Além de achar o roteiro muito previsível - já acreditava que a personagem menos esperada e inusitada seria o verdadeiro assassino - a trama fica muito superficial e pouco envolvente ao não se aprofundar em seus personagens. Tudo é muito rápido e corrido, não havendo espaço para criar camadas nesses personagens que nos são apresentados. Infelizmente nem os excelentes atores conseguiram salvar um roteiro raso como este. Esperei bem mais do filme.
Que magia foi ver PELA PRIMEIRA VEZ no cinema esse clássico ♥
Apesar de ter assistido inúmeras vezes o filme, ir revê-lo no cinema não diminuiu em nada a magia que o filme transpassa. A nostalgia ficou a flor da pele e toda sensação de estreia dos filmes do HP vieram à tona. Este e o segundo foram os únicos que não assisti nas telonas e anos depois ter essa oportunidade foi incrivelmente maravilhosa. A minha criança de 8 anos e o meu eu de 25 ficaram extasiados.
Li o livro dias antes e agora relendo e revendo um bom tempo depois, só posso dizer que a adaptação audiovisual foi muito bem feita. Chris Columbus foi certeiro em cada detalhe feito e cada mudança necessária para adaptar a história em 2h30 min, com certeza a direção dele e o casting de atores atrelados a história da J.K. foram os elementos necessários para cativar o público e consequentemente fazer da saga um enorme sucesso mundial.
E que venha exibição especial de "A Câmara Secreta" em 2022.
Pra resumir: Imergir tanto que comecei a duvidar de mim mesmo e a criar suposições do que estaria acontecendo, além da memória degenerativa do personagem, comecei supor que a filha (Olivia Colman) estaria fazendo propositalmente as mudanças na casa e das figuras para retardar a doença e exercitar a mente de seu pai. Singelo e potente filme!
Riz Ahmed interpreta de maneira visceral, o músico baterista Ruben que repentinamente perde sua audição. O filme não adentra tão profundamente sobre a comunidade surda, mas isso não o faz com falta de posicionamento sobre a causa, muito contrário ele dita posicionamento político do começo ao fim de maneira sútil.
Sem dúvidas é um longa que contempla a palavra AUDIOVISUAL, dando não somente grande atenção aos diálogos, aos enquadramentos e a fotografia, mas também na sonoplastia que dita a grande parte da experiência do expectador ao longo de sua narrativa. O diretor Darius Marder faz com que adentramos de maneira imersiva na cabeça da personagem, nos colocamos na sua mesma condição
(como a cena do Ruben na sala de aula com os alunos e a professora conversando por língua de sinais e ele totalmente perdido tentando compreender; nós, expectadores ficamos na mesma situação, já que o filme opta por não trazer legenda para os momentos de língua gestual)
. Os longos momentos de silêncio profundo, de ruídos sonoros dos objetos/ações e os contrates sonoros -
a exemplo da cena do Ruben dentro do trailer tocando bateria completamente angustiado e com total entrega sem conseguir ouvi-lá e de repente, o corte para um close do lado de fora um pouco afastado, que poderia facilmente ser uma barulheira tremenda, mas Marder aposta pelo caminho menos óbvio e nos presenteia uma outra perspectiva da cena com um som baixo e abafado
- são pequenos grandes detalhes acertados na medida que ajudam a construir as sensações e a narrativa para ditar o tom do filme.
Acredito que o filme faz um papel importante ao trazer tal assunto em voga, sendo um dos poucos, mas bem feito, ao retratar a condição de pessoas com diversidade funcional e que como sociedade nos abstemos de pensar a respeito, ou tão pouco nos importamos. "O Som do Silêncio" nos mostra a surdez - e poderia ser aqui qualquer diversidade - não como deficiência a ser concertada, podendo transbordar o filme em discussões a se refletir como: Devemos inserir pessoas com diversidade funcional no 'nosso' mundo, ou devemos criar e estabelecer um mundo para 'todos'?
É um filme que fala sobre a liberdade em meio aos obstáculos de maneira melancólica, desconfortável e num ritmo lento, mas que vale muito a pena. É um estudo sobre perda e aceitação, onde a exploração dos sons no longa metragem nos faz criar e refletir em uma experiência diferente aos pensarmos nas referências dos sons que identificamos cotidianamente.
Recomendações: Por coincidência, o último ato do filme (os 40 minutos finais) terminei assistindo ao filme com um headphone, o que foi totalmente potencializador, transformando ainda mais a experiência de expectador com a sonoplastia do filme. E se tratando da trajetória de um personagem buscando aceitar sua nova realidade de maneira imersiva a melhor recomendação é essa, assisti-lo com seu melhor fone de ouvido e sozinho.
Eu não sei... Eu já não fui ao cinema com altas expectativas, apesar de Mamma Mia ser um dos meus musicais favoritos. Eu gostei, mas não foi aquela paixão fervorosa como eu tive com o primeiro filme. Eu senti a todo momento a falta da Meryl Streep no filme. E de quebra ainda tem aqueles 10 minutos finais que partiu meu coração e fez eu ter mais ainda a certeza de que a Donna mais velha fez MUITA FALTA SIM! Tanto que a linha temporal do passado (prelúdio) me prendeu muito mais, mesmo sabendo entre linhas o que seria e como seria, devido as falas das personagens no primeiro filme. Lily James e os demais atores na fase jovem cativaram muito, demonstraram muito carisma, além da fisionomia lembrar muito os atores mais velhos. Não sei, talvez se o roteiro tivesse sido apenas o prelúdio, talvez tivesse soado melhor pra mim. Do presente só fiquei contente por poder reencontrar à todos do primeiro filme, como os conheci. Eu adorei as músicas inseridas nesse filme, apesar de que, mesmo que seja um filme musical, 17 faixas tenha me parecido saturado em 2 horas de longa. Enfim, ainda continua sendo meu ♥, mas irei rever o segundo pra dar mais uma chance. Mas as músicas viciaram muito, tem como não viciar em ABBA?
Agora uma curiosidade minha, tentei encontrar mas não achei...
O fato da personagem Donna (Mery Streep) "não ter estado" no filme foi:
- Pela agenda da atriz que estava apertada na época para as gravações; - Uma opção da atriz de não querer estar no longa, além de uma mera participação especial; - Uma escolha narrativa/roteiro mesmo.
P.S.: Esperava mais da participação da Cher também, achei meio nada haver e mal explorado a personagem, senti que foi só um meio de ter um nome de peso.
Eu não estava esperando por esse final. Um dos 5 minutos finais mais surpreendente... Realmente fiquei sem fôlego e precisei "respirar" logo em seguida.
Começando pela parte técnica, que tem a fotografia e enquadramentos maravilhosos. O cenário rural do interior europeu obviamente contribui pra isso, mas mesmo assim, era lindo de se ver cada cena. Sobre o roteiro em si, achei muito bom, apesar da aparente semelhança que eu esperava com Brokeback Mountain, as únicas coisas que me fez remeter ao mesmo foi a ambientação e por ser um romance gay, do contrário, acho que nada mais se aproxima.
Foi incrível de ver como a presença de Gheorghe e a paixão pelo mesmo foi influenciando no despertar sentimental do Johnny, foi uma construção que foi sendo quebrada, de um homem que aprisionava seu sentimentalismo e foi florindo aos poucos através do amor. A postura e a relação com o pai deixa bem claro do porque Johnny tinha dificuldades de se expressar; era óbvio que ele foi criado em um ambiente onde homem não demonstra sentimentalismo, o que poderia significar fraqueza, e homem não pode fraquejar. Uma das cenas mais lindas e de arrepiar pra mim, foi a cena em que Johnny diz a avó que não precisava de ajuda para dar banho em seu pai, que claramente estava desconfortável com aquela situação básica que não poderia ele próprio mais cumprir, e por fim ele agradece ao filho, tendo aquele toque de mãos entre pai e filho. Achei especificamente essa cena bem crua, mas totalmente tocando; como o filme todo que vai dando essa base de crueza mas de profundo sentimentalismo em cada detalhe (como as cenas das mãos dentre Johnny e Gheorghe, e também a cena do toque entre eles e o beijo). Os 20/25 minutos antes de preceder os minutinhos finais eram evidentes e necessário esse tempo somente do Johnny se relacionando e lidando com seus sentimentos, afazeres e família pós ida do Gheorghe, foi tudo muito bem amarrado e construído. E por fim, não esperava esse final, pensei que poderia vir um fim dentre ambos protagonistas separados; quando Johnny vai atrás do Gheorghe pra dizer o quanto sente sua falta e o ama, o ator protagonizou uma das melhores cenas, onde a sua agonia e força por tentar traduzir todo seu sentimento em palavras era transpassado ao expectador, que por um segundo eu achei que ele não conseguiria dizer. Ao contrário da maioria dos filmes do gênero, este não apresenta um vilão entre o casal (como a não aceitação da família, etc) - assim como "Call Me By Your Name" - o próprio obstáculo é o Johnny e como ele irá agir diante dos seus sentimentos e fatos.
É um grande filme, pra mim um dos melhores dramas LGBT's de 2017, com grandes atuações e química dos protagonistas, com menção honrosa ao ator Ian Hart que fez uma atuação magnífica como o pai do Johnny. ASSISTAM!
Não deveria ter sido esnobado como indicado a Filmes Estrangeiro no Oscar. Deveria estar na lista juntamente com "Uma Mulher Fantástica". Um grande filme sobre ativismo, universo LGBT - que não diz unicamente respeito ao grupo, no quesito da AIDS - e resistência.
Eu não sei o que dizer e o como esse filme me tocou ♥ Que Pérola do Cinema Nacional, Nanda Costa e Marjorie Estiano brilharam como as irmãs Luzia e Emília. Sem dúvidas pra mim esse filme foi o filme nacional do ano de 2017. Atuações, figurino, cenografia, fotografia, roteiro e trilha sonora foi tudo muito bem costurado para lapidar lindamente esse longa que passou voando essas 2 horas e 40 minutos. Menção honrosa também ao Rômulo Estrela no papel do Degas. ASSISTAM!
Não vi muitos filmes com Hugh Jackman além da franquia X-Men, por isso sempre achei ele um bom ator, mas nada de surpreendente, porém... Que fenomenal nesse filme, me surpreendi horrores, e achei uma atuação maravilhosa e muito poderosa, com certeza vi um outro Hugh Jackman e espero ver ele em mais bons papéis como esse. E por mais que eu ame o Jake, sem dúvidas a estrela desse filme foi a do personagem Keller Dover.
Direção de Arte, Cenário/Ambientação, Figurino, Maquiagem e claro, a atuação da Natalie Portman, foram os pontos cruciais para esse filme ser a potência que é. Vale muito a pena ver pra apreciar esses quesitos.
Que surpresa foi esse filme. Confesso que só soube horas antes de ver o filme que a personagem principal da trama era gay. E mesmo assim pouco sabia sobre o longa, e nem pensei que abordaria em foco a questão da sexualidade e sim, era algo apenas da personalidade para a construção do mesmo. "Moonlight" se consagra por uma linearidade de roteiro bem construída, coesa e crua. Onde nada é distorcido para "mais" do que realmente é. A fotografia estava ótima, mas o que mais me chama atenção no quesito visual, sem dúvida foram os enquadramentos de câmera, e claro a tonalidade azul que acerca todo o filme por motivos óbvios. As atuações são estupendas, onde um personagem introspectivo como Chiron, era necessário se dizer muito através do olhar e das expressões faciais, o que ambos os atores dos três atos conseguiram (minhas parabenizações ao "Moleque" e "Chiron" que estavam fenomenais nas atuações mesmo sendo tão novos). Essa realidade crua, faz do filme mais sensível ainda e com que nos torne mais próximo e empáticos do protagonista. Não sei qual será o resultado do Oscar, mas sem dúvidas é um filme que merece colher bons frutos depois dessa produção. E de forma alguma tem como comparar este e "La La Land" são filmes completamente opostos, cada um com sua significação e poder. Mas confesso que perante todo o universo e questões que traz (subúrbio americano, homofobia, relações tóxicas e complexas, bullying, dependência química, dentre outros) merece e muito ser reconhecido. Um longa com muita representatividade, com protagonista gay e negro, e sendo minoria da minoria, é necessário que se faça presente num período onde estes mesmo buscam por mais igualdade e direitos.
Sobre o Black em questão, percebemos que apesar de seguir em frente com tantos traumas e obstáculos desde muito novo, buscando ser quem ele realmente era, no terceiro ato conseguimos ver algumas consequências dessas vivências, onde vemos um adulto ainda muito recluso consigo mesmo e seus sentimentos e moldando um papel de "macho", "durão" como um mecanismo de defesa própria por tudo que já havia vivenciado anteriormente.
Afinal, quantos histórias como de Chiron devem existir sem ao menos sabermos da existência e/ou passar despercebido dos nossos olhos? Um filme essencial para ser apreciado e debatido.
Sem dúvidas inspirador e totalmente tocante. Não preciso nem dizer que a parte visual é maravilhosa e muito bem executada. As performances das músicas são simples, mas muito bem executadas e estruturadas. Cheiro de referências e nostalgia aos clássicos musicais. Sem dúvidas já se tornou um "clássico musical contemporâneo", com todos os devidos quesitos do gênero e um toque único de La La Land. É daqueles filmes atemporais, onde iremos ver ou rever daqui alguns anos e a emoção será exatamente a mesma de quando foi lançado. Outro ponto que achei excelente foi a ambientação dúbia, onde no mesmo cenário temos um carro mais moderno possível e outro totalmente anos 60. Até o figurino que ao mesmo tempo remete e não remete ao período exato da história, onde chega até a confundir o espectador nos primeiros minutos, mas não sendo nada que negative o filme, muito pelo contrário, o deixa mais singular. Os traços e as cores fortes do filme contribuíram muito pra isso. E por fim, as atuações envolventes do Ryan Gosling ♥, que particularmente pra mim, mostrou um personagem mais distinto dos demais já feitos e da Emma Stone que nos faz simpatizar com a mesma logo nos primeiros minutos do longa. A química entre ambos é singela e poderosa, de uma força dentre olhares que faz com que pareçam realmente um casal. De qualquer forma é uma grande produção musical, que vale cada minuto ser conferida, depois de alguns anos o cinema perecer de boas produções do gênero.
Dolan nos trás em mais um de seus longas a complexidade de uma relação entre mãe e filho. E que obra podemos conferir em "Mommy". Pra mim, sem dúvidas até então é o melhor filme feito pelo mesmo. Ao começar que a cada milésimo de segundo, meus olhos viam fotografias atrás de fotografias. Sim, afinal, o 'vídeo' não é unicamente várias fotos ordenadas em conjunto numa grande velocidade? Foi isso que vi e senti do começo ao fim do filme. A versão de filmagem em 1:1 do quadro de forma alguma incomodou ou foi negativa, muito pelo contrário, fez com que o filme se tornasse mais único e poético (e ainda mais o ar de 'fotográfico'). Pois dessa forma, as cenas se centravam unicamente naquilo que deveria ser evidenciado naquele momento, nos demais onde era necessário expandir esse quadro, sempre eram em momentos certos para tal mudança ocorrer. A palheta de cores estava absurdamente perfeita; tendo as cenas da produção como um todo as cores amarelo e azul em sua maioria. Os jogos de luz foram feitos com maestria. A fotografia foi algo muito bem pensado e essencial para o filme ser o que ele é, e não tenho dúvidas que Xavier não teve esse cuidado imenso apenas como estética para o mesmo, mas sim para se tornar uma grande essência e parte visual da obra. Arrisco a dizer que esse é um dos melhores filmes no quesito fotografia. A trilha sonora foi muito bem aplicada para cada cena, sendo bem eclética, variando do francês por Céline, a música clássica de ópera por Bocelli, aos hits dos anos 2000 e se encerrando com uma das safras atuais de cantoras indie pop, Lana Del Rey. Por fim, só posso dizer que é uma grande e potente longa metragem e recomendo à todos verem, seja por tudo já citado anteriormente, pelas atuações, pelo roteiro... Daqueles que são extremamente necessário adentrar a sua lista de vistos.
Eu não curto muito filmes de super heróis e da Marvel, por serem puramente comerciais, mas Guardiões da Galáxia não tem como não se apaixonar. Roteiro, fotografia, atores e a impecável trilha sonora setentista de fundo pra deixar o filme perfeito. Já quero a sequência pra ontem!
Final foi diferente do que eu imaginava, pensei que o Kevin iria conseguir se superar de todos os obstáculos e ficar com o Russel, mas não foi assim que as coisas terminaram. Um final diferente, quem sabe um final mais próximo da realidade do que 'era uma vez'. Mas mesmo assim, o filme não é uma grande produção, mas vale a pena, e deu aquele gosto de que deveria ter mais...
Obrigado Daniel Ribeiro, atores e todos que ajudaram na produção desse longa. Foi simplesmente perfeito... Todas aquelas pessoas na sala "Awn", rindo, batendo palma no fim, deu pra sentir a emoção de todos ao longo do fim. Digo e repito com orgulho que esse foi o filme que valeu a pena sem dúvidas pagar uma inteira, sem arrependimentos... Só posso dar minha sugestão pra que não percam essa grande obra. À espera de mais filmes do Daniel e de mais filmes brasileiros excelentes em todos os sentidos como este demonstrou!
Filme realmente interessante com toda sua temática; pode ser até parado. Mas não demonstra mais que a realidade. Do começo ao fim você vai se familiarizando com os personagens e entrando em sintonia com o que eles estão sentindo em determinado momento. A Trilha, Roteiro e Fotografia são algo que complementam para o filme sair tão natural e perfeito...
Quem não se emociona nas cenas de Lucas e Maria no turbilhão das águas? Daniel acariciando Maria? O reencontro dos irmãos? E quem não se desespera e se agonia nos momentos de tensão, dor e machucados, e nos desencontros dos personagens? Um filme que tem prende e emociona do começo ao fim...
O Silêncio da Chuva
3.0 33 Assista AgoraAlém de achar o roteiro muito previsível - já acreditava que a personagem menos esperada e inusitada seria o verdadeiro assassino - a trama fica muito superficial e pouco envolvente ao não se aprofundar em seus personagens. Tudo é muito rápido e corrido, não havendo espaço para criar camadas nesses personagens que nos são apresentados. Infelizmente nem os excelentes atores conseguiram salvar um roteiro raso como este. Esperei bem mais do filme.
Harry Potter e a Pedra Filosofal
4.1 1,7K Assista AgoraQue magia foi ver PELA PRIMEIRA VEZ no cinema esse clássico ♥
Apesar de ter assistido inúmeras vezes o filme, ir revê-lo no cinema não diminuiu em nada a magia que o filme transpassa. A nostalgia ficou a flor da pele e toda sensação de estreia dos filmes do HP vieram à tona. Este e o segundo foram os únicos que não assisti nas telonas e anos depois ter essa oportunidade foi incrivelmente maravilhosa. A minha criança de 8 anos e o meu eu de 25 ficaram extasiados.
Li o livro dias antes e agora relendo e revendo um bom tempo depois, só posso dizer que a adaptação audiovisual foi muito bem feita. Chris Columbus foi certeiro em cada detalhe feito e cada mudança necessária para adaptar a história em 2h30 min, com certeza a direção dele e o casting de atores atrelados a história da J.K. foram os elementos necessários para cativar o público e consequentemente fazer da saga um enorme sucesso mundial.
E que venha exibição especial de "A Câmara Secreta" em 2022.
Meu Pai
4.4 1,2K Assista AgoraPra resumir: Imergir tanto que comecei a duvidar de mim mesmo e a criar suposições do que estaria acontecendo, além da memória degenerativa do personagem, comecei supor que a filha (Olivia Colman) estaria fazendo propositalmente as mudanças na casa e das figuras para retardar a doença e exercitar a mente de seu pai. Singelo e potente filme!
O Som do Silêncio
4.1 985 Assista Agora"O Som do Silêncio" é um filme que silenciosamente grita do começo ao fim.
Grita humanidade!
Grita esperança!
Grita aceitação!
Riz Ahmed interpreta de maneira visceral, o músico baterista Ruben que repentinamente perde sua audição. O filme não adentra tão profundamente sobre a comunidade surda, mas isso não o faz com falta de posicionamento sobre a causa, muito contrário ele dita posicionamento político do começo ao fim de maneira sútil.
Sem dúvidas é um longa que contempla a palavra AUDIOVISUAL, dando não somente grande atenção aos diálogos, aos enquadramentos e a fotografia, mas também na sonoplastia que dita a grande parte da experiência do expectador ao longo de sua narrativa. O diretor Darius Marder faz com que adentramos de maneira imersiva na cabeça da personagem, nos colocamos na sua mesma condição
(como a cena do Ruben na sala de aula com os alunos e a professora conversando por língua de sinais e ele totalmente perdido tentando compreender; nós, expectadores ficamos na mesma situação, já que o filme opta por não trazer legenda para os momentos de língua gestual)
a exemplo da cena do Ruben dentro do trailer tocando bateria completamente angustiado e com total entrega sem conseguir ouvi-lá e de repente, o corte para um close do lado de fora um pouco afastado, que poderia facilmente ser uma barulheira tremenda, mas Marder aposta pelo caminho menos óbvio e nos presenteia uma outra perspectiva da cena com um som baixo e abafado
Acredito que o filme faz um papel importante ao trazer tal assunto em voga, sendo um dos poucos, mas bem feito, ao retratar a condição de pessoas com diversidade funcional e que como sociedade nos abstemos de pensar a respeito, ou tão pouco nos importamos. "O Som do Silêncio" nos mostra a surdez - e poderia ser aqui qualquer diversidade - não como deficiência a ser concertada, podendo transbordar o filme em discussões a se refletir como: Devemos inserir pessoas com diversidade funcional no 'nosso' mundo, ou devemos criar e estabelecer um mundo para 'todos'?
É um filme que fala sobre a liberdade em meio aos obstáculos de maneira melancólica, desconfortável e num ritmo lento, mas que vale muito a pena. É um estudo sobre perda e aceitação, onde a exploração dos sons no longa metragem nos faz criar e refletir em uma experiência diferente aos pensarmos nas referências dos sons que identificamos cotidianamente.
Recomendações: Por coincidência, o último ato do filme (os 40 minutos finais) terminei assistindo ao filme com um headphone, o que foi totalmente potencializador, transformando ainda mais a experiência de expectador com a sonoplastia do filme. E se tratando da trajetória de um personagem buscando aceitar sua nova realidade de maneira imersiva a melhor recomendação é essa, assisti-lo com seu melhor fone de ouvido e sozinho.
Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo
3.7 612 Assista AgoraEu não sei... Eu já não fui ao cinema com altas expectativas, apesar de Mamma Mia ser um dos meus musicais favoritos. Eu gostei, mas não foi aquela paixão fervorosa como eu tive com o primeiro filme. Eu senti a todo momento a falta da Meryl Streep no filme. E de quebra ainda tem aqueles 10 minutos finais que partiu meu coração e fez eu ter mais ainda a certeza de que a Donna mais velha fez MUITA FALTA SIM! Tanto que a linha temporal do passado (prelúdio) me prendeu muito mais, mesmo sabendo entre linhas o que seria e como seria, devido as falas das personagens no primeiro filme. Lily James e os demais atores na fase jovem cativaram muito, demonstraram muito carisma, além da fisionomia lembrar muito os atores mais velhos. Não sei, talvez se o roteiro tivesse sido apenas o prelúdio, talvez tivesse soado melhor pra mim. Do presente só fiquei contente por poder reencontrar à todos do primeiro filme, como os conheci. Eu adorei as músicas inseridas nesse filme, apesar de que, mesmo que seja um filme musical, 17 faixas tenha me parecido saturado em 2 horas de longa. Enfim, ainda continua sendo meu ♥, mas irei rever o segundo pra dar mais uma chance. Mas as músicas viciaram muito, tem como não viciar em ABBA?
Agora uma curiosidade minha, tentei encontrar mas não achei...
O fato da personagem Donna (Mery Streep) "não ter estado" no filme foi:
- Pela agenda da atriz que estava apertada na época para as gravações;
- Uma opção da atriz de não querer estar no longa, além de uma mera participação especial;
- Uma escolha narrativa/roteiro mesmo.
P.S.: Esperava mais da participação da Cher também, achei meio nada haver e mal explorado a personagem, senti que foi só um meio de ter um nome de peso.
Respire
3.8 290 Assista AgoraEu não estava esperando por esse final. Um dos 5 minutos finais mais surpreendente... Realmente fiquei sem fôlego e precisei "respirar" logo em seguida.
O Reino de Deus
4.1 335EU AMEI ♥
Começando pela parte técnica, que tem a fotografia e enquadramentos maravilhosos. O cenário rural do interior europeu obviamente contribui pra isso, mas mesmo assim, era lindo de se ver cada cena. Sobre o roteiro em si, achei muito bom, apesar da aparente semelhança que eu esperava com Brokeback Mountain, as únicas coisas que me fez remeter ao mesmo foi a ambientação e por ser um romance gay, do contrário, acho que nada mais se aproxima.
Foi incrível de ver como a presença de Gheorghe e a paixão pelo mesmo foi influenciando no despertar sentimental do Johnny, foi uma construção que foi sendo quebrada, de um homem que aprisionava seu sentimentalismo e foi florindo aos poucos através do amor. A postura e a relação com o pai deixa bem claro do porque Johnny tinha dificuldades de se expressar; era óbvio que ele foi criado em um ambiente onde homem não demonstra sentimentalismo, o que poderia significar fraqueza, e homem não pode fraquejar. Uma das cenas mais lindas e de arrepiar pra mim, foi a cena em que Johnny diz a avó que não precisava de ajuda para dar banho em seu pai, que claramente estava desconfortável com aquela situação básica que não poderia ele próprio mais cumprir, e por fim ele agradece ao filho, tendo aquele toque de mãos entre pai e filho. Achei especificamente essa cena bem crua, mas totalmente tocando; como o filme todo que vai dando essa base de crueza mas de profundo sentimentalismo em cada detalhe (como as cenas das mãos dentre Johnny e Gheorghe, e também a cena do toque entre eles e o beijo). Os 20/25 minutos antes de preceder os minutinhos finais eram evidentes e necessário esse tempo somente do Johnny se relacionando e lidando com seus sentimentos, afazeres e família pós ida do Gheorghe, foi tudo muito bem amarrado e construído. E por fim, não esperava esse final, pensei que poderia vir um fim dentre ambos protagonistas separados; quando Johnny vai atrás do Gheorghe pra dizer o quanto sente sua falta e o ama, o ator protagonizou uma das melhores cenas, onde a sua agonia e força por tentar traduzir todo seu sentimento em palavras era transpassado ao expectador, que por um segundo eu achei que ele não conseguiria dizer. Ao contrário da maioria dos filmes do gênero, este não apresenta um vilão entre o casal (como a não aceitação da família, etc) - assim como "Call Me By Your Name" - o próprio obstáculo é o Johnny e como ele irá agir diante dos seus sentimentos e fatos.
120 Batimentos por Minuto
4.0 190 Assista AgoraNão deveria ter sido esnobado como indicado a Filmes Estrangeiro no Oscar. Deveria estar na lista juntamente com "Uma Mulher Fantástica". Um grande filme sobre ativismo, universo LGBT - que não diz unicamente respeito ao grupo, no quesito da AIDS - e resistência.
Manifesto
3.7 116 Assista AgoraUm monólogo da Cate Blanchett e suas faces sobre política, arte (cultura) e existencialismo humano.
Eu, Tonya
4.1 1,4K Assista AgoraMargot Robbie está maravilhosa ♥
Entre Irmãs
4.2 200 Assista AgoraEu não sei o que dizer e o como esse filme me tocou ♥ Que Pérola do Cinema Nacional, Nanda Costa e Marjorie Estiano brilharam como as irmãs Luzia e Emília. Sem dúvidas pra mim esse filme foi o filme nacional do ano de 2017. Atuações, figurino, cenografia, fotografia, roteiro e trilha sonora foi tudo muito bem costurado para lapidar lindamente esse longa que passou voando essas 2 horas e 40 minutos. Menção honrosa também ao Rômulo Estrela no papel do Degas. ASSISTAM!
Bom Comportamento
3.8 392Bem feliz e surpreso pelo Robert Pattinson, demonstrou uma grande potência, numa atuação que não esperava vindo dele. Que filme ♥
Os Suspeitos
4.1 2,7K Assista AgoraNão vi muitos filmes com Hugh Jackman além da franquia X-Men, por isso sempre achei ele um bom ator, mas nada de surpreendente, porém... Que fenomenal nesse filme, me surpreendi horrores, e achei uma atuação maravilhosa e muito poderosa, com certeza vi um outro Hugh Jackman e espero ver ele em mais bons papéis como esse. E por mais que eu ame o Jake, sem dúvidas a estrela desse filme foi a do personagem Keller Dover.
Jackie
3.4 739 Assista AgoraDireção de Arte, Cenário/Ambientação, Figurino, Maquiagem e claro, a atuação da Natalie Portman, foram os pontos cruciais para esse filme ser a potência que é. Vale muito a pena ver pra apreciar esses quesitos.
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraQue surpresa foi esse filme. Confesso que só soube horas antes de ver o filme que a personagem principal da trama era gay. E mesmo assim pouco sabia sobre o longa, e nem pensei que abordaria em foco a questão da sexualidade e sim, era algo apenas da personalidade para a construção do mesmo. "Moonlight" se consagra por uma linearidade de roteiro bem construída, coesa e crua. Onde nada é distorcido para "mais" do que realmente é. A fotografia estava ótima, mas o que mais me chama atenção no quesito visual, sem dúvida foram os enquadramentos de câmera, e claro a tonalidade azul que acerca todo o filme por motivos óbvios. As atuações são estupendas, onde um personagem introspectivo como Chiron, era necessário se dizer muito através do olhar e das expressões faciais, o que ambos os atores dos três atos conseguiram (minhas parabenizações ao "Moleque" e "Chiron" que estavam fenomenais nas atuações mesmo sendo tão novos). Essa realidade crua, faz do filme mais sensível ainda e com que nos torne mais próximo e empáticos do protagonista. Não sei qual será o resultado do Oscar, mas sem dúvidas é um filme que merece colher bons frutos depois dessa produção. E de forma alguma tem como comparar este e "La La Land" são filmes completamente opostos, cada um com sua significação e poder. Mas confesso que perante todo o universo e questões que traz (subúrbio americano, homofobia, relações tóxicas e complexas, bullying, dependência química, dentre outros) merece e muito ser reconhecido. Um longa com muita representatividade, com protagonista gay e negro, e sendo minoria da minoria, é necessário que se faça presente num período onde estes mesmo buscam por mais igualdade e direitos.
Sobre o Black em questão, percebemos que apesar de seguir em frente com tantos traumas e obstáculos desde muito novo, buscando ser quem ele realmente era, no terceiro ato conseguimos ver algumas consequências dessas vivências, onde vemos um adulto ainda muito recluso consigo mesmo e seus sentimentos e moldando um papel de "macho", "durão" como um mecanismo de defesa própria por tudo que já havia vivenciado anteriormente.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraUm filme sobre nossos sonhos e desejos.
Sem dúvidas inspirador e totalmente tocante. Não preciso nem dizer que a parte visual é maravilhosa e muito bem executada. As performances das músicas são simples, mas muito bem executadas e estruturadas. Cheiro de referências e nostalgia aos clássicos musicais. Sem dúvidas já se tornou um "clássico musical contemporâneo", com todos os devidos quesitos do gênero e um toque único de La La Land. É daqueles filmes atemporais, onde iremos ver ou rever daqui alguns anos e a emoção será exatamente a mesma de quando foi lançado. Outro ponto que achei excelente foi a ambientação dúbia, onde no mesmo cenário temos um carro mais moderno possível e outro totalmente anos 60. Até o figurino que ao mesmo tempo remete e não remete ao período exato da história, onde chega até a confundir o espectador nos primeiros minutos, mas não sendo nada que negative o filme, muito pelo contrário, o deixa mais singular. Os traços e as cores fortes do filme contribuíram muito pra isso. E por fim, as atuações envolventes do Ryan Gosling ♥, que particularmente pra mim, mostrou um personagem mais distinto dos demais já feitos e da Emma Stone que nos faz simpatizar com a mesma logo nos primeiros minutos do longa. A química entre ambos é singela e poderosa, de uma força dentre olhares que faz com que pareçam realmente um casal. De qualquer forma é uma grande produção musical, que vale cada minuto ser conferida, depois de alguns anos o cinema perecer de boas produções do gênero.
Mommy
4.3 1,2K Assista AgoraDolan nos trás em mais um de seus longas a complexidade de uma relação entre mãe e filho. E que obra podemos conferir em "Mommy". Pra mim, sem dúvidas até então é o melhor filme feito pelo mesmo. Ao começar que a cada milésimo de segundo, meus olhos viam fotografias atrás de fotografias. Sim, afinal, o 'vídeo' não é unicamente várias fotos ordenadas em conjunto numa grande velocidade? Foi isso que vi e senti do começo ao fim do filme. A versão de filmagem em 1:1 do quadro de forma alguma incomodou ou foi negativa, muito pelo contrário, fez com que o filme se tornasse mais único e poético (e ainda mais o ar de 'fotográfico'). Pois dessa forma, as cenas se centravam unicamente naquilo que deveria ser evidenciado naquele momento, nos demais onde era necessário expandir esse quadro, sempre eram em momentos certos para tal mudança ocorrer. A palheta de cores estava absurdamente perfeita; tendo as cenas da produção como um todo as cores amarelo e azul em sua maioria. Os jogos de luz foram feitos com maestria. A fotografia foi algo muito bem pensado e essencial para o filme ser o que ele é, e não tenho dúvidas que Xavier não teve esse cuidado imenso apenas como estética para o mesmo, mas sim para se tornar uma grande essência e parte visual da obra. Arrisco a dizer que esse é um dos melhores filmes no quesito fotografia. A trilha sonora foi muito bem aplicada para cada cena, sendo bem eclética, variando do francês por Céline, a música clássica de ópera por Bocelli, aos hits dos anos 2000 e se encerrando com uma das safras atuais de cantoras indie pop, Lana Del Rey.
Por fim, só posso dizer que é uma grande e potente longa metragem e recomendo à todos verem, seja por tudo já citado anteriormente, pelas atuações, pelo roteiro... Daqueles que são extremamente necessário adentrar a sua lista de vistos.
Carol
3.9 1,5K Assista AgoraUm grande filme.
Sem dúvidas merece ser apreciado pelo figurino, fotografia e atuações ♥
Guardiões da Galáxia
4.1 3,8K Assista AgoraEu não curto muito filmes de super heróis e da Marvel, por serem puramente comerciais, mas Guardiões da Galáxia não tem como não se apaixonar. Roteiro, fotografia, atores e a impecável trilha sonora setentista de fundo pra deixar o filme perfeito. Já quero a sequência pra ontem!
Clube de Geografia
3.3 123Final foi diferente do que eu imaginava, pensei que o Kevin iria conseguir se superar de todos os obstáculos e ficar com o Russel, mas não foi assim que as coisas terminaram. Um final diferente, quem sabe um final mais próximo da realidade do que 'era uma vez'. Mas mesmo assim, o filme não é uma grande produção, mas vale a pena, e deu aquele gosto de que deveria ter mais...
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista AgoraObrigado Daniel Ribeiro, atores e todos que ajudaram na produção desse longa. Foi simplesmente perfeito... Todas aquelas pessoas na sala "Awn", rindo, batendo palma no fim, deu pra sentir a emoção de todos ao longo do fim. Digo e repito com orgulho que esse foi o filme que valeu a pena sem dúvidas pagar uma inteira, sem arrependimentos... Só posso dar minha sugestão pra que não percam essa grande obra. À espera de mais filmes do Daniel e de mais filmes brasileiros excelentes em todos os sentidos como este demonstrou!
Harry & Sally: Feitos um Para o Outro
3.9 501 Assista AgoraA cena que Sally finge orgasmo não tem como não rir... Imperdível!
Final de Semana
3.9 518 Assista AgoraFilme realmente interessante com toda sua temática; pode ser até parado. Mas não demonstra mais que a realidade. Do começo ao fim você vai se familiarizando com os personagens e entrando em sintonia com o que eles estão sentindo em determinado momento. A Trilha, Roteiro e Fotografia são algo que complementam para o filme sair tão natural e perfeito...
O Impossível
4.1 3,1K Assista AgoraUm filme que seus sentimentos acompanham cada cena junto. Uma fotografia e roteiro impecáveis.
Quem não se emociona nas cenas de Lucas e Maria no turbilhão das águas? Daniel acariciando Maria? O reencontro dos irmãos? E quem não se desespera e se agonia nos momentos de tensão, dor e machucados, e nos desencontros dos personagens? Um filme que tem prende e emociona do começo ao fim...