Creio que ter visto a série antes, acabou por alterar minha percepção geral do filme. Parece que a velocidade com que os fatos acontecem é tão acelerada que muita coisa se perde: desde os laços da família, o choque da história na época, a construção dos personagens, e, sobretudo, o contexto histórico e político que dão fundo a história. Recomendo a todos que assistam a série, onde nenhum desses detalhes passa batido, ademais de ter uma trilha sonora fantástica e um dos "vilões" mais inesquecíveis que já vi.
"Goooooool... Gooooool...Quiero llorar! Dios santo! Viva el futbol! Golazo! Diego! Maradona! Es para llorar perdonenme... Maradona, en una corrida memorable, en la jugada de todos los tiempos...barrilete cosmico... de que planeta viniste? Para dejar en el camino tanto ingles, para que el pais sea un puno apretado, gritando por Argentina! Argentina 2 - Inglaterra 0... Diego, Diego, Diego Armando Maradona! Gracias dios, por el futbol, por Maradona, por estas lagrimas, por este Argentina 2 - Inglaterra 0..."
Pelo argumento eu não esperava nada demais, mas, talvez exatamente por isso, me surpreendi positivamente com tudo. The Good Place é uma série despretensiosa com um humor leve, no entanto, com uma certa acidez nas entrelinhas. É o tipo de série que se assiste por distração e quando vê já acabamos e nem percebemos.
E JANET é simplesmente genial. É só ela aparecer em cena que já começo a rir.
Nunca pensei que ia me apegar tanto a uma novelona adolescente - sobretudo levando em conta o quanto a série decaiu desde a primeira temporada -, por isso me perguntei porque fiquei tão impactado e ansioso a cada novo capítulo. E a verdade é que muito além de meu gosto pela filosofia e a importância de todos os temas abordados, me encantei pela humanidade de cada personagem, o modo como cada um erra e acerta e evolui. Enfim, nunca havia visto uma série onde eu me apegasse tanto a todos os personagens. Por isso o final é amargo como se despedir de amigos sabendo que nao o veremos mais.
Apesar do acréscimo de bons personagens como o Millan e o Pau, e episódios geniais como o da Quima e o do shopping, no geral esta temporada foi bem inferior à primeira. No entanto, essa mistura de "Dr. House filósofo" e "Clube dos cinco" é algo que não tem como enjoar.
Um dos documentários mais corajosos (tanto por parte das vítimas entrevistadas, quanto por parte dos idealizadores do filme mesmo) e revoltantes que já vi.
A forma como os papéis são invertidos e todo a estrutura de proteção aos abusadores é de dar dor de estômago: antes de acudir a vítima, a preocupação está na preservação da imagem das instituições, no quão famoso é o abusador (quanto mais influente e rico, mais é protegido), e por fim o dinheiro. Já a vítima enfrenta um caminho árduo, sofre de desconfiança e até hostilidade, é incentivada a não levar a denúncia adiante e não recebe suporte algum (aí o pessoal se pergunta porque existem tão poucas denúncias).
PS: E para quem acha que a realidade estadounidense é muito diferente da nossa, vale lembrar uma notícia que está em pauta ainda no momento em que escrevo: o caso do Robinho (que passa por sua segunda denúncia de agressão sexual - o que lembra ainda mais o documentário). Por mais que uma parte (diminuta) da torcida tenha protestado, além da presença de faixas de apoio perto do estádio, os comentários na internet desqualificando a denúncia (e outros, por parte da torcida santista, comemorando o possível retorno dele ao Santos) e o silêncio do Atlético Mineiro (que chegou a escalar o atleta mesmo depois da condenação - outra vez lembra muuuuito o documentário) mostram que aqui as denúncias também são enfraquecidas para proteger os agressores e ou possíveis agressores.
Um dos documentários com o qual mais me identifiquei na vida. Interessante debater a raiz do problema e analisar onde e como a ideia de "masculinidade" - causadora de tantos problemas psicológicos, sociais, entre outros - vai sendo moldada: pais, publicidade, religião (mesmo que não abordada no doc), cultura...
Essa máscara pesa muito - e agora, longe da adolescência, me sinto muito bem de saber que ela nunca se encaixou direito, e o porquê sempre me senti perdido. E é um alívio saber que quase não resta nada dela em mim, apesar de todo prejuízo causado.
PS: polêmica à parte, é um documentário essencial para o Brasil de hoje, onde se discute tanto a questão de gênero e temos tantos conservadores e machistas (alguns, inclusive, venerados) no Congresso, nas redes e na mídia.
Uma grande crítica feita da forma mais original e complicada possível. Um grande tapão nos publicitários e profissionais do marketing e na sociedade de consumo.
PS: Ao contrário da maioria, para mim é no segundo ato que o filme engrena. Achei a primeira metade um tremendo tédio.
Com uma fotografia impecável, uma trilha bem decente, uma boa história (lenta e com um final impactante), além do grande papel do Jeff Daniels (destaque para a dualidade marcante do personagem), Godless funciona muito bem enquanto uma homenagem aos fãs de western, assim como eu.
O que me incomoda, e certamente não sou o único, foi o sentimento de ter sido enganado. A Netflix foi muito sacana na forma em que "vendeu a história", aproveitando (assim como a Skol e etc) a influência de "assuntos" como o feminismo e a discussão de gênero tão em alta para chamar a atenção.
Numa história cujo o diferencial era um vilarejo só de mulheres, elas aparecem mais no trailer do que em toda a série (e quando aparecem, ou são figurantes ou submissas). Toda a chance que a série tinha de desconstruir estereótipos do "velho oeste" foram perdidas. Ah, ainda quanto as mulheres, destaque óbvio a Michelle Dockery.
Enfim, não é má série e se a publicidade não fosse sacana merecia melhor nota. Da mesma forma, se Godless mantivesse a originalidade da mensagem apresentada no trailer seria muito mais promissora. Uma pena.
Dos campos de algodão às fábricas, das lojas ao lixo. Por trás de uma simples peça "barata" de roupa existem inúmeras implicações sociais. São muitas as mãos (o suor e o sangue) que mantém esse ciclo de forma "anônima": de um lado, mãos calejadas; do outro, mãos ocupadas simplesmente em contar dinheiro.
Fica complicado de entender se o filme é um reflexo da "opinião" pessoal do diretor ou uma critica a quem pensa como John e seus seguidores. Se é o primeiro, é totalmente lamentável, se é o segundo, ficou pouco claro. Sendo uma opinião, seria um total desserviço como o prestado por Datenas e Sônias Abraãos - e pelo repórter do filme - e refletido tristemente na opinião de 90% dos comentários abaixo. Sendo uma critica, a resposta é: vocês gostaram do filme pelo motivo errado.
John é tão criminoso quanto quem ele matava. E quem o apoia tem um que de criminoso em potencial também.
Talvez a discussão positiva que fica é: onde o sistema judiciário falha ou como responder o problema da criminalidade; e a resposta não é tão simples quanto os fãs de John imaginam. Prova disso é que a pena de morte nunca diminuiu a criminalidade, assim como a construção de presídios também não, e muito menos a legalização das armas. EUA é prova dos três - e o Brasil, com a segunda maior população carcerária do mundo nos últimos 15 anos, é exemplo do segundo.
Vale ainda lembrar que assim como atualmente o sistema judiciário pode libertar culpados, um sistema com pena de morte ou "olho por olho" pode punir inocentes. Nas palavras de Voltaire: "É melhor correr o risco de salvar um homem culpado do que condenar um inocente."
A primeira vez que escutei falar de "La Bestia" foi com a homenagem de Manu Chao a um grupo de imigrantes que tomaram o trem para ir aos EUA protestar contra a política de deportação e acabaram barrados na fronteira. Para quem se interessar fica a homenagem cantada a todas as pessoas desesperadas que enfrentaram e ou enfrentam essa jornada desumana: https://www.youtube.com/watch?v=wvYMaCBi57M
Praticamente uma adaptação moderna - com forte simbologia crítica a sociedade contemporânea - do livro. Pela grandeza da obra, é inevitável ir ao cinema sem esperar uma adaptação ao pé da letra de Antoine de Saint-Exupéry, e apesar de encontrar algo totalmente distinto percebe-se que a essência filosófica permanece no filme, que corajosamente - para bem ou mal - permite-se uma releitura bastante original do clássico.
Animação triste e pesada. No mais fica a sensação melancólica de ver todas as pessoas se levantando do cinema ao fim do filme, tendo a certeza que muitas delas vão acordar cedo no dia seguinte "para comprar e acumular estrelas", sem se perguntarem o por quê.
Tem uma ou outra cena bacaninha, o roteiro (caso não exagerasse tanto em suas reviravoltas) seria "bom". Mas como era esperado os efeitos e a estética escrota cagam com tudo.
Enquanto se assiste dá para perceber claramente que é uma peça de teatro com o mínimo de adaptações, o que trás certa originalidade ao filme. Apesar de possuir ambientes e personagens limitados, passa rápido e possui críticas interessantes quanto a burocracia e os complexos da "vida adulta", mas só, "falta alguma coisa". Não tenho certeza se o tom satírico foi proposital ou não, mas fica tosco em ambas hipóteses.
PQP, muito bom! 14 episódios intensos ao extremo. Fez o que parecia impossível: superou a segunda temporada. Nesta temporada todos os personagens chegam ao ápice, estão maduros, com personalidade distinta e aprofundada; Destaque para Juice e Clay. O final foi um pouco decepcionante, mas o fato de ter ficado "em aberto" deu um puta gancho para a 5ª temporada.
Mediano e desnecessário. Obviamente "On the Road" é um daqueles livros que não podem ser adaptados sem que sua essência acabe perdida. Assim sendo, o filme ficou muito abaixo do livro, porém dentro das expectativas. A fotografia (como era esperado, vide a atenção dada as descrições - por vezes massantes - das paisagens na obra de Kerouac) é muito boa, a montagem e a direção ficaram bacanas, o filme ficou bem ambientado (dá para sentir os anos 40 e o jazz pulsando). Entretanto a releitura acaba se perdendo em alguns aspectos, tudo gira em torno de Dean , personagens importantes como Old Bull Lee e Carlo passam quase despercebidos, e o maior erro: não é um "road movie", não "há estrada", todo o filme concentrado nos conflitos de Dean em localidades dispersas. Em momento algum fica claro a intenção de Kerouac, e nem é possível visualizar seu trajeto, fica tudo confuso, largado. De qualquer modo, se levar o filme como uma "homenagem" dá para encarar de boa.
O Clã
3.7 198 Assista AgoraCreio que ter visto a série antes, acabou por alterar minha percepção geral do filme. Parece que a velocidade com que os fatos acontecem é tão acelerada que muita coisa se perde: desde os laços da família, o choque da história na época, a construção dos personagens, e, sobretudo, o contexto histórico e político que dão fundo a história. Recomendo a todos que assistam a série, onde nenhum desses detalhes passa batido, ademais de ter uma trilha sonora fantástica e um dos "vilões" mais inesquecíveis que já vi.
O Campeão Impossível
3.7 7"Goooooool... Gooooool...Quiero llorar! Dios santo! Viva el futbol! Golazo! Diego! Maradona! Es para llorar perdonenme... Maradona, en una corrida memorable, en la jugada de todos los tiempos...barrilete cosmico... de que planeta viniste? Para dejar en el camino tanto ingles, para que el pais sea un puno apretado, gritando por Argentina! Argentina 2 - Inglaterra 0... Diego, Diego, Diego Armando Maradona! Gracias dios, por el futbol, por Maradona, por estas lagrimas, por este Argentina 2 - Inglaterra 0..."
The Good Place (1ª Temporada)
4.2 519 Assista AgoraPelo argumento eu não esperava nada demais, mas, talvez exatamente por isso, me surpreendi positivamente com tudo. The Good Place é uma série despretensiosa com um humor leve, no entanto, com uma certa acidez nas entrelinhas. É o tipo de série que se assiste por distração e quando vê já acabamos e nem percebemos.
E JANET é simplesmente genial. É só ela aparecer em cena que já começo a rir.
Merlí (3ª Temporada)
4.4 186Nunca pensei que ia me apegar tanto a uma novelona adolescente - sobretudo levando em conta o quanto a série decaiu desde a primeira temporada -, por isso me perguntei porque fiquei tão impactado e ansioso a cada novo capítulo. E a verdade é que muito além de meu gosto pela filosofia e a importância de todos os temas abordados, me encantei pela humanidade de cada personagem, o modo como cada um erra e acerta e evolui. Enfim, nunca havia visto uma série onde eu me apegasse tanto a todos os personagens. Por isso o final é amargo como se despedir de amigos sabendo que nao o veremos mais.
Merlí (2ª Temporada)
4.3 85Apesar do acréscimo de bons personagens como o Millan e o Pau, e episódios geniais como o da Quima e o do shopping, no geral esta temporada foi bem inferior à primeira.
No entanto, essa mistura de "Dr. House filósofo" e "Clube dos cinco" é algo que não tem como enjoar.
La Casa de Papel (Parte 1)
4.2 1,3K Assista AgoraUna mattina, mi son svegliato
oh bella ciao bella ciao bella ciao ciao ciao
una mattina,
mi son svegliato ed ho trovato l'invasor
Oh partigiano, portami via oh bella ciao bella ciao bella ciao ciao ciao
oh partigiano, portami via, che mi sento di morir
E se io muoi, da partigiano
oh bella ciao bella ciao bella ciao ciao ciao
e se o muoi, da partigiano, tu mi devi sepellir
[...]
Tutte le genti, che passerranno
oh bella ciao bella ciao bella ciao ciao ciao
tutte le genti,
che passerranno, mi diranno che bel fior
E questo è il fiore, del partigiano
oh bella ciao bella ciao bella ciao ciao ciao
e questo è il fiore del partigiano,
morto per la libertà
31 minutos (1ª Temporada)
4.6 13Yo opino que é a coisa mais genial do mundo desde Monty Python.
PS: "Yo juego a la pelota!"
The Hunting Ground
4.5 161Um dos documentários mais corajosos (tanto por parte das vítimas entrevistadas, quanto por parte dos idealizadores do filme mesmo) e revoltantes que já vi.
A forma como os papéis são invertidos e todo a estrutura de proteção aos abusadores é de dar dor de estômago: antes de acudir a vítima, a preocupação está na preservação da imagem das instituições, no quão famoso é o abusador (quanto mais influente e rico, mais é protegido), e por fim o dinheiro. Já a vítima enfrenta um caminho árduo, sofre de desconfiança e até hostilidade, é incentivada a não levar a denúncia adiante e não recebe suporte algum (aí o pessoal se pergunta porque existem tão poucas denúncias).
PS: E para quem acha que a realidade estadounidense é muito diferente da nossa, vale lembrar uma notícia que está em pauta ainda no momento em que escrevo: o caso do Robinho (que passa por sua segunda denúncia de agressão sexual - o que lembra ainda mais o documentário). Por mais que uma parte (diminuta) da torcida tenha protestado, além da presença de faixas de apoio perto do estádio, os comentários na internet desqualificando a denúncia (e outros, por parte da torcida santista, comemorando o possível retorno dele ao Santos) e o silêncio do Atlético Mineiro (que chegou a escalar o atleta mesmo depois da condenação - outra vez lembra muuuuito o documentário) mostram que aqui as denúncias também são enfraquecidas para proteger os agressores e ou possíveis agressores.
A Máscara em que Você Vive
4.5 201Um dos documentários com o qual mais me identifiquei na vida. Interessante debater a raiz do problema e analisar onde e como a ideia de "masculinidade" - causadora de tantos problemas psicológicos, sociais, entre outros - vai sendo moldada: pais, publicidade, religião (mesmo que não abordada no doc), cultura...
Essa máscara pesa muito - e agora, longe da adolescência, me sinto muito bem de saber que ela nunca se encaixou direito, e o porquê sempre me senti perdido. E é um alívio saber que quase não resta nada dela em mim, apesar de todo prejuízo causado.
PS: polêmica à parte, é um documentário essencial para o Brasil de hoje, onde se discute tanto a questão de gênero e temos tantos conservadores e machistas (alguns, inclusive, venerados) no Congresso, nas redes e na mídia.
Marcado
2.8 84 Assista AgoraUma grande crítica feita da forma mais original e complicada possível. Um grande tapão nos publicitários e profissionais do marketing e na sociedade de consumo.
PS: Ao contrário da maioria, para mim é no segundo ato que o filme engrena. Achei a primeira metade um tremendo tédio.
PS 2:
Que sensação maravilhosa para os olhos ver "cidade limpa" ao fim do filme.
Godless
4.3 223 Assista AgoraCom uma fotografia impecável, uma trilha bem decente, uma boa história (lenta e com um final impactante), além do grande papel do Jeff Daniels (destaque para a dualidade marcante do personagem), Godless funciona muito bem enquanto uma homenagem aos fãs de western, assim como eu.
O que me incomoda, e certamente não sou o único, foi o sentimento de ter sido enganado. A Netflix foi muito sacana na forma em que "vendeu a história", aproveitando (assim como a Skol e etc) a influência de "assuntos" como o feminismo e a discussão de gênero tão em alta para chamar a atenção.
Numa história cujo o diferencial era um vilarejo só de mulheres, elas aparecem mais no trailer do que em toda a série (e quando aparecem, ou são figurantes ou submissas). Toda a chance que a série tinha de desconstruir estereótipos do "velho oeste" foram perdidas. Ah, ainda quanto as mulheres, destaque óbvio a Michelle Dockery.
Enfim, não é má série e se a publicidade não fosse sacana merecia melhor nota. Da mesma forma, se Godless mantivesse a originalidade da mensagem apresentada no trailer seria muito mais promissora. Uma pena.
O Verdadeiro Custo
4.5 132 Assista AgoraDos campos de algodão às fábricas, das lojas ao lixo. Por trás de uma simples peça "barata" de roupa existem inúmeras implicações sociais. São muitas as mãos (o suor e o sangue) que mantém esse ciclo de forma "anônima": de um lado, mãos calejadas; do outro, mãos ocupadas simplesmente em contar dinheiro.
Invasão Zumbi
4.0 2,0K Assista AgoraQue tensão do caramba! Mais um pouco eu tinha um treco.
John Doe: Vigilante
3.4 65Fica complicado de entender se o filme é um reflexo da "opinião" pessoal do diretor ou uma critica a quem pensa como John e seus seguidores. Se é o primeiro, é totalmente lamentável, se é o segundo, ficou pouco claro. Sendo uma opinião, seria um total desserviço como o prestado por Datenas e Sônias Abraãos - e pelo repórter do filme - e refletido tristemente na opinião de 90% dos comentários abaixo. Sendo uma critica, a resposta é: vocês gostaram do filme pelo motivo errado.
John é tão criminoso quanto quem ele matava. E quem o apoia tem um que de criminoso em potencial também.
Talvez a discussão positiva que fica é: onde o sistema judiciário falha ou como responder o problema da criminalidade; e a resposta não é tão simples quanto os fãs de John imaginam. Prova disso é que a pena de morte nunca diminuiu a criminalidade, assim como a construção de presídios também não, e muito menos a legalização das armas. EUA é prova dos três - e o Brasil, com a segunda maior população carcerária do mundo nos últimos 15 anos, é exemplo do segundo.
Vale ainda lembrar que assim como atualmente o sistema judiciário pode libertar culpados, um sistema com pena de morte ou "olho por olho" pode punir inocentes. Nas palavras de Voltaire: "É melhor correr o risco de salvar um homem culpado do que condenar um inocente."
La Bestia
4.0 6A primeira vez que escutei falar de "La Bestia" foi com a homenagem de Manu Chao a um grupo de imigrantes que tomaram o trem para ir aos EUA protestar contra a política de deportação e acabaram barrados na fronteira. Para quem se interessar fica a homenagem cantada a todas as pessoas desesperadas que enfrentaram e ou enfrentam essa jornada desumana: https://www.youtube.com/watch?v=wvYMaCBi57M
O Pequeno Príncipe
4.2 1,1K Assista AgoraPraticamente uma adaptação moderna - com forte simbologia crítica a sociedade contemporânea - do livro. Pela grandeza da obra, é inevitável ir ao cinema sem esperar uma adaptação ao pé da letra de Antoine de Saint-Exupéry, e apesar de encontrar algo totalmente distinto percebe-se que a essência filosófica permanece no filme, que corajosamente - para bem ou mal - permite-se uma releitura bastante original do clássico.
Animação triste e pesada. No mais fica a sensação melancólica de ver todas as pessoas se levantando do cinema ao fim do filme, tendo a certeza que muitas delas vão acordar cedo no dia seguinte "para comprar e acumular estrelas", sem se perguntarem o por quê.
Lava
3.9 178 Assista Agoracoisa mais lamentável desse mundo
Uma Noite de Crime: Anarquia
3.5 1,2K Assista AgoraBGLUAWML
Medianeras: Buenos Aires na Era do Amor Virtual
4.3 2,3K Assista Agora"True love will find you in the end"
2 Coelhos
4.0 2,7K Assista AgoraTem uma ou outra cena bacaninha, o roteiro (caso não exagerasse tanto em suas reviravoltas) seria "bom".
Mas como era esperado os efeitos e a estética escrota cagam com tudo.
Operação Invasão
3.9 628 Assista AgoraO melhor filme do gênero, extremamente violento; A pancadaria não enjoa nunca!
A primeira cena do corredor e a luta 2X1 são espetaculares.
Deus da Carnificina
3.8 1,4KEnquanto se assiste dá para perceber claramente que é uma peça de teatro com o mínimo de adaptações, o que trás certa originalidade ao filme. Apesar de possuir ambientes e personagens limitados, passa rápido e possui críticas interessantes quanto a burocracia e os complexos da "vida adulta", mas só, "falta alguma coisa".
Não tenho certeza se o tom satírico foi proposital ou não, mas fica tosco em ambas hipóteses.
Sons of Anarchy (4ª Temporada)
4.6 253 Assista AgoraPQP, muito bom! 14 episódios intensos ao extremo. Fez o que parecia impossível: superou a segunda temporada.
Nesta temporada todos os personagens chegam ao ápice, estão maduros, com personalidade distinta e aprofundada; Destaque para Juice e Clay.
O final foi um pouco decepcionante, mas o fato de ter ficado "em aberto" deu um puta gancho para a 5ª temporada.
Na Estrada
3.3 1,9KMediano e desnecessário. Obviamente "On the Road" é um daqueles livros que não podem ser adaptados sem que sua essência acabe perdida. Assim sendo, o filme ficou muito abaixo do livro, porém dentro das expectativas.
A fotografia (como era esperado, vide a atenção dada as descrições - por vezes massantes - das paisagens na obra de Kerouac) é muito boa, a montagem e a direção ficaram bacanas, o filme ficou bem ambientado (dá para sentir os anos 40 e o jazz pulsando). Entretanto a releitura acaba se perdendo em alguns aspectos, tudo gira em torno de Dean , personagens importantes como Old Bull Lee e Carlo passam quase despercebidos, e o maior erro: não é um "road movie", não "há estrada", todo o filme concentrado nos conflitos de Dean em localidades dispersas.
Em momento algum fica claro a intenção de Kerouac, e nem é possível visualizar seu trajeto, fica tudo confuso, largado.
De qualquer modo, se levar o filme como uma "homenagem" dá para encarar de boa.