Que grande documentário! É a partir de uma análise aprofundada e de entrevistas extremamente próximas que "Ao Sul da Fronteira" se destaca como um dos grandes desmistificadores da atual conjuntura política da América do Sul.
Dá a entender que nenhum dos chefes de Estado no longa falam inglês. Isso me lembrou muito um pronunciamento de Lula em que ele fala algo como "alguém perguntou pro presidente dos Estados Unidos se ele sabe falar português?". Oliver Stone, com a curiosidade de uma criança sedenta por conhecimento e a habilidade de um bom diretor, não liga pra isso, fazendo um doc tipicamente estadunidense, mas essencialmente sulamericano.
A história de Brizola é interessante, mas o doc. de Tabajara Ruas deixa de explorar com maior clareza algumas passagens, dando saltos misteriosos durante a projeção e carecendo de mais material. Tudo isso compromete bastante "Tempos de Luta", mas seus últimos, digamos, 40 minutos são muito bons.
"E o melhor: não é remake, nem continuação ou adaptação", apontou Érico Borgo, do Omelete, ao final de sua crítica.
De fato, "Looper" consegue se sustentar sem um material prévio ou algo do tipo, apenas aproveitando o que de melhor consegue buscar das clássicas influências do gênero. "Exterminador do Futuro", "Blade Runner" e até o mais recente "Minority Report" se misturam numa trama bem amarrada e que trabalha seus personagens de forma absurda. Como se isso tudo já não fosse o suficiente, Joseph Gordon-Levitt e Bruce Willis estão sensacionais.
Impressiona ver Boyle, de forma tão elétrica e alucinada, a conduzir o ótimo roteiro de John Hodge (adaptado do livro de Irvine Welsh). O diretor opta por trazer influências muito benéficas ao tom adotado pela obra, acertando em cheio em suas decisões. A relação entre os componentes do grupo de Mark, suas atitudes e outros elementos logo nos remetem a Laranja Mecânica. Já as explosões de Robert Carlyle, que interpreta Begbie, parecem comprovar que Joe Pesci encarnou no rapaz sem nem mesmo ter morrido. E não digo que Boyle trouxe estas diversas influências por mal, pelo contrário, ele soube utilizá-las da melhor maneira possível. No que tange à ambientação de toda a obra, há diversos outros acertos do cineasta.
Quem quiser ver minha crítica completa pode ir lá no http://bit.ly/1vywYni
Inspirado em famosos casos de desaparecimento de crianças e outros como Fera da Penha (não procure se quiser evitar spoilers), Fernando Coimbra monta uma história que nos fisga logo no começo.
Coimbra mescla a essência de um filme policial com pitadas de drama, romance e, ao final, suspense. Chamam atenção seus planos fechados e os movimentos de câmera que mais se assemelham a um olhar que descobre as situações. Estes nos aproximam ainda mais de seus personagens fortes e muitíssimo bem construídos, ressaltando a complexidade com a qual são trabalhados também por seus talentosos atores. Do trio que compõe as peças-chaves daquela história, Leandra Leal é a que merece mais atenção.
Ao passo que aquela crível história se desenvolve nas mãos de Coimbra, prendendo a atenção do espectador a todo momento, reflexões e críticas são suscitadas, às vezes sutil, às vezes diretamente. O Lobo atrás da Porta comenta questões acerca de relacionamentos extraconjugais, opinião pública, violência contra a mulher e outros sem deixar a peteca cair.
Se não te chocar a forma como o roteiro é absurdamente trabalhado durante os 100 minutos de projeção, seu desfecho com certeza o fará. De desaparecimentos, assassinatos, mistérios e casos policiais que 2014 nos proporcionou, O Lobo atrás da Porta é um dos melhores.
Forçado, ainda mais se formos analisar as sequências em que os dois irmãos conversam com tamanha falta de naturalidade. Ainda assim, consegue cumprir o que propôs, servindo como decente material sobre o assunto.
Chato que sou ao ver qualquer coisa de David Fincher, tive o prazer de ter toda esta frescurite trucidada por Garota Exemplar. Não é por menos, a história de Gillian Flynn é uma das mais incríveis que meu tempo me deixou acompanhar este ano. Não são nem as reviravoltas ou os personagens complexos os principais responsáveis por me deixar pasmo no momento em que escrevo isso, mas a forma como Fincher nos faz sentir esta história em toda sua intensidade.
Critiquei o filme em meu blog. Segue o link para os interessados: http://bit.ly/1xR0Dz3
Se não fosse por Scarlett Johansson, Lucy ficaria completamente apagada durante toda a projeção (ainda que a fotografia de Thierry Arbogast tratasse de usar paletas ainda mais fortes). A atriz consegue segurar bem a personagem, mas Besson ataca novamente. Num determinado momento do filme, Lucy se pergunta do que deve fazer com todo aquele poder. Creio que a melhor colocação para isto quem nos dá é Richard Roeper, do Chicago Suntimes: “eu não sei, pense numa cura para o câncer ou numa fonte artificial, barata e saudável de comida para o mundo. Pelo menos nos diga quem matou JFK!”. É.
Segue o link do texto que escrevi em meu blog: http://bit.ly/16NHbHZ
Terminada a trilogia, percebe-se como foi um pouco falha e ambiciosa demais a ideia de transformar um curto livro em três longos filmes. Tramas arrastadas, plots desnecessários e até personagens que não precisavam sequer ser citados. A Batalha dos Cinco Exércitos compensa por seu terceiro ato bem estruturado e pela continuidade do bom uso dos efeitos. Como discorrido em meu texto (link abaixo), seu roteiro passaria um pouco longe de ser o responsável pelos verdadeiros méritos da obra.
Mas como é preciso é preciso lembrar que Peter Jackson nos levou de volta à Terra-Média sem que houvéssemos implorado de joelhos para que o fizesse, não há dúvidas de que, ainda que com seus diversos problemas, O Hobbit foi uma experiência interessante. Nos lembraremos de acompanhar aquela boa aventura de Bilbo no primeiro longa e a batalha final ficará em nossas cabeças por um tempo. Por estas e outras, ainda valeu pela experiência, PJ.
Se foram doze minutos ou doze anos, não interessa. Se foram US$ 4 milhões ou 400, quem se importa? O que nos leva a assistir a um filme de Richard Linklater é a certeza de que, terminado o filme, vamos querer continuar vivendo em seus filmes pelo resto de nossas vidas. Espera, já fazemos isso.
Em meu blog, comentei sobre o filme. Segue o link para queles que se interessarem: http://bit.ly/12E7gXv
Anna tem uma jornada bem trabalhada e suas descobertas são comentadas pontualmente pelos enquadramentos de Pawlikowski. Ainda assim (e, por favor, não é pelo ritmo do filme que digo isso) não consigo pensar que o plot sustenta seus 80 minutos. Tive a impressão que o filme sempre comentava demais aquilo que já víamos pelos olhares ou pelas ações de Anna, muito bem interpretada por Agata Trzebuchowska.
Filme doce, agradável, suave e que traz Woody Allen em grande forma. Possui todas aquelas mesmas coisas que o cineasta raramente deixa de fora de seus filmes (o homem cético, a magia, o caso de romance pouco casual, etc) e é tão bonito como sua lindíssima fotografia.
Vi muita gente falando mal sem conhecer o contexto do filme, qual o problema de vocês? Não custa nada pesquisar um pouco. Como documentário com a proposta de narrar um "momento" da vida de um ator (o que o filme não é), pode ser que "I'm Still Here" tenha se saído mal. Mas como esta NÃO é a proposta dele, acho interessante usarmos mais o Google antes de sairmos analisando qualquer coisa.
Em um filme que contrasta bastante com as demais obras de sua carreira, François Truffaut se mostra pouco cuidadoso ao trabalhar com o estabelecimento de uma distopia. É possível perceber como o cineasta deixa Fahrenheit 451 tão limitado ao drama vivido pelo protagonista que acaba abrindo mão de explorar a grandeza deixada pela obra de Ray Bradbury.
Segue o link para quem tiver o interesse de ler meu texto completo no meu blog. http://migre.me/mPFvR
Na Terra, é possível sentir a situação decadente e desesperadora na qual se encontra nosso planeta. A poeira é real, pode ser vista nas desesperadoras fumaças, nas brisas carregadas de sujeira ou ser ouvida na angustiante tosse de um dos netos de Cooper. No espaço, a beleza do desconhecido mistura-se à sensação de como um pequeno deslize pode levar por água abaixo toda uma missão que porá em um risco ainda maior a sobrevivência humana. As duas linhas se conectam, inteiram uma a outra e dão a sustância necessária para que o filme se desenvolva.
Fiz um texto maior em meu blog, segue o link para quem tiver o interesse. http://bit.ly/1zyI7vB
Com mais cara de curta-metragens do que historinhas pertencentes a um longa, são excelentes todas as seis partes da obra argentina. Szifron (cineasta muito promissor do cinema hermano) trabalha o roteiro de cada historinha de forma a deixa-las com um começo, meio e fim estabelecidos ao espectador. Neste aspecto, o cineasta não nos subestima, mas subverte estes valores em seus personagens e nas próprias tramas, que nem beiram o sensacional, o ultrapassam mesmo. Há de se destacar também como funciona a sequência escolhida para estes “curtas”, Szifron deixa o melhor para o final. O que não quer dizer que as outras não sejam boas, é difícil sair com a “melhor” claramente definida.
Critiquei o filme no meu blog. Segue o link para quem quiser ler.
Vi pela primeira vez enquanto fazia uma maratona da franquia e havia achado o máximo. Esses dias, tendo reassistido a este injustiçado filme, percebi que a justiça foi feita da forma correta mesmo.
Alien³ tenta reutilizar muito do que aqueles que o precederam fizeram muito bem e peca ao não apresentar nada que agregue algo à franquia.
O próprio filme não sabe quem é, de fato, o bandido da luz vermelha. A forma como são trabalhados o mistério, a tensão, os diferentes pontos de vista e o contexto marca o filme e o torna memorável.
A mistura de humanos com seres antropomórficos funciona para que ótimas sacadas sejam criadas e metáforas se estabeleçam no decorrer da história. Todos esses personagens se apresentam um pouco bobinhos ou superficiais demais no começo, mas são desenvolvidos de forma brilhante e chegam a carregar boa parte da série. Ao final, 12 episódios não foram nada. Queremos saber mais sobre o que rolava com o pequeno Todd, as aventuras atrapalhadas do charlatão Mr. Peanutbutter e por aí vai...
Para quem tiver o interesse, minha crítica completa está em http://bit.ly/1ocqsGg
O Juiz é, provavelmente, um dos filmes mais indecisos que vi este ano. Provavelmente nada, com certeza. Sem saber se vai para o drama ou para a comédia, o longa dirigido por David Dobkin até apresenta bons momentos envolvendo os dois gêneros pelos quais o cineasta deve manter um apreço absurdo, mas peca ao superestimar seu plot principal, que deixa os 141 minutos de filme muito cansativos.
Minha crítica completa está em https://bitly.com/shorten/
Ao Sul da Fronteira
4.0 73Que grande documentário! É a partir de uma análise aprofundada e de entrevistas extremamente próximas que "Ao Sul da Fronteira" se destaca como um dos grandes desmistificadores da atual conjuntura política da América do Sul.
Dá a entender que nenhum dos chefes de Estado no longa falam inglês. Isso me lembrou muito um pronunciamento de Lula em que ele fala algo como "alguém perguntou pro presidente dos Estados Unidos se ele sabe falar português?". Oliver Stone, com a curiosidade de uma criança sedenta por conhecimento e a habilidade de um bom diretor, não liga pra isso, fazendo um doc tipicamente estadunidense, mas essencialmente sulamericano.
Brizola: Tempos de Luta
3.7 14A história de Brizola é interessante, mas o doc. de Tabajara Ruas deixa de explorar com maior clareza algumas passagens, dando saltos misteriosos durante a projeção e carecendo de mais material. Tudo isso compromete bastante "Tempos de Luta", mas seus últimos, digamos, 40 minutos são muito bons.
Looper: Assassinos do Futuro
3.6 2,1K"E o melhor: não é remake, nem continuação ou adaptação", apontou Érico Borgo, do Omelete, ao final de sua crítica.
De fato, "Looper" consegue se sustentar sem um material prévio ou algo do tipo, apenas aproveitando o que de melhor consegue buscar das clássicas influências do gênero. "Exterminador do Futuro", "Blade Runner" e até o mais recente "Minority Report" se misturam numa trama bem amarrada e que trabalha seus personagens de forma absurda. Como se isso tudo já não fosse o suficiente, Joseph Gordon-Levitt e Bruce Willis estão sensacionais.
Trainspotting: Sem Limites
4.2 1,9K Assista AgoraImpressiona ver Boyle, de forma tão elétrica e alucinada, a conduzir o ótimo roteiro de John Hodge (adaptado do livro de Irvine Welsh). O diretor opta por trazer influências muito benéficas ao tom adotado pela obra, acertando em cheio em suas decisões. A relação entre os componentes do grupo de Mark, suas atitudes e outros elementos logo nos remetem a Laranja Mecânica. Já as explosões de Robert Carlyle, que interpreta Begbie, parecem comprovar que Joe Pesci encarnou no rapaz sem nem mesmo ter morrido. E não digo que Boyle trouxe estas diversas influências por mal, pelo contrário, ele soube utilizá-las da melhor maneira possível. No que tange à ambientação de toda a obra, há diversos outros acertos do cineasta.
Quem quiser ver minha crítica completa pode ir lá no http://bit.ly/1vywYni
O Lobo Atrás da Porta
4.0 1,3K Assista AgoraInspirado em famosos casos de desaparecimento de crianças e outros como Fera da Penha (não procure se quiser evitar spoilers), Fernando Coimbra monta uma história que nos fisga logo no começo.
Coimbra mescla a essência de um filme policial com pitadas de drama, romance e, ao final, suspense. Chamam atenção seus planos fechados e os movimentos de câmera que mais se assemelham a um olhar que descobre as situações. Estes nos aproximam ainda mais de seus personagens fortes e muitíssimo bem construídos, ressaltando a complexidade com a qual são trabalhados também por seus talentosos atores. Do trio que compõe as peças-chaves daquela história, Leandra Leal é a que merece mais atenção.
Ao passo que aquela crível história se desenvolve nas mãos de Coimbra, prendendo a atenção do espectador a todo momento, reflexões e críticas são suscitadas, às vezes sutil, às vezes diretamente. O Lobo atrás da Porta comenta questões acerca de relacionamentos extraconjugais, opinião pública, violência contra a mulher e outros sem deixar a peteca cair.
Se não te chocar a forma como o roteiro é absurdamente trabalhado durante os 100 minutos de projeção, seu desfecho com certeza o fará. De desaparecimentos, assassinatos, mistérios e casos policiais que 2014 nos proporcionou, O Lobo atrás da Porta é um dos melhores.
Sugar vs. Fat
3.0 22Forçado, ainda mais se formos analisar as sequências em que os dois irmãos conversam com tamanha falta de naturalidade. Ainda assim, consegue cumprir o que propôs, servindo como decente material sobre o assunto.
Garota Exemplar
4.2 5,0K Assista AgoraChato que sou ao ver qualquer coisa de David Fincher, tive o prazer de ter toda esta frescurite trucidada por Garota Exemplar. Não é por menos, a história de Gillian Flynn é uma das mais incríveis que meu tempo me deixou acompanhar este ano. Não são nem as reviravoltas ou os personagens complexos os principais responsáveis por me deixar pasmo no momento em que escrevo isso, mas a forma como Fincher nos faz sentir esta história em toda sua intensidade.
Critiquei o filme em meu blog. Segue o link para os interessados: http://bit.ly/1xR0Dz3
Lucy
3.3 3,4K Assista AgoraSe não fosse por Scarlett Johansson, Lucy ficaria completamente apagada durante toda a projeção (ainda que a fotografia de Thierry Arbogast tratasse de usar paletas ainda mais fortes). A atriz consegue segurar bem a personagem, mas Besson ataca novamente. Num determinado momento do filme, Lucy se pergunta do que deve fazer com todo aquele poder. Creio que a melhor colocação para isto quem nos dá é Richard Roeper, do Chicago Suntimes: “eu não sei, pense numa cura para o câncer ou numa fonte artificial, barata e saudável de comida para o mundo. Pelo menos nos diga quem matou JFK!”. É.
Segue o link do texto que escrevi em meu blog: http://bit.ly/16NHbHZ
O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos
3.9 2,0K Assista AgoraTerminada a trilogia, percebe-se como foi um pouco falha e ambiciosa demais a ideia de transformar um curto livro em três longos filmes. Tramas arrastadas, plots desnecessários e até personagens que não precisavam sequer ser citados. A Batalha dos Cinco Exércitos compensa por seu terceiro ato bem estruturado e pela continuidade do bom uso dos efeitos. Como discorrido em meu texto (link abaixo), seu roteiro passaria um pouco longe de ser o responsável pelos verdadeiros méritos da obra.
Mas como é preciso é preciso lembrar que Peter Jackson nos levou de volta à Terra-Média sem que houvéssemos implorado de joelhos para que o fizesse, não há dúvidas de que, ainda que com seus diversos problemas, O Hobbit foi uma experiência interessante. Nos lembraremos de acompanhar aquela boa aventura de Bilbo no primeiro longa e a batalha final ficará em nossas cabeças por um tempo. Por estas e outras, ainda valeu pela experiência, PJ.
Critiquei o filme em http://bit.ly/1sjSWu5
Boyhood: Da Infância à Juventude
4.0 3,7K Assista AgoraSe foram doze minutos ou doze anos, não interessa. Se foram US$ 4 milhões ou 400, quem se importa? O que nos leva a assistir a um filme de Richard Linklater é a certeza de que, terminado o filme, vamos querer continuar vivendo em seus filmes pelo resto de nossas vidas. Espera, já fazemos isso.
Em meu blog, comentei sobre o filme. Segue o link para queles que se interessarem: http://bit.ly/12E7gXv
Ida
3.7 439Anna tem uma jornada bem trabalhada e suas descobertas são comentadas pontualmente pelos enquadramentos de Pawlikowski. Ainda assim (e, por favor, não é pelo ritmo do filme que digo isso) não consigo pensar que o plot sustenta seus 80 minutos. Tive a impressão que o filme sempre comentava demais aquilo que já víamos pelos olhares ou pelas ações de Anna, muito bem interpretada por Agata Trzebuchowska.
Não deixa de ser um bom filme.
Magia ao Luar
3.4 569 Assista AgoraFilme doce, agradável, suave e que traz Woody Allen em grande forma. Possui todas aquelas mesmas coisas que o cineasta raramente deixa de fora de seus filmes (o homem cético, a magia, o caso de romance pouco casual, etc) e é tão bonito como sua lindíssima fotografia.
Eu Ainda Estou Aqui
3.2 123Vi muita gente falando mal sem conhecer o contexto do filme, qual o problema de vocês? Não custa nada pesquisar um pouco. Como documentário com a proposta de narrar um "momento" da vida de um ator (o que o filme não é), pode ser que "I'm Still Here" tenha se saído mal. Mas como esta NÃO é a proposta dele, acho interessante usarmos mais o Google antes de sairmos analisando qualquer coisa.
Fahrenheit 451
4.2 418Em um filme que contrasta bastante com as demais obras de sua carreira, François Truffaut se mostra pouco cuidadoso ao trabalhar com o estabelecimento de uma distopia. É possível perceber como o cineasta deixa Fahrenheit 451 tão limitado ao drama vivido pelo protagonista que acaba abrindo mão de explorar a grandeza deixada pela obra de Ray Bradbury.
Segue o link para quem tiver o interesse de ler meu texto completo no meu blog. http://migre.me/mPFvR
Interestelar
4.3 5,7K Assista AgoraNa Terra, é possível sentir a situação decadente e desesperadora na qual se encontra nosso planeta. A poeira é real, pode ser vista nas desesperadoras fumaças, nas brisas carregadas de sujeira ou ser ouvida na angustiante tosse de um dos netos de Cooper. No espaço, a beleza do desconhecido mistura-se à sensação de como um pequeno deslize pode levar por água abaixo toda uma missão que porá em um risco ainda maior a sobrevivência humana. As duas linhas se conectam, inteiram uma a outra e dão a sustância necessária para que o filme se desenvolva.
Fiz um texto maior em meu blog, segue o link para quem tiver o interesse. http://bit.ly/1zyI7vB
Relatos Selvagens
4.4 2,9K Assista AgoraCom mais cara de curta-metragens do que historinhas pertencentes a um longa, são excelentes todas as seis partes da obra argentina. Szifron (cineasta muito promissor do cinema hermano) trabalha o roteiro de cada historinha de forma a deixa-las com um começo, meio e fim estabelecidos ao espectador. Neste aspecto, o cineasta não nos subestima, mas subverte estes valores em seus personagens e nas próprias tramas, que nem beiram o sensacional, o ultrapassam mesmo. Há de se destacar também como funciona a sequência escolhida para estes “curtas”, Szifron deixa o melhor para o final. O que não quer dizer que as outras não sejam boas, é difícil sair com a “melhor” claramente definida.
Critiquei o filme no meu blog. Segue o link para quem quiser ler.
http://www.desocupadonerd.com/2014/11/critica-relatos-selvagens.html
Alien 3
3.2 541 Assista AgoraVi pela primeira vez enquanto fazia uma maratona da franquia e havia achado o máximo. Esses dias, tendo reassistido a este injustiçado filme, percebi que a justiça foi feita da forma correta mesmo.
Alien³ tenta reutilizar muito do que aqueles que o precederam fizeram muito bem e peca ao não apresentar nada que agregue algo à franquia.
Lost (3ª Temporada)
4.3 387 Assista AgoraEm meu blog, dou 5 motivos para ver a série. Segue o link para quem quiser ver.
http://bit.ly/1scvwet
Lost (1ª Temporada)
4.5 773 Assista AgoraEm meu blog, dou 5 motivos para ver a série. Segue o link para quem quiser ver.
http://www.desocupadonerd.com/2014/10/5-motivos-lost.html
Depois que o Pornô Acaba
3.2 45Utiliza a mesma fórmula para todos os entrevistados e isso o torna um tanto limitado. No mais, é interessante.
O Bandido da Luz Vermelha
3.9 268 Assista AgoraO próprio filme não sabe quem é, de fato, o bandido da luz vermelha. A forma como são trabalhados o mistério, a tensão, os diferentes pontos de vista e o contexto marca o filme e o torna memorável.
BoJack Horseman (1ª Temporada)
4.3 287 Assista AgoraA mistura de humanos com seres antropomórficos funciona para que ótimas sacadas sejam criadas e metáforas se estabeleçam no decorrer da história. Todos esses personagens se apresentam um pouco bobinhos ou superficiais demais no começo, mas são desenvolvidos de forma brilhante e chegam a carregar boa parte da série. Ao final, 12 episódios não foram nada. Queremos saber mais sobre o que rolava com o pequeno Todd, as aventuras atrapalhadas do charlatão Mr. Peanutbutter e por aí vai...
Para quem tiver o interesse, minha crítica completa está em http://bit.ly/1ocqsGg
O Juiz
3.8 783 Assista AgoraO Juiz é, provavelmente, um dos filmes mais indecisos que vi este ano. Provavelmente nada, com certeza. Sem saber se vai para o drama ou para a comédia, o longa dirigido por David Dobkin até apresenta bons momentos envolvendo os dois gêneros pelos quais o cineasta deve manter um apreço absurdo, mas peca ao superestimar seu plot principal, que deixa os 141 minutos de filme muito cansativos.
Minha crítica completa está em https://bitly.com/shorten/
Raul - O Início, o Fim e o Meio
4.1 707Um dos melhores documentários sobre música que eu já vi! Ah, música que nada, é sobre Raul Seixas, que por acaso fez música. Um mito.