? xenofobia pura com os mexicanos? ser claramente tratado diferente dos outros trabalhadores por ter cara de "quem é mais do quê isso" só por ser branco, universitário e claramente rico? muitos pontos problemáticos no filme que eu tou com preguiça de listar?
Roteiro muito mal desenvolvido, direção cheia de falhas e cortes de cenas nada sutis. Apesar de tentar ser um filme que busca tratar de assuntos sérios, em vários momentos, percebe-se o roteiro falho ao mostrar o ponto de vista xenofóbico e unilateral a fim de chocar o telespectador, uma prova disso são os personagens americanos com esteriótipos em diversos momentos do filme. É previsível e o roteiro tenta fugir disso, forçadamente, no decorrer do filme inteiro. Poderia desenvolver mais minha opinião, mas não acho que valha a pena. Facilmente um dos piores filmes que já assisti.
Love Lies Bleeding: O Amor Sangra
3.6 145be gay do crimes scissor your friends
A Paixão Segundo G.H.
3.0 35todas as escolhas nesse filme foram de mal gosto
Três Tigres Tristes
3.6 4 Assista Agoradeliramos diariamente na possibilidade de uma outra realidade utópica
O Que Terá Acontecido a Baby Jane?
4.4 830 Assista Agoracamp de la camp
Anatomia de uma Queda
4.0 824 Assista Agoraloba
Dicks: The Musical
2.9 5gostosíssimas gaitadas
Agreste
1Nota de repúdio publicada pelo Ibrat São Paulo (@ibratsp no instagram):
| TRANSFAKE DO AGRESTE |
Nós, artistas trans, lamentamos profundamente o lançamento do longa-metragem @agrestefilme no 27º @cinepeoficial , em 06 de setembro de 2023.
Escrito por @newtonmoreno9 e dirigido por @sergio.roizenblit , este filme exemplifica a prática prejudicial do transfake no audiovisual, onde personagens trans são retratades por atores e atrizes cisgêneres. Além disso, observamos a ausência completa de artistas trans em papéis de tomada de decisão narrativa, como direção, roteiro e produção.
A prática do transfake e a falta de artistas trans em produções artísticas causam impacto real na vida de todes nós, não apenas pela limitação/impedimento de nosso acesso ao mercado de trabalho, mas também por perpetuar ao grande público estereótipos distorcidos que deturpam nossas experiências de vida. Somos sempre retratades como enganadores, anormais, hiper sexualizades, marginalizades, pessoas que servem ao riso, perpetuando uma visão falsa de nossas identidades, quando, na realidade, as verdadeiras distorções estão na visão e nas representações cisgêneras.
O texto dramatúrgico homônimo de Newton Moreno, que serviu de base para o longa-metragem AGRESTE, utiliza o cansado clichê do corpo trans que esconde um segredo, perpetuando a narrativa de que vivemos uma farsa em vida e que nossa "verdadeira identidade" precisa ser revelada de algum modo.
O diretor Sérgio Rozenblit não procurou um ator transmasculino para interpretar o personagem protagonista, alegando confiar no trabalho de Aury Porto, um ator cisgênero. Esta é uma alegação pálida e superficial para uma obra que se propõe a verticalizar uma vivência transmasculina. Uma escolha profundamente desrespeitosa, desconsiderando a existência e o talento de atores transmasculines e reforçando a ideia de que o trabalho de artistas trans não merece confiança.
É hora de reconhecer a necessidade de artistas transmasculines e abordar nossas experiências de maneira autêntica e respeitosa.
Pedimos à indústria cinematográfica que se comprometa com a inclusão de artistas trans e a representação precisa de nossas vivências.
Cidade Baixa
3.4 357 Assista Agorauma cena querida que só faz sentido no cinema brasileiro: luzes neon enquanto os personagens dançam something da lasgo em um puteiro em salvador
Estranha Forma de Vida
3.4 137 Assista Agorapedro pascal acariciando os peitos de ethan hawke
Fogo-Fátuo
2.8 16bomba
Velvet Goldmine
3.9 333 Assista Agorathe desyassification of glam rock
A Despedida
4.0 298novo mantra: a vida não é sobre o que você faz, mas sobre como você faz
O Banquete
3.2 79the world of heterosexual is a sick and boring life
Clímax
3.6 1,1K Assista Agoraa vida é uma impossibilidade coletiva, de fato
eu tinha esquecido o poder de filmes que te trazem uma sensação de desconforto e agonia emanando pelo corpo
Millennium: A Garota na Teia de Aranha
3.1 309 Assista Agoraquase um filme da marvel
Como Nossos Pais
3.8 444o filme falhou, para mim, no discurso de seus personagens que soam falsos e hipócritas ao tentarem se situar numa sociedade moderna. os textos em vários momentos soam como uma tentativa de ser um grito político, de ser uma voz forte, mas acaba soando raso e artificial.
Elon Não Acredita na Morte
2.8 65o desconforto da tela escura com o desenvolvimento da história meio perdido meio se achando se perguntando desde o começo "onde é que isso vai parar?"
Demônio de Neon
3.2 1,2K Assista Agorali alguns comentários sobre a ultima cena ser desnecessária, quis comentar que
eu acho que a cena final dela comendo o olho vomitado simboliza tudo isso que o filme já propõe: a fome incessável pela fama ou construir uma carreira que, às vezes, umas são mais fortes e necessitadas que a de outros. alguns conseguem conviver com as coisas que fazem e os outros sucumbem.
Celeste e Jesse Para Sempre
3.6 478 Assista Agorase for fazer um filme com personagens lgbts por favor se educar com os termos lgbts
She’s Beautiful When She’s Angry
4.6 152Eu gostaria que eles não tivessem focado e dado prioridade ao feminismo branco, que fossem discutidos mais das suas vertentes, sendo mais diversificado. E que, ao invés de mulheres brancas falarem suas vivências sobre os primeiros movimentos do feminismo negro, eles de fato tivessem entrevistado mulheres negras que participaram e que, tenho certeza, estariam dispostas à conversar sobre as suas próprias vivências dentro desses movimentos.
Fourth Man Out
3.3 227stop filmes de aceitação gay não afeminados pelos amigos héteros 2k16
Anomalisa
3.8 497 Assista Agoraàs vezes eu penso nesse filme e bate uma crise existencial bem forte
C.O.G.
2.6 73só alcançar felicidade através da aceitação de deus? não aceitar a própria homossexualidade? gay misógino e machista? xenofobia pura com os mexicanos? ser claramente tratado diferente dos outros trabalhadores por ter cara de "quem é mais do quê isso" só por ser branco, universitário e claramente rico? muitos pontos problemáticos no filme que eu tou com preguiça de listar?
gurl, please
Meu Nome é Khan
4.4 262Roteiro muito mal desenvolvido, direção cheia de falhas e cortes de cenas nada sutis. Apesar de tentar ser um filme que busca tratar de assuntos sérios, em vários momentos, percebe-se o roteiro falho ao mostrar o ponto de vista xenofóbico e unilateral a fim de chocar o telespectador, uma prova disso são os personagens americanos com esteriótipos em diversos momentos do filme. É previsível e o roteiro tenta fugir disso, forçadamente, no decorrer do filme inteiro. Poderia desenvolver mais minha opinião, mas não acho que valha a pena. Facilmente um dos piores filmes que já assisti.