Ao lado de nomes como James Gunn, Joss Whedon, Zack Snyder e Irmãs Wachowski, Jon Favreau com certeza é um dos melhores diretores do cinema-fantasia moderno, onde os efeitos especiais são o destaque maior das produções, por mais que essas tenham bons roteiros e sábias escolhas de atores, sejam estes para interpretar ou dublar. E como de praxe, acerta em cheio em todos estes quesitos, adaptando um dos contos (e animações infantis) mais divertidas da Walt Disney, resgatando a criança em cada um de nós.
Neel Sethi satisfaz como protagonista, mesmo como estreante no mundo do cinema. Destaque maior para a dublagem de Idris Elba como vilão Shere Khan, Bill Murray como o divertido Baloo e Scarlett Johansson como a cruel Kaa, que, sem dúvida alguma, roubam praticamente a atenção do espectador na maior parte do filme.
Recheado de sátiras de produções hollywoodianas que focam em artes marciais como temática para seus filmes B e C, mensagens paternas de arrancar lágrimas até mesmo dos corações mais frios e produção artística de cair o queixo, a trilogia do amado panda Po foi encerrada aqui com chave de ouro, e por fim, garantindo o último sorriso dos fãs da maior obra de arte que a DreamWorks Animation já apresentou para seu público, que vai de crianças a adultos.
Mesmo com vilões principais mal construídos para um melhor desfecho do longa, cortes de cenas mais explicativas sobre alguns personagens que poderiam ser melhor aproveitados e um Coringa (Jared Leto) que poderia ter sido apresentado de forma digna nos 20 (vinte) minutos finais-chave de ESQUADRÃO SUICIDA, a DC COMICS apresentou um filme até que satisfatório, com humor equilibrado entre as cenas de ação com ótimos efeitos especiais, e atuações memoráveis de Viola Davis como Amanda Waller, Margot Robbie como Arlequina, Will Smith como Pistoleiro e Karen Fukuhara como Katana.
Podia ser uma produção como outra qualquer, bancada por alguma instituição religiosa ou alguma igreja cristã, servindo esta produção como estratégia de marketing para trazer novos fiéis ou arrecadar dinheiro para tal. Pelo contrário, pois este drama trata-se de uma história verídica, focando nos mistérios que a fé do ser humano em situações boas e ruins, age ao seu tempo e de forma inacreditável.
Mesmo com seus clichês familiares e piadas passadas demais, a mensagem de desfecho deste longa-metragem pode fazer alguns chorar ou refletir sobre crer no divino, independente de sua religião ou de sua situação física e mental.
Mantendo a originalidade em termos de roteiro, figurino e efeitos visuais, a carnificina entre seus protagonistas e coadjuvantes não diminui de ritmo em momento algum, por mais que este terceiro filme da franquia THE PURGE tenha certo tom mais político do que anarquista (como no segundo). O desfecho não impressiona, mas satisfaz em seus minutos finais, deixando algumas pontas soltas para um (possível) quarto filme. Um prato cheio para os cinéfilos politicamente incorretos que apreciam produções como tal.
Apesar de todos os clichês adolescentes amorosos, o longa entrega aos seus espectadores algo significativo, bonito e divertido em quase duas horas de duração. Não faz chorar em momento algum, mas comove e alegra em seus bons e ruins momentos, por trás da bonita mensagem que esse passa com os hilários diálogos e atuações (quase que) memoráveis de Emilia Clarke (Game Of Thrones) e Sam Claflin (Jogos Vorazes: Em Chamas), que demonstram uma química e tanto nas cenas em que contracenando juntos.
Uma difícil e arrastada sequência, completamente recheada de clichês do terror moderno que estamos acostumados em ver em filmes do gênero do qual prometem muito em seus trailers e não cumprem nem metade no filme como um todo. Fora as atuações arrasadoras de Vera Farmiga e Patrick Wilson, a direção de arte, o figurino e a fotografia do longa, o resto é excesso desnecessário que tinha como missão assustar, mas infelizmente é tão pobre que nos faz rir por piedade.
Uma sequência cinematográfica um tanto quanto inesperada que tinha de tudo para dar errado. Felizmente funcionou para o público infanto-juvenil e adulto, que mesmo conhecendo melhor somente o primeiro conto/filme, aceitou e se satisfez com este segundo, que apresenta uma fotografia um pouco mais interessante que seu antecessor, um figurino e maquiagem mais abusado em termos de cores e tonalidades e um roteiro que preenche as brechas que ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS deixou anos atrás.
Tendencioso e previsível em seus minutos finais, o longa peca (e muito) em abordar um tema já conhecido por muitos, que por conta de ser tão apresentado em filmes deste gênero, caiu no esquecimento para aliviar a mente dos espectadores. Infelizmente não tinha necessidade de ser retratado novamente e ter sido desperdiçado em uma película tão barata e inútil como essa
Sem medir humor e seriedade no cinema, novamente a Marvel Studios atinge sua meta, seja pela mídia ou pelos espectadores, estes que esperam sempre por algo mais cativante e surpreendente de cada super-herói colocado nas telonas.
A essência do enredo aqui consiste mais no conflito psicológico do que físico entre os Vingadores, deixando os dois únicos vilões do filme (Frank Grillo como Ossos Cruzados e Daniel Brühl como Barão Zemo) como coadjuvantes da história toda, mas ainda sim, servem de grande valia para o longa.
Uma jogada de marketing e tanto também para apresentar Chadwick Boseman como o Rei T'Chala/Pantera Negra e Tom Holland como o novo Peter Parker/Homem-Aranha. Ambos funcionam bem no desfecho, sem apagar o brilho de Chris Evans, Sebastian Shaw e Robert Downey Jr. em seus papéis de Capitão América, Soldado Invernal e Homem de Ferro, que por sinal, foram protagonistas e tanto nesta produção que, sem dúvida alguma, é o melhor blockbuster heroico já feito até hoje.
Espionagem, Advocacia, Julgamento e Guerra Fria devidamente bem equilibrados e apresentados na adaptação cinematográfica de um fato histórico (e real) no mundo. Tem lá seus deslizes nas cenas mais complexas por conta dos diálogos extensos e desfecho arrastado, mas ainda sim não deixa de ser uma produção e tanto do aclamado Steven Spielberg, que como sempre, não erra quando o assunto é fazer cinema bonito e de qualidade.
Com propostas polêmicas, intrigantes e apaixonantes de conquistar espectadores tolerantes e simpatizantes da temática homossexual aqui apresentada, o longa atinge seus devidos objetivos, sem medir esforços com Alicia Vikander e Eddie Redmayne, protagonistas que não precisam de conselhos ou opiniões alheias e/ou indevidos da mídia ou do público, para mostrarem que vieram a esta produção para somar, multiplicar e expandir um momento da história quase que esquecido, e talvez tenha sido apresentado em forma cinematográfica em uma época delicada e frágil, onde infelizmente o próximo não tem amor à aquele que precisa receber um sentimento tão belo, independente de suas formas.
Polêmico, provocativo, sombrio e agonizante são as quatro palavras que resumem esta simples produção, que tem como objetivo, colocar medo no espectador sem cair no clichê de sustos em cenas sem sentido, com seu roteiro, fotografia, trilha sonora e direção de arte de cair o queixo em pouco mais de uma hora e meia de duração, único fator negativo do longa que revelou a belíssima Anya Taylor-Joy ao mundo do cinema em uma prova de fogo e tanto. Meta cinematográfica batida para aqueles que ainda acreditam em filmes de terror artísticos, porém, com clima e diálogos bem pesados.
Nostálgico, divertido e emocionante. Para todas as idades, credo, cor, sexo ou classe social. Independente do tempo que este levou para ser feito e lançado nos cinemas, o que é válido ao assistir esta animação mesmo é o bom gosto e carinho pelos personagens e mensagens que estes transmitem através da mais pura e bela inocência infanto-juvenil.
Sem intuito algum de pregar ateísmo ou repudiar a Igreja Católica por mais polêmico que pareça ser, o longa acima de tudo, traz a tona um fato verídico que preza em cem por cento, pelo jornalismo investigativo, de forma séria e sem frescuras, que busca auxiliar e alertar sobre um tema pouco falado nas telonas: abuso sexual nas igrejas.
Vale a pena ficar intrigado e inconformado com tamanha realidade colocada no enredo deste, com um elenco que não mediu esforços para encarar papéis complexos, porém, impressionantes. Roteiro impecável e digno de sua estatueta no Oscar 2016, vide o filme como um todo.
Decepcionante e dispensável pelo fato de ter seus minutos iniciais muito arrastados e cansativos, estes que de tão autoexplicativos, já entregam a trama como um todo e deixam os espectadores furiosos e sonolentos. Natalie Dormer e Taylor Kinney, infelizmente como protagonistas, só são belos rostos, porque em termos de atuação, deixam demais a desejar até mesmo em um terror como este. A fotografia e os efeitos visuais são perdoáveis, o resto é sentar e chorar.
Dentre os cineastas mais bem conceituados no gênero suspense, Denis Villeneuve é o novo salvador da pátria cinematográfica, não só pelo fato de conduzir bem as produções deste tipo, e sim por explorá-las mais a fundo, sem medo de abusar ou mostrar demais a crueldade, dentro de um ponto de vista mais realista e mais humano. E em SICARIO, ele não deixa passar nada em branco.
Um elenco de cair o queixo, fotografia impecável e impressionante, dentro de um enredo que entretém muito bem os espectadores que tem preferência por algo mais violento...enfim, imperdível e indispensável.
Cria-se toda uma expectativa por trás de um terror europeu, com um trailer enigmático e cheio de frases feitas de críticos cultos ao redor do mundo, rasgando elogios a esta produção alemã. A realidade? um filme regular, com previsibilidade mediana de seu final nos minutos iniciais, e um roteiro que até explora bem o sentimento familiar de mãe para seus filhos (em momentos bons e ruins), mas na hora do "vamos ver", deixou a desejar e mostrou-se tão clichê quanto muitos filmes americanos deste gênero, que, infelizmente, se perdeu com o tempo e a criatividade daqueles gênios de verdade, que sabiam arquitetar bons sustos e pesadelos para todos nós.
Delicado, divertido e emocionante em todos os sentidos. Brie Larson fez jus ao Oscar 2016 em ganhar uma estatueta, na categoria de Melhor Atriz, não só pelo papel, mas sim por doar-se a este como se fosse uma mãe de verdade, esta que enfrenta os verdadeiros dramas da maternidade, seja em um local inapropriado ou desconfortável para criar seu filho, aqui interpretado pelo novato Jacob Tremblay, que sem dúvida alguma, roubou o filme para si, desde os momentos mais adultos até aos mais infantis. Entretenimento de verdade, obrigatório para famílias de verdade.
Em busca de redenção após a horrenda versão do mercenário tagarela em um filme que o reduziu (literalmente) ao silêncio, o ator Ryan Reynolds retorna como o mesmo em um filme solo, que não mede palavras pra censurar humor negro, violência, nudismo e palavrões no papel mais marcante de sua vida.
Ponto positivo também para a produtora e distribuidora 20th Century Fox, que ao escolher Tim Miller, um diretor novato para estrear nas telonas com baixo orçamento e roteiro independente neste longa-metragem, porém, criativo e fiel ao anti-herói mais insano da Marvel Comics, teve a sorte grande de reconquistar os fãs mais árduos de Deadpool, que pelo visto, é o mau exemplo mais querido do cinema atual.
Servindo de acréscimo para o conhecimento daqueles que desejam entender melhor as áreas de ciências contábeis, economia e contabilidade, dentro de uma história verídica que apresenta a crise econômica que os EUA sofreu em 2008, esta produção tem pouco desenvolvimento dramático em termos de atuação da parte de seu ótimo elenco e acaba por ser arrastada no diálogo simbólico de bancários e economistas, este que para uns, desperta a vontade de uns em se aprofundarem no assunto, mas para outros, soa como "notícias velhas, sem acréscimo para a vida profissional ou pessoal do ser".
A intenção de McKay neste longa é, pelo contrário, fazer o público-alvo ter afeto pelo filme, e sim apresentá-lo como uma aula de economia mundial, que, muitas vezes é ignorada por todos, mesmo tratando-se de um filme que está mostrando a verdade, doa no bolso (ou na conta) de quem doer, seja em termos cinematográficos ou financeiros.
Aos apaixonados por produções que respeitam e aprofundam o tema boxe, dentro de histórias de superação ou autoajuda como MENINA DE OURO, O VENCEDOR, A LUTA PELA ESPERANÇA ou até mesmo a franquia ROCKY, o spin-off CREED é um prato cheio por assim dizer, ou melhor, uma dedicatória e tanto à aqueles que pretendem iniciar em um esporte tão admirável.
Independente de clichês em frases feitas, relações amorosas ou familiares aqui, o longa entrega emoções aos montes para os fãs, e até mesmo para os leigos dos filmes anteriores do garanhão italiano. E mesmo como coadjuvante, Sly conduz Michael B. Jordan e tanto como Adonis "Johnson" Creed, o verdadeiro legado de ringue de seu pai, o grande Apollo Creed.
De forma visceral e ao mesmo tempo cultural, Alejandro González Iñárritu em uma produção completamente diferente do que este costuma propor para a sétima arte, nos entrega a história de um explorador que luta pela sobrevivência das formas mais agonizantes possíveis, carregando consigo a sede por vingança da morte de seu filho e auto-redenção.
Em termos cinematográficos, o diretor mantém o plano-sequência de suas câmeras como sua identidade e conduz Leonardo DiCaprio, Tom Hardy e cia. em paisagens deslumbrantes e apaixonantes, fator colaborador para a fotografia do longa como um todo, que, juntamente com o enredo, proporciona satisfação aos espectadores de algo tão forte e tão bonito de se ver nos cinemas.
Em todo sci-fi moderno que se preze, a inspiração no clássico 2001: UMA ODISSEIA NO ESPAÇO é notável. Falta de criatividade? clichê? pelo contrário, serve como referência para se construir uma história espacial com sabedoria e satisfatória, e com Ridley Scott, PERDIDO EM MARTE faz bonito.
Moderando o bom humor dentro de uma atmosfera tensa, agonizante e perturbadora que o roteirista Drew Goddard desenvolveu de forma divertida e inteligente para o longa, o elenco foge do mais do mesmo de filmes do gênero e fazem suas partes com louvor, não tornando este cansativo para os espectadores, ainda mais Matt Damon em seus diálogos que servem de aula até mesmo para quem não entende ou conhece muito bem a respeito de botânica ou ciência espacial.
Mogli: O Menino Lobo
3.8 1,0K Assista AgoraAo lado de nomes como James Gunn, Joss Whedon, Zack Snyder e Irmãs Wachowski, Jon Favreau com certeza é um dos melhores diretores do cinema-fantasia moderno, onde os efeitos especiais são o destaque maior das produções, por mais que essas tenham bons roteiros e sábias escolhas de atores, sejam estes para interpretar ou dublar. E como de praxe, acerta em cheio em todos estes quesitos, adaptando um dos contos (e animações infantis) mais divertidas da Walt Disney, resgatando a criança em cada um de nós.
Neel Sethi satisfaz como protagonista, mesmo como estreante no mundo do cinema. Destaque maior para a dublagem de Idris Elba como vilão Shere Khan, Bill Murray como o divertido Baloo e Scarlett Johansson como a cruel Kaa, que, sem dúvida alguma, roubam praticamente a atenção do espectador na maior parte do filme.
Kung Fu Panda 3
3.6 309 Assista AgoraRecheado de sátiras de produções hollywoodianas que focam em artes marciais como temática para seus filmes B e C, mensagens paternas de arrancar lágrimas até mesmo dos corações mais frios e produção artística de cair o queixo, a trilogia do amado panda Po foi encerrada aqui com chave de ouro, e por fim, garantindo o último sorriso dos fãs da maior obra de arte que a DreamWorks Animation já apresentou para seu público, que vai de crianças a adultos.
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista AgoraMesmo com vilões principais mal construídos para um melhor desfecho do longa, cortes de cenas mais explicativas sobre alguns personagens que poderiam ser melhor aproveitados e um Coringa (Jared Leto) que poderia ter sido apresentado de forma digna nos 20 (vinte) minutos finais-chave de ESQUADRÃO SUICIDA, a DC COMICS apresentou um filme até que satisfatório, com humor equilibrado entre as cenas de ação com ótimos efeitos especiais, e atuações memoráveis de Viola Davis como Amanda Waller, Margot Robbie como Arlequina, Will Smith como Pistoleiro e Karen Fukuhara como Katana.
Milagres do Paraíso
4.0 388 Assista AgoraPodia ser uma produção como outra qualquer, bancada por alguma instituição religiosa ou alguma igreja cristã, servindo esta produção como estratégia de marketing para trazer novos fiéis ou arrecadar dinheiro para tal. Pelo contrário, pois este drama trata-se de uma história verídica, focando nos mistérios que a fé do ser humano em situações boas e ruins, age ao seu tempo e de forma inacreditável.
Mesmo com seus clichês familiares e piadas passadas demais, a mensagem de desfecho deste longa-metragem pode fazer alguns chorar ou refletir sobre crer no divino, independente de sua religião ou de sua situação física e mental.
12 Horas para Sobreviver: O Ano da Eleição
3.3 804 Assista AgoraMantendo a originalidade em termos de roteiro, figurino e efeitos visuais, a carnificina entre seus protagonistas e coadjuvantes não diminui de ritmo em momento algum, por mais que este terceiro filme da franquia THE PURGE tenha certo tom mais político do que anarquista (como no segundo). O desfecho não impressiona, mas satisfaz em seus minutos finais, deixando algumas pontas soltas para um (possível) quarto filme. Um prato cheio para os cinéfilos politicamente incorretos que apreciam produções como tal.
Como Eu Era Antes de Você
3.7 2,3K Assista AgoraApesar de todos os clichês adolescentes amorosos, o longa entrega aos seus espectadores algo significativo, bonito e divertido em quase duas horas de duração. Não faz chorar em momento algum, mas comove e alegra em seus bons e ruins momentos, por trás da bonita mensagem que esse passa com os hilários diálogos e atuações (quase que) memoráveis de Emilia Clarke (Game Of Thrones) e Sam Claflin (Jogos Vorazes: Em Chamas), que demonstram uma química e tanto nas cenas em que contracenando juntos.
Invocação do Mal 2
3.8 2,1K Assista AgoraUma difícil e arrastada sequência, completamente recheada de clichês do terror moderno que estamos acostumados em ver em filmes do gênero do qual prometem muito em seus trailers e não cumprem nem metade no filme como um todo. Fora as atuações arrasadoras de Vera Farmiga e Patrick Wilson, a direção de arte, o figurino e a fotografia do longa, o resto é excesso desnecessário que tinha como missão assustar, mas infelizmente é tão pobre que nos faz rir por piedade.
Alice Através do Espelho
3.4 733 Assista AgoraUma sequência cinematográfica um tanto quanto inesperada que tinha de tudo para dar errado. Felizmente funcionou para o público infanto-juvenil e adulto, que mesmo conhecendo melhor somente o primeiro conto/filme, aceitou e se satisfez com este segundo, que apresenta uma fotografia um pouco mais interessante que seu antecessor, um figurino e maquiagem mais abusado em termos de cores e tonalidades e um roteiro que preenche as brechas que ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS deixou anos atrás.
Do Outro Lado da Porta
2.6 175Tendencioso e previsível em seus minutos finais, o longa peca (e muito) em abordar um tema já conhecido por muitos, que por conta de ser tão apresentado em filmes deste gênero, caiu no esquecimento para aliviar a mente dos espectadores. Infelizmente não tinha necessidade de ser retratado novamente e ter sido desperdiçado em uma película tão barata e inútil como essa
Capitão América: Guerra Civil
3.9 2,4K Assista AgoraSem medir humor e seriedade no cinema, novamente a Marvel Studios atinge sua meta, seja pela mídia ou pelos espectadores, estes que esperam sempre por algo mais cativante e surpreendente de cada super-herói colocado nas telonas.
A essência do enredo aqui consiste mais no conflito psicológico do que físico entre os Vingadores, deixando os dois únicos vilões do filme (Frank Grillo como Ossos Cruzados e Daniel Brühl como Barão Zemo) como coadjuvantes da história toda, mas ainda sim, servem de grande valia para o longa.
Uma jogada de marketing e tanto também para apresentar Chadwick Boseman como o Rei T'Chala/Pantera Negra e Tom Holland como o novo Peter Parker/Homem-Aranha. Ambos funcionam bem no desfecho, sem apagar o brilho de Chris Evans, Sebastian Shaw e Robert Downey Jr. em seus papéis de Capitão América, Soldado Invernal e Homem de Ferro, que por sinal, foram protagonistas e tanto nesta produção que, sem dúvida alguma, é o melhor blockbuster heroico já feito até hoje.
Ponte dos Espiões
3.7 694Espionagem, Advocacia, Julgamento e Guerra Fria devidamente bem equilibrados e apresentados na adaptação cinematográfica de um fato histórico (e real) no mundo. Tem lá seus deslizes nas cenas mais complexas por conta dos diálogos extensos e desfecho arrastado, mas ainda sim não deixa de ser uma produção e tanto do aclamado Steven Spielberg, que como sempre, não erra quando o assunto é fazer cinema bonito e de qualidade.
A Garota Dinamarquesa
4.0 2,2K Assista AgoraCom propostas polêmicas, intrigantes e apaixonantes de conquistar espectadores tolerantes e simpatizantes da temática homossexual aqui apresentada, o longa atinge seus devidos objetivos, sem medir esforços com Alicia Vikander e Eddie Redmayne, protagonistas que não precisam de conselhos ou opiniões alheias e/ou indevidos da mídia ou do público, para mostrarem que vieram a esta produção para somar, multiplicar e expandir um momento da história quase que esquecido, e talvez tenha sido apresentado em forma cinematográfica em uma época delicada e frágil, onde infelizmente o próximo não tem amor à aquele que precisa receber um sentimento tão belo, independente de suas formas.
A Bruxa
3.6 3,4K Assista AgoraPolêmico, provocativo, sombrio e agonizante são as quatro palavras que resumem esta simples produção, que tem como objetivo, colocar medo no espectador sem cair no clichê de sustos em cenas sem sentido, com seu roteiro, fotografia, trilha sonora e direção de arte de cair o queixo em pouco mais de uma hora e meia de duração, único fator negativo do longa que revelou a belíssima Anya Taylor-Joy ao mundo do cinema em uma prova de fogo e tanto. Meta cinematográfica batida para aqueles que ainda acreditam em filmes de terror artísticos, porém, com clima e diálogos bem pesados.
Snoopy & Charlie Brown: Peanuts, O Filme
4.0 684 Assista AgoraNostálgico, divertido e emocionante. Para todas as idades, credo, cor, sexo ou classe social. Independente do tempo que este levou para ser feito e lançado nos cinemas, o que é válido ao assistir esta animação mesmo é o bom gosto e carinho pelos personagens e mensagens que estes transmitem através da mais pura e bela inocência infanto-juvenil.
Spotlight - Segredos Revelados
4.1 1,7K Assista AgoraSem intuito algum de pregar ateísmo ou repudiar a Igreja Católica por mais polêmico que pareça ser, o longa acima de tudo, traz a tona um fato verídico que preza em cem por cento, pelo jornalismo investigativo, de forma séria e sem frescuras, que busca auxiliar e alertar sobre um tema pouco falado nas telonas: abuso sexual nas igrejas.
Vale a pena ficar intrigado e inconformado com tamanha realidade colocada no enredo deste, com um elenco que não mediu esforços para encarar papéis complexos, porém, impressionantes. Roteiro impecável e digno de sua estatueta no Oscar 2016, vide o filme como um todo.
Floresta Maldita
2.4 489 Assista AgoraDecepcionante e dispensável pelo fato de ter seus minutos iniciais muito arrastados e cansativos, estes que de tão autoexplicativos, já entregam a trama como um todo e deixam os espectadores furiosos e sonolentos. Natalie Dormer e Taylor Kinney, infelizmente como protagonistas, só são belos rostos, porque em termos de atuação, deixam demais a desejar até mesmo em um terror como este. A fotografia e os efeitos visuais são perdoáveis, o resto é sentar e chorar.
Sicario: Terra de Ninguém
3.7 942 Assista AgoraDentre os cineastas mais bem conceituados no gênero suspense, Denis Villeneuve é o novo salvador da pátria cinematográfica, não só pelo fato de conduzir bem as produções deste tipo, e sim por explorá-las mais a fundo, sem medo de abusar ou mostrar demais a crueldade, dentro de um ponto de vista mais realista e mais humano. E em SICARIO, ele não deixa passar nada em branco.
Um elenco de cair o queixo, fotografia impecável e impressionante, dentro de um enredo que entretém muito bem os espectadores que tem preferência por algo mais violento...enfim, imperdível e indispensável.
Boa Noite, Mamãe
3.5 1,5K Assista AgoraCria-se toda uma expectativa por trás de um terror europeu, com um trailer enigmático e cheio de frases feitas de críticos cultos ao redor do mundo, rasgando elogios a esta produção alemã. A realidade? um filme regular, com previsibilidade mediana de seu final nos minutos iniciais, e um roteiro que até explora bem o sentimento familiar de mãe para seus filhos (em momentos bons e ruins), mas na hora do "vamos ver", deixou a desejar e mostrou-se tão clichê quanto muitos filmes americanos deste gênero, que, infelizmente, se perdeu com o tempo e a criatividade daqueles gênios de verdade, que sabiam arquitetar bons sustos e pesadelos para todos nós.
O Quarto de Jack
4.4 3,3K Assista AgoraDelicado, divertido e emocionante em todos os sentidos. Brie Larson fez jus ao Oscar 2016 em ganhar uma estatueta, na categoria de Melhor Atriz, não só pelo papel, mas sim por doar-se a este como se fosse uma mãe de verdade, esta que enfrenta os verdadeiros dramas da maternidade, seja em um local inapropriado ou desconfortável para criar seu filho, aqui interpretado pelo novato Jacob Tremblay, que sem dúvida alguma, roubou o filme para si, desde os momentos mais adultos até aos mais infantis. Entretenimento de verdade, obrigatório para famílias de verdade.
Deadpool
4.0 3,0K Assista AgoraEm busca de redenção após a horrenda versão do mercenário tagarela em um filme que o reduziu (literalmente) ao silêncio, o ator Ryan Reynolds retorna como o mesmo em um filme solo, que não mede palavras pra censurar humor negro, violência, nudismo e palavrões no papel mais marcante de sua vida.
Ponto positivo também para a produtora e distribuidora 20th Century Fox, que ao escolher Tim Miller, um diretor novato para estrear nas telonas com baixo orçamento e roteiro independente neste longa-metragem, porém, criativo e fiel ao anti-herói mais insano da Marvel Comics, teve a sorte grande de reconquistar os fãs mais árduos de Deadpool, que pelo visto, é o mau exemplo mais querido do cinema atual.
A Grande Aposta
3.7 1,3KServindo de acréscimo para o conhecimento daqueles que desejam entender melhor as áreas de ciências contábeis, economia e contabilidade, dentro de uma história verídica que apresenta a crise econômica que os EUA sofreu em 2008, esta produção tem pouco desenvolvimento dramático em termos de atuação da parte de seu ótimo elenco e acaba por ser arrastada no diálogo simbólico de bancários e economistas, este que para uns, desperta a vontade de uns em se aprofundarem no assunto, mas para outros, soa como "notícias velhas, sem acréscimo para a vida profissional ou pessoal do ser".
A intenção de McKay neste longa é, pelo contrário, fazer o público-alvo ter afeto pelo filme, e sim apresentá-lo como uma aula de economia mundial, que, muitas vezes é ignorada por todos, mesmo tratando-se de um filme que está mostrando a verdade, doa no bolso (ou na conta) de quem doer, seja em termos cinematográficos ou financeiros.
Creed: Nascido para Lutar
4.0 1,1K Assista AgoraAos apaixonados por produções que respeitam e aprofundam o tema boxe, dentro de histórias de superação ou autoajuda como MENINA DE OURO, O VENCEDOR, A LUTA PELA ESPERANÇA ou até mesmo a franquia ROCKY, o spin-off CREED é um prato cheio por assim dizer, ou melhor, uma dedicatória e tanto à aqueles que pretendem iniciar em um esporte tão admirável.
Independente de clichês em frases feitas, relações amorosas ou familiares aqui, o longa entrega emoções aos montes para os fãs, e até mesmo para os leigos dos filmes anteriores do garanhão italiano. E mesmo como coadjuvante, Sly conduz Michael B. Jordan e tanto como Adonis "Johnson" Creed, o verdadeiro legado de ringue de seu pai, o grande Apollo Creed.
O Regresso
4.0 3,5K Assista AgoraDe forma visceral e ao mesmo tempo cultural, Alejandro González Iñárritu em uma produção completamente diferente do que este costuma propor para a sétima arte, nos entrega a história de um explorador que luta pela sobrevivência das formas mais agonizantes possíveis, carregando consigo a sede por vingança da morte de seu filho e auto-redenção.
Em termos cinematográficos, o diretor mantém o plano-sequência de suas câmeras como sua identidade e conduz Leonardo DiCaprio, Tom Hardy e cia. em paisagens deslumbrantes e apaixonantes, fator colaborador para a fotografia do longa como um todo, que, juntamente com o enredo, proporciona satisfação aos espectadores de algo tão forte e tão bonito de se ver nos cinemas.
Perdido em Marte
4.0 2,3K Assista AgoraEm todo sci-fi moderno que se preze, a inspiração no clássico 2001: UMA ODISSEIA NO ESPAÇO é notável. Falta de criatividade? clichê? pelo contrário, serve como referência para se construir uma história espacial com sabedoria e satisfatória, e com Ridley Scott, PERDIDO EM MARTE faz bonito.
Moderando o bom humor dentro de uma atmosfera tensa, agonizante e perturbadora que o roteirista Drew Goddard desenvolveu de forma divertida e inteligente para o longa, o elenco foge do mais do mesmo de filmes do gênero e fazem suas partes com louvor, não tornando este cansativo para os espectadores, ainda mais Matt Damon em seus diálogos que servem de aula até mesmo para quem não entende ou conhece muito bem a respeito de botânica ou ciência espacial.