A ideia do filme é ótima, e o primeiro ato é muito bem feito. Todo o dilema que o personagem de Pratt enfrenta no início é completamente humano e a sua decisão, apesar de execrável, é, de certa forma, compreensível. Contudo, a entrada dos demais personagens prejudica o filme, que passa a resolver seus conflitos de forma rasa e repetitiva. Ainda assim, não torna o romance obsoleto, fazendo com que o espectador se importe, mesmo que minimamente, com o casal.
É um filme que poderia ser muito grande, mas, voltando-se ao comercial, falha em entrar para a lista de filmes memoráveis.
Medo da Verdade tem um clima pesado, denso, por vezes até agonizante, mas que prende o espectador do começo ao fim. O que me marcou na película foi o fidedigno retrato da realidade: Ben Affleck capta os verdadeiros sentimentos que uma pessoa experimenta durante uma série de diferentes acontecimentos traumáticos e conflituosos, e o marco que tais conflitos deixam nos seres humanos.
Pré-requisito para ir ao cinema desfrutar do novo filme da franquia Velozes e Furiosos é se desligar da realidade e apenas aproveitar a (insana) viagem. O filme está quebrando recordes, tendo arrecadado U$$ 800 milhões em apenas 12 dias de exibição, já despontando como o melhor faturamento da série, batendo seu antecessor, Velozes e Furiosos 6, que arrecadou U$$ 788 milhões. Velozes e Furiosos 7 tem vários momentos grandiosos, notadamente as sequências de ação exacerbadamente impossíveis das quais todos muito comentam. E essa é exatamente a graça do filme. Sem sombra de dúvidas e quase consenso mundial, a melhor cena do filme (e de todos os Velozes e Furiosos) foi o final.
Uma ótima animação, engraçada e cativante, boa pedida tanto para adultos quanto crianças! Apesar da dublagem ser competente e manter a essência e o humor do filme, é uma pena (compreensível, visto o público alvo do filme) que não tenhamos a opção de assisti-lo legendado nos cinemas. Gostaria muito de ver Oh na voz de Jim Parsons! E ainda ouvir Matt Jones, Steve Martin, Jennifer Lopez e Rihanna. Sempre fico com essa sensação de que estou perdendo algo nessas animações mais famosas que em geral tem como dubladores atores do alto escalão do cinema norte-americano. Mas, mais uma vez, vale ressaltar que o trabalho dos brasileiros foi fidedigno e merece elogios!
O filme me fez refletir por uns bons 30 minutos após terminar de vê-lo, procurando entender e conectar as histórias. Àqueles que ainda não assistiram, mais que uma resenha, aqui buscarei passar minha interpretação pessoal (recheada de spoilers). É um ótimo filme, principalmente para aqueles que têm interesse pela escrita ou por boas histórias, recomendadíssimo. Em um primeiro momento pode parecer desconexo, sentimento que eu mesmo tive após a cena final, mas com uma boa reflexão acabei por apreciar a genialidade contida nesse trabalho de metalinguagem.
Para a interpretação completa do filme, acesse "Desvendando: As Palavras": https://minhapipoca.wordpress.com/2015/02/03/desvendando-as-palavras/
Parece que do momento em que o filme começa até o seu fim eles estão cantando uma longa, incansável e única música. Os cenários, apesar de belíssimos, são muito parecidos, o que ajuda a trazer essa sensação de “uma coisa só” que prejudica muito o andamento da obra. O que encanta em musicais é o desenvolver da história, é a identificação com as personagens e a sensibilidade de se colocar no lugar deles e viver os seus enredos. Em Caminhos da Floresta, isso não acontece.
Mais em: https://minhapipoca.wordpress.com/2015/02/03/pipoca-salgada-caminhos-da-floresta/
Gostei muito da maneira com que o filme encarou a doença. Funciona muito bem como comédia e também funciona como drama. Joseph Gordon-Levitt caiu perfeitamente no papel. Vê-se aqui o câncer retratado por uma visão diferente daquela que estamos acostumados no cinema, visão essa que acho muito relevante para levarmos para a realidade. Como o protagonista disse, é um tabu, ninguém é capaz de dizer "You're fuckin' dying man". Às vezes, "vai ficar tudo bem" é muito pior. Essa é a beleza do filme, a sua sensibilidade, o bom roteiro, atuações dignas, trilha sonora excelente fechando com chave de ouro com Pearl Jam.
Não posso deixar de destacar minhas duas cenas preferidas. A primeira é aquela em que a namoradinha dele volta pra buscar as coisas dela e fica cheia de mimimi querendo reatar o relacionamento. Por um momento achei que o filme ia cair no lugar comum em que o cara em seu momento de fraqueza perdoa toda a traição para ter um pequeno e desesperado fio de felicidade. Fiquei literalmente comemorando em frente à TV quando ele disse "No, seriously... you need to get the fuck off my porch". FUCK YEAH!
A segunda é quando ele tá na casa do Seth Rogen e acha aquele livro no banheiro, todo marcado, mostrando que o amigo dele estava realmente tentando lidar com aquela situação e fazendo de tudo pelo amigo. A sinceridade da amizade é muito bonita.
Que grata surpresa essa grande e pouco apreciada obra de Linklater. Sou muito fã do Jack Black há um bom tempo, tanto da carreira dele no cinema quanto na música. Gosto muito das comédias dele, apesar de não ser nenhum tipo de humor refinado. "Bernie" estava na minha lista de quero ver faz mais de ano. Assistindo ao Golden Globe, eis que Jack Black aparece para apresentar "Boyhood", e comenta que está esperando Linklater resolver fazer um Bernie 2. Isso chamou minha atenção e resolvi, enfim, assistir ao filme.
Fiquei impressionado em como Jack Black conseguiu se conter e carregar toda a trama da maneira que o fez. Ele mostrou que o talento dele vai muito além da comédia, e me fez querer ver mais desse lado dele. Ele traduziu o personagem perfeitamente como "Quase um Anjo"; impossível não simpatizar. A nomeação ao Globo de Ouro foi mais do que merecida. O filme em si é ótimo, junto com a história e a maneira pela qual ela é contada; é uma pena ser tão desconhecido. O final só deixa tudo mais belo, ver que alguns daqueles que estavam dando os depoimentos realmente viveram aquela história enriquece ainda mais. Recomendadíssimo.
Comprar Ingressos
Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.
Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.
Krampus: O Terror do Natal
2.8 322 Assista AgoraUm pouco infantil demais para ser terror, mas com um pouco de terror demais para ser infantil. Apesar disso, o final foi ousado e me agradou.
Passageiros
3.3 1,5K Assista AgoraA ideia do filme é ótima, e o primeiro ato é muito bem feito. Todo o dilema que o personagem de Pratt enfrenta no início é completamente humano e a sua decisão, apesar de execrável, é, de certa forma, compreensível. Contudo, a entrada dos demais personagens prejudica o filme, que passa a resolver seus conflitos de forma rasa e repetitiva. Ainda assim, não torna o romance obsoleto, fazendo com que o espectador se importe, mesmo que minimamente, com o casal.
É um filme que poderia ser muito grande, mas, voltando-se ao comercial, falha em entrar para a lista de filmes memoráveis.
Medo da Verdade
3.7 457 Assista AgoraMedo da Verdade tem um clima pesado, denso, por vezes até agonizante, mas que prende o espectador do começo ao fim. O que me marcou na película foi o fidedigno retrato da realidade: Ben Affleck capta os verdadeiros sentimentos que uma pessoa experimenta durante uma série de diferentes acontecimentos traumáticos e conflituosos, e o marco que tais conflitos deixam nos seres humanos.
Minha análise completa em: https://minhapipoca.wordpress.com/2015/04/27/pipoca-salgada-medo-da-verdade-gone-baby-gone/
Deixe um comentário!
Velozes e Furiosos 7
3.8 1,7K Assista AgoraPré-requisito para ir ao cinema desfrutar do novo filme da franquia Velozes e Furiosos é se desligar da realidade e apenas aproveitar a (insana) viagem. O filme está quebrando recordes, tendo arrecadado U$$ 800 milhões em apenas 12 dias de exibição, já despontando como o melhor faturamento da série, batendo seu antecessor, Velozes e Furiosos 6, que arrecadou U$$ 788 milhões. Velozes e Furiosos 7 tem vários momentos grandiosos, notadamente as sequências de ação exacerbadamente impossíveis das quais todos muito comentam. E essa é exatamente a graça do filme. Sem sombra de dúvidas e quase consenso mundial, a melhor cena do filme (e de todos os Velozes e Furiosos) foi o final.
Minha análise completa em: https://minhapipoca.wordpress.com/2015/04/14/pipoca-salgada-velozes-e-furiosos-7/
Cada Um na Sua Casa
3.7 574 Assista AgoraUma ótima animação, engraçada e cativante, boa pedida tanto para adultos quanto crianças! Apesar da dublagem ser competente e manter a essência e o humor do filme, é uma pena (compreensível, visto o público alvo do filme) que não tenhamos a opção de assisti-lo legendado nos cinemas. Gostaria muito de ver Oh na voz de Jim Parsons! E ainda ouvir Matt Jones, Steve Martin, Jennifer Lopez e Rihanna. Sempre fico com essa sensação de que estou perdendo algo nessas animações mais famosas que em geral tem como dubladores atores do alto escalão do cinema norte-americano. Mas, mais uma vez, vale ressaltar que o trabalho dos brasileiros foi fidedigno e merece elogios!
As Palavras
3.6 665O filme me fez refletir por uns bons 30 minutos após terminar de vê-lo, procurando entender e conectar as histórias. Àqueles que ainda não assistiram, mais que uma resenha, aqui buscarei passar minha interpretação pessoal (recheada de spoilers). É um ótimo filme, principalmente para aqueles que têm interesse pela escrita ou por boas histórias, recomendadíssimo. Em um primeiro momento pode parecer desconexo, sentimento que eu mesmo tive após a cena final, mas com uma boa reflexão acabei por apreciar a genialidade contida nesse trabalho de metalinguagem.
Para a interpretação completa do filme, acesse "Desvendando: As Palavras": https://minhapipoca.wordpress.com/2015/02/03/desvendando-as-palavras/
Caminhos da Floresta
2.9 1,7K Assista AgoraParece que do momento em que o filme começa até o seu fim eles estão cantando uma longa, incansável e única música. Os cenários, apesar de belíssimos, são muito parecidos, o que ajuda a trazer essa sensação de “uma coisa só” que prejudica muito o andamento da obra. O que encanta em musicais é o desenvolver da história, é a identificação com as personagens e a sensibilidade de se colocar no lugar deles e viver os seus enredos. Em Caminhos da Floresta, isso não acontece.
Mais em: https://minhapipoca.wordpress.com/2015/02/03/pipoca-salgada-caminhos-da-floresta/
50%
3.9 2,2K Assista AgoraGostei muito da maneira com que o filme encarou a doença. Funciona muito bem como comédia e também funciona como drama. Joseph Gordon-Levitt caiu perfeitamente no papel. Vê-se aqui o câncer retratado por uma visão diferente daquela que estamos acostumados no cinema, visão essa que acho muito relevante para levarmos para a realidade. Como o protagonista disse, é um tabu, ninguém é capaz de dizer "You're fuckin' dying man". Às vezes, "vai ficar tudo bem" é muito pior. Essa é a beleza do filme, a sua sensibilidade, o bom roteiro, atuações dignas, trilha sonora excelente fechando com chave de ouro com Pearl Jam.
Não posso deixar de destacar minhas duas cenas preferidas. A primeira é aquela em que a namoradinha dele volta pra buscar as coisas dela e fica cheia de mimimi querendo reatar o relacionamento. Por um momento achei que o filme ia cair no lugar comum em que o cara em seu momento de fraqueza perdoa toda a traição para ter um pequeno e desesperado fio de felicidade. Fiquei literalmente comemorando em frente à TV quando ele disse "No, seriously... you need to get the fuck off my porch". FUCK YEAH!
A segunda é quando ele tá na casa do Seth Rogen e acha aquele livro no banheiro, todo marcado, mostrando que o amigo dele estava realmente tentando lidar com aquela situação e fazendo de tudo pelo amigo. A sinceridade da amizade é muito bonita.
Quase um Anjo
3.3 179 Assista AgoraQue grata surpresa essa grande e pouco apreciada obra de Linklater. Sou muito fã do Jack Black há um bom tempo, tanto da carreira dele no cinema quanto na música. Gosto muito das comédias dele, apesar de não ser nenhum tipo de humor refinado. "Bernie" estava na minha lista de quero ver faz mais de ano. Assistindo ao Golden Globe, eis que Jack Black aparece para apresentar "Boyhood", e comenta que está esperando Linklater resolver fazer um Bernie 2. Isso chamou minha atenção e resolvi, enfim, assistir ao filme.
Fiquei impressionado em como Jack Black conseguiu se conter e carregar toda a trama da maneira que o fez. Ele mostrou que o talento dele vai muito além da comédia, e me fez querer ver mais desse lado dele. Ele traduziu o personagem perfeitamente como "Quase um Anjo"; impossível não simpatizar. A nomeação ao Globo de Ouro foi mais do que merecida. O filme em si é ótimo, junto com a história e a maneira pela qual ela é contada; é uma pena ser tão desconhecido. O final só deixa tudo mais belo, ver que alguns daqueles que estavam dando os depoimentos realmente viveram aquela história enriquece ainda mais. Recomendadíssimo.