Judas e o Messias Negro realiza um curioso movimento de encarnar uma “honestidade” através de uma encenação muito transparente. Ainda que se distancie um pouco de certos tradicionalismos, aposta em um cinema direto e, ao mesmo tempo, paradoxalmente sutil. É um interessante exercício de construção de figuras e suas camadas, que busca sempre representar seus personagens como objetos verdadeiros, objetos históricos. Neste sentido, vale muito a vista. Um elenco nota dez, Daniel Kaluuya, mereceu seu Oscar.
Poucos filmes me deixaram tão na dúvida se gostei ou não gostei dele como O Curioso Caso de Benjamin Button. Isso na primeira vez que assisti, claro. Agora, revendo adorei, reparo que o filme, com uma história de desafia o tempo, permanece também à prova dele, com David Fincher obtendo outro triunfo visual.
O filme é de altíssimo patamar. Uma imensa surpresa de Bong Joon Ho, que desafia um pouco a si mesmo e problematiza social e emocionalmente o status quo no mais amplo aspecto possível: afinal, quem, nos arranjos de nossa sociedade, é o parasita de quem?
O personagem título, vivido por um soturno Liev Schreiber, é o equivalente hollywoodiano de Mr. Wolf, o mítico personagem vivido por Harvey Keitel em Pulp Fiction. Ele é um fixer, ou seja, alguém que conserta os mais variados problemas dos ricos e famosos de Hollywood, como parte de seu contrato com o escritório de advocacia comandado por Ezra Goldman (Elliot Gould) e Lee Drexler (Peter Jacobson). Sua capacidade de lidar com a vida sexual desregrada de astros do cinema e de jogadores profissionais é inversamente proporcional à sua capacidade de dar um jeito em sua própria vida pessoal.
O Arrebatamento é um evento que faz parte da doutrina cristã e consiste, basicamente, no seguinte: Jesus Cristo resgataria todas as pessoas que “o aceitaram” e seguiram seus ensinamentos durante toda a vida, levando-as para o céu, ou seja, para a “Nova Jerusalém” ou “o paraíso”. As pessoas que não fizessem parte desse grupo de “escolhidos”, ficariam na Terra e sofreriam as consequências de não ter aceitado Jesus como seu salvador. O Arrebatamento é, em muitas religiões, um dos sinais do Apocalipse. É essa série trabalha muito bem tudo isso, com muita classe.
A linha de acontecimentos gira em torno da família Harmon, que ao mudar-se para Los Angeles a fim de tentar seguir em frente com o casamento após uma traição, acabam alugando uma belíssima mansão do início do século XX. O que a família não sabia era que a casa possuía uma longa história de mortes violentas, angústia, medo e maldade. American Horror Story recicla o tema da “casa assombrada”, com uma grande classe.
Não dá para acreditar que essa série seja tão antiga e tão boa assim, tão atual, tão fenomenal, o elenco é de primeira, tudo aqui é perfeito. Todos os episódios são ótimos, mas vale destacar os episódios (The Eye of the Beholder e The Invaders), é de cair o queixo. Que elenco meu Deus. Obra-Prima máxima.
Não dá para acreditar que essa série seja tão antiga e tão boa assim, tão atual, tão fenomenal, o elenco é de primeira, tudo aqui é perfeito. Todos os episódios são ótimos, mas vale destacar o episódio (Mr. Denton on Doomsday), é um daqueles dramas humanos que nos toca e que nos mostra um tipo de realidade onde alguém ajuda um homem a sair de um buraco; e com isso, impede que outro também caia em um. Belíssima série.
Dark é uma maravilha, mas pesada surpresa vinda lá do Velho Continente. Ao reempacotar o artifício da viagem do tempo em uma série adulta que tenta estudar vidas desesperançosas à sombra de uma ameaça nuclear sempre presente, Baran bo Odar e Jantje Friese talvez tenham encontrado uma fórmula vitoriosa que, com o tempo, poderá firmar-se como uma das joias da TV Mundial. O elenco é fenomenal.
A primeira temporada de Dark foi uma das grandes surpresas de 2017, uma produção alemã que lida com uma miríade de personagens na pequena cidade de Winden, sob a sombra de uma usina nuclear, que passa a lidar com o desaparecimento de algumas crianças. Capturando o interesse dos espectadores imediatamente em razão do mistério e da ambientação lúgubre, pessimista, com uma história que começa com um suicídio e uma carta a ser aberta algum tempo depois, a narrativa desenvolveu-se tremendamente e passou a caminhar por terrenos ainda mais estranhos, finalmente mergulhando de vez em um dos mais utilizados artifícios da ficção científica, a viagem no tempo, mas sempre oferecendo novidades e abordando o assunto como peças de um enorme quebra-cabeça que eram reveladas a conta-gotas, de uma forma espiritualmente semelhante a The OA, de um ano antes. A segunda temporada, que veio mais de um ano e meio depois da inaugural, apesar de manter a aura de mistério, solucionando alguns, mantendo outros e criando outros tantos, dá um salto temporal de seis meses (em todas as linhas temporais) e mergulha de vez na ficção científica e nas viagens temporais que acontecem com muito mais frequência e facilidade ao logo dos oito episódios próximos de uma hora de duração cada. Com isso, o véu inicial cai de vez e não há rodeios do roteiro para tentar “disfarçar” essa pegada sempre fascinante e que continua sendo bem trabalhada aqui. Além do excelente elenco.
O Poderoso Chefão 3, é o último filme da trilogia realizada por Francis Ford Coppola, a qual é encerrada com chave de ouro. Al Pacino está fantástico, talvez em sua melhor performance de Don Michael Corleone. Diane Keaton, embora apareça menos, também está soberba. O filme conta, ainda, com um elenco de coadjuvantes de primeiríssima qualidade, com destaques para Talia Shire, Eli Wallach, Raf Vallone, Joe Mantegna e principalmente Andy Garcia. Sofia Coppola destoa do grupo com uma atuação fraquíssima. O roteiro mostra, nesse terceiro filme, o final mais épico dos três. A mais bela trilogia da história do cinema.
O Poderoso Chefão 2, é um dos filmes que provam que o cinema é realmente uma forma de arte, além de ser um entretenimento. Com uma habilidosa direção de Francis Ford Coppola, excelentes atuações de Pacino, De Niro, Gazzo, Strasberg, Cazale, Duvall, Keaton e Shire, com uma fantástica fotografia de Gordon Willis (em seqüências belíssimas gravadas na Sicília e durante a chegada dos imigrantes italianos à Nova York), com um roteiro muito bem escrito, "O Poderoso Chefão - Parte II" conta uma história de coragem, amor, traição e devoção que marcaram a vida e a saga dos Corleone. É a mais bela sequencia de um filme de todos os tempos.
O Poderoso Chefão é um dos maiores clássicos do cinema e um dos filmes mais importantes de todos os tempos. É um estudo sociológico da violência, poder, honra, corrupção, justiça e crime nos Estados Unidos das décadas de 40 e 50.
É impressionante o talento de Sophia Loren, ela carrega nas costas todo o filme, não que o filme não tenha méritos, tem é muitos, mas ela a razão total desse belo filme.
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Judas e o Messias Negro
4.1 517 Assista AgoraJudas e o Messias Negro realiza um curioso movimento de encarnar uma “honestidade” através de uma encenação muito transparente. Ainda que se distancie um pouco de certos tradicionalismos, aposta em um cinema direto e, ao mesmo tempo, paradoxalmente sutil. É um interessante exercício de construção de figuras e suas camadas, que busca sempre representar seus personagens como objetos verdadeiros, objetos históricos. Neste sentido, vale muito a vista. Um elenco nota dez, Daniel Kaluuya, mereceu seu Oscar.
O Curioso Caso de Benjamin Button
4.1 3,3K Assista AgoraPoucos filmes me deixaram tão na dúvida se gostei ou não gostei dele como O Curioso Caso de Benjamin Button. Isso na primeira vez que assisti, claro. Agora, revendo adorei, reparo que o filme, com uma história de desafia o tempo, permanece também à prova dele, com David Fincher obtendo outro triunfo visual.
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
4.2 6,4K Assista AgoraUm perfeito desfecho, para a trilogia e também para a contribuição de Hans Zimmer com a história.
Parasita
4.5 3,6K Assista AgoraO filme é de altíssimo patamar. Uma imensa surpresa de Bong Joon Ho, que desafia um pouco a si mesmo e problematiza social e emocionalmente o status quo no mais amplo aspecto possível: afinal, quem, nos arranjos de nossa sociedade, é o parasita de quem?
Ray Donovan (1ª Temporada)
4.2 94 Assista AgoraO personagem título, vivido por um soturno Liev Schreiber, é o equivalente hollywoodiano de Mr. Wolf, o mítico personagem vivido por Harvey Keitel em Pulp Fiction. Ele é um fixer, ou seja, alguém que conserta os mais variados problemas dos ricos e famosos de Hollywood, como parte de seu contrato com o escritório de advocacia comandado por Ezra Goldman (Elliot Gould) e Lee Drexler (Peter Jacobson). Sua capacidade de lidar com a vida sexual desregrada de astros do cinema e de jogadores profissionais é inversamente proporcional à sua capacidade de dar um jeito em sua própria vida pessoal.
The Leftovers (1ª Temporada)
4.2 583 Assista AgoraO Arrebatamento é um evento que faz parte da doutrina cristã e consiste, basicamente, no seguinte: Jesus Cristo resgataria todas as pessoas que “o aceitaram” e seguiram seus ensinamentos durante toda a vida, levando-as para o céu, ou seja, para a “Nova Jerusalém” ou “o paraíso”. As pessoas que não fizessem parte desse grupo de “escolhidos”, ficariam na Terra e sofreriam as consequências de não ter aceitado Jesus como seu salvador. O Arrebatamento é, em muitas religiões, um dos sinais do Apocalipse. É essa série trabalha muito bem tudo isso, com muita classe.
American Horror Story: Murder House (1ª Temporada)
4.2 2,2KA linha de acontecimentos gira em torno da família Harmon, que ao mudar-se para Los Angeles a fim de tentar seguir em frente com o casamento após uma traição, acabam alugando uma belíssima mansão do início do século XX. O que a família não sabia era que a casa possuía uma longa história de mortes violentas, angústia, medo e maldade. American Horror Story recicla o tema da “casa assombrada”, com uma grande classe.
Além da Imaginação (2ª Temporada)
4.6 31Não dá para acreditar que essa série seja tão antiga e tão boa assim, tão atual, tão fenomenal, o elenco é de primeira, tudo aqui é perfeito. Todos os episódios são ótimos, mas vale destacar os episódios (The Eye of the Beholder e The Invaders), é de cair o queixo. Que elenco meu Deus. Obra-Prima máxima.
Além da Imaginação (1ª Temporada)
4.6 111Não dá para acreditar que essa série seja tão antiga e tão boa assim, tão atual, tão fenomenal, o elenco é de primeira, tudo aqui é perfeito. Todos os episódios são ótimos, mas vale destacar o episódio (Mr. Denton on Doomsday), é um daqueles dramas humanos que nos toca e que nos mostra um tipo de realidade onde alguém ajuda um homem a sair de um buraco; e com isso, impede que outro também caia em um. Belíssima série.
Dark (1ª Temporada)
4.4 1,6KDark é uma maravilha, mas pesada surpresa vinda lá do Velho Continente. Ao reempacotar o artifício da viagem do tempo em uma série adulta que tenta estudar vidas desesperançosas à sombra de uma ameaça nuclear sempre presente, Baran bo Odar e Jantje Friese talvez tenham encontrado uma fórmula vitoriosa que, com o tempo, poderá firmar-se como uma das joias da TV Mundial. O elenco é fenomenal.
Dark (2ª Temporada)
4.5 897A primeira temporada de Dark foi uma das grandes surpresas de 2017, uma produção alemã que lida com uma miríade de personagens na pequena cidade de Winden, sob a sombra de uma usina nuclear, que passa a lidar com o desaparecimento de algumas crianças. Capturando o interesse dos espectadores imediatamente em razão do mistério e da ambientação lúgubre, pessimista, com uma história que começa com um suicídio e uma carta a ser aberta algum tempo depois, a narrativa desenvolveu-se tremendamente e passou a caminhar por terrenos ainda mais estranhos, finalmente mergulhando de vez em um dos mais utilizados artifícios da ficção científica, a viagem no tempo, mas sempre oferecendo novidades e abordando o assunto como peças de um enorme quebra-cabeça que eram reveladas a conta-gotas, de uma forma espiritualmente semelhante a The OA, de um ano antes. A segunda temporada, que veio mais de um ano e meio depois da inaugural, apesar de manter a aura de mistério, solucionando alguns, mantendo outros e criando outros tantos, dá um salto temporal de seis meses (em todas as linhas temporais) e mergulha de vez na ficção científica e nas viagens temporais que acontecem com muito mais frequência e facilidade ao logo dos oito episódios próximos de uma hora de duração cada. Com isso, o véu inicial cai de vez e não há rodeios do roteiro para tentar “disfarçar” essa pegada sempre fascinante e que continua sendo bem trabalhada aqui. Além do excelente elenco.
Sem Novidade no Front
4.3 140 Assista AgoraSem Novidades no Front, é um excelente filme, um dos maiores anti-guerras já realizados.
O Poderoso Chefão: Parte III
4.2 1,1K Assista AgoraO Poderoso Chefão 3, é o último filme da trilogia realizada por Francis Ford Coppola, a qual é encerrada com chave de ouro.
Al Pacino está fantástico, talvez em sua melhor performance de Don Michael Corleone. Diane Keaton, embora apareça menos, também está soberba. O filme conta, ainda, com um elenco de coadjuvantes de primeiríssima qualidade, com destaques para Talia Shire, Eli Wallach, Raf Vallone, Joe Mantegna e principalmente Andy Garcia. Sofia Coppola destoa do grupo com uma atuação fraquíssima. O roteiro mostra, nesse terceiro filme, o final mais épico dos três. A mais bela trilogia da história do cinema.
O Poderoso Chefão: Parte II
4.6 1,2K Assista AgoraO Poderoso Chefão 2, é um dos filmes que provam que o cinema é realmente uma forma de arte, além de ser um entretenimento. Com uma habilidosa direção de Francis Ford Coppola, excelentes atuações de Pacino, De Niro, Gazzo, Strasberg, Cazale, Duvall, Keaton e Shire, com uma fantástica fotografia de Gordon Willis (em seqüências belíssimas gravadas na Sicília e durante a chegada dos imigrantes italianos à Nova York), com um roteiro muito bem escrito, "O Poderoso Chefão - Parte II" conta uma história de coragem, amor, traição e devoção que marcaram a vida e a saga dos Corleone. É a mais bela sequencia de um filme de todos os tempos.
O Poderoso Chefão
4.7 2,9K Assista AgoraO Poderoso Chefão é um dos maiores clássicos do cinema e um dos filmes mais importantes de todos os tempos. É um estudo sociológico da violência, poder, honra, corrupção, justiça e crime nos Estados Unidos das décadas de 40 e 50.
Rosa e Momo
3.7 302 Assista AgoraÉ impressionante o talento de Sophia Loren, ela carrega nas costas todo o filme, não que o filme não tenha méritos, tem é muitos, mas ela a razão total desse belo filme.