Por enquanto não menos que excelente. Os dois primeiros episódios são bastante completos e mostram o início do caso com riqueza de detalhes. Não consigo me lembrar de um crime mais macabro e perturbador que este. Simplesmente chocante.
Que grata surpresa. Vale muito a pena ver, me surpreendeu e não conseguia parar de assistir. Algumas cenas e situações me chocaram. Bons atores brasileiros reunidos e dando tudo de si - destaque para as brilhantes atuações de Tainá Müller no papel de Verônica, Antônio Grassi, sempre muito competente, dando vida ao Caravana, e as incríveis performances cheias de nuances e camadas de Camila Morgado e Eduardo Moscovis como a doce Janete e o lunático tenente Brandão, respectivamente.
Uma obra-prima de primeiro escalão que mantém o nível cinematográfico da primeira temporada e nos deixa aflitos em seus últimos episódios. Brilhantemente roteirizado, o enredo nos leva a reflexão temas importantes como relação sexual pós-trauma, maternidade, violência sexual e, uma questão pouco explorada na TV: o negacionismo. Aqui, tudo flui. Roteiro é entrelaçado meticulosamente, a edição e fotografia são de extremo equilíbrio, a direção de Andrea Arnold é muitíssimo competente, e os atores dispensam comentários. Um espetáculo audiovisual sobre o drama de carregar segredos e conviver com o passado.
Acho que a série atingiu o auge da cinematografia e maturidade de roteiro nesta terceira temporada. Simplesmente uma obra-prima. Conseguiu me deixar destruído.
Vale pelos arcos interessantes dos 5 irmãos, mas a direção dá muitos deslizes. As cenas supostamente assustadoras não me assustaram muito. Parecem ser sempre truques antigos, vistos em muitos filmes anteriores - A Casa Amaldiçoada, Desafio do Além, Navio Fantasma, entre outros - ou seja, tudo reciclagem de artifícios já usados tantas e tantas vezes. Quem não está acostumado a ver filmes de terror vai ficar com medo, com certeza. Já os "macaco-véio" vão sentir sono.
Eu gostei da série, mas principalmente das cenas que descascam os psicológicos dos personagens principais. São bastante emocionantes até. Mas está longe de ser essa genialidade toda que estão pintando. Muito menos inovadora.
Excelente do começo ao fim. Gosto muito do Bill Pulman e da Jessica Biel, e os dois estão excelentes em seus papéis. Trama envolvente, impossível parar de assistir.
Gostei da série. Muito interessante ver os assassinos em série sendo vividos por bons atores. Estão muito bem dirigidos. É uma trama envolvente e você quer ver o próximo serial killer, e o próximo e o próximo, e não quer parar de vê-los. Nisso a série é um triunfo.
Porém, não a considerei brilhante como as críticas sugeriam. Eu li uma crítica dizendo que era tão bom quanto O Silêncio dos Inocentes, que era uma obra-prima, etc etc. Não achei nem um, nem outro. É uma série boa, mas está longe de ser genial e absoluta. A começar pela recriação de época que falha em muitos aspectos, tanto na caracterização dos personagens, muitas vezes com roupas modernas e cortes de terno atuais, quanto na dicção que os atores usam para se comunicar. Creio que nem um dos três personagens principais - Holden Ford, Bill Tench e Wendy Carr - parecem com personagens vindos dos anos 70, e isso me incomoda bastante, para ser honesto. Gostaria que tivessem caprichado mais nesse aspecto. O resultado final teria saído impecável.
Quanto aos assassinos, estão deslumbrantes. Se algo nesta série está perfeito, são os encontros com os assassinos, em especial Edmund Kemper, que estremece até o mais corajoso dos homens em sua última aparição na série. Vou assistir a segunda temporada, com toda certeza.
Uma coisa que me incomoda muito é a banalização dos mortos. De repente eles não passam de um bando de baratas: apareceu, matou.
Cadê aquele clima maravilhoso de "A Noite dos Mortos-vivos"? Esse é um dos principais problemas da série, ela esqueceu suas raízes, e é justamente isso que caracteriza sua personalidade. Tudo bem, concordo que tem que mostrar o lado perverso dos seres humanos, mas a base da trama são os mortos-vivos.
Terminei ontem a muito custo. Literalmente me forcei a ir até o fim de uma série que, ao meu ver, trata questões como o suicídio de forma utópica e com pouco sentido. Simplesmente existem fatores que não batem com o de uma pessoa com quadro suicida.
Primeiro que o quadro de um suicida geralmente começa em um lar desestruturado, situação completamente contrária a de Hannah Baker, cujos pais são bastante amorosos, compreensivos e estáveis. Em segundo lugar, Hannah demonstra ser uma garota bem centrada, alegre, espontânea, diferente de alguém com tendências suicidas, como era o caso, por exemplo, de Ian Curtis, vocalista da banda Joy Division, que faz parte da trilha da série com "Love Will Tear Us Apart", sem contar com o pôster no quarto de Alex Standall. Quem comete suicídio nessas circunstâncias, em geral adquirem características depressivas fortíssimas, que inibem sua vontade de viver. Suas reações são: reclusão, choro constante, autoflagelação, etc.. Hannah não apresentou nenhuma dessas reações, o que deixou sua situação pouco convincente. No último episódio, quando ela constata que dará "mais uma chance para a vida", eu finalmente respirei aliviado. A série vai mostrar que é possível contornar a situação. Mas Hannah "tenta" pedir ajudar sem abrir mão do orgulho(?), e acaba por não enfatizar a importância que seus sentimentos têm para o aconselhador, Sr. Porter. Ele não consegue ter uma visão do quanto aquilo estava fazendo mal á personagem. Realmente podemos crucificá-lo? Hannah se sabotou. Ela "falou sem falar", e deixou a responsabilidade de sua morte em cima de outras pessoas. Nós simplesmente não podemos pensar que quem define se eu sou feliz, se sou triste, se vivo ou se morro, são as pessoas que estão à nossa volta.
Em outras palavras, desconfio de que Hannah Baker realmente tinha um quadro mental um pouco mais preocupante do que uma depressão. Aparentemente ela leva as coisas extremamente ao pé da letra e transferiu a responsabilidade de ser feliz para outros personagens ao seu redor,algo que nenhum de nós pode fazer. O mundo não vai se mobilizar para que eu seja feliz. E acho que, nesse aspecto, a série pecou COMPLETAMENTE. Eles simplesmente não conseguem informar qual é o real problema de Hannah Baker.
Outro erro de roteiro: se Hannah sabia que Bryce havia abusado sexualmente de sua amiga Jessica Davis, por que diabos ela acaba indo a uma festa, sem ser convidada, na casa desse infeliz? Por que diabos ela está querendo se enturmar com os amigos dele? Algumas situações pareceram forçadas e pouco reais, infelizmente. Não acho que seja um bom exemplo de série a ser avaliada como "educacional". Principalmente por terem estimulado os protagonistas a nunca confiarem nos pais para pedir ajuda. Incrível como a solução está lá, mas NINGUÉM pede ajuda aos próprios pais. Isso, no mínimo, é um grande desserviço para a sociedade.
Algumas cenas são realmente boas e impactantes, como o personagem de Alex Standall, o primeiro a se arrepender e admitir seu erro, independente do quanto de perdas em sua vida isso iria provocar. Alex permanece firme, ao seu modo, de querer contar a verdade. Outra cena belíssima é quando o personagem Clay Jensen confronta e passa as fitas para o aconselhador, Sr. Porter. Um dos poucos personagens bem trabalhados pelo roteiro é Justin Foley. Nos últimos episódios percebemos que ele nada mais é do que uma vítima de um lar desestruturado e sem afeto, oposto da imagem de filho perfeito de uma família rica e próspera americana que é passado ao espectador no começo da série.
Em todo o caso, gostaria de enfatizar que a série deve ser vista com cuidado. Ela pode servir como exemplo de que precisamos realmente nos tratar melhor uns aos outros, e que não dá pra saber o que se passa com o próximo. Temos o costume de revidar na mesma moeda quando alguém nos machuca. A verdade é que, quem mais machuca os outros é quem foi muito machucado algum dia. De forma alguma o suicídio deve ser visto como uma opção. Ele não é uma opção. Nada justifica tirar sua própria vida. Já na primeira semana de exibição da série na Netflix eu me deparei com um post de uma garota do meu Facebook. Ela postou: "Se eu me matasse, você seria um dos motivos?". Me pergunto quantas pessoas concordam com Hannah. Será que podemos afirmar que tudo o que aconteceu com Hannah Baker vale um suicídio?
Em suma, é uma boa série, mas dois detalhes me desagradaram um pouco. O primeiro foi essa mistura de épocas. Carro antigo, roupas antigas dos anos 40 e 50, corte de cabelo da Norma Bates bem classicão, de repente uma TV de LED? Um iPhone? Eu pensei: "Mano, que isso? Que p*rra é essa?". Me deixou confuso quanto a época. Se "Psicose" aconteceu em 1960, calcula-se que Norman Bates era adolescente em 1946, 1947, por aí... Seria tão maravilhoso se eles realmente reproduzissem os anos 40 e os 50. O segundo detalhe que me incomodou foi isso: que mania de modernizar tudo! Isso me deu uma brochada. Em último caso, poderiam ter feito TUDO nos tempos de hoje então. Deixar pra lá essas roupas antigas e tals. Sei lá, essa baguncinha me incomodou um pouco. Mas só assisti a primeira temporada. Vou tentar ver mais...
Excelente série! Não esperava por essa. Claro que é uma série que homenageia (e apela também) para o nosso sentido nostálgico. Se você nunca assistiu "E.T. - O Extraterrestre", "Os Goonies", "Conta Comigo", "Star Wars", "Poltergeist", "De Volta Para o Futuro", entre muitos outros, você infelizmente não sentirá a mesma satisfação que eu ao assistir a primeira temporada de STRANGER THINGS que, na minha humilde opinião, é uma das séries mais promissoras da Netflix e já ganhou meu coração.
Netflix acerta em cheio ao trazer Winona Ryder (uma das grandes atrizes vivas) nessa aventura/suspense de ficção científica no melhor estilo Steven Spielberg. O elenco mirim é de primeira, destaque para a excepcional Millie Bobby Brown no papel da pequena Eleven. Suas expressões são da mais pura vivacidade e é impossível não se apaixonar pela garota. Mas de todos os garotos, meu favorito é o Dustin "Sem-Dentes", vivido por Gaten Matarazzo, que tem displasia cleidocranial na vida real mesmo!
Destaques também para os grandes personagens de David Harbour e Charlie Heaton, que interpretam Jim Hooper e Jonathan Byers. Outra coisa que me fez ter devaneios de nostalgia foi a trilha sonora, basicamente reinventada por sonoridades oitentistas, lembra muito as trilhas feitas por John Carpenter em filmes de terror como "Halloween III - A Noite das Bruxas", "A Bruma Assassina" e "O Enigma do Outro Mundo".
Em resumo? Mal vejo a hora de dar play na segunda temporada! Um roteiro de extrema qualidade que conseguiu me prender nos primeiros 10 minutos!
Péssimos atores, péssima direção, péssimos diálogos, péssimo enredo. Assassino óbvio, personagens chatos, roteiro entediante, sem contar a edição porca... Não gostei de NADA! É como se os filmes do Wes Craven fossem aquele suco de laranja natural e delicioso e essa série Scream fosse um suquinho de pózinho bem ralo tentando imitar desesperadamente o sabor do original.
O Caso Evandro
4.5 249Por enquanto não menos que excelente. Os dois primeiros episódios são bastante completos e mostram o início do caso com riqueza de detalhes. Não consigo me lembrar de um crime mais macabro e perturbador que este. Simplesmente chocante.
O Gambito da Rainha
4.4 930 Assista AgoraSimplesmente uma obra-prima. Talvez a melhor coisa que assisti esse ano.
Bom Dia, Verônica (1ª Temporada)
4.2 760 Assista AgoraQue grata surpresa. Vale muito a pena ver, me surpreendeu e não conseguia parar de assistir. Algumas cenas e situações me chocaram. Bons atores brasileiros reunidos e dando tudo de si - destaque para as brilhantes atuações de Tainá Müller no papel de Verônica, Antônio Grassi, sempre muito competente, dando vida ao Caravana, e as incríveis performances cheias de nuances e camadas de Camila Morgado e Eduardo Moscovis como a doce Janete e o lunático tenente Brandão, respectivamente.
Quase morri junto com a Janete. Simplesmente inacreditável, uma das cenas mais fortes que já vi na vida... Muito triste.
Big Little Lies (2ª Temporada)
4.2 480Uma obra-prima de primeiro escalão que mantém o nível cinematográfico da primeira temporada e nos deixa aflitos em seus últimos episódios. Brilhantemente roteirizado, o enredo nos leva a reflexão temas importantes como relação sexual pós-trauma, maternidade, violência sexual e, uma questão pouco explorada na TV: o negacionismo. Aqui, tudo flui. Roteiro é entrelaçado meticulosamente, a edição e fotografia são de extremo equilíbrio, a direção de Andrea Arnold é muitíssimo competente, e os atores dispensam comentários. Um espetáculo audiovisual sobre o drama de carregar segredos e conviver com o passado.
Stranger Things (3ª Temporada)
4.2 1,3KAcho que a série atingiu o auge da cinematografia e maturidade de roteiro nesta terceira temporada. Simplesmente uma obra-prima. Conseguiu me deixar destruído.
Game of Thrones (8ª Temporada)
3.0 2,2K Assista AgoraJuro que não me conformo. Não é possível que acabou assim.
A Maldição da Residência Hill
4.4 1,4K Assista AgoraVale pelos arcos interessantes dos 5 irmãos, mas a direção dá muitos deslizes. As cenas supostamente assustadoras não me assustaram muito. Parecem ser sempre truques antigos, vistos em muitos filmes anteriores - A Casa Amaldiçoada, Desafio do Além, Navio Fantasma, entre outros - ou seja, tudo reciclagem de artifícios já usados tantas e tantas vezes. Quem não está acostumado a ver filmes de terror vai ficar com medo, com certeza. Já os "macaco-véio" vão sentir sono.
Eu gostei da série, mas principalmente das cenas que descascam os psicológicos dos personagens principais. São bastante emocionantes até. Mas está longe de ser essa genialidade toda que estão pintando. Muito menos inovadora.
The Sinner (1ª Temporada)
4.2 716 Assista AgoraExcelente do começo ao fim. Gosto muito do Bill Pulman e da Jessica Biel, e os dois estão excelentes em seus papéis. Trama envolvente, impossível parar de assistir.
Mindhunter (1ª Temporada)
4.4 803 Assista AgoraGostei da série. Muito interessante ver os assassinos em série sendo vividos por bons atores. Estão muito bem dirigidos. É uma trama envolvente e você quer ver o próximo serial killer, e o próximo e o próximo, e não quer parar de vê-los. Nisso a série é um triunfo.
Porém, não a considerei brilhante como as críticas sugeriam. Eu li uma crítica dizendo que era tão bom quanto O Silêncio dos Inocentes, que era uma obra-prima, etc etc. Não achei nem um, nem outro. É uma série boa, mas está longe de ser genial e absoluta. A começar pela recriação de época que falha em muitos aspectos, tanto na caracterização dos personagens, muitas vezes com roupas modernas e cortes de terno atuais, quanto na dicção que os atores usam para se comunicar. Creio que nem um dos três personagens principais - Holden Ford, Bill Tench e Wendy Carr - parecem com personagens vindos dos anos 70, e isso me incomoda bastante, para ser honesto. Gostaria que tivessem caprichado mais nesse aspecto. O resultado final teria saído impecável.
Quanto aos assassinos, estão deslumbrantes. Se algo nesta série está perfeito, são os encontros com os assassinos, em especial Edmund Kemper, que estremece até o mais corajoso dos homens em sua última aparição na série. Vou assistir a segunda temporada, com toda certeza.
The Walking Dead (7ª Temporada)
3.6 917 Assista AgoraUma coisa que me incomoda muito é a banalização dos mortos. De repente eles não passam de um bando de baratas: apareceu, matou.
Cadê aquele clima maravilhoso de "A Noite dos Mortos-vivos"? Esse é um dos principais problemas da série, ela esqueceu suas raízes, e é justamente isso que caracteriza sua personalidade. Tudo bem, concordo que tem que mostrar o lado perverso dos seres humanos, mas a base da trama são os mortos-vivos.
Big Little Lies (1ª Temporada)
4.6 1,1K Assista AgoraSimplesmente brilhante. Tudo funciona. Roteiro, atuação, direção, fotografia... tudo é bom!
13 Reasons Why (1ª Temporada)
3.8 1,5K Assista AgoraTerminei ontem a muito custo. Literalmente me forcei a ir até o fim de uma série que, ao meu ver, trata questões como o suicídio de forma utópica e com pouco sentido. Simplesmente existem fatores que não batem com o de uma pessoa com quadro suicida.
Primeiro que o quadro de um suicida geralmente começa em um lar desestruturado, situação completamente contrária a de Hannah Baker, cujos pais são bastante amorosos, compreensivos e estáveis. Em segundo lugar, Hannah demonstra ser uma garota bem centrada, alegre, espontânea, diferente de alguém com tendências suicidas, como era o caso, por exemplo, de Ian Curtis, vocalista da banda Joy Division, que faz parte da trilha da série com "Love Will Tear Us Apart", sem contar com o pôster no quarto de Alex Standall. Quem comete suicídio nessas circunstâncias, em geral adquirem características depressivas fortíssimas, que inibem sua vontade de viver.
Suas reações são: reclusão, choro constante, autoflagelação, etc.. Hannah não apresentou nenhuma dessas reações, o que deixou sua situação pouco convincente.
No último episódio, quando ela constata que dará "mais uma chance para a vida",
eu finalmente respirei aliviado. A série vai mostrar que é possível contornar a situação.
Mas Hannah "tenta" pedir ajudar sem abrir mão do orgulho(?), e acaba por não enfatizar a importância que seus sentimentos têm para o aconselhador, Sr. Porter. Ele não consegue ter uma visão do quanto aquilo estava fazendo mal á personagem. Realmente podemos crucificá-lo? Hannah se sabotou. Ela "falou sem falar", e deixou a responsabilidade de sua morte em cima de outras pessoas. Nós simplesmente não podemos pensar que quem define se eu sou feliz, se sou triste, se vivo ou se morro, são as pessoas que estão à nossa volta.
Em outras palavras, desconfio de que Hannah Baker realmente tinha um quadro mental um pouco mais preocupante do que uma depressão. Aparentemente ela leva as coisas extremamente ao pé da letra e transferiu a responsabilidade de ser feliz para outros personagens ao seu redor,algo que nenhum de nós pode fazer. O mundo não vai se mobilizar para que eu seja feliz. E acho que, nesse aspecto, a série pecou COMPLETAMENTE. Eles simplesmente não conseguem informar qual é o real problema de Hannah Baker.
Outro erro de roteiro: se Hannah sabia que Bryce havia abusado sexualmente de sua amiga Jessica Davis, por que diabos ela acaba indo a uma festa, sem ser convidada, na casa desse infeliz? Por que diabos ela está querendo se enturmar com os amigos dele? Algumas situações pareceram forçadas e pouco reais, infelizmente. Não acho que seja um bom exemplo de série a ser avaliada como "educacional". Principalmente por terem estimulado os protagonistas a nunca confiarem nos pais para pedir ajuda. Incrível como a solução está lá, mas NINGUÉM pede ajuda aos próprios pais. Isso, no mínimo, é um grande desserviço para a sociedade.
Algumas cenas são realmente boas e impactantes, como o personagem de Alex Standall, o primeiro a se arrepender e admitir seu erro, independente do quanto de perdas em sua vida isso iria provocar. Alex permanece firme, ao seu modo, de querer contar a verdade. Outra cena belíssima é quando o personagem Clay Jensen confronta e passa as fitas para o aconselhador, Sr. Porter. Um dos poucos personagens bem trabalhados pelo roteiro é Justin Foley. Nos últimos episódios percebemos que ele nada mais é do que uma vítima de um lar desestruturado e sem afeto, oposto da imagem de filho perfeito de uma família rica e próspera americana que é passado ao espectador no começo da série.
Em todo o caso, gostaria de enfatizar que a série deve ser vista com cuidado. Ela pode servir como exemplo de que precisamos realmente nos tratar melhor uns aos outros, e que não dá pra saber o que se passa com o próximo. Temos o costume de revidar na mesma moeda quando alguém nos machuca. A verdade é que, quem mais machuca os outros é quem foi muito machucado algum dia. De forma alguma o suicídio deve ser visto como uma opção. Ele não é uma opção. Nada justifica tirar sua própria vida. Já na primeira semana de exibição da série na Netflix eu me deparei com um post de uma garota do meu Facebook. Ela postou: "Se eu me matasse, você seria um dos motivos?". Me pergunto quantas pessoas concordam com Hannah. Será que podemos afirmar que tudo o que aconteceu com Hannah Baker vale um suicídio?
Bates Motel (1ª Temporada)
4.3 1,4KEm suma, é uma boa série, mas dois detalhes me desagradaram um pouco. O primeiro foi essa mistura de épocas. Carro antigo, roupas antigas dos anos 40 e 50, corte de cabelo da Norma Bates bem classicão, de repente uma TV de LED? Um iPhone? Eu pensei: "Mano, que isso? Que p*rra é essa?". Me deixou confuso quanto a época. Se "Psicose" aconteceu em 1960, calcula-se que Norman Bates era adolescente em 1946, 1947, por aí... Seria tão maravilhoso se eles realmente reproduzissem os anos 40 e os 50. O segundo detalhe que me incomodou foi isso: que mania de modernizar tudo! Isso me deu uma brochada. Em último caso, poderiam ter feito TUDO nos tempos de hoje então. Deixar pra lá essas roupas antigas e tals. Sei lá, essa baguncinha me incomodou um pouco. Mas só assisti a primeira temporada. Vou tentar ver mais...
Stranger Things (1ª Temporada)
4.5 2,7K Assista AgoraExcelente série! Não esperava por essa. Claro que é uma série que homenageia (e apela também) para o nosso sentido nostálgico. Se você nunca assistiu "E.T. - O Extraterrestre", "Os Goonies", "Conta Comigo", "Star Wars", "Poltergeist", "De Volta Para o Futuro", entre muitos outros, você infelizmente não sentirá a mesma satisfação que eu ao assistir a primeira temporada de STRANGER THINGS que, na minha humilde opinião, é uma das séries mais promissoras da Netflix e já ganhou meu coração.
Netflix acerta em cheio ao trazer Winona Ryder (uma das grandes atrizes vivas) nessa aventura/suspense de ficção científica no melhor estilo Steven Spielberg. O elenco mirim é de primeira, destaque para a excepcional Millie Bobby Brown no papel da pequena Eleven. Suas expressões são da mais pura vivacidade e é impossível não se apaixonar pela garota. Mas de todos os garotos, meu favorito é o Dustin "Sem-Dentes", vivido por Gaten Matarazzo, que tem displasia cleidocranial na vida real mesmo!
Destaques também para os grandes personagens de David Harbour e Charlie Heaton, que interpretam Jim Hooper e Jonathan Byers. Outra coisa que me fez ter devaneios de nostalgia foi a trilha sonora, basicamente reinventada por sonoridades oitentistas, lembra muito as trilhas feitas por John Carpenter em filmes de terror como "Halloween III - A Noite das Bruxas", "A Bruma Assassina" e "O Enigma do Outro Mundo".
Em resumo? Mal vejo a hora de dar play na segunda temporada! Um roteiro de extrema qualidade que conseguiu me prender nos primeiros 10 minutos!
Pânico (1ª Temporada)
3.6 759Péssimos atores, péssima direção, péssimos diálogos, péssimo enredo. Assassino óbvio, personagens chatos, roteiro entediante, sem contar a edição porca... Não gostei de NADA! É como se os filmes do Wes Craven fossem aquele suco de laranja natural e delicioso e essa série Scream fosse um suquinho de pózinho bem ralo tentando imitar desesperadamente o sabor do original.