Que filmão, bicho! Um tema tão batido e chato quanto a II Guerra Mundial sempre fica incrível quando sai fora das produções hollywoodianas. Justamente por acabar com o dualismo de vilão x mocinho. Uma guerra sempre é feita por pessoas: pessoas normais com vidas banais. Não existe monstro.
O cara que matou mais de 3 milhões de judeus em Auschwitz era um pai de família comum. Essa humanização é perfeita porque é complexa. Não importa se tem pessoas morrendo do seu lado, pois sempre o que falará mais alto é o seu privilégio. Isso não só em guerras, mas em todas as instâncias. (Nós mesmos fazemos isso o tempo todo).
O que move a sociedade não é o bem x mal, mas sim os ideais (as zonas de interesse).
O filme é um remake do longa-metragem sueco 'Um Homem Chamado Ove' que é infinitamente superior.
"A man called Otto" deixa muito a desejar. Um clichê fraco, com muitas forçações de barra que faz o filme perder o brilho.
O ator que faz o protagonista na versão jovem é muito ruim, deixando os flashbacks totalmente desinteressantes. Mas é um bom passatempo para um domingo em família e sempre ótimo ver que o Tom Hanks nunca perde a forma.
Aqueles filmes que falam de tudo e não falam de nada. É justamente o que define uma péssima direção e por isso deixam longo e maçante, pela incapacidade de cortar cenas e deixar qualquer coisa.
Poderiam ter só focado na relação do casal ou na história da família, ou só na marca… Todo filme biográfico precisa de um foco e os outros acontecimentos rodeiam o foco. É básico de roteiro.
Quando o filme não tem foco, vira isso aí que a gente assistiu, uma história com um puta potencial que não tem sequer um clímax, um momento, um choque, um nada que crie empatia/atenção com público.
E pelo amor de deus, quem fez essa trilha sonora? As músicas destoavam COMPLETAMENTE das cenas. Horroroso.
A atuação do Timothee Chalamet está péssima e acaba com qualquer coisa boa que se possa extrair do filme, tornando a jornada do personagem num clichê adolescente.
Esse roteiro de O Escolhido é ultrapassado, estava no hype quando o autor escreveu o livro nos anos 60, Édipo Rei renascido em Freud, bombando nas discussões e publicações da década. Mas, hoje, Édipo Rei só vive em Freud mesmo, o último Édipo das telonas foi o Neo, de Matrix, e ali morreu.
Sou apaixonada pelo trabalho do diretor Denis Villenueve e achei que pudesse vir algo diferente, um brilho a mais num roteiro anacrônico por si só, mas não aconteceu.
Esteticamente muito bonito, desnecessariamente longo e a mixagem de som é ótima… Mas como já sabem, quando alguém elogia a mixagem de som, é porque não tem muito mais o que se falar… haha
Leonard com suas limitações de memória, segue em busca do suposto assassino da esposa. O plot twist é que ele mesmo matou a esposa com insulina e a história projetada do Sammy, na verdade é sua própria história. Sobre os estupradores, um o Leonard mata na hora, como mostra a cena, e o outro que o empurrou, Leonard consegue matar depois, assim como o Policial nos conta.
O policial, Teddy, estava envolvido no caso e ajudou Leonard a encontrar o estuprador. Porém, para Leonard, matar o estuprador não foi suficiente porque não consegue lembrar da sua vingança. Sem esposa e sem memória da vingança, Leonard encontra um propósito para sua vida: assassinar o John G, é a única coisa que faz sua vida ter sentido.
Por isso, Leonard inventa pistas sobre pessoas aleatórias para assassiná-las como se fossem o John G. o que torna Leonard um assassino em série. Tudo isso é o policial, Teddy, que nos conta. O Teddy aproveita da condição de Leonard para explorá-lo e foi o que ocorreu no caso do traficante Jimmy.
Teddy criou pistas para Leonard assassinar o traficante Jimmy e, assim, não só ficar com a grana do traficante como também eliminá-lo. Afinal, Teddy é policial. No entanto, na conversa entre Leonard e Teddy em que o policial nos conta a realidade, Leonard nota que Teddy é uma ameaça à este mundo imaginário que o protagonista criou e que é seu único propósito. Então, Leonard cria propositalmente uma pista para que no futuro ele desconfie que o Teddy seja o John G para, assim, assassiná-lo. O protagonista fala “você também pode ser o John G”
E a primeira cena do filme que é, na verdade, a conclusão da história: mostra Leonard matando Teddy.
Porém, é importante lembrar que a Natalie, namorada do traficante Jimmy, também ajudou na construção de pistas para o Leonard matar o Teddy. Ela sabia que o Teddy havia usado o Leonard para assassinar o traficante Jimmy, então voltou o feitiço contra o feiticeiro e utilizou o próprio Leonard para se vingar e matar o policial Teddy.
Enfim, é isso. Basta assistir com mais atenção e perceber que todas as respostas o Nolan colocou lá! Afinal, não tem graça expor um quebra-cabeça se você não vai montá-lo :)
Um filme teatralizado, numa adaptação de Romeu e Julieta que atualiza conflitos étnicos interessantes, mas peca pela utilização de blackface nos atores brancos que são pintados para representar porto-riquenhos.
Tecnicamente é lindo, muito bem feito. As coreografias são incríveis e os atores cantam demais! Porém, as interpretações teatralizadas, ou seja, grandes e exageradas, não deixam o espectador desenvolver imersão no roteiro. Já que ao contrário do teatro, o cinema é o espaço do sútil.
É um clássico que merece ser visto, mas de todos os nossos grandes musicais, este não conseguiu eternizar nenhuma música. Talvez seja isso que o torne um tanto impopular. Curiosa pelo remake.
POLÊMICA: Alguém aí também notou a grande influência desse filme nas coreografias dos vídeoclipes do Michael Jackson? Os assobios, os estalos nos dedos, as vozes faladas sobressaindo as músicas, os movimentos lentos e teatralizados, até as posições dos dançarinos que executam as coreografias por grupos... Smooth Criminal, Bad, Thriller, Beat It (que inclusive foi feito com gangues)... Achei curioso!
O filme peca com algumas breguices de transições e cenas em preto e branco aleatórias, porém possui sequências incríveis como a do encontro da Billie com a família na árvore até chegar ao palco. De arrepiar!
Não chega ser uma biografia da cantora, mas um recorte sobre a sua vida, explorando a relação abusiva e opressora do Estado referente a insurgência da cantora negra. Algo que, mais tarde, também ocorreria com Nina Simone, mas de forma diferente.
Achei um filmão, com uma perspectiva interessante de desfocar dos problemas pessoais da Billie, abordando sua história para algo mais amplo, que nos traz N reflexões.
Pra quem curte o conceito de interseccionalidade, esse filme é um prato cheio! E mesmo com uma direção ingênua, agrada quem assiste. Vale a pena :)
O ponto alto do filme é justamente a perspectiva que temos do Ted, pois no fim eu tava só aquelas meninas sonsa da entrevista: "gente, impossível um homem desses fazer isso...!"
Interessante mostrar a inteligencia, frieza, tranquilidade e sedução dos psicopatas que são, para muitos, irresistíveis. Gostei!
A premissa do enredo é muito interessante, mas não souberam executar. Tudo nele é ruim, as atuações, as cenas de violência, os cortes, a trilha sonora, o desfecho. Uma pena, pois tinha potencial pra ser um filmão... De qualquer forma, serviu para trazer algumas reflexões sobre raça, classe e violência. Vale assistir num domingo preguiçoso.
Belíssima fotografia, encantada com os efeitos visuais, mas pqp que roteiro chato da porra! Uma hora e meia de filme e tinha acontecido o total de: 0 coisas
Pela minha perspectiva, o desfecho do roteiro nada mais é do que o Donnie, depois de viajar para o futuro, perceber que a morte dele seria a única forma de evitar a morte e destruição da vida das pessoas do seu ciclo social. E esta data de 28 dias, 6 horas, 42 minutos e 12 segundos é o tempo que ele levaria pra perceber que precisa morrer.
"Cada criatura viva deste planeta morre sozinha"
O filme se passa no futuro, o que aconteceria se o Donnie sobrevivesse a queda da turbina. Neste período, ele destrói a vida de inúmeras pessoas: A professora de inglês que é demitida acusada das suas referencias literais terem influenciado o aluno (Donnie) que inundou a escola; O Jim Cuningham com a carreira acabada e preso por ponografia infantil o que ocasionou a ida da Mãe de Donnie, em vez da professora de Ed. Física, para L.A. o que gerou a morte da sua mãe e irmã no acidente de avião; A morte da Gretchen e o assassinato do Frank que, aparentemente, era namorado da sua irmã mais velha. Os diálogos entre o Donnie e o seu professor exemplificam toda essa questão de futuro e destinação. Eles até citam o DeLorean do filme De volta para o futuro, haha.
- Donnie: Se Deus controla o tempo, o tempo foi pré-decidido - Professor: Não estou te entendendo - Donnie: Todas as coisas vivas seguem um caminho. E, se você puder ver seu caminho, então poderia ver o futuro, certo? Como uma viagem no tempo. - Professor: Está se contradizendo, Donnie. Se pudéssemos ser capazes de ver nosso futuro, nosso destino, então teríamos escolha de trair nosso destino. E o fato dessas escolhas existirem faria com que todo destino pré-decidido tivesse fim. - Donnie: Não se você viajar pelo caminho de Deus.
Acho que esse diálogo é a chave do filme. E também tem aquela coisa de "Fear and Love" o que me sugere o medo do Donnie de morrer, porém fazê-lo pelo amor que ele tem pelas pessoas que perderia se ficasse vivo. Há também a "vovó Morte" e este personagem fala por si só! O personagem do coelho é muito interessante, ele é o Frank, a vitima direta do Donnie e o reflexo do que ele se tornou. O ápice da sua personalidade agressiva e o clímax da tragédia que seria se escolhesse sobreviver a queda da turbina.
É evidente que o filme dá espaço para várias interpretações, esta é só mais uma possibilidade.
Se o Henfil enterrou a Elis com sua tirinha, o Hugo Prata fez a mulher estremecer no túmulo com essa produção péssima! Gente, a Elis tem uma biografia belíssima e esse filme parece mais uma retratação de uma pesquisa no Wikipédia. Filme fragmentado, luz péssima, trilha sonora pior ainda... Salvo apenas a sincronização da dublagem entre as músicas e a atriz.
Petição para um documentário sobre a Elis com direção de José Padilha: Quem começa?!
Caralho, que obra maravilhosa! Ainda tentando superar a câmera do Kleber Medonça, que fotografia! Que beleza! E o texto esplêndido, crítico, simples, leve e dinâmico. Uma delicia de se assistir. A atuação da Sônia Braga excelente, como sempre. Só me deu um bode no sotaque, que as vezes ela falava com, as vezes sem. Porém, a construção psicológica da personagem é tão boa que esses detalhes não atrapalham o prazer do filme que é intenso como a Maria Bethania, haha. Mais um orgulho pra nossa prateleira de filmes nacionais! Que deleite!
A melhor parte do filme é quando sobem os créditos finais e vc se vê livre dessa tortura de 180 eternos minutos. Cara, até o Anthony Hopkins está insuportável nesse filme. Como isso é possível? Gente?
Há anos não assistia um filme nacional tão incompetente. Um elenco de peso com atuações medíocres, diálogos péssimos e que morrem sem mais nem menos durante as cenas que são cheias de buracos, direção perdida e sem finalidade, além do sensacionalismo que são tratados temas como racismo e assistência social. Quase achei que fosse um filme experimental!
PS: Desconfiando que este longa tenha sido editado no Movie Maker.
Zona de Interesse
3.6 594 Assista AgoraQue filmão, bicho!
Um tema tão batido e chato quanto a II Guerra Mundial sempre fica incrível quando sai fora das produções hollywoodianas. Justamente por acabar com o dualismo de vilão x mocinho. Uma guerra sempre é feita por pessoas: pessoas normais com vidas banais. Não existe monstro.
O cara que matou mais de 3 milhões de judeus em Auschwitz era um pai de família comum. Essa humanização é perfeita porque é complexa. Não importa se tem pessoas morrendo do seu lado, pois sempre o que falará mais alto é o seu privilégio. Isso não só em guerras, mas em todas as instâncias. (Nós mesmos fazemos isso o tempo todo).
O que move a sociedade não é o bem x mal, mas sim os ideais (as zonas de interesse).
Tenet
3.4 1,3K Assista AgoraRoteiro mal escrito, personagens chatos e cenas esquecíveis. Pior filme do Nolan.
O Pior Vizinho do Mundo
4.0 494 Assista AgoraO filme é um remake do longa-metragem sueco 'Um Homem Chamado Ove' que é infinitamente superior.
"A man called Otto" deixa muito a desejar.
Um clichê fraco, com muitas forçações de barra que faz o filme perder o brilho.
O ator que faz o protagonista na versão jovem é muito ruim, deixando os flashbacks totalmente desinteressantes. Mas é um bom passatempo para um domingo em família e sempre ótimo ver que o Tom Hanks nunca perde a forma.
Casa Gucci
3.2 706 Assista AgoraAqueles filmes que falam de tudo e não falam de nada. É justamente o que define uma péssima direção e por isso deixam longo e maçante, pela incapacidade de cortar cenas e deixar qualquer coisa.
Poderiam ter só focado na relação do casal ou na história da família, ou só na marca… Todo filme biográfico precisa de um foco e os outros acontecimentos rodeiam o foco. É básico de roteiro.
Quando o filme não tem foco, vira isso aí que a gente assistiu, uma história com um puta potencial que não tem sequer um clímax, um momento, um choque, um nada que crie empatia/atenção com público.
E pelo amor de deus, quem fez essa trilha sonora? As músicas destoavam COMPLETAMENTE das cenas. Horroroso.
Duna: Parte 1
3.8 1,6K Assista AgoraA atuação do Timothee Chalamet está péssima e acaba com qualquer coisa boa que se possa extrair do filme, tornando a jornada do personagem num clichê adolescente.
Esse roteiro de O Escolhido é ultrapassado, estava no hype quando o autor escreveu o livro nos anos 60, Édipo Rei renascido em Freud, bombando nas discussões e publicações da década. Mas, hoje, Édipo Rei só vive em Freud mesmo, o último Édipo das telonas foi o Neo, de Matrix, e ali morreu.
Sou apaixonada pelo trabalho do diretor Denis Villenueve e achei que pudesse vir algo diferente, um brilho a mais num roteiro anacrônico por si só, mas não aconteceu.
Esteticamente muito bonito, desnecessariamente longo e a mixagem de som é ótima… Mas como já sabem, quando alguém elogia a mixagem de som, é porque não tem muito mais o que se falar… haha
Amnésia
4.2 2,2K Assista AgoraA ideia do filme é ótima, mas tem uma dinâmica lenta e repetitiva, o que torna super exaustivo.
Não considero um filme mind blowing, tudo é fechadinho pelo diretor:
Leonard com suas limitações de memória, segue em busca do suposto assassino da esposa. O plot twist é que ele mesmo matou a esposa com insulina e a história projetada do Sammy, na verdade é sua própria história. Sobre os estupradores, um o Leonard mata na hora, como mostra a cena, e o outro que o empurrou, Leonard consegue matar depois, assim como o Policial nos conta.
O policial, Teddy, estava envolvido no caso e ajudou Leonard a encontrar o estuprador. Porém, para Leonard, matar o estuprador não foi suficiente porque não consegue lembrar da sua vingança. Sem esposa e sem memória da vingança, Leonard encontra um propósito para sua vida: assassinar o John G, é a única coisa que faz sua vida ter sentido.
Por isso, Leonard inventa pistas sobre pessoas aleatórias para assassiná-las como se fossem o John G. o que torna Leonard um assassino em série. Tudo isso é o policial, Teddy, que nos conta. O Teddy aproveita da condição de Leonard para explorá-lo e foi o que ocorreu no caso do traficante Jimmy.
Teddy criou pistas para Leonard assassinar o traficante Jimmy e, assim, não só ficar com a grana do traficante como também eliminá-lo. Afinal, Teddy é policial. No entanto, na conversa entre Leonard e Teddy em que o policial nos conta a realidade, Leonard nota que Teddy é uma ameaça à este mundo imaginário que o protagonista criou e que é seu único propósito. Então, Leonard cria propositalmente uma pista para que no futuro ele desconfie que o Teddy seja o John G para, assim, assassiná-lo. O protagonista fala “você também pode ser o John G”
E a primeira cena do filme que é, na verdade, a conclusão da história: mostra Leonard matando Teddy.
Porém, é importante lembrar que a Natalie, namorada do traficante Jimmy, também ajudou na construção de pistas para o Leonard matar o Teddy. Ela sabia que o Teddy havia usado o Leonard para assassinar o traficante Jimmy, então voltou o feitiço contra o feiticeiro e utilizou o próprio Leonard para se vingar e matar o policial Teddy.
Enfim, é isso. Basta assistir com mais atenção e perceber que todas as respostas o Nolan colocou lá!
Afinal, não tem graça expor um quebra-cabeça se você não vai montá-lo :)
Amor, Sublime Amor
3.8 372 Assista AgoraUm filme teatralizado, numa adaptação de Romeu e Julieta que atualiza conflitos étnicos interessantes, mas peca pela utilização de blackface nos atores brancos que são pintados para representar porto-riquenhos.
Tecnicamente é lindo, muito bem feito. As coreografias são incríveis e os atores cantam demais! Porém, as interpretações teatralizadas, ou seja, grandes e exageradas, não deixam o espectador desenvolver imersão no roteiro. Já que ao contrário do teatro, o cinema é o espaço do sútil.
É um clássico que merece ser visto, mas de todos os nossos grandes musicais, este não conseguiu eternizar nenhuma música. Talvez seja isso que o torne um tanto impopular. Curiosa pelo remake.
POLÊMICA:
Alguém aí também notou a grande influência desse filme nas coreografias dos vídeoclipes do Michael Jackson? Os assobios, os estalos nos dedos, as vozes faladas sobressaindo as músicas, os movimentos lentos e teatralizados, até as posições dos dançarinos que executam as coreografias por grupos... Smooth Criminal, Bad, Thriller, Beat It (que inclusive foi feito com gangues)... Achei curioso!
Estados Unidos Vs Billie Holiday
3.3 150 Assista AgoraEspantada com essa nota baixa!
O filme peca com algumas breguices de transições e cenas em preto e branco aleatórias, porém possui sequências incríveis como a do encontro da Billie com a família na árvore até chegar ao palco. De arrepiar!
Não chega ser uma biografia da cantora, mas um recorte sobre a sua vida, explorando a relação abusiva e opressora do Estado referente a insurgência da cantora negra. Algo que, mais tarde, também ocorreria com Nina Simone, mas de forma diferente.
Achei um filmão, com uma perspectiva interessante de desfocar dos problemas pessoais da Billie, abordando sua história para algo mais amplo, que nos traz N reflexões.
Pra quem curte o conceito de interseccionalidade, esse filme é um prato cheio! E mesmo com uma direção ingênua, agrada quem assiste. Vale a pena :)
Tudo Bem no Natal Que Vem
3.5 563Horrível, nada funciona. As interpretações são péssimas e as piadas sem graça.
A premissa do roteiro até tem potencial, mas muito mal executado. Tudo é forçado. Na metade do filme, já não aguentava mais.
Uma pena.
O Escândalo
3.6 459 Assista Agorapor quê esse filmaço tá com uma nota tão baixa? Fala sério!
a cena de assédio da Margot, simplesmente sensacional!
que trio, né mores
Ted Bundy: A Irresistível Face do Mal
3.3 584 Assista AgoraO ponto alto do filme é justamente a perspectiva que temos do Ted, pois no fim eu tava só aquelas meninas sonsa da entrevista: "gente, impossível um homem desses fazer isso...!"
Interessante mostrar a inteligencia, frieza, tranquilidade e sedução dos psicopatas que são, para muitos, irresistíveis. Gostei!
Milagre na Cela 7
4.1 1,2K Assista AgoraPéssimo título pro filme, pois dá spoiler sobre o final, né, mores
1917
4.2 1,8K Assista AgoraDiretor de fotografia monstro demais, pqp!
Aladdin
3.9 1,3K Assista AgoraMeu deus, que elenco horrível! Péssimas atuações! Só o Will Smith salva mesmo.
Bacurau
4.3 2,8K Assista AgoraLindeza!
Resumo da realidade atual do Brasil num filme sarcástico e inteligente.
Kleber Mendonça obrigada por existir!
BACURAU RESISTE!
Uma Noite de Crime
3.2 2,2K Assista AgoraA premissa do enredo é muito interessante, mas não souberam executar. Tudo nele é ruim, as atuações, as cenas de violência, os cortes, a trilha sonora, o desfecho. Uma pena, pois tinha potencial pra ser um filmão... De qualquer forma, serviu para trazer algumas reflexões sobre raça, classe e violência. Vale assistir num domingo preguiçoso.
Blade Runner 2049
4.0 1,7K Assista AgoraBelíssima fotografia, encantada com os efeitos visuais, mas pqp que roteiro chato da porra! Uma hora e meia de filme e tinha acontecido o total de: 0 coisas
Ajuda nois ridley scott
Lion: Uma Jornada para Casa
4.3 1,9K Assista AgoraSocorro, alguém dá um Oscar pra essa criança! Que atuação, pqp! <3
Donnie Darko
4.2 3,8K Assista AgoraBom, é a segunda vez que assisto e tive uma interpretação mais clara sobre o filme do que a primeira vez.
Pela minha perspectiva, o desfecho do roteiro nada mais é do que o Donnie, depois de viajar para o futuro, perceber que a morte dele seria a única forma de evitar a morte e destruição da vida das pessoas do seu ciclo social. E esta data de 28 dias, 6 horas, 42 minutos e 12 segundos é o tempo que ele levaria pra perceber que precisa morrer.
"Cada criatura viva deste planeta morre sozinha"
O filme se passa no futuro, o que aconteceria se o Donnie sobrevivesse a queda da turbina. Neste período, ele destrói a vida de inúmeras pessoas: A professora de inglês que é demitida acusada das suas referencias literais terem influenciado o aluno (Donnie) que inundou a escola; O Jim Cuningham com a carreira acabada e preso por ponografia infantil o que ocasionou a ida da Mãe de Donnie, em vez da professora de Ed. Física, para L.A. o que gerou a morte da sua mãe e irmã no acidente de avião; A morte da Gretchen e o assassinato do Frank que, aparentemente, era namorado da sua irmã mais velha.
Os diálogos entre o Donnie e o seu professor exemplificam toda essa questão de futuro e destinação. Eles até citam o DeLorean do filme De volta para o futuro, haha.
- Donnie: Se Deus controla o tempo, o tempo foi pré-decidido
- Professor: Não estou te entendendo
- Donnie: Todas as coisas vivas seguem um caminho. E, se você puder ver seu caminho, então poderia ver o futuro, certo? Como uma viagem no tempo.
- Professor: Está se contradizendo, Donnie. Se pudéssemos ser capazes de ver nosso futuro, nosso destino, então teríamos escolha de trair nosso destino. E o fato dessas escolhas existirem faria com que todo destino pré-decidido tivesse fim.
- Donnie: Não se você viajar pelo caminho de Deus.
Acho que esse diálogo é a chave do filme. E também tem aquela coisa de "Fear and Love" o que me sugere o medo do Donnie de morrer, porém fazê-lo pelo amor que ele tem pelas pessoas que perderia se ficasse vivo. Há também a "vovó Morte" e este personagem fala por si só!
O personagem do coelho é muito interessante, ele é o Frank, a vitima direta do Donnie e o reflexo do que ele se tornou. O ápice da sua personalidade agressiva e o clímax da tragédia que seria se escolhesse sobreviver a queda da turbina.
É evidente que o filme dá espaço para várias interpretações, esta é só mais uma possibilidade.
Elis
3.5 522 Assista AgoraSe o Henfil enterrou a Elis com sua tirinha, o Hugo Prata fez a mulher estremecer no túmulo com essa produção péssima! Gente, a Elis tem uma biografia belíssima e esse filme parece mais uma retratação de uma pesquisa no Wikipédia. Filme fragmentado, luz péssima, trilha sonora pior ainda... Salvo apenas a sincronização da dublagem entre as músicas e a atriz.
Petição para um documentário sobre a Elis com direção de José Padilha: Quem começa?!
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraCaralho, que obra maravilhosa! Ainda tentando superar a câmera do Kleber Medonça, que fotografia! Que beleza! E o texto esplêndido, crítico, simples, leve e dinâmico. Uma delicia de se assistir. A atuação da Sônia Braga excelente, como sempre. Só me deu um bode no sotaque, que as vezes ela falava com, as vezes sem. Porém, a construção psicológica da personagem é tão boa que esses detalhes não atrapalham o prazer do filme que é intenso como a Maria Bethania, haha.
Mais um orgulho pra nossa prateleira de filmes nacionais! Que deleite!
Encontro Marcado
3.8 811 Assista AgoraA melhor parte do filme é quando sobem os créditos finais e vc se vê livre dessa tortura de 180 eternos minutos.
Cara, até o Anthony Hopkins está insuportável nesse filme. Como isso é possível? Gente?
Quanto Vale ou É por Quilo?
4.0 253Há anos não assistia um filme nacional tão incompetente.
Um elenco de peso com atuações medíocres, diálogos péssimos e que morrem sem mais nem menos durante as cenas que são cheias de buracos, direção perdida e sem finalidade, além do sensacionalismo que são tratados temas como racismo e assistência social. Quase achei que fosse um filme experimental!
PS: Desconfiando que este longa tenha sido editado no Movie Maker.
Linda de Morrer
2.5 204Socorr, esse filme conseguiu reunir todos os clichês do cinema num rolo só.