paul:'Você está relativamente seguro. Não farei nada que o machuque. Eu não vou deixar você. Certo?" john: "Certo, paul, vc quer jogar esse jogo, não quer? Dê uma boa olhada, me diga o que vê" paul:"eu vejo um lindo menininho, cuja mãe disse adeus. Eu vejo o mesmo menino se culpando pelos erros do seu pai, dizendo a si mesmo que é tudo culpa dele. Eu vejo esse garotinho acreditando q o mundo é perigoso e que não pode contar com ninguém para protegê-lo. Você cresce tentando fingir que as coisas pequenas não o assustam, mas elas assustam sim. Eu vejo meu velho amigo que cabulava aula comigo pra passearmos no cemitério, olhando para trás e colocando ele mesmo e a mim no inferno. E eu vejo um homem assustado que não percebe o quanto ele é lindo" john: "Eu sinto muito" paul: "Pelo que?" john: "Por ser tão turbulento" paul: "Eu também, John. Eu também."
Segundo, eu gostei muito mesmo da narrativa, achei bem honesto do começo ao fim, e essa necessidade de fazer casais que ficam juntos, mesmo quando nitidamente os personagens têm a necessidade de fazer isso pelos motivos errados, sei lá, é contraproducente, empobrece as relações, os personagens e as histórias como um todo... Me parece muito mais emancipativo pro Adam, aprender a se virar sozinho e pra a Beth não mudar de vida por amor a ele enquanto que ele PRECISAVA dela, não por saudade ou afeto (ainda que isso exista), mas pra se adaptar à nova vida. Relacionamentos românticos não são sobre necessidades de subsistência, ou pelo menos não deveriam ser. Estar sozinho segurando sua onda e se divertindo DEVE SER VISTO COMO FINAL FELIZ já! É isto, meu comentário nasceu só pra defender esse final mesmo. Adoro a cena dos dois no parque vendo pinguins e a em que ele conta pra ela que faz parte do espectro. Que personagem cativante! E a Beth é um doce também, muito doce e verdadeira. Adorei!
Eu fiquei tão destruída quando vi esse filme que não lembrei nem de vir aqui marcar como visto e comentar. Adam Driver e Scarlett Johansson pisando muito
Esse filme foi difícil demais de tragar. Gostei das cores e do figurino, no mais, incômodo pela objetificação gratuita foi maior do que qualquer boa característica q essa obra possa ter apresentado. Mads, como sempre, está maravilhoso, assim como a Katheryn, esses personagens merecem um roteiro melhor, hihi. A atuação da Vanessa foi bem ok. Queria ter conhecido mais da personagem da Ayisha Issa. Migraria super os quatro pruma trama melhorada. De modo geral, tanto a narrativa quanto alguns personagens com atitudes grotescas, ficaram entre me incomodar bastante ou não me convencer. Achei a conclusão ok, apesar de ter achado o roteiro bem mal executado, com falhas difíceis de perdoar. Dá pra querer a continuação, mas só pq eu sou apegada ao Mads. Pelo sim e pelo não, tanto o gênero, quanto o tema, quanto os atores, têm filmes melhores. É isto.
Eu fiquei muito tocada com a sonoplastia, a fotografia é impecável, a introdução me lembrou de Viajo por que preciso, volto porque te amo (a voz do cara até parece com a de Irandhir, meu pai); As cenas dela na praia me lembraram Elena (de Petra Costa), com as divagações e as músicas de fundo. Por mais que o roteiro deixe pontas soltas e de eu concordar que colocar um pouco mais das conclusões da protagonista diante das vivências viria muito a calhar com densidade afetiva no filme, algumas falas (monólogos e diálogos) me emocionaram bastante.
Bicho, eu achei o visual do filme lindo. Tem furo de roteiro? óbvio, né, mas eu gostei tanto que até perdoo, apesar de achar que acabou na hora errada. Sei lá. A trilha sonora é maravilhosa, o tom brega e mirabolante me soou funcional, já vi muito filme estrangeiro com defeitos maiores ovacionado. É isto. Agradável de assistir, eu só consertaria os furos pro filme durar mais. Hermilla Guedes sempre maravilhosa, quero shippar Humberto Carrão e Jaloo pra sempre. É isto.
Veronica me colocou em contato com muitas questões sociais que mexem com meu psicológico e que são ou deveriam ser levadas em consideração como demandas de urgência a serem resolvidas, mas kakaka, né? Sempre bom pra a minha jovem mente de graduanda lembrar que o sistema não se importa e isso só caminha pra a piora a cada jogada de governo que passa. Começa expondo a saúde mental fodida e desgastada da professora que tá em exercício há mais de vinte anos, ganha muito mal e tem problemas na vida que nada mais são do que a somatização de fatores dessa situação fodida. Dói; De outro lado, tem a situação de vida de Leandro, a situação de violência que acomete a periferia de todos os lados que me faz pensar muito na banalidade da morte e me fez lembrar muito de frases como 'a guerra, pra a gente que é preto e vive na favela, nunca acabou'. Se consegue uma bala na cara mais fácil q um pão. Essa realidade crua assusta e machuca quem vê de longe, reflete sobre educação e saúde publica e tenta atuar nesses campos. É fodido, e nem é o pior papel nesse teatro, que tem a galera que tá lá interpretando o alvo da bala perdida, do mecanismo de controle ou o corpo morto no caixão. Pra além disso, você vê nitidamente no menino, uma mente ativa, inteligente e sedenta por ser direcionada por caminhos assertivos que o estimulem a crescer e ascender mais e mais... Mente essa que é jogada ao léu, da morte dos pais para as mãos de uma professora cansada, desestimulada e com péssimas condições de trabalho e de vida. Peço licença pra fazer essa redundância no intuito de desenhar essa equação que é perfeita pra criar uma erupção muito intensa de desgraças.
Posterior a esse cenário catastrófico, com o desenvolver da trama você vai percebendo no elo de Leandro e Verônica a possibilidade de remissão para ambos os lados, e foi instigante pq eu realmente não sabia como esse caos todo ia acabar, e fazia tempo que eu não era pega por esse tipo de sentimento, salvo por bicho de sete cabeças que eu realmente chorei copiosamente achando que Neto tinha morrido queimado na solitária. Bem, o ultimo fator dos que mexem com a minha mente e me deixam com o sentimento de que é uma obra que se banca e termina com maestria tem muito a ver com a pessoa que eu sou hoje, porque certamente a de alguns anos atrás ia ficar muito incomodada com a solução dada para a continuidade da vida de ambos, que é o ex marido de Veronica livrando-a do tiro de seu colega pm. Anos atrás eu ia ficar muito incomodada por entender esse salvamento como algo simbólico, vindo para a mulher que passa a obra inteira às cegas, lutando desesperadamente pra salvar a vida do menino em nome daquilo que ela acreditava, pra no fim de tudo ser salva pelo macho. A pessoa que eu me tornei entende que sobreviver é a maior forma de resistência, ainda que pra isso, a mocinha aceite 'ser salva' pelo príncipe encantado, que pode vir a levar um crédito que nem merecia no fim das contas. Inclusive, essa reflexão me lembrou muito Yuri Marçal que reflete bem sobre o quanto um preto ficar vivo, mesmo que pra isso tenha que fingir-se de amigo de racistas é resistência. É entender os modos de resistência de Sansa Stark e de tantas outras figuras que dançaram na adaptabilidade pra sobreviver, afinal, morto você só vira estatística, não é mesmo?
É isto, esse filme riquíssimo me emocionou muito, e acariciou minha dorzinha no final. Merece ser assistido demais. Gratidão, cinema nacional <3
E sobre atuação: Andreia Beltrão tá simplesmente maravilhosa, crua e muito realista.
O tipo de opressão que algumas figuras públicas disseminam hoje diante da classe lgbtq+, que se traduz em muitas nuances. Ditas demonstrações de respeito à sociedade em não beijar o noivo em público para não chocar, algumas falas extremamente violentas a mulheres lésbicas, sendo que elas são bonitas demais pra serem lésbicas ou reduzindo sua existência a indivíduo raivoso que sente inveja de homens por serem o que elas gostariam de ser e não conseguiram, é a tradução simbólica daquilo pelo que Elisa e Marcela passaram de maneira prática. Eu me lembro do meu processo para me achar enquanto mulher que ama mulheres e teve um longo período de recalque, de esquecimento, de confusão e hoje, sentindo tanta dor e reluta por começar a assistir esse filme, eu vejo que o que sinto se deu pela necessidade de ser aceita, pelo desespero da ideia de desprezo, desamor. Hoje, diferente do que aconteceu a Elisa e Marcela, não poderiam me prender, mas puderam dizer que eu podia ser o que eu sou escondido, sem me expor em respeito à minha família por uma questão de bom senso. Escutar como algo corriqueiro que a minha maneira de amar e me relacionar sexual e romanticamente é errada, demoníaca, e ainda, incompleta, desconsiderável, "é pq não apareceu o homem certo, pra lhe pegar de jeito", veja, isso é maçante, isso cansa, isso dói. Ser rejeitada, ainda que sutilmente, numa atitude de preconceito e intolerância maquiadas de mentalidade moral de respeito civil aos bons costumes, espreme meu coração e me faz sentir nojo de cada milímetro do meu corpo que deseja como deseja, que ama como ama. É um dos piores jeitos de morrer. Um corpo que já luta tanto pra desconstruir o auto ódio pelas estrias, pela carne que sobra, pelas dezenas de cicatrizes espalhadas pelas pernas e braços... É adoecedor. Fortalece veículos de silenciamento e pode matar. Ver amores como o de Elisa e Marcela, é como uma centelha de esperança no umbral, no inferno da auto tortura, onde as cenas se repetem e até o ar que você respira te corta como uma lâmina quente. Vocês são minhas heroínas, o amor de vocês me fortalece e por isso eu agradeço. É uma jornada solitária e o amor pode fortalecer e libertar. Obrigada, meninas. Obrigada! Elisa: 'Você me ama?' Marcela que tinha dúvidas sobre cada detalhe da sua propria existência: 'Com toda a minha alma' Era verdade. 🖤
Provavelmente Marina é a minha maior fonte de inspiração da atualidade e eu tô apaixonada por ela de tantas maneiras que é difícil sintetizar tudo num comentário pro filmow. A meneira como ela leva a vida dela, como ela se entrega realmente às experiências com nítida lucidez e consciência é deslumbrante demais. Ver esse filme sempre que precisar de inspiração, sempre que precisar lembrar que você pode escolher como você quer conduzir sua vida antes de começar o jogo, pq pausar é sempre uma possibilidade, se você souber aprender a fazer e com moderação.
Primeiramente: Sandra Oh, eu te amo muito. Que atriz, meus amigos. Saio desse filme mais apaixonada ainda por esse hino existencial de profissional, mesmo. Segundamente: fãs de Grey's anatomy, uni-vos para assistir a Addison Montgomery casada com a Cristina Yang ♥
"De Aquaman pra Speed Racer: Te escrevo pra dizer que eu não morri, eu só voltei pra casa. Aqui nessa cidade subaquática tudo pra mim faz mais sentido, eu não preciso me esconder no mar para me sentir em paz e nem preciso mergulhar pra me sentir livre, e sempre que me perguntam como era aí do lado de fora, eu conto de um menino que acha que não tem coragem, mas é o caba mais corajoso que eu já vi. Magricela quando todo mundo é forte. Voz fina quando todo mundo é macho. Pés pequenos quando todo mundo é firme. Conto do menino e digo que ele é meu irmão, que ele sou eu um dia que tive a coragem de aceitar o quanto que eu tenho medo das coisas, porque tem dois tipos de medo e coragem, Speed. O meu é o de quem finge que nada é perigoso. O seu é o de quem sabe que tudo é perigoso nesse mar imenso."
Tá tudo tão ligado, sem or <3 (e é lindo demais, pra quem consegue curtir o desvio)
Os Cinco Diabos
3.9 45 Assista AgoraQue filme especial, putz. Mubi segue sendo um catálogo grandão
Shiva Baby
3.8 260 Assista Agoraesse filme é uma experiência, véi, pqp, mt estressante, amei, nota 1000.
Órfã 2: A Origem
2.7 773 Assista Agoraachei comédia dms, hahah. me diverti, mas pelo amor, horrível
Bastardos Inglórios
4.4 4,9K Assista AgoraAu revoir, Shoshana!!
Tudo Entre Nós
4.1 30Obrigada, fandom mclennon por me possibilitar conhecer as tão lindas nuances dessa história.
meu casal, poarr
paul:'Você está relativamente seguro. Não farei nada que o machuque. Eu não vou deixar você. Certo?"
john: "Certo, paul, vc quer jogar esse jogo, não quer? Dê uma boa olhada, me diga o que vê"
paul:"eu vejo um lindo menininho, cuja mãe disse adeus. Eu vejo o mesmo menino se culpando pelos erros do seu pai, dizendo a si mesmo que é tudo culpa dele. Eu vejo esse garotinho acreditando q o mundo é perigoso e que não pode contar com ninguém para protegê-lo. Você cresce tentando fingir que as coisas pequenas não o assustam, mas elas assustam sim. Eu vejo meu velho amigo que cabulava aula comigo pra passearmos no cemitério, olhando para trás e colocando ele mesmo e a mim no inferno. E eu vejo um homem assustado que não percebe o quanto ele é lindo"
john: "Eu sinto muito"
paul: "Pelo que?"
john: "Por ser tão turbulento"
paul: "Eu também, John. Eu também."
<3
Retrato de uma Jovem em Chamas
4.4 901 Assista AgoraExtremamente delicado, adoro a referência de orfeu e eurídice na jornada pelo inferno.
A página no quadro, a ópera do final, Heloise chorando, Marianne sedenta.
Deleite nível 8, isso é muito pra mim.
Não é um filme super complexo, blablabla, mas é bastante poético e elegante.
Coco Chanel & Igor Stravinsky
3.6 110Esse filme me cativou principalmente por ver o quanto o Mads é grande e consegue atuar no micro.
Adam
3.9 825Primeiramente Hugh Dancy, né, gente? Maravilhoso como sempre.
Segundo, eu gostei muito mesmo da narrativa, achei bem honesto do começo ao fim, e essa necessidade de fazer casais que ficam juntos, mesmo quando nitidamente os personagens têm a necessidade de fazer isso pelos motivos errados, sei lá, é contraproducente, empobrece as relações, os personagens e as histórias como um todo... Me parece muito mais emancipativo pro Adam, aprender a se virar sozinho e pra a Beth não mudar de vida por amor a ele enquanto que ele PRECISAVA dela, não por saudade ou afeto (ainda que isso exista), mas pra se adaptar à nova vida. Relacionamentos românticos não são sobre necessidades de subsistência, ou pelo menos não deveriam ser. Estar sozinho segurando sua onda e se divertindo DEVE SER VISTO COMO FINAL FELIZ já! É isto, meu comentário nasceu só pra defender esse final mesmo.
Adoro a cena dos dois no parque vendo pinguins e a em que ele conta pra ela que faz parte do espectro. Que personagem cativante! E a Beth é um doce também, muito doce e verdadeira. Adorei!
História de um Casamento
4.0 1,9K Assista AgoraEu fiquei tão destruída quando vi esse filme que não lembrei nem de vir aqui marcar como visto e comentar. Adam Driver e Scarlett Johansson pisando muito
Polar
3.2 427 Assista AgoraEsse filme foi difícil demais de tragar.
Gostei das cores e do figurino, no mais, incômodo pela objetificação gratuita foi maior do que qualquer boa característica q essa obra possa ter apresentado.
Mads, como sempre, está maravilhoso, assim como a Katheryn, esses personagens merecem um roteiro melhor, hihi. A atuação da Vanessa foi bem ok. Queria ter conhecido mais da personagem da Ayisha Issa. Migraria super os quatro pruma trama melhorada.
De modo geral, tanto a narrativa quanto alguns personagens com atitudes grotescas, ficaram entre me incomodar bastante ou não me convencer.
Achei a conclusão ok, apesar de ter achado o roteiro bem mal executado, com falhas difíceis de perdoar. Dá pra querer a continuação, mas só pq eu sou apegada ao Mads.
Pelo sim e pelo não, tanto o gênero, quanto o tema, quanto os atores, têm filmes melhores. É isto.
Os Delírios de Consumo de Becky Bloom
3.5 1,4KUma das primeiras vezes que vi meu amorzinho Hugh Dancy, depois de O clube de leitura de Jane Austem <3
Estrangeiro
3.7 9Eu fiquei muito tocada com a sonoplastia, a fotografia é impecável, a introdução me lembrou de Viajo por que preciso, volto porque te amo (a voz do cara até parece com a de Irandhir, meu pai); As cenas dela na praia me lembraram Elena (de Petra Costa), com as divagações e as músicas de fundo.
Por mais que o roteiro deixe pontas soltas e de eu concordar que colocar um pouco mais das conclusões da protagonista diante das vivências viria muito a calhar com densidade afetiva no filme, algumas falas (monólogos e diálogos) me emocionaram bastante.
Paraíso Perdido
3.8 266Bicho, eu achei o visual do filme lindo. Tem furo de roteiro? óbvio, né, mas eu gostei tanto que até perdoo, apesar de achar que acabou na hora errada. Sei lá. A trilha sonora é maravilhosa, o tom brega e mirabolante me soou funcional, já vi muito filme estrangeiro com defeitos maiores ovacionado. É isto. Agradável de assistir, eu só consertaria os furos pro filme durar mais.
Hermilla Guedes sempre maravilhosa, quero shippar Humberto Carrão e Jaloo pra sempre. É isto.
Verônica
3.5 465Veronica me colocou em contato com muitas questões sociais que mexem com meu psicológico e que são ou deveriam ser levadas em consideração como demandas de urgência a serem resolvidas, mas kakaka, né? Sempre bom pra a minha jovem mente de graduanda lembrar que o sistema não se importa e isso só caminha pra a piora a cada jogada de governo que passa.
Começa expondo a saúde mental fodida e desgastada da professora que tá em exercício há mais de vinte anos, ganha muito mal e tem problemas na vida que nada mais são do que a somatização de fatores dessa situação fodida. Dói;
De outro lado, tem a situação de vida de Leandro, a situação de violência que acomete a periferia de todos os lados que me faz pensar muito na banalidade da morte e me fez lembrar muito de frases como 'a guerra, pra a gente que é preto e vive na favela, nunca acabou'. Se consegue uma bala na cara mais fácil q um pão. Essa realidade crua assusta e machuca quem vê de longe, reflete sobre educação e saúde publica e tenta atuar nesses campos. É fodido, e nem é o pior papel nesse teatro, que tem a galera que tá lá interpretando o alvo da bala perdida, do mecanismo de controle ou o corpo morto no caixão.
Pra além disso, você vê nitidamente no menino, uma mente ativa, inteligente e sedenta por ser direcionada por caminhos assertivos que o estimulem a crescer e ascender mais e mais... Mente essa que é jogada ao léu, da morte dos pais para as mãos de uma professora cansada, desestimulada e com péssimas condições de trabalho e de vida. Peço licença pra fazer essa redundância no intuito de desenhar essa equação que é perfeita pra criar uma erupção muito intensa de desgraças.
Posterior a esse cenário catastrófico, com o desenvolver da trama você vai percebendo no elo de Leandro e Verônica a possibilidade de remissão para ambos os lados, e foi instigante pq eu realmente não sabia como esse caos todo ia acabar, e fazia tempo que eu não era pega por esse tipo de sentimento, salvo por bicho de sete cabeças que eu realmente chorei copiosamente achando que Neto tinha morrido queimado na solitária.
Bem, o ultimo fator dos que mexem com a minha mente e me deixam com o sentimento de que é uma obra que se banca e termina com maestria tem muito a ver com a pessoa que eu sou hoje, porque certamente a de alguns anos atrás ia ficar muito incomodada com a solução dada para a continuidade da vida de ambos, que é o ex marido de Veronica livrando-a do tiro de seu colega pm. Anos atrás eu ia ficar muito incomodada por entender esse salvamento como algo simbólico, vindo para a mulher que passa a obra inteira às cegas, lutando desesperadamente pra salvar a vida do menino em nome daquilo que ela acreditava, pra no fim de tudo ser salva pelo macho. A pessoa que eu me tornei entende que sobreviver é a maior forma de resistência, ainda que pra isso, a mocinha aceite 'ser salva' pelo príncipe encantado, que pode vir a levar um crédito que nem merecia no fim das contas. Inclusive, essa reflexão me lembrou muito Yuri Marçal que reflete bem sobre o quanto um preto ficar vivo, mesmo que pra isso tenha que fingir-se de amigo de racistas é resistência. É entender os modos de resistência de Sansa Stark e de tantas outras figuras que dançaram na adaptabilidade pra sobreviver, afinal, morto você só vira estatística, não é mesmo?
É isto, esse filme riquíssimo me emocionou muito, e acariciou minha dorzinha no final. Merece ser assistido demais. Gratidão, cinema nacional <3
E sobre atuação: Andreia Beltrão tá simplesmente maravilhosa, crua e muito realista.
Elisa & Marcela
4.1 190 Assista AgoraO tipo de opressão que algumas figuras públicas disseminam hoje diante da classe lgbtq+, que se traduz em muitas nuances. Ditas demonstrações de respeito à sociedade em não beijar o noivo em público para não chocar, algumas falas extremamente violentas a mulheres lésbicas, sendo que elas são bonitas demais pra serem lésbicas ou reduzindo sua existência a indivíduo raivoso que sente inveja de homens por serem o que elas gostariam de ser e não conseguiram, é a tradução simbólica daquilo pelo que Elisa e Marcela passaram de maneira prática. Eu me lembro do meu processo para me achar enquanto mulher que ama mulheres e teve um longo período de recalque, de esquecimento, de confusão e hoje, sentindo tanta dor e reluta por começar a assistir esse filme, eu vejo que o que sinto se deu pela necessidade de ser aceita, pelo desespero da ideia de desprezo, desamor. Hoje, diferente do que aconteceu a Elisa e Marcela, não poderiam me prender, mas puderam dizer que eu podia ser o que eu sou escondido, sem me expor em respeito à minha família por uma questão de bom senso. Escutar como algo corriqueiro que a minha maneira de amar e me relacionar sexual e romanticamente é errada, demoníaca, e ainda, incompleta, desconsiderável, "é pq não apareceu o homem certo, pra lhe pegar de jeito", veja, isso é maçante, isso cansa, isso dói. Ser rejeitada, ainda que sutilmente, numa atitude de preconceito e intolerância maquiadas de mentalidade moral de respeito civil aos bons costumes, espreme meu coração e me faz sentir nojo de cada milímetro do meu corpo que deseja como deseja, que ama como ama. É um dos piores jeitos de morrer. Um corpo que já luta tanto pra desconstruir o auto ódio pelas estrias, pela carne que sobra, pelas dezenas de cicatrizes espalhadas pelas pernas e braços... É adoecedor. Fortalece veículos de silenciamento e pode matar. Ver amores como o de Elisa e Marcela, é como uma centelha de esperança no umbral, no inferno da auto tortura, onde as cenas se repetem e até o ar que você respira te corta como uma lâmina quente.
Vocês são minhas heroínas, o amor de vocês me fortalece e por isso eu agradeço. É uma jornada solitária e o amor pode fortalecer e libertar. Obrigada, meninas. Obrigada!
Elisa:
'Você me ama?'
Marcela que tinha dúvidas sobre cada detalhe da sua propria existência:
'Com toda a minha alma'
Era verdade. 🖤
Sierra Burgess é uma Loser
3.1 748 Assista AgoraA love story que mais me cativou nesse filme foi Sierra~Veronica (sim, eu cheguei na fase da minha vida que eu shipo mais amizade que romance),
principalmente pelo enriquecimento individual que a relação entre as duas trouxe pra cada uma. Sem or
apesar do moleque tbm ser lindo. Noah, eu te amo,
Jamey, me manda uma msg de texto <3
Scott Pilgrim Contra o Mundo
3.9 3,2K Assista Agoravei, achei fofinho. Mas pode ser por força de influência de indicações y analogias, nunca saberemos... De toda forma, Ramona é lindinha dimai
Boa Sorte
3.6 440Que coisinha mais linda aaaaaa
Marina Abramovic: A Artista Está Presente
4.5 150Provavelmente Marina é a minha maior fonte de inspiração da atualidade e eu tô apaixonada por ela de tantas maneiras que é difícil sintetizar tudo num comentário pro filmow. A meneira como ela leva a vida dela, como ela se entrega realmente às experiências com nítida lucidez e consciência é deslumbrante demais.
Ver esse filme sempre que precisar de inspiração, sempre que precisar lembrar que você pode escolher como você quer conduzir sua vida antes de começar o jogo, pq pausar é sempre uma possibilidade, se você souber aprender a fazer e com moderação.
Sob o Sol da Toscana
3.7 476 Assista AgoraPrimeiramente: Sandra Oh, eu te amo muito. Que atriz, meus amigos. Saio desse filme mais apaixonada ainda por esse hino existencial de profissional, mesmo.
Segundamente: fãs de Grey's anatomy, uni-vos para assistir a Addison Montgomery casada com a Cristina Yang ♥
plot twist: a addison larga a cristina, parece q o jogo de qm abandona e qm é abandonado virou n é mesmo
O Vagalume
3.1 61Que filme delicado e fofinho, adorei
Edukators: Os Educadores
4.1 663Lembrar de rever pra entender pq marquei como favorito
Praia do Futuro
3.4 935 Assista Agora"De Aquaman pra Speed Racer:
Te escrevo pra dizer que eu não morri, eu só voltei pra casa. Aqui nessa cidade subaquática tudo pra mim faz mais sentido, eu não preciso me esconder no mar para me sentir em paz e nem preciso mergulhar pra me sentir livre, e sempre que me perguntam como era aí do lado de fora, eu conto de um menino que acha que não tem coragem, mas é o caba mais corajoso que eu já vi. Magricela quando todo mundo é forte. Voz fina quando todo mundo é macho. Pés pequenos quando todo mundo é firme. Conto do menino e digo que ele é meu irmão, que ele sou eu um dia que tive a coragem de aceitar o quanto que eu tenho medo das coisas, porque tem dois tipos de medo e coragem, Speed. O meu é o de quem finge que nada é perigoso. O seu é o de quem sabe que tudo é perigoso nesse mar imenso."
Tá tudo tão ligado, sem or <3
(e é lindo demais, pra quem consegue curtir o desvio)
Califórnia
3.5 302Meu deus eu não tenho mais 17 anos e eu tô apaixonada por esse filme, me ajuda aaaaa
é os anos 80 aaaa
socorroooo aaaa
pessoas bissexuais <3