muito bom! com momentos de plástica fotográfica maravilhosos, o trabalho de iluminação é fotografia tem um resultado ótimo ! tende a desagradar o público mais conservador, principalmente, os machistas, pq tem como núcleo do seu humor extremamente mórbido e ácido o horror da perda de si ("pessoalidade") frente a brutalidade do silenciamento e da indiferença que tem como alvos as mulheres sob o patriarcado imperialista supremacista ocidental. A sequência de abertura é de uma ironia brutal, que atravessa todo filme. Melhor só uma sequência no Hallowen em NY. Junto com o maravilhoso Thanksgiven (Feriado Sangrento) , com certeza uma das melhores obras em termo de slashers em 2023, sem espaço para pseudo-inovadores.
Entregou tudo, a composição criativa e interessante do universo, roteiro certeiro (que re-apresenta a cosmogonia gnóstica do demiurgo sob um imaginário futurista de alta tecnologia, entre outras coisas...), personagens envolventes, um imaginário "magnético", tudo isso compensa os efeitos visuais limitados, talvez ou, certamente, pelo baixíssimo orçamento. Mesmo o efeitos visuais limitados não abalam a pós-space-ópera de Jo Sung Hee. É o tipo de produção que ensina a importância da imaginação É o tipo de filme que Rebel Moon jamais será: o dos Bons.
- Song Joong Ki, deslumbrante, pena que aqui não dá pra postar gif sobre meu posicionamento
Olha só, um dos terrores sobre a maternidade contemporânea, diferentão, aborda os "monstros" da maternidade (culpa, principalmente, mas também medo, remorso, etc) a partir da mitologia e filosofia e do dilema interior de "personalidades" de viés definitivamente psicanalítico. Entrega muitos bons momentos, quando parece que está quase perdendo o fôlego consegue retomar "criativamente". As cenas com espelhos foram usadas de forma simbolicamente cirúrgica (os reflexos se dividem, como a personalidade, etc...)
A massa de bolo pronto do Snyder deu um bolo solado, clichê até dizer chega. especificamente, roteiro e figurinos são sofríveis, sem falar do CGI, é um universo nada empolgante.
"uma bala de canhão deveria destruir qualquer coisa."
Um dos desafios de uma franquia tão longeva e bem sucedida como Godziila é superar a si mesma e a aposta pra isso só pode ser a excelência, o que Minus One entrega de bandeja, seja nas boas construções de cenas de terror, no roteiro robusto, na direção de arte minuciosamente perfeita, no design de som impecável, nas atuações comoventes, nos efeitos visuais competentes. O Godzilla surge terrível na sequência de abertura, para honrar a tradição. O drama dos humanos diante de uma força devastadora é aprofundado, e a face sombria do destruidor mais amado do mundo está à altura dos horizontes atuais (embora os corpos enfileirados por mortes brutais pareçam ser mais abundantes no mundo fora das telas, vide o genocídio do povo palestino em Gaza). A impotência das armas conhecidas frente é força da barbárie é outro questão retratada de forma profunda e interessante. O melhor, é que deixou margens para um reboot do universo Godzilla conjurado pela violência e colapso do ocidente, onde o ele poderá surgir mais brutal, em sintonia com as mordaças das guerras impostas pelo capitalismo global.
Serve para provar que o sofrimento dos europeus, mesmo quando inexistente, gera comoção global. O drama insípido, o ocaso vertiginoso do capitalismo de guerra e a interrupção do consumo infantilizado são a própria superficialidade de uma narrativa que, no fundo, só reforça o imperialismo e a ideia do "outro inimigo". Não entrega nada, o roteiro é risível, as cenas de caos urbano, que poderiam ter sido um ponto forte, são desastrosamente mal dirigidas e a montagem fragmentada deixa tudo ainda mais desconexo. nitidamente, um panfleto de guerra híbrida reversa, a Inglaterra, nação que, na prática, jamais teve sua soberania ameaçada por "potências orientais", desenha um cenário onde sua território é massacrado. Talvez, se tentasse representar pelo menos um terço dos horrores empreendidos pela Inglaterra em seus empreendimentos coloniais teria sido mais convincente. O suposto sofrimento dramático do povo britânico, que nunca aconteceu, mascara o cinismo de uma nação que enriqueceu empreendendo guerras brutais em diversos territórios do planeta. Existem outras narrativas europeias sobre a brutalidade da guerra que são realmente arrebatadoras como o brutal e maravilhoso Vá e Veja (Idi i Smotri,1985). Threads é só a BBC fazendo seu papel de produzir peças para reforçar o nacionalismo britânico. 1/10.
ótimo representante da leva recente de terror que coloca o cis-hetero-patriarcado em questão. Tem muitas dimensões simbólicas sobre a mulheridade contemporânea; em alguns momentos revista a estrutura da fabula clássica (a clássica história dos três porquinhos) sob um tom sombrio e atualizado. As ironias de gênero, raça e classe são tantas e tantas, é tipo de filme que odiado por cis heteros conservadores patriarcais.
Um Conto Fatal
2.4 24muito bom! com momentos de plástica fotográfica maravilhosos, o trabalho de iluminação é fotografia tem um resultado ótimo ! tende a desagradar o público mais conservador, principalmente, os machistas, pq tem como núcleo do seu humor extremamente mórbido e ácido o horror da perda de si ("pessoalidade") frente a brutalidade do silenciamento e da indiferença que tem como alvos as mulheres sob o patriarcado imperialista supremacista ocidental. A sequência de abertura é de uma ironia brutal, que atravessa todo filme. Melhor só uma sequência no Hallowen em NY. Junto com o maravilhoso Thanksgiven (Feriado Sangrento) , com certeza uma das melhores obras em termo de slashers em 2023, sem espaço para pseudo-inovadores.
Nova Ordem Espacial
3.6 118Entregou tudo, a composição criativa e interessante do universo, roteiro certeiro (que re-apresenta a cosmogonia gnóstica do demiurgo sob um imaginário futurista de alta tecnologia, entre outras coisas...), personagens envolventes, um imaginário "magnético", tudo isso compensa os efeitos visuais limitados, talvez ou, certamente, pelo baixíssimo orçamento. Mesmo o efeitos visuais limitados não abalam a pós-space-ópera de Jo Sung Hee. É o tipo de produção que ensina a importância da imaginação É o tipo de filme que Rebel Moon jamais será: o dos Bons.
- Song Joong Ki, deslumbrante, pena que aqui não dá pra postar gif sobre meu posicionamento
Triângulo do Medo
3.5 1,3K Assista AgoraOlha só, um dos terrores sobre a maternidade contemporânea, diferentão, aborda os "monstros" da maternidade (culpa, principalmente, mas também medo, remorso, etc) a partir da mitologia e filosofia e do dilema interior de "personalidades" de viés definitivamente psicanalítico. Entrega muitos bons momentos, quando parece que está quase perdendo o fôlego consegue retomar "criativamente". As cenas com espelhos foram usadas de forma simbolicamente cirúrgica (os reflexos se dividem, como a personalidade, etc...)
Feriado Sangrento
3.1 402não sou fã de slasher mas encontrar roteiros bem executados é sempre bom. bem melhor que muita coisa aclamada por ai.
Rebel Moon - Parte 1: A Menina do Fogo
2.6 305 Assista AgoraA massa de bolo pronto do Snyder deu um bolo solado, clichê até dizer chega. especificamente, roteiro e figurinos são sofríveis, sem falar do CGI, é um universo nada empolgante.
Frenesi
3.9 272 Assista AgoraAlgumas sequência fazem fazer o filme todo, uma grande aula de execução da arte cinematográfica. O grande terror é misoginia.
Internato Derradeiro
3.8 29que tradução é essa????
é um bom terror, com uma áurea clássica que parece ser impossível de reproduzir atualmente.
Godzilla: Minus One
4.1 313"uma bala de canhão deveria destruir qualquer coisa."
Um dos desafios de uma franquia tão longeva e bem sucedida como Godziila é superar a si mesma e a aposta pra isso só pode ser a excelência, o que Minus One entrega de bandeja, seja nas boas construções de cenas de terror, no roteiro robusto, na direção de arte minuciosamente perfeita, no design de som impecável, nas atuações comoventes, nos efeitos visuais competentes. O Godzilla surge terrível na sequência de abertura, para honrar a tradição. O drama dos humanos diante de uma força devastadora é aprofundado, e a face sombria do destruidor mais amado do mundo está à altura dos horizontes atuais (embora os corpos enfileirados por mortes brutais pareçam ser mais abundantes no mundo fora das telas, vide o genocídio do povo palestino em Gaza). A impotência das armas conhecidas frente é força da barbárie é outro questão retratada de forma profunda e interessante. O melhor, é que deixou margens para um reboot do universo Godzilla conjurado pela violência e colapso do ocidente, onde o ele poderá surgir mais brutal, em sintonia com as mordaças das guerras impostas pelo capitalismo global.
Os Meninos
3.9 104cínico e metalinguístico até dizer chega, um bom representante do subgênero da criança assassina. Caberia um remake menos misógino.
Homem-Aranha: No Aranhaverso
4.4 1,5K Assista Agoraalguém anda fazendo tudo no multi-universo marvel <3
Dante's Inferno: Uma Animação Épica
3.5 237 Assista Agoranão é tão épica, apenas algumas questões filosóficas são interessantes, tirou isso sobre o clichê
Mad God
3.6 36perturbador, um pesadelo de ferro, vísceras e fogo.
As Passageiras
2.6 141bom filme de vampiros
O Jogo da Invocação
1.8 57 Assista Agoratentou mas não entregou, parece talk to me mal feito
Godzilla II: Rei dos Monstros
3.2 651 Assista Agoraa toho não devia vender mais nunca is direitos de godzilla aos estúdios estadunidense
Mundo Proibido
3.3 259posso falar da metade que vi antes de dormir profundamente
Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos
3.0 1,4K Assista Agoraolha, um entretenimento legalzinho, é um universo ok, melhor que muita coisa da marvel
Drácula: A História Nunca Contada
3.2 1,4K Assista Agorabem na média (pra baixo).
O Mundo Depois de Nós
3.2 893 Assista Agoraboa ideia com ótima execução, michele obama não colocaria o nome dela em qualquer coisa. Um dos melhores finais de mundo recente.
Absentia
2.9 117começa bem, mas quando escangalha é de uma vez
Catástrofe Nuclear
3.8 40Serve para provar que o sofrimento dos europeus, mesmo quando inexistente, gera comoção global. O drama insípido, o ocaso vertiginoso do capitalismo de guerra e a interrupção do consumo infantilizado são a própria superficialidade de uma narrativa que, no fundo, só reforça o imperialismo e a ideia do "outro inimigo". Não entrega nada, o roteiro é risível, as cenas de caos urbano, que poderiam ter sido um ponto forte, são desastrosamente mal dirigidas e a montagem fragmentada deixa tudo ainda mais desconexo. nitidamente, um panfleto de guerra híbrida reversa, a Inglaterra, nação que, na prática, jamais teve sua soberania ameaçada por "potências orientais", desenha um cenário onde sua território é massacrado. Talvez, se tentasse representar pelo menos um terço dos horrores empreendidos pela Inglaterra em seus empreendimentos coloniais teria sido mais convincente. O suposto sofrimento dramático do povo britânico, que nunca aconteceu, mascara o cinismo de uma nação que enriqueceu empreendendo guerras brutais em diversos territórios do planeta. Existem outras narrativas europeias sobre a brutalidade da guerra que são realmente arrebatadoras como o brutal e maravilhoso Vá e Veja (Idi i Smotri,1985). Threads é só a BBC fazendo seu papel de produzir peças para reforçar o nacionalismo britânico. 1/10.
Toc Toc Toc: Ecos do Além
2.6 238 Assista Agorana primeira metade entrega alguns bons momentos de terror, mas deixa tantos fios soltos que no fim nao dá a liga.
Noite Sangrenta
2.5 31 Assista Agoraótimo representante da leva recente de terror que coloca o cis-hetero-patriarcado em questão. Tem muitas dimensões simbólicas sobre a mulheridade contemporânea; em alguns momentos revista a estrutura da fabula clássica (a clássica história dos três porquinhos) sob um tom sombrio e atualizado. As ironias de gênero, raça e classe são tantas e tantas, é tipo de filme que odiado por cis heteros conservadores patriarcais.
Convite Maldito
2.4 148 Assista Agorauma ótima releitura do conto gótico do vampiro, bem executado, muito bom!