It - Capítulo Dois Após vinte e sete anos, os adolescentes que faziam parte do Clube dos Perdedores, se reencontram na mesma cidade onde acontecimentos horripilantes tomaram espaço. No entanto, o evento se torna uma verdadeira batalha sangrenta quando Pennywise, o palhaço, retorna.
It - Capítulo Dois estreia com a tarefa difícil que é de manter o nível do primeiro filme It: A Coisa de 2017. A primeira película se tornou a maior bilheteria de terror na história do cinema, superando o cultuado “O Exorcista” de 1977 que ficou na primeira posição por todos estes anos. Porém, a tarefa mais difícil a ser superada é o clima aterrorizante empregada no primeiro longa. Os personagens, agora adultos, voltam a Derry (cidade fictícia) e precisam superar seus traumas do passado antes de confrontar Pennywise.
O filme começa com um ritmo frenético, a apresentação dos integrantes do Clube dos Perdedores é magnífica! A química do grupo funciona especialmente bem. Jessica Chastain e James McAvoy, a dupla estrelada do filme, desenvolvem seus personagens de forma que podemos acreditar que se tratam das mesmas crianças de 27 anos atrás. Mas é Bill Hader que rouba a cena em suas aparições, com piadas na hora certa, mas sem esquecer a carga dramática necessária, ele interpreta a versão adulta do Richie "o boca suja" do grupo.
O problema do filme acontece exatamente quando o grupo se divide. A partir desse momento, ele se torna um tanto arrastado ao explorar individualmente as personalidades. Mas, esse detalhe não lhe tira mérito de ser tão bom quanto o primeiro.
Andy Muschietti, diretor do filme, aposta em um terceiro ato grandioso cheio de efeitos visuais, sustos e muita aventura, sem esquecer a homenagem ao mestre da literatura de terror, Stephen King. It - Capítulo Dois é mais sangrento, mais assustador, mais violento e mais longo que seu antecessor.
“Hobbs & Shaw” é um derivado de Velozes e Furiosos, a franquia de ação mais bem sucedida do cinema (sem contar as franquias Disney) e conta com total de 8 filmes. A partir do quarto filme, foi estabelecido um estilo próprio e é importante ter isso em mente ao acompanhar essa franquia. Nela, nem sempre as leis da física são respeitadas, inúmeros super carros e, o mais importante, muita mas muita ação.
Hobbs e Shaw é roteirizado por Chris Morgan, responsável por todos os filmes da franquia desde Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio de 2006. Por isso, segue os padrões que citados acima, mas isso não faz dele um filme ruim, pelo contrário, transforma sua experiência em pura diversão.
A direção David Leitch, um especialista em filmes de ação que começou sua carreira como dublê. O ator e estreou na direção em 2014 no ótimo filme De Volta ao Jogo (John Wick), depois disso se consolidou em filmes como: Atômica de 2017 e Deadpool 2 de 2018. Ele consegue trazer o clima dos filmes do final dos anos 80 e começo dos 90, onde os diálogos são cheios de xingamentos e sexualidade.
A história deste filme é simples e clichê. Uma organização super secreta que pretende destruir metade da humanidade usando um vírus mortal. Para isso, a organização conta com a ajuda de Brixton (Idris Elba), um homem alterado geneticamente que pretende colocar em prática o plano para suposta evolução humana. Agora Hobbs (Dwayne Johnson/ The Rock) e Shaw (Jason Statham) terão de deixar as diferenças de lado para impedir Brixton.
Fica claro que o propósito do filme é explorar o carisma da dupla Dwayne Johnson e Jason Statham (que está divertidíssima) e mostrar cenas de ação espetaculares, para não dizer épicas. Tanto o vilão interpretado por Idris Elba como a personagem Hattie, a irmã de Shaw, interpretada por Vanessa Kirby, estão ótimos. Um tanto mal explorados devido a dupla principal roubar a cena em todos os aspectos do filme.
A surpresa fica por conta de aparições de astros famosos de Hollywood durante o decorrer da película, assim como, pistas para o futuro da franquia. Velozes e furiosos:Hobbs e Shaw, é um daqueles filmes onde sentamos e esquecemos da vida por alguns minutos e nos divertimos muito, entretenimento puro.
As mudanças ocorridas nos final da década de 1960 também afetam Hollywood. Nela, o astro de TV Rick Dalton e seu dublê/amigo Cliff Booth precisam adaptar-se a este novo meio. Tarantino, conhecido por contar histórias de maneira nada convencional, não faz diferente com este filme, onde não há um personagem principal. Os personagens: Rick Dalton, Cliff Booth e Sharon Tate dividem a tela em uma trama que mistura fatos reais com ficção. Superando um cultuado Dalton (Leonardo DiCaprio) é um ator de seriado de TV, um cowboy a moda antiga que vê sua carreira em declínio. Booth (Brad Pitt), duble e Dalton, enfrenta estigmas do passado e sem perspectiva de futuro, visto a crise que seu amigo/chefe está passando. Enquanto Tate (Margo Robbie), atriz recém casada com o diretor do momento, Roman Polanski, experimenta sua ascensão no cinema. Mais uma vez, DiCaprio dá um show à parte em sua interpretação. Ele consegue transmitir com profundidade a frustração e ansiedade de um ator que precisa provar seu talento tanto para a Hollywood como para si mesmo. Facilmente, podemos considerá-lo como um dos nomeados ao Oscar de melhor ator. Enquanto Brad Pitt desfruta de sua maturidade como o ator que parece se divertir com seu personagem que é bastante polêmico, inclusive fora das telas em que fãs de Bruce Lee ficaram incomodados com a cena de seu ídolo com o duble Booth. Margo Robbie está linda e espirituosa e consegue passar aquele ar inocente típico das queridinhas (sweetheart) de Hollywood nesta época. Quem esperava um filme sangrento e cheio de palavrões, se decepcionar. Tarantino faz deste filme uma homenagem à Hollywood e às pessoas que fazem a fábrica de sonhos funcionar. Sua maestria em fundir fatos reais com fictícios fica por conta de costurar a cabulosa história real do serial killer mais famoso dos Estados Unidos, Charles Manson e os personagens de Hollywood. Era uma vez em… Hollywood é o nono filme de Tarantino que já afirmou algumas vezes que irá fazer apenas 10 filmes em sua carreira. Portanto, é melhor aproveitar o máximo que puder e desfrutar a genialidade deste diretor antes de sua aposentadoria. Queremos acreditar que eventualmente ele pode mudar de idéia, mas tratando-se de Tarantino, melhor não arriscar.
O ano de 1984 foi um grande ano para o cinema, principalmente pois muitos filmes que foram lançados nesse ano estabeleceram a estética "oitentista", muito explorada no cinema atualmente (como a série de sucesso Stranger Things e o filme mais visto no cinema, It, a coisa).
O filme, "Summer of 84" apresenta as aventuras de quatro amigos adolescentes; Davey (Graham Verchere), Tommy (Judah Lewis), Woody (Caleb Emery) e Curtis (Cory Gruter-Andrew). Davey, filho do repórter local, convence seus amigos a se juntar à ele em uma investigação para descobrir se o seu vizinho o amável policial, Mr. Mackey (Rich Sommer) é o serial Killer que está aterrorizando toda a cidade.
Summer of 84 é escrito e dirigido pelo trio François Simard, Anouk Whissell e Yoann-Karl Whissell, que em 2015 dirigiu o cult teen: Turbo Kid, ganhando fama imediata. Assim como fizeram em Turbo Kid, o time de diretores é eficiente em criar uma atmosfera inocente e obscura ao mesmo tempo. A interpretação do elenco adolescente dá o tom de inocência (até mesmo nostálgica), enquanto a trama se desenrola de maneira perigosa e sombria sobre a vida secreta dos subúrbios norte-americanos.
O surgimento do quarto filme da franquia gerou muita controvérsia aos fãs, pois o terceiro filme "encerrou" de maneira tão maravilhosa que parecia impossível retoma-la. Entretanto, Toy Story 4 provou que a Pixar e a franquia ainda tem muita lenha para queimar.
Agora acompanhamos Woody em uma nova jornada. Depois de ser o brinquedo preferido de Andy por toda infância, Woody agora tem uma nova proprietária: Bonnie que o deixa de lado com a chegada de Garfinho, um brinquedo feito de lixo reciclável e é o novo xodó de Bonnie. Mas Garfinho acaba fugindo e Woody se sente na obrigação de traze-lo de volta.
Toy Story 4 é lindo em vários aspectos, mas o que me chamou bastante atenção é a evolução da animação. A textura dos brinquedos e dos cenários que são facilmente confundidos com imagens reais, tamanha a qualidade e perfeição que são reproduzidos. Se não fosse pelo aspecto "cartoonesco" dos personagens humanos e veículos, facilmente se passaria por um live action. O filme traz ótimos novos personagens como: Patinho, Coelhinho que proporcionam momentos hilários, temos também a "vilã" do longa que é a Gabby Gabby uma boneca com motivações totalmente plausíveis e reais. Um ponto importante do filme é o retorno de uma personagem que tinha sido esquecida ou deixada de lado nos longas anteriores, a Betty. O ponto negativo fica por conta de alguns brinquedos com pouco tempo de tela ou quase nenhum.
Toy Story 4 traz uma nova perspectiva para os brinquedos, a jornada solitária de Woody acaba gerando reflexões importantes ao espectador sobre o seu verdadeiro propósito.
Os investigadores paranormais Ed e Lorraine Warren (Patrick Wilson e Vera Farmiga) mantêm a boneca Annabelle trancada em uma sala de artefatos em sua casa. Judy (Mckenna Grace), filha do casal vai ter que enfrentar assombrações com ajuda de sua babá Mary Ellen (Madison Iseman) e a amiga Daniela (Katie Sarife).
O terceiro filme da boneca sedenta por almas e o sétimo do universo Invocação do Mal faz parte da franquia mais bem-sucedida do cinema de horror. Annabelle 3 é o mais sombrio e tenso dos derivados. Gary Dauberman, roteirista dos filmes anteriores de Annabelle e de muitos outros do gênero de horror como It: A Coisa, faz sua estreia na direção. Muito seguro, conduz a narrativa do filme sem grandes oscilações, sempre preocupado em criar uma atmosfera tensa e misteriosa, sem sustos gratuitos, mas com vários momentos apreensivos e assustadores, como a cena de Daniela se vendo em um televisor.
Annabelle 3 se passa depois do Annabelle (2014), mas antes do segundo Invocação (2016), a dupla de demonologistas Ed e Lorraine Warren retornam para delírios dos fãs. Esse é o melhor dos filmes derivados do Invocação do Mal 1 e 2 (Annabelle 1,2 e 3; A freira e A maldição da chorona), o que nos deixa ainda mais ansiosos ao saber que Vera Farmiga e Patrick Wilson estão gravando Invocação do Mal 3. Definitivamente James Wan (produtor/roteirista/diretor de toda franquia) se consagra como um dos grandes do Cinema de Horror, na atualidade.
Este é o primeiro filme da Marvel Studios após o desfecho épico de Vingadores Ultimato. Nele, o Homem Aranha volta a rotina no Queens ao lado de Tia May e seus amigos que se preparam para as férias de verão da escola. Peter Parker e seus colegas vão para Europa onde ele vê a oportunidade de se declarar para MJ. Porém, grandes ameaças e reviravoltas vão acompanhar o herói nesta viagem.
O segundo filme do “Teioso” tem a responsabilidade de dar andamento ao UCM e as consequências de o Ultimato. Como a morte de Tony Stark e o vazio da não substituição do Homem de Ferro. Assim como o descompasso do intervalo de cinco anos dos que ficaram para os que voltaram, agora chamado de "o blip". O filme consegue de maneira satisfatória apresentar uma história envolvendo o herói adolescente que está mais preocupado em curtir suas férias e conquistar sua amada em vez de salvar o mundo. Esse clima de comedia romântica proporciona ao longa muita diversão e um novo folego ao subgênero tão explorado ultimamente. Apresentação do personagem "Mystério" e seu combate aos Elementais que ameaçam a Europa, ajuda a desenvolver o dilema de Parker entre a responsabilidade de herói e seus sentimentos de adolescente. Além de gerar cenas de ação muito bem coreografadas e bem feitas.
Jon Watts volta na direção dessa continuação e, como fez no primeiro filme, traz elementos dos filmes de John Hughes. Sua evolução fica clara nas cenas de ação colocando o espectador na perspectiva do Homem Aranha. Jake Gyllenhaal encorpara de maneira exemplar o personagem Mystério, entregando uma interpretação que faz com que você queira ele presente em quase todas as cenas. Enquanto Tom Holland se reafirma com seu carisma e talento, a personificação do Homem Aranha no cinema.
Homem Aranha: Longe de Casa não só respeitou o passado e o presente do Universo Cinematográfico da Marvel, como também vislumbra possibilidades audaciosas para o futuro da franquia.
Charles Xavier (James McAvoy) tem seus esforços recompensados quando, finalmente, vê os mutantes, que tanto defendeu, sendo considerados heróis nacionais. Com o orgulho a flor da pele, ele envia sua equipe para perigosas missões. Porém, na tarefa que leva os X-Men ao espaço para resgatar uma tripulação afetada por uma explosão solar, eles entram em contato com uma força malévola e faminta por poder absorvida por Jean Grey (Sophie Turner).
O diretor Simon Kinberg faz sua estria no cinema blockbuster. O filme inicia-se muito bem, a sequência do resgate espacial mostra todo seu controle narrativo. Mas, infelizmente, esse início promissor não é visto no restante da película, que se perde em soluções muito fáceis e personagens sem profundidade. Ambientando na década de 1990, o filme conta com boas cenas de ação, boas atuações e um elenco recheado de estrelas como James McAvoy (Professor Charles Xavier), Jennifer Lawrence (Raven Mística), Sophie Turner (Jean Grey) e Michael Fassbender (Magneto) que, mais uma vez, rouba a cena tornando-se o personagem mais crível do filme.
É o fim de uma era que teve seu início em 2000 com o filme X-Men: O Filme. X-Men, o Fênix Negra' é 12º filme dos mutantes que teve seus altos e baixos durante todos esses anos. Levando em consideração todo conjunto, temos um saldo positivo.
O diretor Simon Kinberg, teve a oportunidade nas mãos de fechar essa saga de maneira épica, mas infelizmente, ele não teve essa coragem ficando uma sensação incompleta, com um desfecho protocolar. A notícia boa para os fãs dessa franquia fica por conta da incorporação da Fox pela Marvel Studios, responsável pelo universo expandido da Marvel (Homem de Ferro, Capitão América, Os Vingadores etc...) que provavelmente vai tratar de inserir os X-Men nesse rico universo.
Por décadas a agência Homens de Preto protegeu a Terra da escória do universo, mas agora precisa lidar com a maior das ameaças: um traidor. É neste contexto que M (Tessa Thompson) tenta se tornar agente, pois já que teve uma experiência extraterrestre quando jovem e sua memória não foi apagada. Quem irá auxiliá-la nesta jornada é o agente H (Chris Hemsworth).
MIB Internacional é o quarto filme da franquia MIB que surgiu no meados das década de 90 e apresenta uma divisão ultra secreta que cuida e controla a entrada de alienígenas no planeta Terra. É justamente aí que está o maior problema do filme: a falta de criatividade no roteiro que pela quarta vez explora a mesmo enredo onde os agentes devem salvar o mundo de uma destruição em massa. Mesmo tendo na trama a novata agente M que se preocupa em descobrir o traidor dentro da organização, não é suficiente para explorar esse universo com tantas possibilidades.
Clima “buddy cop” do filme é guiado pela relação entre os parceiros (veterano e novato) que geram ótimas cenas cômicas. Tessa Thompson (Agente M) e Chris Hemsworth (Agente H) reeditam a parceria de Thor: Ragnarok. A sintonia da dupla está estampada em cada piada ou provocação entre eles. Esta química é potencializada com o a participação hilária do pequeno alienígena Pawny.
O Elenco ainda conta com Liam Neeson e Emma Thompson, porém, pouco aproveitados. Estava quase esquecendo! Aqui no Brasil temos a participação especial do Sérgio Mallandro!
MIB Internacional é uma boa diversão, cheio de cenas engraçadas, ótimas cenas de ação e um monte de bugigangas alienígenas. Essa nova tentativa de reativar a franquia não acertou em todas as suas escolhas, mas a dupla formada por Tessa e Chris é extremante carismática e adorável. Vamos esperar que os próximos filmes explorem mais esse universo.
Charles Xavier (James McAvoy) tem seus esforços recompensados quando, finalmente, vê os mutantes, que tanto defendeu, sendo considerados heróis nacionais. Com o orgulho a flor da pele, ele envia sua equipe para perigosas missões. Porém, na tarefa que leva os X-Men ao espaço para resgatar uma tripulação afetada por uma explosão solar, eles entram em contato com uma força malévola e faminta por poder absorvida por Jean Grey (Sophie Turner).
O diretor Simon Kinberg faz sua estria no cinema blockbuster. O filme inicia-se muito bem, a sequência do resgate espacial mostra todo seu controle narrativo. Mas, infelizmente, esse início promissor não é visto no restante da película, que se perde em soluções muito fáceis e personagens sem profundidade. Ambientando na década de 1990, o filme conta com boas cenas de ação, boas atuações e um elenco recheado de estrelas como James McAvoy (Professor Charles Xavier), Jennifer Lawrence (Raven Mística), Sophie Turner (Jean Grey) e Michael Fassbender (Magneto) que, mais uma vez, rouba a cena tornando-se o personagem mais crível do filme.
É o fim de uma era que teve seu início em 2000 com o filme X-Men: O Filme. X-Men, o Fênix Negra' é 12º filme dos mutantes que teve seus altos e baixos durante todos esses anos. Levando em consideração todo conjunto, temos um saldo positivo.
O diretor Simon Kinberg, teve a oportunidade nas mãos de fechar essa saga de maneira épica, mas infelizmente, ele não teve essa coragem ficando uma sensação incompleta, com um desfecho protocolar. A notícia boa para os fãs dessa franquia fica por conta da incorporação da Fox pela Marvel Studios, responsável pelo universo expandido da Marvel (Homem de Ferro, Capitão América, Os Vingadores etc...) que provavelmente vai tratar de inserir os X-Men nesse rico universo.
Godzilla II: Rei dos Monstros é o terceiro filme do “monsterverse” da Warner Bros. A ideia do estúdio é expandir esse universo de monstros gigantescos que teve início em 2014 com o primeiro Godzilla que acabou não agradando muito os fãs devido à pouca aparição do monstro que intitulava a película. Em 2017, Warner lança o divertido Kong: A Ilha da Caveira, estralado por Brie Larson, Tom Heddleston e Samuel L. Jackson. O filme foi um sucesso de crítica e público, com isso, manteve viva a ideia do universo expandido. Godzilla II: Rei dos Monstros começa 5 anos após os acontecimentos do primeiro filme, agora a humanidade tem que viver com as consequências causadas pelas batalhas dos grandes titãs. Monarch é uma agência cripto-zoológica que monitora e pesquisa os surgimentos destas criaturas. A direção ficou a cargo do Michael Dougherty que foca muito mais no núcleo dos monstros do que nos personagens humanos. Aqui, os humanos são descartáveis, sem grande influência no desenvolvimento da história, apenas ajudando o espectador entender mais sobre essas gigantescas criaturas. O roteiro do filme se preocupa em criar grandes embates entres as criaturas e estabelecer um universo coerente e fascinante para que futuramente possa explora-lo. O elenco é composto por Kyle Chandler (Mark Russell), Vera Farmiga (Dr. Emma Russell) e a estreante no mundo cinematográfico Millie Bobby Brown (Madison Russell, a fomasa Eleven da série Stranger Thing da Netflix) todos entregam mais que o roteiro exige, pois aqui, o trama familiar da família Russell é apenas secundaria a história do rei dos monstros. Atentando para Ken Watanabe que retorna como Dr. Ishisro Serizawa. Essa sequência traz grandes batalhas entre os monstros, maravilhosamente épicas e grandiosas que fazem jus à fama de Godzilla. A aparição das “novas” criaturas é belíssima, dignas de gravuras emolduradas. Ghidorah a criatura de três cabeças, adversário clássico de Godzilla, está assustadoramente linda passando a real sensação de perigo em suas aparições. Godzilla II: Rei do Monstros é um filme para se ver no cinema, pois suas cenas de ação e seus ótimos efeitos visuais e sonoros merecem uma tela grande exatamente como o protagonista do filme. "Vida longa ao rei".
Um jovem humilde descobre uma lâmpada mágica que contém um gênio que pode lhe conceder desejos. Agora o rapaz quer conquistar a moça por quem se apaixonou, sem saber que ela é uma princesa e está prestes a noivar. Com a ajuda do Gênio, ele tenta se passar por um príncipe e conquistar o amor da moça e a confiança de seu pai. Disney tem obtido muito sucesso transformando seus clássicos animados em live action, sem contar que uma nova geração está conhecendo essas histórias incríveis. Aladdin consegue resgatar toda a nostalgia da animação de 1992. A desconfiança gerada pelo trailer que foi lançado no início do ano, logo é superada assim que a canção clássica “Noite da Arábia” começa a ser interpretada por Will Smith. O Aladdin é interpretado por Mena Massoud. O ator também era motivo de desconfiança, mas para minha grata surpresa, ele consegue transmitir a essência do personagem original em suas primeiras ações. A princesa Jasmine é interpretada pela belíssima Naomi Scott que, sem dúvida, é a personagem mais forte do longa e a mais distante do original. O gênio da lâmpada é uma diversão à parte. Will Smith conseguiu resgatar com sucesso a nostalgia do personagem de 1992 (que foi dublado por Robin Williams), ao mesmo tempo, consegue dar uma cara nova ao personagem cheio de energia e ótimas performances musicais. Obviamente, devemos considerar as alterações que se fazem necessárias para atualizar a trama. Guy Ritchie, diretor conhecido por seu ritmo frenético e seus movimentos de câmeras, em Aladdin ele imprime um ritmo elegante e condizente com a história. Como de costume, utiliza seus efeitos que ajudam a impactar o espectador em algumas cenas. Os pontos negativos ficam por conta do Marwan Kenzari que não consegue se aproximar do vilão original Jafar. Nesta obra, ele parece sempre estar um passo atrás dos outros personagens. Aladdin não traz grandes novidades em comparação ao original, a não ser pelas coreografias que parecem ter sido inspiradas nos clássicos de Bollywood e o estilo hiphop do seu novo gênio da lâmpada. Mesmo assim, é uma ótima opção para as novas gerações conhecerem essa história e, as não tão novas, revisitarem a magia de Agraba.
John Wick 3: Parabellum, começa exatamente onde John Wick: Um Novo Dia Para Matar (2017) parou. A contagem regressiva pra John Wick (Keanu Reeves) ser desconectado da organização e caçado pelos maiores assassinos de aluguel do mundo, tem sua cabeça valendo US$ 14 milhões de dólares. A franquia de ação teve início em 2014 com o De Volta ao Jogo (John Wick) de maneira despretensiosa, mas logo se tornou um sucesso de bilheteria quintuplicando seu orçamento! Os três filmes foram dirigidos pelo Chad Stahelski que foi dublê do próprio Reeves em Matrix, além de muitos outros longas de ação. “Ação” palavra que faz parte da vida de um dublê, tanto é que essa familiaridade do diretor com a atividade proporcionou á franquia as melhores cenas de luta corporal do cinema. As coreografadas, são tão detalhadas que por vezes você se pega virando o rosto para diminuir o impacto dos golpes. John Wick 3 - Parabellum consegue expandir o submundo dos assassinos de aluguéis, explicando um pouco mais sobre o funcionamento da organização e revelando algumas regras. Também é mostrado um pouco do passado de Wick. Isso faz com que a inserção de novos personagens seja mais coesa, como a de Sofia (Halle Berry) e seus cachorros que ao se juntar a John em sua jornada pela sobrevivência protagonizam cenas de tirar o fôlego repletas de muitos golpes, sangue e mordidas ou a aparição da Juíza (Asia Kate Dillon) representante da alta cúpula dos assassinos de alugueis. John Wick 3 é um ótimo filme de ação repleto de lutas, tiros e muito sangue. John Wick entra para o seleto grupo de personagens brutos e carismáticos do cinema como: John Rambo, John McClane, John Matrix, Martin Riggs e muitos outros que fizeram das décadas de 80 e 90 um paraíso para os apreciadores do cinema de ação.
Missão impossível efeito Fallout é o sexto filme da franquia Missão Impossível que teve seus altos e baixos. Porém, Efeito Fallout não só conseguiu superar o último e ótimo Missão: Impossivel - Nação Secreta (2015), como conseguiu se estabelecer como o melhor filme de ação do ano.
Tom Cruise surpreende tanto com sua presença quanto por sua forma física, dispensando dublês em cenas de tirar o fôlego! A trama a princípio parece ser simples e corriqueira em filmes de ação e espionagem, o agente Ethan Hunt e sua equipe precisa recuperar três ogivas de plutônio, mas no decorrer do filme nem tudo é tão simples como parece, suas subtramas e reviravoltas maximizadas pela espetacular edição deixam a experiência mais frenética.
A edição e os efeitos visuais e sonoros provavelmente irão aparecer no próximo Oscar!
Após a morte da reclusa avó, a família Graham começa a desvendar algumas coisas. Mesmo após a partida da matriarca, ela permanece como se fosse uma sombra sobre a família, especialmente sobre a solitária neta adolescente, Charlie, por quem ela sempre manteve uma fascinação não usual. Com um crescente terror tomando conta da casa, a família explora lugares mais escuros para escapar do infeliz destino que herdaram.
Acredito que todos os amentes da sétima arte já ouviram alguma coisa sobre o filme Hereditário: "o exorcista dessa geração" Time Out New York.
A nova produção da A24, que arrancou aplausos em sua exibição no Festival de Sundance deste ano, e também lhe rendeu comparações efusivas à outros títulos recentes do gênero, como Corrente do Mal (It Follows), O Babadook (The Babadook) e o vencedor do Oscar de melhor roteiro original em 2018: Corra! (Get Out). Estes filmes se encaixam no controverso movimento de terror moderno denominado popularmente como “pós-horror”. Filmes que colocaram o gênero de horror em destaque nas principais premiações do cinema.
Hereditário é um filme que lembra muito a "Trilogia do Apartamento" do mestre Roman Polanski, onde deixa de lado os sustos e os clichês comuns nesse gênero. Ari Aster, diretor de Hereditário, extrai o horror através das emoções dos personagens. Sua narrativa aberta (sem final conclusivo), provavelmente não vai agradar o grande público, mas certamente vai levar os espectadores a reverem essa obra aterrorizante. Sem medo de erras, posso dizer que é um dos grandes filmes de horror do século. Toni Collette (O Sexto Sentido) entrega aqui possivelmente a melhor interpretação de sua carreira. Com isso, o filme se torna ainda mais imperdível.
Tudo dura o tempo suficiente para ter seu lugar na história. Assim foi a estreia do filme Vingadores Ultimato. Com o enredo que gira em torno das consequências causadas pelo final devastador ao estalar dos dedos em Vingadores Guerra infinita, essas consequências humanizam ainda mais seus heróis, mostrando a melancolia de um universo sem metade dos seres vivos. Vingadores Ultimato é o desfecho de uma história que dura 11 anos. Ao longo desse tempo, acompanhamos a vida de nossos heróis, a superação, suas vitórias e derrotas e grandes batalhas de tirar o fôlego. Tudo isso, gerou nada menos que uma grande empatia por eles, maximizando e otimizando a experiência do filme! Vingadores Ultimato não é só uma celebração ao UCM (universo cinematográfico Marvel) e sim uma celebração ao cinema blockbuster, o filme conseguiu marcar seu nome na história do cinema com recordes de público, bilheteria, promoção e fãs ao redor de todo mundo. Não é para menos, após a estreia de Vingadores Guerra Infinita, à espera por ele se intensificou ainda mais. Levando milhares de fãs a tentar juntar as pequenas pistas espalhadas pelos demais filmes da franquia e nas famigeradas cenas pós créditos. Sem contar os trailers em que o Studio usou e abusou de cenas, falsas e verdadeira para promover o filme. Não vamos adentrar a partes mais específicas do filme para não correr o risco de dar alguns spoilers. Mas fica aqui o registro de um grande filme, uma grande história e a gratidão de poder ter vivenciado este universo tão rico e grandioso que trouxe aos filmes de heróis um novo fôlego para o público e, com ele, o poder de sonhar e não desistir em perseguir seus objetivos e superar obstáculos. Isso não quer dizer que a Marvel encerra por aqui as grandes histórias de heróis, agora nos preparamos para uma nova geração, novos desafios e combates épicos para ficar na memória. Vida longa aos heróis e vilões que pela mente do mestre Stan Lee, enriquecem nosso imaginário e a arte de fazer filme.
Aquaman, personagem conhecido de longa data no universo DC, ganha seu primeiro solo cinematográfico que desvenda as lendas de sua origem. A franquia estabelecida nos cinemas pela Warner Bros, traz um filme que cheio de aventura e emoção onde se preocupa em apresentar seus personagens e toda a mística envolvida no mundo submerso de Atlântida.
As cenas de Atlântida são simplesmente lindas, cheia de cores e vida, diferente dos outros filmes desse universo. Aquaman é um filme de herói onde tudo é muito bem estabelecido em seus primeiros minutos, deixando o restante do filme divertido e empolgante.
O filme conta, como assinalado acima, a origem de Arthur Curry, o Aquaman, e sua jornada em que se torna um verdadeiro herói tanto para o povo de Atlandida como para o povo da terra. Com um elenco estrelado, o filme conta com atuações de Jason Momoa, Willem Dafoe, Amber Heard, Nicole Kidman e Patrick Wilson, todos muito bem orquestrados pelo diretor James Wan. Fica evidente, por exemplo, a química entre Aquaman e Mera (Jason e Amber), bons amigos por trás das câmeras. Nicole Kidman, como Atlanna, surpreende nas cenas de ação e Willem Dafoe como Vulko, mais uma vez, dá credibilidade ao seu personagem. Sem esquecer os vilões Arraia Negra (Yahya Abdul-Mateen II) cuja apresentação é muito convincente e Rei Orm interpretado por Patrick Wilson, que aparece em quase todos os filmes do diretor.
James Wan, conhecido pelo público por seus filmes de terror como Invocação do Mal (2013), Sobrenatural(...) e Jogos Mortais (...) conduz Aquaman com maestria mostrando sua habilidade rítmica em que faz passar as duas horas e vinte minutos em um piscar de olhos. Nos primeiros minutos você se apaixona junto com o casal Atlanna e Tom Carry (Kidman e Temuera Morrison) e se conecta com todos os personagens a seguir. As cenas de ação são surpreendentes, claras e lindas, até mesmo em seu momento sombrio.
O Summer of 84 em tradução livre "O Verão de 84", é um filme que não tem data pra estreia aqui no Brasil.
O ano de 1984 foi um grande ano para o cinema, principalmente pois muitos filmes que foram lançados nesse ano estabeleceram a estética "oitentista", muito explorada no cinema atualmente (como a série de sucesso Stranger Things e o filme mais visto no cinema, It, a coisa).
O filme, "Summer of 84" apresenta as aventuras de quatro amigos adolescentes; Davey (Graham Verchere), Tommy (Judah Lewis), Woody (Caleb Emery) e Curtis (Cory Gruter-Andrew). Davey, filho do repórter local, convence seus amigos a se juntar à ele em uma investigação para descobrir se o seu vizinho o amável policial, Mr. Mackey (Rich Sommer) é o serial Killer que está aterrorizando toda a cidade.
Summer of 84 é escrito e dirigido pelo trio François Simard, Anouk Whissell e Yoann-Karl Whissell, que em 2015 dirigiu o cult teen: Turbo Kid, ganhando fama imediata. Assim como fizeram em Turbo Kid, o time de diretores é eficiente em criar uma atmosfera inocente e obscura ao mesmo tempo. A interpretação do elenco adolescente dá o tom de inocência (até mesmo nostálgica), enquanto a trama se desenrola de maneira perigosa e sombria sobre a vida secreta dos subúrbios norte-americanos.
Aproveitando a onda de universo expandido entre filmes que Hollywood que está produzindo, James Wan não ficou para trás e aproveitou para criar pequenas, porém, significantes ligações entre seus filmes para criar o Universo de Invocação do Mal.
A Freira é o quinto filme desse universo expandido que conta com: Invocação do Mal (2013), Annabelle (2014), Invocação do Mal 2 (2016), e Annabelle 2: A Criação do Mal (2017).
Quando uma jovem freira de uma abadia reclusa da Romênia tira a própria vida, um padre com um passado assombrado e uma noviça prestes a fazer seus votos finais são enviados pelo Vaticano para investigar esse evento. Juntos descobrem o segredo profano da ordem. Arriscando não só suas vidas, mas sua fé e suas próprias almas, eles confrontam uma força malévola na forma desta mesma freira demoníaca que aterrorizou o público em “Invocação Do Mal 2”.
O filme tem a melhor produção do universo do Invocação do Mal e acrescenta muito ao universo explorando uma nova ambientação cheio de suspense e mistério. A direção Corin Hardy na primeira metade do filme é sublime, ele se preocupa em conduzir o espectador a uma misteriosa e aterrorizante história sem pressa, deixando os jumpscares de lado. A segunda metade o filme se torna mais "corriqueiro" indo para o lado mais clichê do horror. Porém, isso não vai estragar sua experiencia, pelo contrário, aproveite para curtir todas as referências desse universo.
Uma perseguição entre naves alienígenas traz à Terra um novo predador, que acaba sendo capturado por humanos. Antes disso, ele tem seu capacete e bracelete roubados por Quinn McKenna (Boyd Holbrook), um atirador de elite que estava em missão no local onde a nave caiu. A bióloga Casey Brackett (Olivia Munn) é então chamada para examinar o ser recém-descoberto, mas ele logo consegue escapar do laboratório em que estava sendo mantido em cativeiro. Ao tentar recapturá-lo Casey encontra McKenna, que está em um ônibus repleto de ex-militares com problemas. Juntos, eles buscam um meio de sobreviver e, ao mesmo tempo, proteger o pequeno Rory (Jacob Tremblay), filho de McKenna, que está com os artefatos alienígenas pegos pelo pai.
‘O Predador’ é, ao mesmo tempo, uma sequência e um reboot da franquia original, os filmes anteriores são citados em diálogos rápidos e fotos. Outro elo de ligação desse filme com os anteriores é o cientista Keyes (Jake Busey) que é filho do Peter Keyes, personagem central do segundo filme interpretado por Gary Busey (seu pai na vida real). Porém, o filme claramente se preocupa em abrir novos horizontes a serem explorados em um futuro próximo.
O Predador é cheio de ação, suspense, humor e sangue, muito sangue. Sua classificação etária é de 18 anos, isso o torna o mais violento de toda a franquia que conta com Predador (Predator, 1987) estrelado por Arnold Schwarzenegger, (que recusou retornar nesse novo filme), Predador 2: A Caçada Continua (Predator 2, 1990) e Predadores (Predators, 2010). Não, eu não esqueci do crossover Alines VS Predador 1 e 2, mas esses dois filmes não fazem parte desse mesmo "universo".
Uma ultima curiosidade: o diretor e roteirista desse filme é o Shane Black que fez parte do elenco do filme original em 1987, seu personagem era o Hawkins.
Eddie Brock (Tom Hardy) é um jornalista investigativo, que tem contato com uma forma de vida alienígena chamada de simbionte, essa criatura é um tipo de parasita que precisa de um hospedeiro para sobreviver, assim nasce o anti herói Venom.
Originalmente Venom é um dos vilões do Homem Aranha, aqui temos a historia de origem desse “vilão”.
O diretor Ruben Fleischer (Zumbilândia, a série da Netflix: Santa Clarita Diet ) é um diretor que gosta de flertar com o horror/comedia, mas em Venom ele está indeciso, o filme não consegue estabelecer um tom narrativo, mistura muitos elementos deixando o filme confuso. As cenas de ação são cheias de cortes e mudanças de ângulos, os efeitos visuais são muito bons, totalmente diferente dos trailers lançados antes do filme.
Venon é cheio de cenas divertidas, mas infelizmente estão perdidas em um filme que tem seu melhor momento nos últimos 10 minutos finais, tudo isso me leva a desconfiar que esse filme teve muita interferência do estúdio, acredito que o material entregue pelo Ruben Fleischer poderia ser melhor explorado.
Venom é o tipo de filme que vai piorar com o tempo, então aproveite e vá correndo ver no cinema e aproveite os seus bons momentos.
Pauline (Mylène Farmer) herda a casa de sua tia e decide morar lá com suas duas filhas: Beth e Vera. Mas logo, na primeira noite, o lugar é atacado por invasores violentos e Pauline faz de tudo para proteger suas crianças. Dezesseis anos depois, Beth, agora já crescida e bem sucedida, volta para casa visitar a mãe e a irmã e se depara com acontecimentos estranhos.
A Casa do Medo - Incidente em Ghostland é dirigido pelo francês Pascal Laugier que foi responsável pelo sádico e sanguinolento Mártires de 2008, que em sua apresentação no festival de Cannes deixou toda a plateia perplexa como uns dos filmes de horror mais brutais do cinema.
Ghostland não é um filme de fácil assimilação, como no Mártires ele vai ao extremo da crueldade humana, deixando o filme um tanto chocante, só recomendo para quem realmente gosta do gênero, pois sem dúvidas é um grandes exemplares do horror moderno, cheio de sustos, sangue e vilões realmente malvados, que muito provavelmente vão te visitar em seus "sonhos".
A sua maquiagem e efeitos práticos ajudam o filme se tornar mais assustador e cruel, como todo grande filme de horror, historias bizarras também acontecem atrás das câmeras, durante as gravações, a jovem atriz Taylor Hickson ficou gravemente ferida ao atravessar uma porta de vidro, e o seu rosto ficou desfigurado.
Três youtubers Jackson (Danilo Gentili), Carolina (Dani Calabresa) e Fred (Leo Lins) que se dizem especialistas em seres sobrenaturais, fazem tudo por views mostrando todas suas aventuras forjadas em seu respectivo canal, que vai de mal a pior. Porém, eles decidem conquistar o reconhecimento do público de uma vez por todas. Para isso, eles traçam um plano para capturar um ser conhecido por todos: a loira do banheiro.
A direção que fica a cargo do Fabrício Bittar (Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola, 2017) é eficiente em aliar o trash e o terror gore escatológico à comédia, sendo também capaz, quando necessário, trazer uma atmosfera macabra para o ambiente da escola.
Os Exterminadores do Além contra a loira do banheiro é um gênero denominado "terrir", uma mistura de terror com comédia. Cheio de sangue e piadas, algumas boas outras bem ruins, porém, maior problema que você vai encontrar no filme está diretamente ligado à sua opinião em relação ao que você acha do Gentili. Se você gosta dele, vai achar o máximo sua falta de atuação, se você não gosta dele, tudo vai parecer forçado e extremamente exagerado devido a sua presença massiva no filme (roteirista, ator e produtor)... mas se você é uma pessoa que gosta de cinema, vai se divertir no filme pois é uma produção no mínimo curiosa e bem diferente das habituais realizadas aqui no Brasil.
O mundo está sob ataque de criaturas mortais, que caçam guiadas pelo som. Para escapar, uma jovem e sua família deixam a cidade e acabam descobrindo um culto sinistro.
Stanley Tucci é o pai da família que busca escapar da criaturas famintas, e como sempre Tucci está muito bem ele é um ator muito versátil e consegue passar emoções aos espectadores, mas infelizmente Kiernan Shipka (O Mundo Sombrio de Sabrina ) não consegue o mesmo feito fica difícil acreditar na surdez da protagonista, acredito que grande parte disso está atrelado ao fato que todos os personagens usam linguagem de sinais, e depois sussurrar ou falam normalmente suas falas, verbalizando os sinais.
Dirigido por John R. Leonetti, grande parte da sua carreira dedicada ao gênero de horror, no departamento de fotografia em Sobrenatural (Insidious, 2009) e Invocação do Mal (The Conjuring, 2013) e posteriormente como diretor em, Annabelle (2014), O Perigo Bate à Porta (Wolves at the Door, 2016) e 7 Desejos (Wish Upon, 2017), minimamente ele consegue prender o espectador usando de alguns clichês do gênero, mas infelizmente consegue fugir do convencional, o ponto positivo fica por conta da homenagem à Os Pássaros do mestre Alfred Hitchcock.
The Silence é um filme de horror original da Netflix, mas de original não tem nada, o filme tem muita semelhança como o excelente Um Lugar Silencioso longa dirigido pelo John Krasinsk onde criaturas guiadas também são guiadas pelo som e devastam toda a humanidade, infelizmente essa não é a única assemelham ao filme de Krasinsk em The Silence acompanhamos Ally uma adolescente de 16 anos que perdeu sua audição, e ao lado de sua família precisa sobreviver as criaturas. O roteiro do filme tentar se distanciar das semelhanças do Um Lugar Silencioso apresentando um culto sinistro, infelizmente mal explorada, evidenciando o maior problema do longa, a rapidez que tudo se resolve, isso torna The Silence um filme esquecível por si só.
It: Capítulo Dois
3.4 1,5K Assista AgoraIt - Capítulo Dois Após vinte e sete anos, os adolescentes que faziam parte do Clube dos Perdedores, se reencontram na mesma cidade onde acontecimentos horripilantes tomaram espaço. No entanto, o evento se torna uma verdadeira batalha sangrenta quando Pennywise, o palhaço, retorna.
It - Capítulo Dois estreia com a tarefa difícil que é de manter o nível do primeiro filme It: A Coisa de 2017. A primeira película se tornou a maior bilheteria de terror na história do cinema, superando o cultuado “O Exorcista” de 1977 que ficou na primeira posição por todos estes anos. Porém, a tarefa mais difícil a ser superada é o clima aterrorizante empregada no primeiro longa. Os personagens, agora adultos, voltam a Derry (cidade fictícia) e precisam superar seus traumas do passado antes de confrontar Pennywise.
O filme começa com um ritmo frenético, a apresentação dos integrantes do Clube dos Perdedores é magnífica! A química do grupo funciona especialmente bem. Jessica Chastain e James McAvoy, a dupla estrelada do filme, desenvolvem seus personagens de forma que podemos acreditar que se tratam das mesmas crianças de 27 anos atrás. Mas é Bill Hader que rouba a cena em suas aparições, com piadas na hora certa, mas sem esquecer a carga dramática necessária, ele interpreta a versão adulta do Richie "o boca suja" do grupo.
O problema do filme acontece exatamente quando o grupo se divide. A partir desse momento, ele se torna um tanto arrastado ao explorar individualmente as personalidades. Mas, esse detalhe não lhe tira mérito de ser tão bom quanto o primeiro.
Andy Muschietti, diretor do filme, aposta em um terceiro ato grandioso cheio de efeitos visuais, sustos e muita aventura, sem esquecer a homenagem ao mestre da literatura de terror, Stephen King. It - Capítulo Dois é mais sangrento, mais assustador, mais violento e mais longo que seu antecessor.
Velozes & Furiosos: Hobbs & Shaw
3.1 456Velozes e furiosos:Hobbs e Shaw
“Hobbs & Shaw” é um derivado de Velozes e Furiosos, a franquia de ação mais bem sucedida do cinema (sem contar as franquias Disney) e conta com total de 8 filmes. A partir do quarto filme, foi estabelecido um estilo próprio e é importante ter isso em mente ao acompanhar essa franquia. Nela, nem sempre as leis da física são respeitadas, inúmeros super carros e, o mais importante, muita mas muita ação.
Hobbs e Shaw é roteirizado por Chris Morgan, responsável por todos os filmes da franquia desde Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio de 2006. Por isso, segue os padrões que citados acima, mas isso não faz dele um filme ruim, pelo contrário, transforma sua experiência em pura diversão.
A direção David Leitch, um especialista em filmes de ação que começou sua carreira como dublê. O ator e estreou na direção em 2014 no ótimo filme De Volta ao Jogo (John Wick), depois disso se consolidou em filmes como: Atômica de 2017 e Deadpool 2 de 2018. Ele consegue trazer o clima dos filmes do final dos anos 80 e começo dos 90, onde os diálogos são cheios de xingamentos e sexualidade.
A história deste filme é simples e clichê. Uma organização super secreta que pretende destruir metade da humanidade usando um vírus mortal. Para isso, a organização conta com a ajuda de Brixton (Idris Elba), um homem alterado geneticamente que pretende colocar em prática o plano para suposta evolução humana. Agora Hobbs (Dwayne Johnson/ The Rock) e Shaw (Jason Statham) terão de deixar as diferenças de lado para impedir Brixton.
Fica claro que o propósito do filme é explorar o carisma da dupla Dwayne Johnson e Jason Statham (que está divertidíssima) e mostrar cenas de ação espetaculares, para não dizer épicas. Tanto o vilão interpretado por Idris Elba como a personagem Hattie, a irmã de Shaw, interpretada por Vanessa Kirby, estão ótimos. Um tanto mal explorados devido a dupla principal roubar a cena em todos os aspectos do filme.
A surpresa fica por conta de aparições de astros famosos de Hollywood durante o decorrer da película, assim como, pistas para o futuro da franquia. Velozes e furiosos:Hobbs e Shaw, é um daqueles filmes onde sentamos e esquecemos da vida por alguns minutos e nos divertimos muito, entretenimento puro.
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraEra uma vez em... Hollywood
As mudanças ocorridas nos final da década de 1960 também afetam Hollywood. Nela, o astro de TV Rick Dalton e seu dublê/amigo Cliff Booth precisam adaptar-se a este novo meio.
Tarantino, conhecido por contar histórias de maneira nada convencional, não faz diferente com este filme, onde não há um personagem principal. Os personagens: Rick Dalton, Cliff Booth e Sharon Tate dividem a tela em uma trama que mistura fatos reais com ficção. Superando um cultuado
Dalton (Leonardo DiCaprio) é um ator de seriado de TV, um cowboy a moda antiga que vê sua carreira em declínio. Booth (Brad Pitt), duble e Dalton, enfrenta estigmas do passado e sem perspectiva de futuro, visto a crise que seu amigo/chefe está passando. Enquanto Tate (Margo Robbie), atriz recém casada com o diretor do momento, Roman Polanski, experimenta sua ascensão no cinema.
Mais uma vez, DiCaprio dá um show à parte em sua interpretação. Ele consegue transmitir com profundidade a frustração e ansiedade de um ator que precisa provar seu talento tanto para a Hollywood como para si mesmo. Facilmente, podemos considerá-lo como um dos nomeados ao Oscar de melhor ator.
Enquanto Brad Pitt desfruta de sua maturidade como o ator que parece se divertir com seu personagem que é bastante polêmico, inclusive fora das telas em que fãs de Bruce Lee ficaram incomodados com a cena de seu ídolo com o duble Booth.
Margo Robbie está linda e espirituosa e consegue passar aquele ar inocente típico das queridinhas (sweetheart) de Hollywood nesta época.
Quem esperava um filme sangrento e cheio de palavrões, se decepcionar. Tarantino faz deste filme uma homenagem à Hollywood e às pessoas que fazem a fábrica de sonhos funcionar. Sua maestria em fundir fatos reais com fictícios fica por conta de costurar a cabulosa história real do serial killer mais famoso dos Estados Unidos, Charles Manson e os personagens de Hollywood.
Era uma vez em… Hollywood é o nono filme de Tarantino que já afirmou algumas vezes que irá fazer apenas 10 filmes em sua carreira. Portanto, é melhor aproveitar o máximo que puder e desfrutar a genialidade deste diretor antes de sua aposentadoria. Queremos acreditar que eventualmente ele pode mudar de idéia, mas tratando-se de Tarantino, melhor não arriscar.
Verão de 84
3.4 411 Assista AgoraO ano de 1984 foi um grande ano para o cinema, principalmente pois muitos filmes que foram lançados nesse ano estabeleceram a estética "oitentista", muito explorada no cinema atualmente (como a série de sucesso Stranger Things e o filme mais visto no cinema, It, a coisa).
O filme, "Summer of 84" apresenta as aventuras de quatro amigos adolescentes; Davey (Graham Verchere), Tommy (Judah Lewis), Woody (Caleb Emery) e Curtis (Cory Gruter-Andrew). Davey, filho do repórter local, convence seus amigos a se juntar à ele em uma investigação para descobrir se o seu vizinho o amável policial, Mr. Mackey (Rich Sommer) é o serial Killer que está aterrorizando toda a cidade.
Summer of 84 é escrito e dirigido pelo trio François Simard, Anouk Whissell e Yoann-Karl Whissell, que em 2015 dirigiu o cult teen: Turbo Kid, ganhando fama imediata. Assim como fizeram em Turbo Kid, o time de diretores é eficiente em criar uma atmosfera inocente e obscura ao mesmo tempo. A interpretação do elenco adolescente dá o tom de inocência (até mesmo nostálgica), enquanto a trama se desenrola de maneira perigosa e sombria sobre a vida secreta dos subúrbios norte-americanos.
Toy Story 4
4.1 1,4K Assista AgoraO surgimento do quarto filme da franquia gerou muita controvérsia aos fãs, pois o terceiro filme "encerrou" de maneira tão maravilhosa que parecia impossível retoma-la. Entretanto, Toy Story 4 provou que a Pixar e a franquia ainda tem muita lenha para queimar.
Agora acompanhamos Woody em uma nova jornada. Depois de ser o brinquedo preferido de Andy por toda infância, Woody agora tem uma nova proprietária: Bonnie que o deixa de lado com a chegada de Garfinho, um brinquedo feito de lixo reciclável e é o novo xodó de Bonnie. Mas Garfinho acaba fugindo e Woody se sente na obrigação de traze-lo de volta.
Toy Story 4 é lindo em vários aspectos, mas o que me chamou bastante atenção é a evolução da animação. A textura dos brinquedos e dos cenários que são facilmente confundidos com imagens reais, tamanha a qualidade e perfeição que são reproduzidos. Se não fosse pelo aspecto "cartoonesco" dos personagens humanos e veículos, facilmente se passaria por um live action. O filme traz ótimos novos personagens como: Patinho, Coelhinho que proporcionam momentos hilários, temos também a "vilã" do longa que é a Gabby Gabby uma boneca com motivações totalmente plausíveis e reais. Um ponto importante do filme é o retorno de uma personagem que tinha sido esquecida ou deixada de lado nos longas anteriores, a Betty. O ponto negativo fica por conta de alguns brinquedos com pouco tempo de tela ou quase nenhum.
Toy Story 4 traz uma nova perspectiva para os brinquedos, a jornada solitária de Woody acaba gerando reflexões importantes ao espectador sobre o seu verdadeiro propósito.
Annabelle 3: De Volta Para Casa
2.8 680 Assista AgoraOs investigadores paranormais Ed e Lorraine Warren (Patrick Wilson e Vera Farmiga) mantêm a boneca Annabelle trancada em uma sala de artefatos em sua casa. Judy (Mckenna Grace), filha do casal vai ter que enfrentar assombrações com ajuda de sua babá Mary Ellen (Madison Iseman) e a amiga Daniela (Katie Sarife).
O terceiro filme da boneca sedenta por almas e o sétimo do universo Invocação do Mal faz parte da franquia mais bem-sucedida do cinema de horror. Annabelle 3 é o mais sombrio e tenso dos derivados. Gary Dauberman, roteirista dos filmes anteriores de Annabelle e de muitos outros do gênero de horror como It: A Coisa, faz sua estreia na direção. Muito seguro, conduz a narrativa do filme sem grandes oscilações, sempre preocupado em criar uma atmosfera tensa e misteriosa, sem sustos gratuitos, mas com vários momentos apreensivos e assustadores, como a cena de Daniela se vendo em um televisor.
Annabelle 3 se passa depois do Annabelle (2014), mas antes do segundo Invocação (2016), a dupla de demonologistas Ed e Lorraine Warren retornam para delírios dos fãs. Esse é o melhor dos filmes derivados do Invocação do Mal 1 e 2 (Annabelle 1,2 e 3; A freira e A maldição da chorona), o que nos deixa ainda mais ansiosos ao saber que Vera Farmiga e Patrick Wilson estão gravando Invocação do Mal 3. Definitivamente James Wan (produtor/roteirista/diretor de toda franquia) se consagra como um dos grandes do Cinema de Horror, na atualidade.
Homem-Aranha: Longe de Casa
3.6 1,3K Assista AgoraEste é o primeiro filme da Marvel Studios após o desfecho épico de Vingadores Ultimato. Nele, o Homem Aranha volta a rotina no Queens ao lado de Tia May e seus amigos que se preparam para as férias de verão da escola. Peter Parker e seus colegas vão para Europa onde ele vê a oportunidade de se declarar para MJ. Porém, grandes ameaças e reviravoltas vão acompanhar o herói nesta viagem.
O segundo filme do “Teioso” tem a responsabilidade de dar andamento ao UCM e as consequências de o Ultimato. Como a morte de Tony Stark e o vazio da não substituição do Homem de Ferro. Assim como o descompasso do intervalo de cinco anos dos que ficaram para os que voltaram, agora chamado de "o blip". O filme consegue de maneira satisfatória apresentar uma história envolvendo o herói adolescente que está mais preocupado em curtir suas férias e conquistar sua amada em vez de salvar o mundo. Esse clima de comedia romântica proporciona ao longa muita diversão e um novo folego ao subgênero tão explorado ultimamente. Apresentação do personagem "Mystério" e seu combate aos Elementais que ameaçam a Europa, ajuda a desenvolver o dilema de Parker entre a responsabilidade de herói e seus sentimentos de adolescente. Além de gerar cenas de ação muito bem coreografadas e bem feitas.
Jon Watts volta na direção dessa continuação e, como fez no primeiro filme, traz elementos dos filmes de John Hughes. Sua evolução fica clara nas cenas de ação colocando o espectador na perspectiva do Homem Aranha. Jake Gyllenhaal encorpara de maneira exemplar o personagem Mystério, entregando uma interpretação que faz com que você queira ele presente em quase todas as cenas. Enquanto Tom Holland se reafirma com seu carisma e talento, a personificação do Homem Aranha no cinema.
Homem Aranha: Longe de Casa não só respeitou o passado e o presente do Universo Cinematográfico da Marvel, como também vislumbra possibilidades audaciosas para o futuro da franquia.
X-Men: Fênix Negra
2.6 1,1K Assista AgoraCharles Xavier (James McAvoy) tem seus esforços recompensados quando, finalmente, vê os mutantes, que tanto defendeu, sendo considerados heróis nacionais. Com o orgulho a flor da pele, ele envia sua equipe para perigosas missões. Porém, na tarefa que leva os X-Men ao espaço para resgatar uma tripulação afetada por uma explosão solar, eles entram em contato com uma força malévola e faminta por poder absorvida por Jean Grey (Sophie Turner).
O diretor Simon Kinberg faz sua estria no cinema blockbuster. O filme inicia-se muito bem, a sequência do resgate espacial mostra todo seu controle narrativo. Mas, infelizmente, esse início promissor não é visto no restante da película, que se perde em soluções muito fáceis e personagens sem profundidade. Ambientando na década de 1990, o filme conta com boas cenas de ação, boas atuações e um elenco recheado de estrelas como James McAvoy (Professor Charles Xavier), Jennifer Lawrence (Raven Mística), Sophie Turner (Jean Grey) e Michael Fassbender (Magneto) que, mais uma vez, rouba a cena tornando-se o personagem mais crível do filme.
É o fim de uma era que teve seu início em 2000 com o filme X-Men: O Filme. X-Men, o Fênix Negra' é 12º filme dos mutantes que teve seus altos e baixos durante todos esses anos. Levando em consideração todo conjunto, temos um saldo positivo.
O diretor Simon Kinberg, teve a oportunidade nas mãos de fechar essa saga de maneira épica, mas infelizmente, ele não teve essa coragem ficando uma sensação incompleta, com um desfecho protocolar. A notícia boa para os fãs dessa franquia fica por conta da incorporação da Fox pela Marvel Studios, responsável pelo universo expandido da Marvel (Homem de Ferro, Capitão América, Os Vingadores etc...) que provavelmente vai tratar de inserir os X-Men nesse rico universo.
MIB: Homens de Preto - Internacional
2.8 458Por décadas a agência Homens de Preto protegeu a Terra da escória do universo, mas agora precisa lidar com a maior das ameaças: um traidor. É neste contexto que M (Tessa Thompson) tenta se tornar agente, pois já que teve uma experiência extraterrestre quando jovem e sua memória não foi apagada. Quem irá auxiliá-la nesta jornada é o agente H (Chris Hemsworth).
MIB Internacional é o quarto filme da franquia MIB que surgiu no meados das década de 90 e apresenta uma divisão ultra secreta que cuida e controla a entrada de alienígenas no planeta Terra. É justamente aí que está o maior problema do filme: a falta de criatividade no roteiro que pela quarta vez explora a mesmo enredo onde os agentes devem salvar o mundo de uma destruição em massa. Mesmo tendo na trama a novata agente M que se preocupa em descobrir o traidor dentro da organização, não é suficiente para explorar esse universo com tantas possibilidades.
Clima “buddy cop” do filme é guiado pela relação entre os parceiros (veterano e novato) que geram ótimas cenas cômicas. Tessa Thompson (Agente M) e Chris Hemsworth (Agente H) reeditam a parceria de Thor: Ragnarok. A sintonia da dupla está estampada em cada piada ou provocação entre eles. Esta química é potencializada com o a participação hilária do pequeno alienígena Pawny.
O Elenco ainda conta com Liam Neeson e Emma Thompson, porém, pouco aproveitados. Estava quase esquecendo! Aqui no Brasil temos a participação especial do Sérgio Mallandro!
MIB Internacional é uma boa diversão, cheio de cenas engraçadas, ótimas cenas de ação e um monte de bugigangas alienígenas. Essa nova tentativa de reativar a franquia não acertou em todas as suas escolhas, mas a dupla formada por Tessa e Chris é extremante carismática e adorável. Vamos esperar que os próximos filmes explorem mais esse universo.
X-Men: Fênix Negra
2.6 1,1K Assista AgoraCharles Xavier (James McAvoy) tem seus esforços recompensados quando, finalmente, vê os mutantes, que tanto defendeu, sendo considerados heróis nacionais. Com o orgulho a flor da pele, ele envia sua equipe para perigosas missões. Porém, na tarefa que leva os X-Men ao espaço para resgatar uma tripulação afetada por uma explosão solar, eles entram em contato com uma força malévola e faminta por poder absorvida por Jean Grey (Sophie Turner).
O diretor Simon Kinberg faz sua estria no cinema blockbuster. O filme inicia-se muito bem, a sequência do resgate espacial mostra todo seu controle narrativo. Mas, infelizmente, esse início promissor não é visto no restante da película, que se perde em soluções muito fáceis e personagens sem profundidade. Ambientando na década de 1990, o filme conta com boas cenas de ação, boas atuações e um elenco recheado de estrelas como James McAvoy (Professor Charles Xavier), Jennifer Lawrence (Raven Mística), Sophie Turner (Jean Grey) e Michael Fassbender (Magneto) que, mais uma vez, rouba a cena tornando-se o personagem mais crível do filme.
É o fim de uma era que teve seu início em 2000 com o filme X-Men: O Filme. X-Men, o Fênix Negra' é 12º filme dos mutantes que teve seus altos e baixos durante todos esses anos. Levando em consideração todo conjunto, temos um saldo positivo.
O diretor Simon Kinberg, teve a oportunidade nas mãos de fechar essa saga de maneira épica, mas infelizmente, ele não teve essa coragem ficando uma sensação incompleta, com um desfecho protocolar. A notícia boa para os fãs dessa franquia fica por conta da incorporação da Fox pela Marvel Studios, responsável pelo universo expandido da Marvel (Homem de Ferro, Capitão América, Os Vingadores etc...) que provavelmente vai tratar de inserir os X-Men nesse rico universo.
Godzilla II: Rei dos Monstros
3.2 651 Assista AgoraGodzilla II: Rei dos Monstros é o terceiro filme do “monsterverse” da Warner Bros. A ideia do estúdio é expandir esse universo de monstros gigantescos que teve início em 2014 com o primeiro Godzilla que acabou não agradando muito os fãs devido à pouca aparição do monstro que intitulava a película. Em 2017, Warner lança o divertido Kong: A Ilha da Caveira, estralado por Brie Larson, Tom Heddleston e Samuel L. Jackson. O filme foi um sucesso de crítica e público, com isso, manteve viva a ideia do universo expandido. Godzilla II: Rei dos Monstros começa 5 anos após os acontecimentos do primeiro filme, agora a humanidade tem que viver com as consequências causadas pelas batalhas dos grandes titãs. Monarch é uma agência cripto-zoológica que monitora e pesquisa os surgimentos destas criaturas.
A direção ficou a cargo do Michael Dougherty que foca muito mais no núcleo dos monstros do que nos personagens humanos. Aqui, os humanos são descartáveis, sem grande influência no desenvolvimento da história, apenas ajudando o espectador entender mais sobre essas gigantescas criaturas. O roteiro do filme se preocupa em criar grandes embates entres as criaturas e estabelecer um universo coerente e fascinante para que futuramente possa explora-lo.
O elenco é composto por Kyle Chandler (Mark Russell), Vera Farmiga (Dr. Emma Russell) e a estreante no mundo cinematográfico Millie Bobby Brown (Madison Russell, a fomasa Eleven da série Stranger Thing da Netflix) todos entregam mais que o roteiro exige, pois aqui, o trama familiar da família Russell é apenas secundaria a história do rei dos monstros. Atentando para Ken Watanabe que retorna como Dr. Ishisro Serizawa.
Essa sequência traz grandes batalhas entre os monstros, maravilhosamente épicas e grandiosas que fazem jus à fama de Godzilla. A aparição das “novas” criaturas é belíssima, dignas de gravuras emolduradas. Ghidorah a criatura de três cabeças, adversário clássico de Godzilla, está assustadoramente linda passando a real sensação de perigo em suas aparições.
Godzilla II: Rei do Monstros é um filme para se ver no cinema, pois suas cenas de ação e seus ótimos efeitos visuais e sonoros merecem uma tela grande exatamente como o protagonista do filme. "Vida longa ao rei".
Aladdin
3.9 1,3K Assista AgoraUm jovem humilde descobre uma lâmpada mágica que contém um gênio que pode lhe conceder desejos. Agora o rapaz quer conquistar a moça por quem se apaixonou, sem saber que ela é uma princesa e está prestes a noivar. Com a ajuda do Gênio, ele tenta se passar por um príncipe e conquistar o amor da moça e a confiança de seu pai.
Disney tem obtido muito sucesso transformando seus clássicos animados em live action, sem contar que uma nova geração está conhecendo essas histórias incríveis.
Aladdin consegue resgatar toda a nostalgia da animação de 1992. A desconfiança gerada pelo trailer que foi lançado no início do ano, logo é superada assim que a canção clássica “Noite da Arábia” começa a ser interpretada por Will Smith.
O Aladdin é interpretado por Mena Massoud. O ator também era motivo de desconfiança, mas para minha grata surpresa, ele consegue transmitir a essência do personagem original em suas primeiras ações. A princesa Jasmine é interpretada pela belíssima Naomi Scott que, sem dúvida, é a personagem mais forte do longa e a mais distante do original. O gênio da lâmpada é uma diversão à parte. Will Smith conseguiu resgatar com sucesso a nostalgia do personagem de 1992 (que foi dublado por Robin Williams), ao mesmo tempo, consegue dar uma cara nova ao personagem cheio de energia e ótimas performances musicais. Obviamente, devemos considerar as alterações que se fazem necessárias para atualizar a trama.
Guy Ritchie, diretor conhecido por seu ritmo frenético e seus movimentos de câmeras, em Aladdin ele imprime um ritmo elegante e condizente com a história. Como de costume, utiliza seus efeitos que ajudam a impactar o espectador em algumas cenas.
Os pontos negativos ficam por conta do Marwan Kenzari que não consegue se aproximar do vilão original Jafar. Nesta obra, ele parece sempre estar um passo atrás dos outros personagens.
Aladdin não traz grandes novidades em comparação ao original, a não ser pelas coreografias que parecem ter sido inspiradas nos clássicos de Bollywood e o estilo hiphop do seu novo gênio da lâmpada. Mesmo assim, é uma ótima opção para as novas gerações conhecerem essa história e, as não tão novas, revisitarem a magia de Agraba.
John Wick 3: Parabellum
3.9 1,0K Assista AgoraJohn Wick 3: Parabellum, começa exatamente onde John Wick: Um Novo Dia Para Matar (2017) parou. A contagem regressiva pra John Wick (Keanu Reeves) ser desconectado da organização e caçado pelos maiores assassinos de aluguel do mundo, tem sua cabeça valendo US$ 14 milhões de dólares.
A franquia de ação teve início em 2014 com o De Volta ao Jogo (John Wick) de maneira despretensiosa, mas logo se tornou um sucesso de bilheteria quintuplicando seu orçamento! Os três filmes foram dirigidos pelo Chad Stahelski que foi dublê do próprio Reeves em Matrix, além de muitos outros longas de ação. “Ação” palavra que faz parte da vida de um dublê, tanto é que essa familiaridade do diretor com a atividade proporcionou á franquia as melhores cenas de luta corporal do cinema.
As coreografadas, são tão detalhadas que por vezes você se pega virando o rosto para diminuir o impacto dos golpes. John Wick 3 - Parabellum consegue expandir o submundo dos assassinos de aluguéis, explicando um pouco mais sobre o funcionamento da organização e revelando algumas regras. Também é mostrado um pouco do passado de Wick. Isso faz com que a inserção de novos personagens seja mais coesa, como a de Sofia (Halle Berry) e seus cachorros que ao se juntar a John em sua jornada pela sobrevivência protagonizam cenas de tirar o fôlego repletas de muitos golpes, sangue e mordidas ou a aparição da Juíza (Asia Kate Dillon) representante da alta cúpula dos assassinos de alugueis.
John Wick 3 é um ótimo filme de ação repleto de lutas, tiros e muito sangue. John Wick entra para o seleto grupo de personagens brutos e carismáticos do cinema como: John Rambo, John McClane, John Matrix, Martin Riggs e muitos outros que fizeram das décadas de 80 e 90 um paraíso para os apreciadores do cinema de ação.
Missão: Impossível - Efeito Fallout
3.9 788Missão impossível efeito Fallout é o sexto filme da franquia Missão Impossível que teve seus altos e baixos. Porém, Efeito Fallout não só conseguiu superar o último e ótimo Missão: Impossivel - Nação Secreta (2015), como conseguiu se estabelecer como o melhor filme de ação do ano.
Tom Cruise surpreende tanto com sua presença quanto por sua forma física, dispensando dublês em cenas de tirar o fôlego! A trama a princípio parece ser simples e corriqueira em filmes de ação e espionagem, o agente Ethan Hunt e sua equipe precisa recuperar três ogivas de plutônio, mas no decorrer do filme nem tudo é tão simples como parece, suas subtramas e reviravoltas maximizadas pela espetacular edição deixam a experiência mais frenética.
A edição e os efeitos visuais e sonoros provavelmente irão aparecer no próximo Oscar!
Hereditário
3.8 3,0K Assista AgoraApós a morte da reclusa avó, a família Graham começa a desvendar algumas coisas. Mesmo após a partida da matriarca, ela permanece como se fosse uma sombra sobre a família, especialmente sobre a solitária neta adolescente, Charlie, por quem ela sempre manteve uma fascinação não usual. Com um crescente terror tomando conta da casa, a família explora lugares mais escuros para escapar do infeliz destino que herdaram.
Acredito que todos os amentes da sétima arte já ouviram alguma coisa sobre o filme Hereditário: "o exorcista dessa geração" Time Out New York.
A nova produção da A24, que arrancou aplausos em sua exibição no Festival de Sundance deste ano, e também lhe rendeu comparações efusivas à outros títulos recentes do gênero, como Corrente do Mal (It Follows), O Babadook (The Babadook) e o vencedor do Oscar de melhor roteiro original em 2018: Corra! (Get Out). Estes filmes se encaixam no controverso movimento de terror moderno denominado popularmente como “pós-horror”. Filmes que colocaram o gênero de horror em destaque nas principais premiações do cinema.
Hereditário é um filme que lembra muito a "Trilogia do Apartamento" do mestre Roman Polanski, onde deixa de lado os sustos e os clichês comuns nesse gênero. Ari Aster, diretor de Hereditário, extrai o horror através das emoções dos personagens. Sua narrativa aberta (sem final conclusivo), provavelmente não vai agradar o grande público, mas certamente vai levar os espectadores a reverem essa obra aterrorizante. Sem medo de erras, posso dizer que é um dos grandes filmes de horror do século. Toni Collette (O Sexto Sentido) entrega aqui possivelmente a melhor interpretação de sua carreira. Com isso, o filme se torna ainda mais imperdível.
Vingadores: Ultimato
4.3 2,6K Assista AgoraTudo dura o tempo suficiente para ter seu lugar na história. Assim foi a estreia do filme Vingadores Ultimato. Com o enredo que gira em torno das consequências causadas pelo final devastador ao estalar dos dedos em Vingadores Guerra infinita, essas consequências humanizam ainda mais seus heróis, mostrando a melancolia de um universo sem metade dos seres vivos.
Vingadores Ultimato é o desfecho de uma história que dura 11 anos. Ao longo desse tempo, acompanhamos a vida de nossos heróis, a superação, suas vitórias e derrotas e grandes batalhas de tirar o fôlego. Tudo isso, gerou nada menos que uma grande empatia por eles, maximizando e otimizando a experiência do filme!
Vingadores Ultimato não é só uma celebração ao UCM (universo cinematográfico Marvel) e sim uma celebração ao cinema blockbuster, o filme conseguiu marcar seu nome na história do cinema com recordes de público, bilheteria, promoção e fãs ao redor de todo mundo.
Não é para menos, após a estreia de Vingadores Guerra Infinita, à espera por ele se intensificou ainda mais. Levando milhares de fãs a tentar juntar as pequenas pistas espalhadas pelos demais filmes da franquia e nas famigeradas cenas pós créditos. Sem contar os trailers em que o Studio usou e abusou de cenas, falsas e verdadeira para promover o filme.
Não vamos adentrar a partes mais específicas do filme para não correr o risco de dar alguns spoilers.
Mas fica aqui o registro de um grande filme, uma grande história e a gratidão de poder ter vivenciado este universo tão rico e grandioso que trouxe aos filmes de heróis um novo fôlego para o público e, com ele, o poder de sonhar e não desistir em perseguir seus objetivos e superar obstáculos.
Isso não quer dizer que a Marvel encerra por aqui as grandes histórias de heróis, agora nos preparamos para uma nova geração, novos desafios e combates épicos para ficar na memória. Vida longa aos heróis e vilões que pela mente do mestre Stan Lee, enriquecem nosso imaginário e a arte de fazer filme.
Aquaman
3.7 1,7K Assista AgoraAquaman, personagem conhecido de longa data no universo DC, ganha seu primeiro solo cinematográfico que desvenda as lendas de sua origem. A franquia estabelecida nos cinemas pela Warner Bros, traz um filme que cheio de aventura e emoção onde se preocupa em apresentar seus personagens e toda a mística envolvida no mundo submerso de Atlântida.
As cenas de Atlântida são simplesmente lindas, cheia de cores e vida, diferente dos outros filmes desse universo. Aquaman é um filme de herói onde tudo é muito bem estabelecido em seus primeiros minutos, deixando o restante do filme divertido e empolgante.
O filme conta, como assinalado acima, a origem de Arthur Curry, o Aquaman, e sua jornada em que se torna um verdadeiro herói tanto para o povo de Atlandida como para o povo da terra. Com um elenco estrelado, o filme conta com atuações de Jason Momoa, Willem Dafoe, Amber Heard, Nicole Kidman e Patrick Wilson, todos muito bem orquestrados pelo diretor James Wan. Fica evidente, por exemplo, a química entre Aquaman e Mera (Jason e Amber), bons amigos por trás das câmeras. Nicole Kidman, como Atlanna, surpreende nas cenas de ação e Willem Dafoe como Vulko, mais uma vez, dá credibilidade ao seu personagem. Sem esquecer os vilões Arraia Negra (Yahya Abdul-Mateen II) cuja apresentação é muito convincente e Rei Orm interpretado por Patrick Wilson, que aparece em quase todos os filmes do diretor.
James Wan, conhecido pelo público por seus filmes de terror como Invocação do Mal (2013), Sobrenatural(...) e Jogos Mortais (...) conduz Aquaman com maestria mostrando sua habilidade rítmica em que faz passar as duas horas e vinte minutos em um piscar de olhos. Nos primeiros minutos você se apaixona junto com o casal Atlanna e Tom Carry (Kidman e Temuera Morrison) e se conecta com todos os personagens a seguir. As cenas de ação são surpreendentes, claras e lindas, até mesmo em seu momento sombrio.
Por fim, Aquaman é um espetáculo visual.
Verão de 84
3.4 411 Assista AgoraO Summer of 84 em tradução livre "O Verão de 84", é um filme que não tem data pra estreia aqui no Brasil.
O ano de 1984 foi um grande ano para o cinema, principalmente pois muitos filmes que foram lançados nesse ano estabeleceram a estética "oitentista", muito explorada no cinema atualmente (como a série de sucesso Stranger Things e o filme mais visto no cinema, It, a coisa).
O filme, "Summer of 84" apresenta as aventuras de quatro amigos adolescentes; Davey (Graham Verchere), Tommy (Judah Lewis), Woody (Caleb Emery) e Curtis (Cory Gruter-Andrew). Davey, filho do repórter local, convence seus amigos a se juntar à ele em uma investigação para descobrir se o seu vizinho o amável policial, Mr. Mackey (Rich Sommer) é o serial Killer que está aterrorizando toda a cidade.
Summer of 84 é escrito e dirigido pelo trio François Simard, Anouk Whissell e Yoann-Karl Whissell, que em 2015 dirigiu o cult teen: Turbo Kid, ganhando fama imediata. Assim como fizeram em Turbo Kid, o time de diretores é eficiente em criar uma atmosfera inocente e obscura ao mesmo tempo. A interpretação do elenco adolescente dá o tom de inocência (até mesmo nostálgica), enquanto a trama se desenrola de maneira perigosa e sombria sobre a vida secreta dos subúrbios norte-americanos.
A Freira
2.5 1,5K Assista AgoraAproveitando a onda de universo expandido entre filmes que Hollywood que está produzindo, James Wan não ficou para trás e aproveitou para criar pequenas, porém, significantes ligações entre seus filmes para criar o Universo de Invocação do Mal.
A Freira é o quinto filme desse universo expandido que conta com: Invocação do Mal (2013), Annabelle (2014), Invocação do Mal 2 (2016), e Annabelle 2: A Criação do Mal (2017).
Quando uma jovem freira de uma abadia reclusa da Romênia tira a própria vida, um padre com um passado assombrado e uma noviça prestes a fazer seus votos finais são enviados pelo Vaticano para investigar esse evento. Juntos descobrem o segredo profano da ordem. Arriscando não só suas vidas, mas sua fé e suas próprias almas, eles confrontam uma força malévola na forma desta mesma freira demoníaca que aterrorizou o público em “Invocação Do Mal 2”.
O filme tem a melhor produção do universo do Invocação do Mal e acrescenta muito ao universo explorando uma nova ambientação cheio de suspense e mistério. A direção Corin Hardy na primeira metade do filme é sublime, ele se preocupa em conduzir o espectador a uma misteriosa e aterrorizante história sem pressa, deixando os jumpscares de lado. A segunda metade o filme se torna mais "corriqueiro" indo para o lado mais clichê do horror. Porém, isso não vai estragar sua experiencia, pelo contrário, aproveite para curtir todas as referências desse universo.
O Predador
2.5 649Uma perseguição entre naves alienígenas traz à Terra um novo predador, que acaba sendo capturado por humanos. Antes disso, ele tem seu capacete e bracelete roubados por Quinn McKenna (Boyd Holbrook), um atirador de elite que estava em missão no local onde a nave caiu. A bióloga Casey Brackett (Olivia Munn) é então chamada para examinar o ser recém-descoberto, mas ele logo consegue escapar do laboratório em que estava sendo mantido em cativeiro. Ao tentar recapturá-lo Casey encontra McKenna, que está em um ônibus repleto de ex-militares com problemas. Juntos, eles buscam um meio de sobreviver e, ao mesmo tempo, proteger o pequeno Rory (Jacob Tremblay), filho de McKenna, que está com os artefatos alienígenas pegos pelo pai.
‘O Predador’ é, ao mesmo tempo, uma sequência e um reboot da franquia original, os filmes anteriores são citados em diálogos rápidos e fotos. Outro elo de ligação desse filme com os anteriores é o cientista Keyes (Jake Busey) que é filho do Peter Keyes, personagem central do segundo filme interpretado por Gary Busey (seu pai na vida real). Porém, o filme claramente se preocupa em abrir novos horizontes a serem explorados em um futuro próximo.
O Predador é cheio de ação, suspense, humor e sangue, muito sangue. Sua classificação etária é de 18 anos, isso o torna o mais violento de toda a franquia que conta com Predador (Predator, 1987) estrelado por Arnold Schwarzenegger, (que recusou retornar nesse novo filme), Predador 2: A Caçada Continua (Predator 2, 1990) e Predadores (Predators, 2010). Não, eu não esqueci do crossover Alines VS Predador 1 e 2, mas esses dois filmes não fazem parte desse mesmo "universo".
Uma ultima curiosidade: o diretor e roteirista desse filme é o Shane Black que fez parte do elenco do filme original em 1987, seu personagem era o Hawkins.
Venom
3.1 1,4K Assista AgoraEddie Brock (Tom Hardy) é um jornalista investigativo, que tem contato com uma forma de vida alienígena chamada de simbionte, essa criatura é um tipo de parasita que precisa de um hospedeiro para sobreviver, assim nasce o anti herói Venom.
Originalmente Venom é um dos vilões do Homem Aranha, aqui temos a historia de origem desse “vilão”.
O diretor Ruben Fleischer (Zumbilândia, a série da Netflix: Santa Clarita Diet ) é um diretor que gosta de flertar com o horror/comedia, mas em Venom ele está indeciso, o filme não consegue estabelecer um tom narrativo, mistura muitos elementos deixando o filme confuso. As cenas de ação são cheias de cortes e mudanças de ângulos, os efeitos visuais são muito bons, totalmente diferente dos trailers lançados antes do filme.
Venon é cheio de cenas divertidas, mas infelizmente estão perdidas em um filme que tem seu melhor momento nos últimos 10 minutos finais, tudo isso me leva a desconfiar que esse filme teve muita interferência do estúdio, acredito que o material entregue pelo Ruben Fleischer poderia ser melhor explorado.
Venom é o tipo de filme que vai piorar com o tempo, então aproveite e vá correndo ver no cinema e aproveite os seus bons momentos.
A Casa do Medo: Incidente em Ghostland
3.5 752Pauline (Mylène Farmer) herda a casa de sua tia e decide morar lá com suas duas filhas: Beth e Vera. Mas logo, na primeira noite, o lugar é atacado por invasores violentos e Pauline faz de tudo para proteger suas crianças. Dezesseis anos depois, Beth, agora já crescida e bem sucedida, volta para casa visitar a mãe e a irmã e se depara com acontecimentos estranhos.
A Casa do Medo - Incidente em Ghostland é dirigido pelo francês Pascal Laugier que foi responsável pelo sádico e sanguinolento Mártires de 2008, que em sua apresentação no festival de Cannes deixou toda a plateia perplexa como uns dos filmes de horror mais brutais do cinema.
Ghostland não é um filme de fácil assimilação, como no Mártires ele vai ao extremo da crueldade humana, deixando o filme um tanto chocante, só recomendo para quem realmente gosta do gênero, pois sem dúvidas é um grandes exemplares do horror moderno, cheio de sustos, sangue e vilões realmente malvados, que muito provavelmente vão te visitar em seus "sonhos".
A sua maquiagem e efeitos práticos ajudam o filme se tornar mais assustador e cruel, como todo grande filme de horror, historias bizarras também acontecem atrás das câmeras, durante as gravações, a jovem atriz Taylor Hickson ficou gravemente ferida ao atravessar uma porta de vidro, e o seu rosto ficou desfigurado.
Exterminadores do Além Contra a Loira do Banheiro
2.7 264 Assista AgoraTrês youtubers Jackson (Danilo Gentili), Carolina (Dani Calabresa) e Fred (Leo Lins) que se dizem especialistas em seres sobrenaturais, fazem tudo por views mostrando todas suas aventuras forjadas em seu respectivo canal, que vai de mal a pior. Porém, eles decidem conquistar o reconhecimento do público de uma vez por todas. Para isso, eles traçam um plano para capturar um ser conhecido por todos: a loira do banheiro.
A direção que fica a cargo do Fabrício Bittar (Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola, 2017) é eficiente em aliar o trash e o terror gore escatológico à comédia, sendo também capaz, quando necessário, trazer uma atmosfera macabra para o ambiente da escola.
Os Exterminadores do Além contra a loira do banheiro é um gênero denominado "terrir", uma mistura de terror com comédia. Cheio de sangue e piadas, algumas boas outras bem ruins, porém, maior problema que você vai encontrar no filme está diretamente ligado à sua opinião em relação ao que você acha do Gentili. Se você gosta dele, vai achar o máximo sua falta de atuação, se você não gosta dele, tudo vai parecer forçado e extremamente exagerado devido a sua presença massiva no filme (roteirista, ator e produtor)... mas se você é uma pessoa que gosta de cinema, vai se divertir no filme pois é uma produção no mínimo curiosa e bem diferente das habituais realizadas aqui no Brasil.
O Silêncio
2.5 612 Assista AgoraO mundo está sob ataque de criaturas mortais, que caçam guiadas pelo som. Para escapar, uma jovem e sua família deixam a cidade e acabam descobrindo um culto sinistro.
Stanley Tucci é o pai da família que busca escapar da criaturas famintas, e como sempre Tucci está muito bem ele é um ator muito versátil e consegue passar emoções aos espectadores, mas infelizmente Kiernan Shipka (O Mundo Sombrio de Sabrina ) não consegue o mesmo feito fica difícil acreditar na surdez da protagonista, acredito que grande parte disso está atrelado ao fato que todos os personagens usam linguagem de sinais, e depois sussurrar ou falam normalmente suas falas, verbalizando os sinais.
Dirigido por John R. Leonetti, grande parte da sua carreira dedicada ao gênero de horror, no departamento de fotografia em Sobrenatural (Insidious, 2009) e Invocação do Mal (The Conjuring, 2013) e posteriormente como diretor em, Annabelle (2014), O Perigo Bate à Porta (Wolves at the Door, 2016) e 7 Desejos (Wish Upon, 2017), minimamente ele consegue prender o espectador usando de alguns clichês do gênero, mas infelizmente consegue fugir do convencional, o ponto positivo fica por conta da homenagem à Os Pássaros do mestre Alfred Hitchcock.
The Silence é um filme de horror original da Netflix, mas de original não tem nada, o filme tem muita semelhança como o excelente Um Lugar Silencioso longa dirigido pelo John Krasinsk onde criaturas guiadas também são guiadas pelo som e devastam toda a humanidade, infelizmente essa não é a única assemelham ao filme de Krasinsk em The Silence acompanhamos Ally uma adolescente de 16 anos que perdeu sua audição, e ao lado de sua família precisa sobreviver as criaturas. O roteiro do filme tentar se distanciar das semelhanças do Um Lugar Silencioso apresentando um culto sinistro, infelizmente mal explorada, evidenciando o maior problema do longa, a rapidez que tudo se resolve, isso torna The Silence um filme esquecível por si só.