Retratar a vida de uma grande cantora como foi Elis Regina é um desafio e tanto. E requer muitos cuidados e detalhes que diga-se de passagem, o filme cumpriu bem! A atuação da atriz Andreia Horta como Elis foi surpreendente - ela se entregou de corpo e alma à personagem, e trouxe não somente a semelhança, mas os jeitos e linguajar que marcaram a vida da cantora.
A direção de Hugo Prata deixou a desejar em diversos momentos. O modo como o filme roda é cansativo, e ela gira em torno de uma visão superficial da vida da cantora, mostrando momentos de drama, que evidentemente estiveram ali a fim de compor uma história ao filme - e isto é necessário, mas requer muito cuidado. Penso que o diretor poderia ter explorado melhor o momento depois da morte dela. Mostrar cenas de como repercutiu sua morte na mídia, como o Brasil reagiu, e assim encerrar a trama com chave de ouro e deixando aquele gosto de saudade.
Terminar o filme apenas com a morte dela, sem mais nem menos, em uma cena rápida, foi algo constrangedor ao espectador. Uma falha irreparável da direção de Hugo Prata que poderia ter mudado para melhor, mas deixou ao mesmo.
A fotografia, trilha sonora e a atuação dos demais atores é inquestionavelmente esplêndida. O longa trouxe à tona um mar de emoções da vida de Elis Regina, especialmente para quem foi e é fã da cantora. E principalmente para a nova geração que não teve chance de conhecê-la, nem ao menos de conhecer suas músicas, mas que o filme possibilitou que todos conhecessem um pouco de sua história.
Apesar do desgaste da direção de Hugo Prata, eu como espectador desta obra me senti lisonjeado de estar presente na sala do cinema, e apreciando uma linda história eternizada em nossas memórias. O filme cumpre o papel ao que veio, e mesmo em suas falhas, ele entrega um produto final de qualidade e de uma entrega total de seu elenco, que fizeram valer a pena.
Estou apaixonado pela história, mas tenho algumas ressalvas. É um filme de baixo orçamento, mas bem estruturado no roteiro em 92 minutos. A direção de Chip Hale foi bem cuidadosa e intimista, principalmente por colocar a personagem mirim Birdie, que ganha um grande destaque. A fotografia é excelente, confortável. A trilha sonora um pouco exagerada, mas ainda assim bem estruturada. O que me deixou fascinado foi o final. Apesar de vagar pelo irreal, Mulligans traz uma história apaixonante, envolvente e desafiadora. Abusaram da simplicidade e trouxeram, ao final, um conjunto maravilhoso para ser assistido em família.
Apesar de ter a brilhante atuação espontânea de Katherine Heigl, este não deixa de ser um filme monótono para uma sessão da tarde. A história é um pouco desconexa da realidade, e há poucos (quase nenhum) momento de comédia. O objetivo real do filme é um curto entretenimento em um foco de história. Não acontece absolutamente nada de surpreendente e o final foi bem previsível. A direção de Greg Berlanti foi bem devagar, em alguns momentos exaustiva. A fotografia e a trilha sonora estiveram no ponto certo, casadas com a proposta de cada cena. Não é um filme que me desperta a vontade de em algum momento assistir novamente, mas se quiser reunir a família na sala, ele é uma boa pedida.
"A Forca" é um filme notoriamente de baixo orçamento, mas com uma história dedicada a desvendar um mistério em um único ambiente: o teatro. Eu não gosto de filmagens dos personagens segurando uma câmera, além de ser meramente cafona, é um saco para prestar atenção ao que pode ter de bom dentro do filme. A direção de Chris Lofing e Travis Cluff foi bem vaga. A minha expectativa foi muita, para uma história fraca, mal aproveitada e com um final um tanto sem sentido, sem lógica, sem perspectiva de nada. No entanto eu recomendo assistir, desde que você esteja ciente que não é aqueles filmes que você pode esperar muita coisa.
Envolvente! São 101 minutos de cena bem aproveitados, apesar de rápida toda a trajetória, mas ao mesmo sucinta, sobre Erik e Paul. É uma história forte e ao mesmo tempo leve, sobre um romance intenso e quebrado, que ao mesmo tempo em que se constrói, se desconstrói. A fotografia do filme é excelente, bem realista com o decorrer dos anos. É perceptível a ausência de uma trilha sonora, que poderia dar um sentido mais dramático as cenas; mas a direção de Ira Sachs foi bem estruturada, onde optou pela realidade da dramatização. Apenas a brilhante atuação do elenco e a realidade com que os personagens viviam, deixou o filme bem completo e com o conteúdo necessário. O filme não foge da realidade em nenhum momento, o que me deixa mais confortável ainda.
A cena final com o Erik foi envolvente demais. Pude sentir por ele a liberdade final. A alegria de estar enfim aberto pro mundo, livre de um amor prisioneiro e altamente sexual, desconstrutivo. Paul é carregado de defeitos, no entanto ele só faz o que ele quer, e não teve respeito pelo Erik - vide a cena dele transando com outro cara na cama, enquanto segurava a mão do Erik.
Eu recomendo o filme. Para quem gosta de drama e de um bom texto, esta é uma excelente história.
Um filme com uma história bem bacana de ser explorada, mas deixou a desejar em diversos momentos. As situações que giraram em torno da adolescente Fay, interpretada muito bem pela atriz Sophie Turner, foram muito previsíveis. A direção de Isabel Coixet foi muito fraca. Em diversos momentos os próprios personagens pareciam perdidos, a história teve um desenrolar lento, e um final muito óbvio pra quem assiste. É um filme nada surpreendente, não vai tirar seu fôlego e não há nenhum momento de terror. É uma clássica história com um final óbvio, interpretada por uma boa atriz, um roteiro fraco e direção falha.
Eu esperei demais pelo filme, pela trajetória, pela história, roteiro, mas me deparei com uma obra fraca, perdida e totalmente desconexa. A direção Isara Nadee deixou a desejar em diversos momentos. Eu poderia fazer uma lista imensa de pontos negativos para este projeto, mas vou me ater somente na crítica da fotografia: bizarra. Detalhe que o roteiro é totalmente forçado. Muito forçado. Sem grandes delongas, um tempo assistido que não volta mais. Eu não recomendo.
Um elenco maravilhoso, as brilhantes atuações de Ingrid Guimarães e Tatá Werneck, o roteiro brilhante de Marcelo Saback e a direção de Roberto Santucci, um emaranhado de talentos condicionados em um único longa. Vou me ater a falar do Marcelo Saback, autor do filme, que em todas as suas obras sempre consegue surpreender fazendo com que as pessoas saiam do cinema reflexivas. Acho que a ideia do cinema nacional partindo deste princípio ganha credibilidade, e por isso está tendo ótimas críticas! Parabéns ao Marcelo Saback, a direção de Santucci, e as atuações incríveis de Ingrid e Tatá.
Assisti o filme Annabelle... Que roteiro de lixo foi esse? Chega a ser pior que "A Casa do Espanto" de 1992. Esse spin-off de Invocação do Mal retratando a origem da boneca Annabelle é comédia, romance, drama, MENOS TERROR.
Eu gostaria de achar definições que não permanecessem apenas em elogios expostos, mas é impossível. O filme é impecável. É o melhor da história! Com mais de duas horas de duração, com o passar da trama vamos nos esquecendo que os personagens estão dentro de uma prisão. Isso porque, como muito bem explica o personagem Red, a prisão e o prisioneiro se tornam apenas um ser. Estar preso para o resto da vida faz o prisioneiro aceitar aquela rotina, esquecendo-se que sempre há esperança para a liberdade. Contudo, quando surge a surpresa aos conformados de serem postos em liberdade, conflitos internos surgem, pois na imensidão de um mundo totalmente alterado, a liberdade resta igualmente constrangida. Mesmo assim há a escolha: viver ou morrer. A mensagem gira em torno de perseverança, poder, Estado, amizade, força de vontade, determinação e acima de tudo, superação! O cenário, atuação, trilha sonora, fotografia, são esplendidamente bons para aquela época. E uma coisa eu posso afirmar: Existem filmes ruins, bons, acima da média, e existem filmes que vão ficar na sua memória pra sempre. Esse é um deles. Morgan Freeman, uma fera!
Excelente é pouco! O roteiro consegue unir o romance e suspense de maneira intensa! Com um mistério avassalador nos leva a embarcar numa trama doentia. Os diálogos fortes vão tomando um rumo abstrato conforme o desenvolvimento do filme. Repleto de cenas impactantes, mostra toda a sua originalidade com reviravoltas e passagens de tensão em seu desenrolar que, juntamente com a sua história forte e surpreendente, consegue nos cativar desde o começo. O enredo é contado de forma vagarosa, e o que impressiona é o peso atribuído ao seu desenrolar. Assim o roteiro do gênio ALFRED HITCHCOCK promove bastante tensão e inteligência. A trilha sonora maravilhosa torna o filme mais sentimental e atribui um peso sem igual a suas cenas. Pelo que andei lendo, mesmo com os críticos da época detestando o filme, UM CORPO QUE CAI conseguiu arrebatar platéias e gerações inteiras, conquistando milhares de fãs, se tornando um verdadeiro clássico. Uma prova da genialidade do ALFRED HITCHCOCK!!
Excelente filme! Ele leva o público ao questionamento sobre o tratamento Ludovico, se é certo ou não tirar o direito de escolha de alguém, mesmo que para beneficiar (em tese) a sociedade. O personagem Alex também causa um sentimento estranho, ao mesmo tempo em que suas atitudes são repulsivas... A proximidade do narrador com o público faz com que exista uma certa simpatia com o personagem. No entanto, trata-se exatamente de como o comportamento do ser humano reage a tanta manipulação! Achei muito interessante as demonstradas relações sociais, os neologismos e a trama psicológica. Mas o que mais me interessou foram as relações entre Estado e indivíduo, que levam a uma reflexão sobre o real papel do Estado na sociedade, e a necessidade de se colocarem limites em uma estrutura que, em tese, deveria "proteger" o cidadão, mas que acaba, em nome de um bem comum, fazendo o contrário. Bom, quanto ao roteiro, achei ótimo,desenvolvimento bom, trilha sonora impecável e alem das ótimas atuações! É um grande "horrorshow"! Simplesmente um clássico!
História horrível, sem uma perspectiva, sem uma noção do óbvio. Tudo bem que não podemos exigir uma obviedade do Terror, mas a partir do momento que um grupo de pessoas resolve entrar em um Hospital Psiquiátrico abandonado para caçar espíritos, não tem motivo, razão ou circunstância para o medo e desespero deles quando ouvem algo, já que é o que querem. Além do que, a história termina sem nexo, sem nada. Você não tem o que ver. É mais uma repetição de muitos filmes que seguem esse gênero de segurar uma câmera e usar as imagens para intitular de um longa-metragem! É uma perda de tempo, não assistam, vão por mim!
Um foond-footage totalmente perdido. E essa direção de Carles Torrens, que tomou ideias baseada em "Atividade Paranormal"? Tudo bem que o longa teve um orçamento bem baixo, mas dava pra ser melhor trabalhado. Essa mistura de "Poltergeist" com filmes de possessão poderia ter rendido um filme apavorante. Mas ficou apenas "razoável". Tem cenas realmente assustadoras e de tensão, mas os 20 minutos finais acabam tirando o impacto com a revelação pouco plausível. A ideia em si do filme é boa, mas foi muito mal desenvolvida!! Filmagens com câmera na mão exige uma direção e até mesmo uma ilha de edição bem capacitada, e graças a falta disso, dava cansaço assistir em muitas partes. Dá pra assistir, mas sem esperar muita coisa.
Entre o filme e o livro, eu fico com o livro. Não é um filme que eu considere fantástico, mas também não é ruim. Vale assistir! A direção de Mark Tonderai é muito boa. O filme tem um roteiro redondo e nada lúdico, que te faz pensar que vai acontecer de uma forma, e acontece de outra totalmente inesperada. Não teve tantos clichês, e mesmo com poucas pessoas no elenco, vale o destaque do Jonathan Malen e da Jennifer Lawrence! Excelentes atores!
A história é ótima! Apesar de macabro, ele traz uma mensagem bacana sobre a comunicação como arte de sobrevivência! É uma versão mais "tranquila" de Jogos Mortais. Vale destacar a atuação de Melissa Joan Hart (a lendária 'Sabrina, Aprendiz de Feiticeira') que é excelente! Mas aí chegamos ao clímax do filme e vem um grande sentimento de frustração depois, simplesmente porque a direção de Chris Shadley falha em pontos que deveriam haver desespero na história, e há calmaria. De qualquer forma, vale assistir!
A ideia desse filme é combinar O Mundo Perdido e a moda do found footage, só que com gravações de cinegrafistas em expedições. Mas o resultado é apenas uma obra cheia de falhas de filmagem, trepidez durante os momentos de corrida, além de ter um final frustrante. O cenário e a atuação dos protagonistas salvam o propósito do filme, mas é entendível uma vez que esse longa não teve muito dinheiro investido.
Um filme para se assistir várias vezes! A direção de Sam Raimi é esplendidamente maravilhosa! O filme traz uma menção que vai do lúdico ao real para trazer mensagens de incentivo e coragem para a vida. Essa história do Mágico de Oz, que é contada de diversas formas e jeitos, sempre prende a atenção por duas horas, além de você se envolver com toda a história (ainda mais pra quem gosta dos efeitos 3D). Vale ressaltar a brilhante atuação de James Franco e Michelle Williams que fazem do filme uma ótima alternativa para se divertir e entreter. Recomendadíssimo!
É um filme mediano com alguns momentos bons, principalmente as cenas que seriam trágicas se não fossem cômicas. Bom pra assistir na Sessão da Tarde! Mas de fato eu não poderia esperar muita coisa com a direção do Luciano Moura. O que me levou a assistir realmente foi a aparição de Wagner Moura, que, além de ser um ótimo ator, sabe conquistar o grande público que tem! Sua atuação está impecável. Quanto ao contexto do roteiro, tem uma história redonda, porém sem fim. Ele de repente acaba.
Estou enojado com esse filme por completo. Não vi quase nada porque as cenas são muito escuras, a ponto de ficar diversos minutos como se a TV estivesse desligada. Sem contar pequenos erros de roteiro, como a mão do rapaz moreno que está com luva, e no próximo movimento já está sem ela na mão. E sobre o fim dele, que na verdade deveria ser no início pra ser melhor compreendido. A direção de Olantunde Osunsanmi deixou a desejar grandemente. Não recomendo.
O filme inteiro se baseia por uma anomalia geotérmica dentro de uma montanha no Canadá, que libera dióxido de Carbono matando todo mundo. O enredo é ótimo. Vale assistir pela presença do William B. Davis, porque os outros me deram sono! Pra um filme que foi produzido em 2011 e lançado em 2012, os efeitos de computação gráfica estão péssimos, tipo imagem de vídeo-game. Está longe de qualquer premiação, mas vale assistir mesmo assim.
O filme cria uma atmosfera incômoda e desconfortável. Eu esperava bem mais! Não tive nenhum susto, além de ser mal editado (corte de efeitos de sons). Salva-se a grande atuação da atriz mirim que interpretou perfeitamente o exorcismo da Emily. A imagem da capa é ilusão, pois esta cena só acontece uma única vez, com pouca nitidez. Enfim, está sendo cada dia mais difícil assistir a filme de terror nos cinemas...
Fui sem conhecer quase nada sobre o filme, e se quer assisti ao trailer. O final dele era o famoso "o esperado" pra um filme de terror, ainda mais sendo americano. A história poderia ter dado um ciclo melhor, e com o encerramento da família, poderia vir morar outra na casa pra dar a entender a continuidade da maldição. Os sustos são previsíveis também, trilha sonora boa... Mr. Boogie mal aparece. De qualquer forma valeu o ingresso!
Elis
3.5 522 Assista AgoraRetratar a vida de uma grande cantora como foi Elis Regina é um desafio e tanto. E requer muitos cuidados e detalhes que diga-se de passagem, o filme cumpriu bem! A atuação da atriz Andreia Horta como Elis foi surpreendente - ela se entregou de corpo e alma à personagem, e trouxe não somente a semelhança, mas os jeitos e linguajar que marcaram a vida da cantora.
A direção de Hugo Prata deixou a desejar em diversos momentos. O modo como o filme roda é cansativo, e ela gira em torno de uma visão superficial da vida da cantora, mostrando momentos de drama, que evidentemente estiveram ali a fim de compor uma história ao filme - e isto é necessário, mas requer muito cuidado. Penso que o diretor poderia ter explorado melhor o momento depois da morte dela. Mostrar cenas de como repercutiu sua morte na mídia, como o Brasil reagiu, e assim encerrar a trama com chave de ouro e deixando aquele gosto de saudade.
Terminar o filme apenas com a morte dela, sem mais nem menos, em uma cena rápida, foi algo constrangedor ao espectador. Uma falha irreparável da direção de Hugo Prata que poderia ter mudado para melhor, mas deixou ao mesmo.
A fotografia, trilha sonora e a atuação dos demais atores é inquestionavelmente esplêndida. O longa trouxe à tona um mar de emoções da vida de Elis Regina, especialmente para quem foi e é fã da cantora. E principalmente para a nova geração que não teve chance de conhecê-la, nem ao menos de conhecer suas músicas, mas que o filme possibilitou que todos conhecessem um pouco de sua história.
Apesar do desgaste da direção de Hugo Prata, eu como espectador desta obra me senti lisonjeado de estar presente na sala do cinema, e apreciando uma linda história eternizada em nossas memórias. O filme cumpre o papel ao que veio, e mesmo em suas falhas, ele entrega um produto final de qualidade e de uma entrega total de seu elenco, que fizeram valer a pena.
Mulligans: Uma Segunda Chance
2.7 119 Assista AgoraEstou apaixonado pela história, mas tenho algumas ressalvas. É um filme de baixo orçamento, mas bem estruturado no roteiro em 92 minutos. A direção de Chip Hale foi bem cuidadosa e intimista, principalmente por colocar a personagem mirim Birdie, que ganha um grande destaque. A fotografia é excelente, confortável. A trilha sonora um pouco exagerada, mas ainda assim bem estruturada. O que me deixou fascinado foi o final. Apesar de vagar pelo irreal, Mulligans traz uma história apaixonante, envolvente e desafiadora. Abusaram da simplicidade e trouxeram, ao final, um conjunto maravilhoso para ser assistido em família.
Juntos Pelo Acaso
3.6 1,7K Assista AgoraApesar de ter a brilhante atuação espontânea de Katherine Heigl, este não deixa de ser um filme monótono para uma sessão da tarde. A história é um pouco desconexa da realidade, e há poucos (quase nenhum) momento de comédia. O objetivo real do filme é um curto entretenimento em um foco de história. Não acontece absolutamente nada de surpreendente e o final foi bem previsível. A direção de Greg Berlanti foi bem devagar, em alguns momentos exaustiva. A fotografia e a trilha sonora estiveram no ponto certo, casadas com a proposta de cada cena. Não é um filme que me desperta a vontade de em algum momento assistir novamente, mas se quiser reunir a família na sala, ele é uma boa pedida.
A Forca
2.1 512 Assista Agora"A Forca" é um filme notoriamente de baixo orçamento, mas com uma história dedicada a desvendar um mistério em um único ambiente: o teatro. Eu não gosto de filmagens dos personagens segurando uma câmera, além de ser meramente cafona, é um saco para prestar atenção ao que pode ter de bom dentro do filme. A direção de Chris Lofing e Travis Cluff foi bem vaga. A minha expectativa foi muita, para uma história fraca, mal aproveitada e com um final um tanto sem sentido, sem lógica, sem perspectiva de nada. No entanto eu recomendo assistir, desde que você esteja ciente que não é aqueles filmes que você pode esperar muita coisa.
Deixe a Luz Acesa
3.2 275Envolvente! São 101 minutos de cena bem aproveitados, apesar de rápida toda a trajetória, mas ao mesmo sucinta, sobre Erik e Paul. É uma história forte e ao mesmo tempo leve, sobre um romance intenso e quebrado, que ao mesmo tempo em que se constrói, se desconstrói. A fotografia do filme é excelente, bem realista com o decorrer dos anos. É perceptível a ausência de uma trilha sonora, que poderia dar um sentido mais dramático as cenas; mas a direção de Ira Sachs foi bem estruturada, onde optou pela realidade da dramatização. Apenas a brilhante atuação do elenco e a realidade com que os personagens viviam, deixou o filme bem completo e com o conteúdo necessário. O filme não foge da realidade em nenhum momento, o que me deixa mais confortável ainda.
A cena final com o Erik foi envolvente demais. Pude sentir por ele a liberdade final. A alegria de estar enfim aberto pro mundo, livre de um amor prisioneiro e altamente sexual, desconstrutivo. Paul é carregado de defeitos, no entanto ele só faz o que ele quer, e não teve respeito pelo Erik - vide a cena dele transando com outro cara na cama, enquanto segurava a mão do Erik.
Eu recomendo o filme. Para quem gosta de drama e de um bom texto, esta é uma excelente história.
Meu Outro Eu
2.1 120Um filme com uma história bem bacana de ser explorada, mas deixou a desejar em diversos momentos. As situações que giraram em torno da adolescente Fay, interpretada muito bem pela atriz Sophie Turner, foram muito previsíveis. A direção de Isabel Coixet foi muito fraca. Em diversos momentos os próprios personagens pareciam perdidos, a história teve um desenrolar lento, e um final muito óbvio pra quem assiste. É um filme nada surpreendente, não vai tirar seu fôlego e não há nenhum momento de terror. É uma clássica história com um final óbvio, interpretada por uma boa atriz, um roteiro fraco e direção falha.
407: O Vôo das Trevas
2.0 34 Assista AgoraEu esperei demais pelo filme, pela trajetória, pela história, roteiro, mas me deparei com uma obra fraca, perdida e totalmente desconexa. A direção Isara Nadee deixou a desejar em diversos momentos. Eu poderia fazer uma lista imensa de pontos negativos para este projeto, mas vou me ater somente na crítica da fotografia: bizarra. Detalhe que o roteiro é totalmente forçado. Muito forçado. Sem grandes delongas, um tempo assistido que não volta mais. Eu não recomendo.
Loucas Pra Casar
3.0 868 Assista AgoraUm elenco maravilhoso, as brilhantes atuações de Ingrid Guimarães e Tatá Werneck, o roteiro brilhante de Marcelo Saback e a direção de Roberto Santucci, um emaranhado de talentos condicionados em um único longa. Vou me ater a falar do Marcelo Saback, autor do filme, que em todas as suas obras sempre consegue surpreender fazendo com que as pessoas saiam do cinema reflexivas. Acho que a ideia do cinema nacional partindo deste princípio ganha credibilidade, e por isso está tendo ótimas críticas! Parabéns ao Marcelo Saback, a direção de Santucci, e as atuações incríveis de Ingrid e Tatá.
Annabelle
2.7 2,7K Assista AgoraAssisti o filme Annabelle... Que roteiro de lixo foi esse? Chega a ser pior que "A Casa do Espanto" de 1992. Esse spin-off de Invocação do Mal retratando a origem da boneca Annabelle é comédia, romance, drama, MENOS TERROR.
Um Sonho de Liberdade
4.6 2,4K Assista AgoraEu gostaria de achar definições que não permanecessem apenas em elogios expostos, mas é impossível. O filme é impecável. É o melhor da história! Com mais de duas horas de duração, com o passar da trama vamos nos esquecendo que os personagens estão dentro de uma prisão. Isso porque, como muito bem explica o personagem Red, a prisão e o prisioneiro se tornam apenas um ser. Estar preso para o resto da vida faz o prisioneiro aceitar aquela rotina, esquecendo-se que sempre há esperança para a liberdade. Contudo, quando surge a surpresa aos conformados de serem postos em liberdade, conflitos internos surgem, pois na imensidão de um mundo totalmente alterado, a liberdade resta igualmente constrangida. Mesmo assim há a escolha: viver ou morrer. A mensagem gira em torno de perseverança, poder, Estado, amizade, força de vontade, determinação e acima de tudo, superação! O cenário, atuação, trilha sonora, fotografia, são esplendidamente bons para aquela época. E uma coisa eu posso afirmar: Existem filmes ruins, bons, acima da média, e existem filmes que vão ficar na sua memória pra sempre. Esse é um deles.
Morgan Freeman, uma fera!
Um Corpo que Cai
4.2 1,3K Assista AgoraExcelente é pouco! O roteiro consegue unir o romance e suspense de maneira intensa! Com um mistério avassalador nos leva a embarcar numa trama doentia. Os diálogos fortes vão tomando um rumo abstrato conforme o desenvolvimento do filme. Repleto de cenas impactantes, mostra toda a sua originalidade com reviravoltas e passagens de tensão em seu desenrolar que, juntamente com a sua história forte e surpreendente, consegue nos cativar desde o começo. O enredo é contado de forma vagarosa, e o que impressiona é o peso atribuído ao seu desenrolar. Assim o roteiro do gênio ALFRED HITCHCOCK promove bastante tensão e inteligência. A trilha sonora maravilhosa torna o filme mais sentimental e atribui um peso sem igual a suas cenas. Pelo que andei lendo, mesmo com os críticos da época detestando o filme, UM CORPO QUE CAI conseguiu arrebatar platéias e gerações inteiras, conquistando milhares de fãs, se tornando um verdadeiro clássico. Uma prova da genialidade do ALFRED HITCHCOCK!!
Laranja Mecânica
4.3 3,8K Assista AgoraExcelente filme! Ele leva o público ao questionamento sobre o tratamento Ludovico, se é certo ou não tirar o direito de escolha de alguém, mesmo que para beneficiar (em tese) a sociedade. O personagem Alex também causa um sentimento estranho, ao mesmo tempo em que suas atitudes são repulsivas... A proximidade do narrador com o público faz com que exista uma certa simpatia com o personagem. No entanto, trata-se exatamente de como o comportamento do ser humano reage a tanta manipulação! Achei muito interessante as demonstradas relações sociais, os neologismos e a trama psicológica. Mas o que mais me interessou foram as relações entre Estado e indivíduo, que levam a uma reflexão sobre o real papel do Estado na sociedade, e a necessidade de se colocarem limites em uma estrutura que, em tese, deveria "proteger" o cidadão, mas que acaba, em nome de um bem comum, fazendo o contrário. Bom, quanto ao roteiro, achei ótimo,desenvolvimento bom, trilha sonora impecável e alem das ótimas atuações! É um grande "horrorshow"! Simplesmente um clássico!
Sanatório
1.9 83 Assista AgoraHistória horrível, sem uma perspectiva, sem uma noção do óbvio. Tudo bem que não podemos exigir uma obviedade do Terror, mas a partir do momento que um grupo de pessoas resolve entrar em um Hospital Psiquiátrico abandonado para caçar espíritos, não tem motivo, razão ou circunstância para o medo e desespero deles quando ouvem algo, já que é o que querem. Além do que, a história termina sem nexo, sem nada. Você não tem o que ver. É mais uma repetição de muitos filmes que seguem esse gênero de segurar uma câmera e usar as imagens para intitular de um longa-metragem! É uma perda de tempo, não assistam, vão por mim!
Apartamento 143
2.2 240Um foond-footage totalmente perdido. E essa direção de Carles Torrens, que tomou ideias baseada em "Atividade Paranormal"? Tudo bem que o longa teve um orçamento bem baixo, mas dava pra ser melhor trabalhado. Essa mistura de "Poltergeist" com filmes de possessão poderia ter rendido um filme apavorante. Mas ficou apenas "razoável". Tem cenas realmente assustadoras e de tensão, mas os 20 minutos finais acabam tirando o impacto com a revelação pouco plausível. A ideia em si do filme é boa, mas foi muito mal desenvolvida!! Filmagens com câmera na mão exige uma direção e até mesmo uma ilha de edição bem capacitada, e graças a falta disso, dava cansaço assistir em muitas partes. Dá pra assistir, mas sem esperar muita coisa.
A Última Casa da Rua
3.0 1,6K Assista AgoraEntre o filme e o livro, eu fico com o livro. Não é um filme que eu considere fantástico, mas também não é ruim. Vale assistir! A direção de Mark Tonderai é muito boa. O filme tem um roteiro redondo e nada lúdico, que te faz pensar que vai acontecer de uma forma, e acontece de outra totalmente inesperada. Não teve tantos clichês, e mesmo com poucas pessoas no elenco, vale o destaque do Jonathan Malen e da Jennifer Lawrence! Excelentes atores!
Nove Mortes
2.4 156A história é ótima! Apesar de macabro, ele traz uma mensagem bacana sobre a comunicação como arte de sobrevivência! É uma versão mais "tranquila" de Jogos Mortais. Vale destacar a atuação de Melissa Joan Hart (a lendária 'Sabrina, Aprendiz de Feiticeira') que é excelente! Mas aí chegamos ao clímax do filme e vem um grande sentimento de frustração depois, simplesmente porque a direção de Chris Shadley falha em pontos que deveriam haver desespero na história, e há calmaria. De qualquer forma, vale assistir!
Projeto Dinossauro
1.8 233 Assista AgoraA ideia desse filme é combinar O Mundo Perdido e a moda do found footage, só que com gravações de cinegrafistas em expedições. Mas o resultado é apenas uma obra cheia de falhas de filmagem, trepidez durante os momentos de corrida, além de ter um final frustrante. O cenário e a atuação dos protagonistas salvam o propósito do filme, mas é entendível uma vez que esse longa não teve muito dinheiro investido.
Oz: Mágico e Poderoso
3.2 2,1K Assista AgoraUm filme para se assistir várias vezes! A direção de Sam Raimi é esplendidamente maravilhosa! O filme traz uma menção que vai do lúdico ao real para trazer mensagens de incentivo e coragem para a vida. Essa história do Mágico de Oz, que é contada de diversas formas e jeitos, sempre prende a atenção por duas horas, além de você se envolver com toda a história (ainda mais pra quem gosta dos efeitos 3D). Vale ressaltar a brilhante atuação de James Franco e Michelle Williams que fazem do filme uma ótima alternativa para se divertir e entreter. Recomendadíssimo!
A Busca
3.4 714 Assista AgoraÉ um filme mediano com alguns momentos bons, principalmente as cenas que seriam trágicas se não fossem cômicas. Bom pra assistir na Sessão da Tarde! Mas de fato eu não poderia esperar muita coisa com a direção do Luciano Moura. O que me levou a assistir realmente foi a aparição de Wagner Moura, que, além de ser um ótimo ator, sabe conquistar o grande público que tem! Sua atuação está impecável. Quanto ao contexto do roteiro, tem uma história redonda, porém sem fim. Ele de repente acaba.
A Caverna do Medo
2.1 5 Assista AgoraEstou enojado com esse filme por completo. Não vi quase nada porque as cenas são muito escuras, a ponto de ficar diversos minutos como se a TV estivesse desligada. Sem contar pequenos erros de roteiro, como a mão do rapaz moreno que está com luva, e no próximo movimento já está sem ela na mão. E sobre o fim dele, que na verdade deveria ser no início pra ser melhor compreendido. A direção de Olantunde Osunsanmi deixou a desejar grandemente. Não recomendo.
A Criatura da Montanha
1.8 29O filme inteiro se baseia por uma anomalia geotérmica dentro de uma montanha no Canadá, que libera dióxido de Carbono matando todo mundo. O enredo é ótimo. Vale assistir pela presença do William B. Davis, porque os outros me deram sono! Pra um filme que foi produzido em 2011 e lançado em 2012, os efeitos de computação gráfica estão péssimos, tipo imagem de vídeo-game. Está longe de qualquer premiação, mas vale assistir mesmo assim.
Possessão
2.8 1,3K Assista AgoraO filme cria uma atmosfera incômoda e desconfortável. Eu esperava bem mais! Não tive nenhum susto, além de ser mal editado (corte de efeitos de sons). Salva-se a grande atuação da atriz mirim que interpretou perfeitamente o exorcismo da Emily. A imagem da capa é ilusão, pois esta cena só acontece uma única vez, com pouca nitidez. Enfim, está sendo cada dia mais difícil assistir a filme de terror nos cinemas...
A Entidade
3.2 2,3K Assista AgoraFui sem conhecer quase nada sobre o filme, e se quer assisti ao trailer. O final dele era o famoso "o esperado" pra um filme de terror, ainda mais sendo americano. A história poderia ter dado um ciclo melhor, e com o encerramento da família, poderia vir morar outra na casa pra dar a entender a continuidade da maldição. Os sustos são previsíveis também, trilha sonora boa... Mr. Boogie mal aparece. De qualquer forma valeu o ingresso!