A série é inteligente e clara em sua mensagem. O elenco feminino está deslumbrante, com uma Maria Casadevall impecável, compensando de sobra os pequenos defeitos de produção. Entre essas falhas, houve um contraste excessivo entre os personagens 'legais' da trama, todos eles construídos com esmero romântico, e os grosseiros antagonistas, patéticos e caricatos, que lembram os vilões de novelas antigas. A alternância de diretores, como ocorre em muitas séries, causou uma certa irregularidade visível entre os episódios, uns brilhantes enquanto outros deixaram a desejar artisticamente. Mas o resultado final é elogiável e promissor para as artes visuais no Brasil.
Excelente em todos os sentidos. A trama é instigante, as atuações convencem e os fatos se encadeiam com coerência. Mas essa sinopse aí acima...detetive grisalho! De onde tiraram um disparate desses?
Inteligente e original, além de enxuta, na medida certa. Acerta mesmo nas repetições do roteiro e na exaustiva execução do tema musical. A presença de Natasha Lyonne é magistral e cativante. Por mais que se procure defeitos, é difícil de apontá-los em uma série tão objetiva.
Personagens fortes, marcantes. A trama em si não é tão eletrizante, mas compensa pela ótima caracterização dos caracteres. O realismo com que se relata o uso de drogas também é um ponto positivo dessa boa série.
Embora a trama seja densa e Bill Pullman continue dando show, esta segunda temporada ficou com muitas pontas soltas. Algumas ligações pareceram meio forçadas e certos personagens foram esquecidos e tiveram seus destinos negligenciados. Ênfase para a grande atuação e a química entre Carrie Coon e Elisha Henig. O mais é normal, bem executado, mas decepcionante.
Interessante e original. O jovem elenco está impecável, ao contrário do renomado Guy Pearce, que parece cansado e desinteressado. Sorcha ainda dará muito o que falar.
Não conhecia nada do universo de Sabrina antes de ver a série, mas já era fã fervoroso de Kiernan Shiepka desde sua atuação assombrosa em February. Pois dessa união surgiu talvez a série mais interessante já lançada pela Netflix. Estão distribuídos em quantidade incrivelmente equilibrada temas românticos adolescentes, o universo mágico da obra original, um humor sutil de inspiração inglesa (algo que a Marvel tenta em vão encontrar em suas franquias), um terror agoniante e profundas reflexões sobre escolhas, desejos e arrependimentos. Diversão de primeira qualidade. Além da já esperada primorosa atuação da protagonista, destaque para a impagável Lucy Davis e o talentoso Chance Perdomo.
Esteticamente a série não compromete e pode ser comparada à Casa de Papel nesse quesito. A direção é inspirada e todo o elenco jovem vai muito bem (entretanto achei os pais um pouco canastrões e pouco à vontade). Porém os conflitos são um tanto forçados e suas conclusões precipitadas. Nesse ponto, fica muito atrás de sua conterrânea, que atingiu merecidamente mais aceitação do público e uma quase veneração, algo que não deve ocorrer com Elite. .
Esta série reescreve e recupera do marasmo a tradição do terror norte-americano, mesmo sem apresentar grandes novidades temáticas. O diferencial está mesmo na estética, com uma direção minimalista e ousada, aprofundando a relação entre os personagens, a princípio caricatos mas que vão ganhando densidade devido à ótima condução de Mike Flanagan. A narrativa atinge o ápice no sexto episódio, um dos melhores de todas as séries que já vi e que lembra os os momentos do mestre David Lynch. Depois perde um pouco o ritmo, apresenta alguns defeitos e repetições, mas recupera o fôlego no final e fecha de modo satisfatório.
Tem alguns defeitos e cenas mal executadas, mas no geral envolve o espectador com um suspense bem elaborado. O trabalho de Veerle Baetens é excelente. Completa a ótima safra de séries de suspense belgas e francesas lançadas neste último ano.
Uma série deliciosa, que trata de temas importantes com uma leveza quase cômica. As obsessões, transtorno psicóticos e neuras de que todos sofremos em alguma dose ficam engraçadíssimas nesses personagens inseguros e vacilantes. A ambientação oitentista e as interfaces dos computadores, lembrando o início da era da informática há quase quarenta anos, também contribuem para uma fruição divertida. Os atores principais são todos ótimos, mas quem surpreende e rouba a cena são Sonoya Mizuno, com seu sotaque adorável, e , principalmente, Julia Garner, deslumbrante sempre, até mesmo com aquelas orelhas de elfo, e cujo único defeito é aparecer em apenas três episódios.
Que mulher! Pihla Viitala é de longe a melhor atriz de séries que já assisti. Grande intensidade misturada na medida certa com introspecção, inteligência e sensibilidade. Um olhar de arrasar, e aqueles cabelos! A série não alcança o ponto máximo devido a sua duração longa e uma variação exagerada dos suspeitos, que chega a cansar. Mas por Sofia Karppi poderia mais 20 episódios que não ficaria entediado nunca.
A série se ancora na excelente atuação das duas personagens antagonistas, interpretadas pela já consagrada Carey Mulligan e a boa surpresa Jeany Spark. Esta última compôs uma personalidade quase trágica em sua estreiteza de princípios e foi, na minha opinião, o ponto alto desta produção que apresenta um suspense apenas mediano e previsível.
Este protagonista é um dos mais bem elaborados de todas as séries que tenho visto (não são poucas). Com uma personalidade complexa, sujeito a crises nervosas mas também a grandes intuições, Yoann Peeters conta com uma atuação visceral deste surpreendente ator belga. Quanto ao roteiro, deixa um pouco a desejar ao oscilar muito entre demasiados suspeitos e acaba ficando previsível no final. Mas é uma grande série, confirmando que a Europa é capaz de thrillers originais e bem executados.
Muito legal uma série de suspense com sotaque escocês. Claro que, por ser uma região onde o cinema não possui grande tradição, o elenco demonstra certas dificuldades, assim como a coerência narrativa, que comete algumas pequenas falhas. Mas a série é bem curtinha e mantém o interesse até o fim, e a fotografia é extraordinária. Tomara que a simpática Escócia continue apresentando produções como essa.
Analisada no contexto da tríade de séries francesas de suspense lançadas recentemente, A Lova-a-Deus fica muito atrás de suas conterrâneas. Diferentemente de O bosque e Glacê, conduzidas de modo lento, clássico, minimalista, esta aqui apela para o sensacionalismo e o exagero, tornando canhestras mesmo as atuações de atores talentosos. Outro defeito é o abandono do sotaque narrativo francês, que torna tão interessantes as outras duas. O que se vê nesta série é uma técnica expressiva americana, próxima dos filmes de serial-killer dos anos 90, inclusive com uma desastrosa referência a um ícone do terror psicológico dos EUA. É assistível por ser curta. Mais dois episódios e não chegaríamos lá.
O tema é espinhoso e difícil de explorar. Qualquer deslize acarreta uma chuva de críticas. Mas esta série consegue manter a qualidade narrativa, sem nunca decair no politicamente correto (e chato quando se trata de arte) e apresentando personagens muito reais e complexos. Alguns pequenos defeitos no desenvolvimento não denigrem o resultado final, que atinge sua grandeza justamente por não ser apelativo.
Kiernan Shipka torna qualquer produção interessante. Nunca mais a vi em cena desde February e estou ansioso para confirmar a maravilhosa impressão que essa garota deixou naquele surpreendente filme de terror.
Começa eletrizante. Depois desliza em algumas falhas de roteiro e acaba não entregando tudo o que prometeu. Mas vale a pena pela atuação exuberante de Alexia Barlier, uma atriz de temperamento solar que ilumina todas as cenas em que aparece e acaba transformando a série em uma exibição solo de seus talentos.
Esse série requer um nível elevado de concentração e foco, pois é sutil, lenta e muito inteligente. Os meandros psicológicos abordados aqui são instigantes e claros, apesar de sua complexidade. Adicione-se a isso uma ambientação perfeita aos 70s, uma trilha sonora impagável e ótimos atores. É daquelas que deixa esperando uma continuação, que felizmente ocorrerá.
Ótima série, com personagens reais e sem romantização. As atuações de Jessica Biel e Bill Pullman rivalizam rumo à perfeição. E a trilha sonora? Que música é aquela? Será que já existe ou foi criada para a série? Adorei a pegada oitentista e sinistra.
Um pouco decepcionante para quem curte cinema e séries escandinavos. Alguns personagens estão bem montados, e os atores são bons, mas falta tempero, mistério e até mesmo a típica profundidade norueguesa.
É como assistir à segunda temporada de uma série sem ter visto a primeira. Há toda uma trama do passado que vai se desenrolando junto aos acontecimentos atuais de uma forma muito bem orquestrada. O elenco é ótimo, a fotografia maravilhosa naquela imensidão branca. Uma sequência seria muito bem vinda!
Acabou valendo a pena pela mudança do foco narrativo, que passou de um monólogo incontestável, onde apenas a versão de um personagem era apresentada, para um mosaico de depoimentos contraditórios e conflitantes, que pôs em cheque o conceito de verdade e certeza. Alternou doses de ousadia que chegaram ao limite do suportável com momentos constrangedores de sentimentalismo barato, como em muitas aparições do 'fantasma' da Hannah, dispensáveis para a trama (parece que foi o clássico 'para encher linguiça' e forçar um pouco a barra). Mas no geral conseguiu abordar temas espinhosos com coragem e provocar a catarse, tão rara em tempos que qualquer cena mais forte provoca escândalos e críticas negativas.
Coisa Mais Linda (1ª Temporada)
4.2 401 Assista AgoraA série é inteligente e clara em sua mensagem. O elenco feminino está deslumbrante, com uma Maria Casadevall impecável, compensando de sobra os pequenos defeitos de produção. Entre essas falhas, houve um contraste excessivo entre os personagens 'legais' da trama, todos eles construídos com esmero romântico, e os grosseiros antagonistas, patéticos e caricatos, que lembram os vilões de novelas antigas. A alternância de diretores, como ocorre em muitas séries, causou uma certa irregularidade visível entre os episódios, uns brilhantes enquanto outros deixaram a desejar artisticamente. Mas o resultado final é elogiável e promissor para as artes visuais no Brasil.
Sparta
3.8 8Excelente em todos os sentidos. A trama é instigante, as atuações convencem e os fatos se encadeiam com coerência. Mas essa sinopse aí acima...detetive grisalho! De onde tiraram um disparate desses?
Boneca Russa (1ª Temporada)
4.0 398Inteligente e original, além de enxuta, na medida certa. Acerta mesmo nas repetições do roteiro e na exaustiva execução do tema musical. A presença de Natasha Lyonne é magistral e cativante. Por mais que se procure defeitos, é difícil de apontá-los em uma série tão objetiva.
Case (1ª Temporada)
3.3 29Personagens fortes, marcantes. A trama em si não é tão eletrizante, mas compensa pela ótima caracterização dos caracteres. O realismo com que se relata o uso de drogas também é um ponto positivo dessa boa série.
The Sinner (2ª Temporada)
3.6 352Embora a trama seja densa e Bill Pullman continue dando show, esta segunda temporada ficou com muitas pontas soltas. Algumas ligações pareceram meio forçadas e certos personagens foram esquecidos e tiveram seus destinos negligenciados. Ênfase para a grande atuação e a química entre Carrie Coon e Elisha Henig. O mais é normal, bem executado, mas decepcionante.
Os Inocentes (1ª Temporada)
3.2 65 Assista AgoraInteressante e original. O jovem elenco está impecável, ao contrário do renomado Guy Pearce, que parece cansado e desinteressado. Sorcha ainda dará muito o que falar.
O Mundo Sombrio de Sabrina (Parte 1)
4.0 645Não conhecia nada do universo de Sabrina antes de ver a série, mas já era fã fervoroso de Kiernan Shiepka desde sua atuação assombrosa em February. Pois dessa união surgiu talvez a série mais interessante já lançada pela Netflix. Estão distribuídos em quantidade incrivelmente equilibrada temas românticos adolescentes, o universo mágico da obra original, um humor sutil de inspiração inglesa (algo que a Marvel tenta em vão encontrar em suas franquias), um terror agoniante e profundas reflexões sobre escolhas, desejos e arrependimentos. Diversão de primeira qualidade. Além da já esperada primorosa atuação da protagonista, destaque para a impagável Lucy Davis e o talentoso Chance Perdomo.
Elite (1ª Temporada)
3.7 549 Assista AgoraEsteticamente a série não compromete e pode ser comparada à Casa de Papel nesse quesito. A direção é inspirada e todo o elenco jovem vai muito bem (entretanto achei os pais um pouco canastrões e pouco à vontade). Porém os conflitos são um tanto forçados e suas conclusões precipitadas. Nesse ponto, fica muito atrás de sua conterrânea, que atingiu merecidamente mais aceitação do público e uma quase veneração, algo que não deve ocorrer com Elite. .
A Maldição da Residência Hill
4.4 1,4K Assista AgoraEsta série reescreve e recupera do marasmo a tradição do terror norte-americano, mesmo sem apresentar grandes novidades temáticas. O diferencial está mesmo na estética, com uma direção minimalista e ousada, aprofundando a relação entre os personagens, a princípio caricatos mas que vão ganhando densidade devido à ótima condução de Mike Flanagan. A narrativa atinge o ápice no sexto episódio, um dos melhores de todas as séries que já vi e que lembra os os momentos do mestre David Lynch. Depois perde um pouco o ritmo, apresenta alguns defeitos e repetições, mas recupera o fôlego no final e fecha de modo satisfatório.
Tabula Rasa (1ª Temporada)
3.9 138Tem alguns defeitos e cenas mal executadas, mas no geral envolve o espectador com um suspense bem elaborado. O trabalho de Veerle Baetens é excelente. Completa a ótima safra de séries de suspense belgas e francesas lançadas neste último ano.
Maniac
3.8 261 Assista AgoraUma série deliciosa, que trata de temas importantes com uma leveza quase cômica. As obsessões, transtorno psicóticos e neuras de que todos sofremos em alguma dose ficam engraçadíssimas nesses personagens inseguros e vacilantes. A ambientação oitentista e as interfaces dos computadores, lembrando o início da era da informática há quase quarenta anos, também contribuem para uma fruição divertida. Os atores principais são todos ótimos, mas quem surpreende e rouba a cena são Sonoya Mizuno, com seu sotaque adorável, e , principalmente, Julia Garner, deslumbrante sempre, até mesmo com aquelas orelhas de elfo, e cujo único defeito é aparecer em apenas três episódios.
Deadwind (1ª Temporada)
3.6 48 Assista AgoraQue mulher! Pihla Viitala é de longe a melhor atriz de séries que já assisti. Grande intensidade misturada na medida certa com introspecção, inteligência e sensibilidade. Um olhar de arrasar, e aqueles cabelos! A série não alcança o ponto máximo devido a sua duração longa e uma variação exagerada dos suspeitos, que chega a cansar. Mas por Sofia Karppi poderia mais 20 episódios que não ficaria entediado nunca.
Collateral
3.3 40 Assista AgoraA série se ancora na excelente atuação das duas personagens antagonistas, interpretadas pela já consagrada Carey Mulligan e a boa surpresa Jeany Spark. Esta última compôs uma personalidade quase trágica em sua estreiteza de princípios e foi, na minha opinião, o ponto alto desta produção que apresenta um suspense apenas mediano e previsível.
La Trêve (1ª Temporada)
3.8 54Este protagonista é um dos mais bem elaborados de todas as séries que tenho visto (não são poucas). Com uma personalidade complexa, sujeito a crises nervosas mas também a grandes intuições, Yoann Peeters conta com uma atuação visceral deste surpreendente ator belga. Quanto ao roteiro, deixa um pouco a desejar ao oscilar muito entre demasiados suspeitos e acaba ficando previsível no final. Mas é uma grande série, confirmando que a Europa é capaz de thrillers originais e bem executados.
Retribution
3.8 76Muito legal uma série de suspense com sotaque escocês. Claro que, por ser uma região onde o cinema não possui grande tradição, o elenco demonstra certas dificuldades, assim como a coerência narrativa, que comete algumas pequenas falhas. Mas a série é bem curtinha e mantém o interesse até o fim, e a fotografia é extraordinária. Tomara que a simpática Escócia continue apresentando produções como essa.
A Louva-A-Deus
3.9 166Analisada no contexto da tríade de séries francesas de suspense lançadas recentemente, A Lova-a-Deus fica muito atrás de suas conterrâneas. Diferentemente de O bosque e Glacê, conduzidas de modo lento, clássico, minimalista, esta aqui apela para o sensacionalismo e o exagero, tornando canhestras mesmo as atuações de atores talentosos. Outro defeito é o abandono do sotaque narrativo francês, que torna tão interessantes as outras duas. O que se vê nesta série é uma técnica expressiva americana, próxima dos filmes de serial-killer dos anos 90, inclusive com uma desastrosa referência a um ícone do terror psicológico dos EUA. É assistível por ser curta. Mais dois episódios e não chegaríamos lá.
Sete Segundos
4.1 101 Assista AgoraO tema é espinhoso e difícil de explorar. Qualquer deslize acarreta uma chuva de críticas. Mas esta série consegue manter a qualidade narrativa, sem nunca decair no politicamente correto (e chato quando se trata de arte) e apresentando personagens muito reais e complexos. Alguns pequenos defeitos no desenvolvimento não denigrem o resultado final, que atinge sua grandeza justamente por não ser apelativo.
O Mundo Sombrio de Sabrina (Parte 1)
4.0 645Kiernan Shipka torna qualquer produção interessante. Nunca mais a vi em cena desde February e estou ansioso para confirmar a maravilhosa impressão que essa garota deixou naquele surpreendente filme de terror.
O Bosque (1ª Temporada)
3.6 182 Assista AgoraComeça eletrizante. Depois desliza em algumas falhas de roteiro e acaba não entregando tudo o que prometeu. Mas vale a pena pela atuação exuberante de Alexia Barlier, uma atriz de temperamento solar que ilumina todas as cenas em que aparece e acaba transformando a série em uma exibição solo de seus talentos.
Mindhunter (1ª Temporada)
4.4 804 Assista AgoraEsse série requer um nível elevado de concentração e foco, pois é sutil, lenta e muito inteligente. Os meandros psicológicos abordados aqui são instigantes e claros, apesar de sua complexidade. Adicione-se a isso uma ambientação perfeita aos 70s, uma trilha sonora impagável e ótimos atores. É daquelas que deixa esperando uma continuação, que felizmente ocorrerá.
The Sinner (1ª Temporada)
4.2 716 Assista AgoraÓtima série, com personagens reais e sem romantização. As atuações de Jessica Biel e Bill Pullman rivalizam rumo à perfeição. E a trilha sonora? Que música é aquela? Será que já existe ou foi criada para a série? Adorei a pegada oitentista e sinistra.
Borderliner (1ª Temporada)
3.3 30Um pouco decepcionante para quem curte cinema e séries escandinavos. Alguns personagens estão bem montados, e os atores são bons, mas falta tempero, mistério e até mesmo a típica profundidade norueguesa.
Glacé
3.1 33É como assistir à segunda temporada de uma série sem ter visto a primeira. Há toda uma trama do passado que vai se desenrolando junto aos acontecimentos atuais de uma forma muito bem orquestrada. O elenco é ótimo, a fotografia maravilhosa naquela imensidão branca. Uma sequência seria muito bem vinda!
13 Reasons Why (2ª Temporada)
3.2 587 Assista AgoraAcabou valendo a pena pela mudança do foco narrativo, que passou de um monólogo incontestável, onde apenas a versão de um personagem era apresentada, para um mosaico de depoimentos contraditórios e conflitantes, que pôs em cheque o conceito de verdade e certeza. Alternou doses de ousadia que chegaram ao limite do suportável com momentos constrangedores de sentimentalismo barato, como em muitas aparições do 'fantasma' da Hannah, dispensáveis para a trama (parece que foi o clássico 'para encher linguiça' e forçar um pouco a barra). Mas no geral conseguiu abordar temas espinhosos com coragem e provocar a catarse, tão rara em tempos que qualquer cena mais forte provoca escândalos e críticas negativas.