Adelaide (Lupita Nyong'o) e Gabe (Winston Duke) decidem levar a família para passar as férias na praia de Santa Cruz e descansar em uma casa de veraneio. Eles começam a aproveitar o ensolarado local, mas a chegada de um grupo misterioso muda tudo e a família se torna refém de seres com aparências iguais às suas.
Jordan Peele é o responsável pelo aclamado "Corra!" que foi um sucesso de crítica e público por todo o mundo e lhe rendeu o Oscar de roteiro original. Desta vez, Peele optou por uma narrativa mais obscura de horror, estabelecendo elementos desta narrativa sem entregar a conexão que estes possuem com o resto da trama. A sua direção por muitas vezes trabalha com nossas expectativas para preanunciar um evento futuro, fazendo-se passar por um clichê, mas com um desdobramento inesperado. Essa ruptura deixa o filme ainda mais delicioso de assistir.
Lupita Nyong'o dá um show nos dois personagens que interpreta, na mãe com traumas do passado e preocupada com a segurança de sua família e na sua "sósia da sombria" cuja as expressões faciais são tão impressionantes que nos fazem crer que se trata de uma atriz completamente diferente.
Winston Duke é o responsável pelo alivio cômico do filme, no papel de um pai amoroso, animado em proporcionar à sua família as melhores ferias de verão, fala alto, faz indagações estúpidas e péssimas escolhas.
Nós é um dos grandes filmes do ano, vai além de uma experiencia angustiante e assustadora, Peele consegue através da semiótica com que o espectador reflita sobre os elementos do filme e suas conexões sociais por muito tempo.
Halloween de 1978 é um dos grandes clássicos do horror. O filme de John Carpenter popularizou o subgênero chamado Slasher, onde um assassino serial deixa um rastro pavor e medo durante uma noite ou alguns dias.
Em 2018, uma equipe de jornalistas investigativos visita Michael Myers no hospital psiquiátrico, com o intuito de fazer uma retrospectiva sobre a noite de terror. Porém, o projeto tem uma reviravolta quando Michael Myers escapa da custódia, recupera sua antiga máscara e busca vingança.
Nas décadas seguintes a trágica noite de Halloween que mudou para sempre sua vida, a ex-babá Laurie, prepara-se para o inevitável retorno de Michael.
O diretor, David Gordon Green, homenageia toda a franquia. Mas, não faz isso de modo gratuito, e sim, utilizando as referências para provar toda sua competência, como em um plano sequência memorável, onde Myers passeia pela vizinhança acumulando vítimas e se divertindo no seu próprio Halloween.
Halloween de 2018 desconsidera todas as sequencias da franquia, inclusive o Halloween 2 que foi escrito e dirigido pelo criador do personagem: John Carpenter. Entretanto, isso não é um erro, pelo contrário, esse é um dos grandes acertos desse filme que usa o tempo ao seu favor, mostrando as consequências de sobreviver a momentos assustadores como uma noite de halloween.
Halloween de 2018 é uma grande homenagem ao filme original, e também, uma prova que o bicho-papão nunca morre.
Bohemian Rhapsody é a biografia de Freddie Mercury (Rami Malek), e a sua conturbada trajetória a frente de uma das maiores bandas de rock de todos os tempos, o Queen.
O filme é uma celebração ao Freddie Mercury, o roteiro usa os outros membros da banda (Bryan, Roger e John) como fios condutores para amplificar ainda mais a brilhante e excêntrica personalidade do vocalista, que desfiou a indústria musical para entregar algo verdadeiro e novo ao público.
Freddie é interpretado pelo Rami Malek, que usa todos os trejeitos do ícone para entregar uma interpretação/performance melhorável, digna da grandeza do Queen.
Bohemian Rhapsody é um filme repleto de ótimas histórias como a criação das musicas "We Will Rock You" e "Love of My Life", ou a criação do famoso show em Wembley durante o Live Aid, para os fãs nacionais ainda temos uma breve passagem no Rock in Rio de 1985 (pequena para a importância da apresentação, uma das maiores do festival) e logico trilha sonora é incrível, não podia ser diferente de uma cinebiografia do Queen, mas o filme peca em alguns pontos, como a falta de ritmo, o início e o final são acelerados, provavelmente isso esteja ligado com os problemas de produção envolveram o diretor Bryan Singer e o Ator Rami Malek, Bohemian Rhapsody é um grande espetáculo que referencia um dos maiores icones da música mundial
Adonis Creed (Michael B. Jordan) saiu mais forte do que nunca de sua luta contra 'Pretty' Ricky Conlan (Tony Bellew), e segue sua trajetória rumo ao campeonato mundial de boxe, contra toda a desconfiança que acompanha a sombra de seu pai e com o apoio de Rocky (Sylvester Stallone). Sua próxima luta não será tão simples, ele precisa enfrentar um adversário que possui uma forte ligação com o passado de sua família, o que torna tudo ainda mais complexo.
O filme conta com um ótimo elenco Lundgren (Ivan Drago), Sylvester Stallone (Rocky Balboa), o agora já consagrado Michael B. Jordan (Adonis Creed), Tessa Thompson (Bianca) e o novato Florian Munteanu (Viktor). Ivan Drago ganha mais profundidade, diferente do filme de 1985 onde era apenas uma máquina de ‘matar”, aqui, ele ainda sofre as consequências da derrota para Rocky e deposita toda a sua esperança em seu filho Viktor uma nova máquina de matar. Stallone assina o roteiro da continuação.
Assim como o primeiro longa, Creed II é repleto de referências a franquia. Creed II pode até incomodar alguns espectadores, por muitas vezes parecer um remake do Rocky IV, como na cena do treinamento de Adonis no deserto (muito parecido com o treinamento de Rocky na neve), mas para outros é um enxurrada de homenagens a essa saga tão vencedora quanto o Rocky.
Creed II é um filme simples e previsível, mas é exatamente por isso que o deixa empolgante e emocionante assim como os 7 filmes anteriores da franquia Rocky. Afinal, não importa quão forte você pode bater, mas sim quanto você consegue apanhar e ainda seguir adiante.
VIDRO O reflexo de um diretor. Vidro é o terceiro filme de uma trilogia que teve início em 2000 com Corpo Fechado, no qual o David Dunn (Bruce Willis) um segurança de estádio é o único sobrevivente de um terrível acidente de trem. Em busca de explicações, David encontra Elijah Price um aficionado por histórias em quadrinhos e exatamente o oposto de Dunn, com o corpo extremamente frágil possuindo assim o apelido de Sr. Vidro (Samuel L. Jackson).
Em 2016 foi lançado Fragmentado, o segundo filme da trilogia no mesmo universo de Corpo Fechado em que Kevin Wendell Crumb (James McAvoy) sequestra três garotas e as mantém em cativeiro. Crumb revela algumas das 23 personalidades que possui, algumas inofensivas e até cômicas como o garoto Hedwig, porém, a personalidade da Fera é a mais perigosa de todas, que o deixa incrivelmente violento, forte e ágil.
Em Vidro, Bruce Willis retorna como David Dunn e Samuel L. Jackson é o Sr. Vidro, homens que descobriram seu lugar nesse mundo, cada um do seu lado da história e James McAvoy, como Kevin Wendell Crumb e suas personalidades que, agora, se identificam como a Horda. Neste filme, os três vão parar em uma instituição psiquiátrica mostrando suas jornadas dentro do local.
James MacAvoy, mais uma vez, dá um show ao interpretar vários personagens (personalidades) alguns que não foram explorados no filme anterior. Vidro é um bom filme, mas devido ao grande sucesso de seus antecessores se criou uma grande expectativa ao seu redor, que acabaram não se concretizando. Shyamalan preferiu não arriscar e criou um filme protocolar, com bons diálogos (ponto forte do diretor, roteirista e produtor), boas cenas de ação ( porém os seus enquadramentos deixam as lutas sem grande impacto). E, como já é recorrente em seus filmes, Shyamalan usa as cores para compor seus personagens, em tons de verdes na cenas do David Dunn, amarelo nas do Wenndell Crumb e roxa na presença do Sr Vidro.
Em uma época onde os grandes estúdios exploram o filmes de super heróis com uma visão de magnitude, M. Night Shyamalan opta por uma abordagem mais sutil e reflexiva, surpreendendo o espectador ao final da película.
Máquinas Mortais explora o universo steampunk, com máquinas a vapor enferrujadas, roupas do velho oeste com toque futurista e autômatos caminhando entre os humanos. Após uma guerra denominada de Guerra dos 60 minutos, a Terra foi destruída e, agora, para sobreviverem, as cidades se movem em rodas gigantes, conhecidas como Cidades Tração enquanto lutam umas com as outras para conseguirem recursos naturais. Então, quando Londres se envolve em um ataque, Tom (Robert Sheehan) é lançado para fora da cidade junto com uma fora-da-lei (Hera Hilmar) e os dois precisam lutar para sobreviver e ainda enfrentar uma ameaça que coloca a vida do planeta em risco.
O visual das grandes cidades motorizadas impressiona e chega a parecer real pois a qualidade dos efeitos empregados no filme é fantástica. Mas, infelizmente, não tem muito mais a oferecer. O filme é do neozelandês Christian Rivers, especialista em efeitos visuais que venceu o Oscar de “efeitos visuais” em 2006 por King Kong juntamente com Brian Van't Hul, Richard Taylor e Joe Letteri. Isso explica o cuidado primoroso com os efeitos visuais, porém, deixando de lado o desenvolvimento dos personagens onde alguns inclusive acabam desaparecendo sem qualquer explicação durante o filme. A trama principal é rasa e mal desenvolvida e a estética Steampunk acaba superando a narrativa, quando só deveria ajudar a historia a ser contada.
Baseado no primeiro livro do universo homônimo criado por Philip Reeve, roteirizado e produzido por Peter Jackson (responsável pela maior saga de fantasia cinematografia: O Senhor dos Anéis) Maquinas Mortas é a primeira decepção do ano, espero que seja última.
Quando a arte imita a vida! "Virgens Acorrentadas" é um filme cheio de referências e homenagens ao subgênero de horror conhecido como slasher. O longa metragem vai além do banho de sangue habitual nesse estilo de produção, pois também se preocupa em desenvolver seus personagens em um roteiro repleto de metalinguagens e humor, deixando o filme divertidíssimo. O diretor paranaense, Paulo Biscaia Filho, foi convidado pelo roteirista Gary McClain Gannaway, que baseou o roteiro nas suas dificuldades em conseguir financiamento para seus projetos. O Filme está sendo exibido nos cinemas em todo o Brasil.
Conversamos com o diretor que respondeu algumas perguntas em exclusividade para o Jornal da Manhã.
Como foi a experiência de dirigir /produzir um filme nos EUA?
Foi como aqui no Brasil. Todo mundo luta muito para conseguir realizar um filme. Existe mais mercado lá e isso faz com que os técnicos e artistas sejam mais experientes, mas batalha e criatividade é igual no mundo todo.
Qual foi a cena mais marcante, seja pela dificuldade de produção ou pelo resultado que mais agradou?
Não me peça para escolher uma cena. Tem várias cenas neste filme que são inesquecíveis. Desde aquelas com sangue voando por tudo até mesmo as mais singelas onde pude dirigir o elenco desenvolvendo personagens pelo belo diálogo do roteiro. Tem muita coisa boa em Virgens Acorrentadas pra escolher só uma coisa.
Como você vê o cenário Paranaense na área cinematográfica?
Crescendo como no resto do país. estamos sempre lutando para fazer mais e melhor. Temos pessoal e ideias pra isso.
Alita é uma adaptação do Mangá (história em quadrinhos japonesa) Gunnm de 1991 do autor Yukito Kishiro. James Cameron, o produtor do filme, estava adiando esse projeto há mais de uma década. Fã incondicional do mangá, dizem nos bastidores que Alita não foi concebida antes devido aos recursos dos efeitos visuais pois Cameron queria retratar o universo do mangá de forma perfeita, e, por isso, esperou tanto tempo.
Visualmente, o filme é deslumbrante, como tudo que James Cameron produz. Alita no início gera estranheza devido aos seus olhos grandes (importados dos mangás) diferente de todos os outros personagens, mas isso logo é deixado de lado primeiramente pela bela construção de sua personagem e, depois, pelas variedades de formas grotescas e belas que aparecem durante o filme. Resultando um mundo cyberpunk onde seres humanos são aprimorados com implantes robóticos.
O filme é repleto de cenas de ações grandiosas com efeitos visuais impecáveis, digno do mangá. Alita é um filme de ação e reação, todas as decisões da personagem geram consequências, o que deixa o filme muito mais empolgante e dinâmico. Mas, reforçando, trata-se de uma adaptação, que conta apenas parte dessa história, deixam uma sensação de prologo que apenas se concentra na personagem da Alita, enquanto outros personagens são mal explorados como o de Chiren (Jennifer Connelly) que é praticamente esquecida em toda a película. Algo parecido acontece com Vector (Mahershala Ali) que é o vilão do filme e acaba se tornando dispensável. Alita: Anjo de Combate, sem dúvida nasceu para ser o primeiro de uma franquia, e assim esperamos que seja, pois gostaríamos de voltar e conhecer muito mais desse mundo cyberpunk cruel e belo.
O primeiro filme apostou no subgênero consagrado do horror, o slasher, para contar uma história surpreendente que é uma mistura de Feitiço do Tempo (Groundhog Day, 1993) com Pânico (Scream, 1995). Nessa sequência, o diretor Christopher Landon também assina o roteiro e opta pelo gênero de ficção cientifica além de intensificar a comedia do primeiro filme, apresentando soluções bem criativas para trazer novidade nessa continuação.
Jessica Rothe se sobressaí ao resto do elenco. Ela consegue ser extremamente carismática e expressiva sem se tornar caricata, acredito que Rothe tem um futuro brilhante em Hollywood e, em breve, a veremos em grandes filmes.
O filme é uma comedia de ficção cientifica com um clima mais leve e agradável que o anterior, Landon entrega uma promissora expansão para sua saga, a mitologia ganha muita força após a sua cena pós créditos. O filme não é uma obra prima, mas é muito divertido e bem elaborado, dando sobrevida ao gênero tão explorado que é o de horror.
A parceria de Carol Danvers (Vers na Terra) e Nick Fury é um dos pontos positivos do longa, com um clima de buddy cop (dupla policial) geram ótimas cenas de ação e também cômicas, que ajudam o espectador conhecer melhor a personalidade dos personagens.
Capitã Marvel é ambientado nos anos 1990. A trilha sonora do filme é um espetáculo à parte e tão memorável que por vezes parece uma emulação do efeito realizado pelo diretor James Gunn em Guardiões da Galáxia, mas, infelizmente não consegue atingir este efeito com a mesma intensidade.
Produção chega aos cinemas no embalo do Dia Internacional da Mulher e traz o primeiro filme solo de uma super heroína como protagonista do UCM (Universo Cinematográfico Marvel). Capitã Marvel é um filme de origem que cumpre com seus objetivos que, além de apresentar a personagem mais forte desse universo, se preocupa em entregar uma história que funciona sozinha como também se encaixa perfeitamente no UCM.
A Caminho de Casa, longa baseado no livro de W. Bruce Cameron (o mesmo de Quatro Vidas de um Cachorro), aposta na perspectiva canina e na empatia animal para contar essa aventura que assemelha-se muito com "A Incrível Jornada" de 1993.
Bella tem seus pensamentos narrados pela atriz Bryce Dallas Howard, mas nem sempre funciona. Muitas vezes as falas se tornam explicativas demais, sem contar que parecem uma narradora de documentário televisivo. Essa não é a única falha do longa, ainda temos o excesso de coincidências, efeitos visuais de péssima qualidade que acaba prejudicando um dos momentos mais emocionantes do filme que é a amizade entre Bella e a "Gatona".
Porém, mesmo com todas essas falhas A Caminho de Casa é um filme extremante emocionante e cativante para os amantes de animais e deixando uma mensagem muito positiva para o grande público.
Cemitério Maldito é uma adaptação de uma das obras mais assustadoras do Stephen King (O Cemitério de 1983), mestre da literatura de horror. O livro já tinha sido adaptado para o cinema em 1989 dirigido por Mary Lambert e acabou se tornando um cult para os fãs do gênero.
O Reboot do filme de 1989 teve sinal verde do estúdio, devido ao grande sucesso de IT – A Coisa de 2017 que obteve a maior bilheteria da história do cinema de horror com US$ 700 milhões de dólares pelo mundo. Graças a atitude da Paramount Pictures, essa adaptação é bastante diferente do original, inclusive subverte algumas cenas icônicas do original.
O filme dirigido pela dupla Dennis Widmyer e Kevin Kolsch explora mais seus personagens criando uma atmosfera mais próxima da realidade. Por isso, conseguimos nos identificar melhor com seus problemas e traumas que acaba ajudando o clima de tensão que está presente em toda a película. As cenas do cemitério são lindas e assustadoras, misturando sonhos com pesadelos.
O elenco é responsável por ótimas atuações, destaque para a garotinha Jeté Laurence que da vida a Ellie Creed, filha da famila Creed. Outro que merece atenção é o veterano John Lithgow como o vizinho cheio de mistérios.
O grande acerto do filme é trazer algo novo (sem spoilers) para essa história tão conhecida pelos fãs do gênero de horror e brincar com os seus clichês. Cemitério Maldito tem um roteiro simples e eficaz com subtramas interessantes que ajudam o desenvolvimento do filme, uma ótima pedida para quem gosta de histórias horripilantes.
Phantasm: Ravager esperei quase 2 décadas para ver o desfecho de uma das melhores cine serie já feita no cinema de horror, fiquei feliz por isso sair do papel, pois a luta para quinta parte se tornar filme foi árdua, como falei acompanhei durante 18 anos todas a noticia que saiam dessa franquia, durante esse anos pelo menso 3 roteiros foram em busca de financiamento, um dele chegou a ser filmado (a leitura do roteiro), mas infelizmente nenhum deles veio a ser produzido e consequentemente lançado.
Ravager é fruto de uma Web Serie realizada pelo Reggie Bannister e David Hartman, essa Web Serie, começou a ser gravada em 2007 durantes os finais de semana e tempo livre dos envolvidos, depois de pronta resolveram pedir "bença" ao criador; Don Coscarelli gostou muito do que vi, e propôs: "querem transformar isso no quinto filme da franquia", então reuniram toda a trupe e realizaram novas cenas, mais ou menos 1 e meio de pós produção o "remendado" Phantasm: Ravager foi lançado (25 de setembro de 2016 ).
O "remendado" Ravager tem muito problemas graves que comprometem a qualidade do filme, a direção de cena de uma maneira geral é muito fraca, tirando algumas cenas que evidentemente foram dirigidas pelo Coscarelli, (isso fica claro nos extras do BluRay do filme), efeitos visuais beiram o amadorismo, fotografia oscila demais, mas o pior de todos os erros, está no roteiro que é pretensioso demais isso interfere em todos os aspectos da produção, ainda mais quando você não tem dinheiro para produzir. O enredo não é ruim, pelo contrario as ideias são boas, porém muito mal escrito.
Angus Scrimm já debilitado devido a sua idade avançada, trás mais uma vez a vida um dos maiores ícones do cinema de horror TALL MAN, o problema e que temso poucas cenas com ele, acredito eu que devido a dificuldade de produção (deslocamento, calendário etc...). Angus morreu em Janeiro de 2016 sem ter visto a repercussão de seu ultimo trabalho.
Como falei feliz por ver essa sequencia ganhar vida, mas triste pelo filme não ser nem 25% que os antecessores eram.
Sensacional! mostrando mais uma fez que um filme de ficção cientifica não precisa de grande efeitos visuais, o roteiro do filme é simplesmente fantástico!
Nós
3.8 2,3K Assista AgoraAdelaide (Lupita Nyong'o) e Gabe (Winston Duke) decidem levar a família para passar as férias na praia de Santa Cruz e descansar em uma casa de veraneio. Eles começam a aproveitar o ensolarado local, mas a chegada de um grupo misterioso muda tudo e a família se torna refém de seres com aparências iguais às suas.
Jordan Peele é o responsável pelo aclamado "Corra!" que foi um sucesso de crítica e público por todo o mundo e lhe rendeu o Oscar de roteiro original. Desta vez, Peele optou por uma narrativa mais obscura de horror, estabelecendo elementos desta narrativa sem entregar a conexão que estes possuem com o resto da trama. A sua direção por muitas vezes trabalha com nossas expectativas para preanunciar um evento futuro, fazendo-se passar por um clichê, mas com um desdobramento inesperado. Essa ruptura deixa o filme ainda mais delicioso de assistir.
Lupita Nyong'o dá um show nos dois personagens que interpreta, na mãe com traumas do passado e preocupada com a segurança de sua família e na sua "sósia da sombria" cuja as expressões faciais são tão impressionantes que nos fazem crer que se trata de uma atriz completamente diferente.
Winston Duke é o responsável pelo alivio cômico do filme, no papel de um pai amoroso, animado em proporcionar à sua família as melhores ferias de verão, fala alto, faz indagações estúpidas e péssimas escolhas.
Nós é um dos grandes filmes do ano, vai além de uma experiencia angustiante e assustadora, Peele consegue através da semiótica com que o espectador reflita sobre os elementos do filme e suas conexões sociais por muito tempo.
Halloween
3.4 1,1KHalloween, depois de 40 anos o mal está de volta!
Halloween de 1978 é um dos grandes clássicos do horror. O filme de John Carpenter popularizou o subgênero chamado Slasher, onde um assassino serial deixa um rastro pavor e medo durante uma noite ou alguns dias.
Em 2018, uma equipe de jornalistas investigativos visita Michael Myers no hospital psiquiátrico, com o intuito de fazer uma retrospectiva sobre a noite de terror. Porém, o projeto tem uma reviravolta quando Michael Myers escapa da custódia, recupera sua antiga máscara e busca vingança.
Nas décadas seguintes a trágica noite de Halloween que mudou para sempre sua vida, a ex-babá Laurie, prepara-se para o inevitável retorno de Michael.
O diretor, David Gordon Green, homenageia toda a franquia. Mas, não faz isso de modo gratuito, e sim, utilizando as referências para provar toda sua competência, como em um plano sequência memorável, onde Myers passeia pela vizinhança acumulando vítimas e se divertindo no seu próprio Halloween.
Halloween de 2018 desconsidera todas as sequencias da franquia, inclusive o Halloween 2 que foi escrito e dirigido pelo criador do personagem: John Carpenter. Entretanto, isso não é um erro, pelo contrário, esse é um dos grandes acertos desse filme que usa o tempo ao seu favor, mostrando as consequências de sobreviver a momentos assustadores como uma noite de halloween.
Halloween de 2018 é uma grande homenagem ao filme original, e também, uma prova que o bicho-papão nunca morre.
Bohemian Rhapsody
4.1 2,2K Assista AgoraBohemian Rhapsody um espetáculo de filme!
Bohemian Rhapsody é a biografia de Freddie Mercury (Rami Malek), e a sua conturbada trajetória a frente de uma das maiores bandas de rock de todos os tempos, o Queen.
O filme é uma celebração ao Freddie Mercury, o roteiro usa os outros membros da banda (Bryan, Roger e John) como fios condutores para amplificar ainda mais a brilhante e excêntrica personalidade do vocalista, que desfiou a indústria musical para entregar algo verdadeiro e novo ao público.
Freddie é interpretado pelo Rami Malek, que usa todos os trejeitos do ícone para entregar uma interpretação/performance melhorável, digna da grandeza do Queen.
Bohemian Rhapsody é um filme repleto de ótimas histórias como a criação das musicas "We Will Rock You" e "Love of My Life", ou a criação do famoso show em Wembley durante o Live Aid, para os fãs nacionais ainda temos uma breve passagem no Rock in Rio de 1985 (pequena para a importância da apresentação, uma das maiores do festival) e logico trilha sonora é incrível, não podia ser diferente de uma cinebiografia do Queen, mas o filme peca em alguns pontos, como a falta de ritmo, o início e o final são acelerados, provavelmente isso esteja ligado com os problemas de produção envolveram o diretor Bryan Singer e o Ator Rami Malek, Bohemian Rhapsody é um grande espetáculo que referencia um dos maiores icones da música mundial
Creed II
3.8 540Adonis Creed (Michael B. Jordan) saiu mais forte do que nunca de sua luta contra 'Pretty' Ricky Conlan (Tony Bellew), e segue sua trajetória rumo ao campeonato mundial de boxe, contra toda a desconfiança que acompanha a sombra de seu pai e com o apoio de Rocky (Sylvester Stallone). Sua próxima luta não será tão simples, ele precisa enfrentar um adversário que possui uma forte ligação com o passado de sua família, o que torna tudo ainda mais complexo.
O filme conta com um ótimo elenco Lundgren (Ivan Drago), Sylvester Stallone (Rocky Balboa), o agora já consagrado Michael B. Jordan (Adonis Creed), Tessa Thompson (Bianca) e o novato Florian Munteanu (Viktor). Ivan Drago ganha mais profundidade, diferente do filme de 1985 onde era apenas uma máquina de ‘matar”, aqui, ele ainda sofre as consequências da derrota para Rocky e deposita toda a sua esperança em seu filho Viktor uma nova máquina de matar. Stallone assina o roteiro da continuação.
Assim como o primeiro longa, Creed II é repleto de referências a franquia. Creed II pode até incomodar alguns espectadores, por muitas vezes parecer um remake do Rocky IV, como na cena do treinamento de Adonis no deserto (muito parecido com o treinamento de Rocky na neve), mas para outros é um enxurrada de homenagens a essa saga tão vencedora quanto o Rocky.
Creed II é um filme simples e previsível, mas é exatamente por isso que o deixa empolgante e emocionante assim como os 7 filmes anteriores da franquia Rocky. Afinal, não importa quão forte você pode bater, mas sim quanto você consegue apanhar e ainda seguir adiante.
Vidro
3.5 1,3K Assista AgoraVIDRO O reflexo de um diretor.
Vidro é o terceiro filme de uma trilogia que teve início em 2000 com Corpo Fechado, no qual o David Dunn (Bruce Willis) um segurança de estádio é o único sobrevivente de um terrível acidente de trem. Em busca de explicações, David encontra Elijah Price um aficionado por histórias em quadrinhos e exatamente o oposto de Dunn, com o corpo extremamente frágil possuindo assim o apelido de Sr. Vidro (Samuel L. Jackson).
Em 2016 foi lançado Fragmentado, o segundo filme da trilogia no mesmo universo de Corpo Fechado em que Kevin Wendell Crumb (James McAvoy) sequestra três garotas e as mantém em cativeiro. Crumb revela algumas das 23 personalidades que possui, algumas inofensivas e até cômicas como o garoto Hedwig, porém, a personalidade da Fera é a mais perigosa de todas, que o deixa incrivelmente violento, forte e ágil.
Em Vidro, Bruce Willis retorna como David Dunn e Samuel L. Jackson é o Sr. Vidro, homens que descobriram seu lugar nesse mundo, cada um do seu lado da história e James McAvoy, como Kevin Wendell Crumb e suas personalidades que, agora, se identificam como a Horda. Neste filme, os três vão parar em uma instituição psiquiátrica mostrando suas jornadas dentro do local.
James MacAvoy, mais uma vez, dá um show ao interpretar vários personagens (personalidades) alguns que não foram explorados no filme anterior. Vidro é um bom filme, mas devido ao grande sucesso de seus antecessores se criou uma grande expectativa ao seu redor, que acabaram não se concretizando. Shyamalan preferiu não arriscar e criou um filme protocolar, com bons diálogos (ponto forte do diretor, roteirista e produtor), boas cenas de ação ( porém os seus enquadramentos deixam as lutas sem grande impacto). E, como já é recorrente em seus filmes, Shyamalan usa as cores para compor seus personagens, em tons de verdes na cenas do David Dunn, amarelo nas do Wenndell Crumb e roxa na presença do Sr Vidro.
Em uma época onde os grandes estúdios exploram o filmes de super heróis com uma visão de magnitude, M. Night Shyamalan opta por uma abordagem mais sutil e reflexiva, surpreendendo o espectador ao final da película.
Máquinas Mortais
2.7 467 Assista AgoraMáquinas Mortais explora o universo steampunk, com máquinas a vapor enferrujadas, roupas do velho oeste com toque futurista e autômatos caminhando entre os humanos. Após uma guerra denominada de Guerra dos 60 minutos, a Terra foi destruída e, agora, para sobreviverem, as cidades se movem em rodas gigantes, conhecidas como Cidades Tração enquanto lutam umas com as outras para conseguirem recursos naturais. Então, quando Londres se envolve em um ataque, Tom (Robert Sheehan) é lançado para fora da cidade junto com uma fora-da-lei (Hera Hilmar) e os dois precisam lutar para sobreviver e ainda enfrentar uma ameaça que coloca a vida do planeta em risco.
O visual das grandes cidades motorizadas impressiona e chega a parecer real pois a qualidade dos efeitos empregados no filme é fantástica. Mas, infelizmente, não tem muito mais a oferecer. O filme é do neozelandês Christian Rivers, especialista em efeitos visuais que venceu o Oscar de “efeitos visuais” em 2006 por King Kong juntamente com Brian Van't Hul, Richard Taylor e Joe Letteri. Isso explica o cuidado primoroso com os efeitos visuais, porém, deixando de lado o desenvolvimento dos personagens onde alguns inclusive acabam desaparecendo sem qualquer explicação durante o filme. A trama principal é rasa e mal desenvolvida e a estética Steampunk acaba superando a narrativa, quando só deveria ajudar a historia a ser contada.
Baseado no primeiro livro do universo homônimo criado por Philip Reeve, roteirizado e produzido por Peter Jackson (responsável pela maior saga de fantasia cinematografia: O Senhor dos Anéis) Maquinas Mortas é a primeira decepção do ano, espero que seja última.
Virgens Acorrentadas
2.8 7Quando a arte imita a vida!
"Virgens Acorrentadas" é um filme cheio de referências e homenagens ao subgênero de horror conhecido como slasher. O longa metragem vai além do banho de sangue habitual nesse estilo de produção, pois também se preocupa em desenvolver seus personagens em um roteiro repleto de metalinguagens e humor, deixando o filme divertidíssimo. O diretor paranaense, Paulo Biscaia Filho, foi convidado pelo roteirista Gary McClain Gannaway, que baseou o roteiro nas suas dificuldades em conseguir financiamento para seus projetos. O Filme está sendo exibido nos cinemas em todo o Brasil.
Conversamos com o diretor que respondeu algumas perguntas em exclusividade para o Jornal da Manhã.
Como foi a experiência de dirigir /produzir um filme nos EUA?
Foi como aqui no Brasil. Todo mundo luta muito para conseguir realizar um filme. Existe mais mercado lá e isso faz com que os técnicos e artistas sejam mais experientes, mas batalha e criatividade é igual no mundo todo.
Qual foi a cena mais marcante, seja pela dificuldade de produção ou pelo resultado que mais agradou?
Não me peça para escolher uma cena. Tem várias cenas neste filme que são inesquecíveis. Desde aquelas com sangue voando por tudo até mesmo as mais singelas onde pude dirigir o elenco desenvolvendo personagens pelo belo diálogo do roteiro. Tem muita coisa boa em Virgens Acorrentadas pra escolher só uma coisa.
Como você vê o cenário Paranaense na área cinematográfica?
Crescendo como no resto do país. estamos sempre lutando para fazer mais e melhor. Temos pessoal e ideias pra isso.
Alita: Anjo de Combate
3.6 814 Assista AgoraAlita é uma adaptação do Mangá (história em quadrinhos japonesa) Gunnm de 1991 do autor Yukito Kishiro. James Cameron, o produtor do filme, estava adiando esse projeto há mais de uma década. Fã incondicional do mangá, dizem nos bastidores que Alita não foi concebida antes devido aos recursos dos efeitos visuais pois Cameron queria retratar o universo do mangá de forma perfeita, e, por isso, esperou tanto tempo.
Visualmente, o filme é deslumbrante, como tudo que James Cameron produz. Alita no início gera estranheza devido aos seus olhos grandes (importados dos mangás) diferente de todos os outros personagens, mas isso logo é deixado de lado primeiramente pela bela construção de sua personagem e, depois, pelas variedades de formas grotescas e belas que aparecem durante o filme. Resultando um mundo cyberpunk onde seres humanos são aprimorados com implantes robóticos.
O filme é repleto de cenas de ações grandiosas com efeitos visuais impecáveis, digno do mangá. Alita é um filme de ação e reação, todas as decisões da personagem geram consequências, o que deixa o filme muito mais empolgante e dinâmico. Mas, reforçando, trata-se de uma adaptação, que conta apenas parte dessa história, deixam uma sensação de prologo que apenas se concentra na personagem da Alita, enquanto outros personagens são mal explorados como o de Chiren (Jennifer Connelly) que é praticamente esquecida em toda a película. Algo parecido acontece com Vector (Mahershala Ali) que é o vilão do filme e acaba se tornando dispensável. Alita: Anjo de Combate, sem dúvida nasceu para ser o primeiro de uma franquia, e assim esperamos que seja, pois gostaríamos de voltar e conhecer muito mais desse mundo cyberpunk cruel e belo.
A Morte Te Dá Parabéns 2
3.0 713O primeiro filme apostou no subgênero consagrado do horror, o slasher, para contar uma história surpreendente que é uma mistura de Feitiço do Tempo (Groundhog Day, 1993) com Pânico (Scream, 1995). Nessa sequência, o diretor Christopher Landon também assina o roteiro e opta pelo gênero de ficção cientifica além de intensificar a comedia do primeiro filme, apresentando soluções bem criativas para trazer novidade nessa continuação.
Jessica Rothe se sobressaí ao resto do elenco. Ela consegue ser extremamente carismática e expressiva sem se tornar caricata, acredito que Rothe tem um futuro brilhante em Hollywood e, em breve, a veremos em grandes filmes.
O filme é uma comedia de ficção cientifica com um clima mais leve e agradável que o anterior, Landon entrega uma promissora expansão para sua saga, a mitologia ganha muita força após a sua cena pós créditos. O filme não é uma obra prima, mas é muito divertido e bem elaborado, dando sobrevida ao gênero tão explorado que é o de horror.
Capitã Marvel
3.7 1,9K Assista AgoraA parceria de Carol Danvers (Vers na Terra) e Nick Fury é um dos pontos positivos do longa, com um clima de buddy cop (dupla policial) geram ótimas cenas de ação e também cômicas, que ajudam o espectador conhecer melhor a personalidade dos personagens.
Capitã Marvel é ambientado nos anos 1990. A trilha sonora do filme é um espetáculo à parte e tão memorável que por vezes parece uma emulação do efeito realizado pelo diretor James Gunn em Guardiões da Galáxia, mas, infelizmente não consegue atingir este efeito com a mesma intensidade.
Produção chega aos cinemas no embalo do Dia Internacional da Mulher e traz o primeiro filme solo de uma super heroína como protagonista do UCM (Universo Cinematográfico Marvel). Capitã Marvel é um filme de origem que cumpre com seus objetivos que, além de apresentar a personagem mais forte desse universo, se preocupa em entregar uma história que funciona sozinha como também se encaixa perfeitamente no UCM.
A Caminho de Casa
3.6 223 Assista AgoraA Caminho de Casa, longa baseado no livro de W. Bruce Cameron (o mesmo de Quatro Vidas de um Cachorro), aposta na perspectiva canina e na empatia animal para contar essa aventura que assemelha-se muito com "A Incrível Jornada" de 1993.
Bella tem seus pensamentos narrados pela atriz Bryce Dallas Howard, mas nem sempre funciona. Muitas vezes as falas se tornam explicativas demais, sem contar que parecem uma narradora de documentário televisivo. Essa não é a única falha do longa, ainda temos o excesso de coincidências, efeitos visuais de péssima qualidade que acaba prejudicando um dos momentos mais emocionantes do filme que é a amizade entre Bella e a "Gatona".
Porém, mesmo com todas essas falhas A Caminho de Casa é um filme extremante emocionante e cativante para os amantes de animais e deixando uma mensagem muito positiva para o grande público.
Cemitério Maldito
2.7 891Cemitério Maldito é uma adaptação de uma das obras mais assustadoras do Stephen King (O Cemitério de 1983), mestre da literatura de horror. O livro já tinha sido adaptado para o cinema em 1989 dirigido por Mary Lambert e acabou se tornando um cult para os fãs do gênero.
O Reboot do filme de 1989 teve sinal verde do estúdio, devido ao grande sucesso de IT – A Coisa de 2017 que obteve a maior bilheteria da história do cinema de horror com US$ 700 milhões de dólares pelo mundo. Graças a atitude da Paramount Pictures, essa adaptação é bastante diferente do original, inclusive subverte algumas cenas icônicas do original.
O filme dirigido pela dupla Dennis Widmyer e Kevin Kolsch explora mais seus personagens criando uma atmosfera mais próxima da realidade. Por isso, conseguimos nos identificar melhor com seus problemas e traumas que acaba ajudando o clima de tensão que está presente em toda a película. As cenas do cemitério são lindas e assustadoras, misturando sonhos com pesadelos.
O elenco é responsável por ótimas atuações, destaque para a garotinha Jeté Laurence que da vida a Ellie Creed, filha da famila Creed. Outro que merece atenção é o veterano John Lithgow como o vizinho cheio de mistérios.
O grande acerto do filme é trazer algo novo (sem spoilers) para essa história tão conhecida pelos fãs do gênero de horror e brincar com os seus clichês. Cemitério Maldito tem um roteiro simples e eficaz com subtramas interessantes que ajudam o desenvolvimento do filme, uma ótima pedida para quem gosta de histórias horripilantes.
Fantasma: Devastador
2.7 51Phantasm: Ravager esperei quase 2 décadas para ver o desfecho de uma das melhores cine serie já feita no cinema de horror, fiquei feliz por isso sair do papel, pois a luta para quinta parte se tornar filme foi árdua, como falei acompanhei durante 18 anos todas a noticia que saiam dessa franquia, durante esse anos pelo menso 3 roteiros foram em busca de financiamento, um dele chegou a ser filmado (a leitura do roteiro), mas infelizmente nenhum deles veio a ser produzido e consequentemente lançado.
Ravager é fruto de uma Web Serie realizada pelo Reggie Bannister e David Hartman, essa Web Serie, começou a ser gravada em 2007 durantes os finais de semana e tempo livre dos envolvidos, depois de pronta resolveram pedir "bença" ao criador; Don Coscarelli gostou muito do que vi, e propôs: "querem transformar isso no quinto filme da franquia", então reuniram toda a trupe e realizaram novas cenas, mais ou menos 1 e meio de pós produção o "remendado" Phantasm: Ravager foi lançado (25 de setembro de 2016 ).
O "remendado" Ravager tem muito problemas graves que comprometem a qualidade do filme, a direção de cena de uma maneira geral é muito fraca, tirando algumas cenas que evidentemente foram dirigidas pelo Coscarelli, (isso fica claro nos extras do BluRay do filme), efeitos visuais beiram o amadorismo, fotografia oscila demais, mas o pior de todos os erros, está no roteiro que é pretensioso demais isso interfere em todos os aspectos da produção, ainda mais quando você não tem dinheiro para produzir. O enredo não é ruim, pelo contrario as ideias são boas, porém muito mal escrito.
Angus Scrimm já debilitado devido a sua idade avançada, trás mais uma vez a vida um dos maiores ícones do cinema de horror TALL MAN, o problema e que temso poucas cenas com ele, acredito eu que devido a dificuldade de produção (deslocamento, calendário etc...). Angus morreu em Janeiro de 2016 sem ter visto a repercussão de seu ultimo trabalho.
Como falei feliz por ver essa sequencia ganhar vida, mas triste pelo filme não ser nem 25% que os antecessores eram.
John Morre no Final
3.2 191FILMAÇO!!!!!!!!!!!!!!
Silent Hill: Revelação
2.7 1,8K Assista AgoraFraco, explicações desnecessárias, esse filme não precisava existir. Deve ser bom par aos fãs do jogo, mas para nós os fãs do horror é deplorável.
007: Operação Skyfall
3.9 2,5K Assista AgoraMelhor filme do 007!!! (to incluindo a saga inteirinha).
Indomável Sonhadora
3.8 1,2KEspetacular, retrata uma realidade americana, pouco vista no cinema norte americano, que faz questão de esconder ou camuflar essa situação.
Selvagens
3.4 743 Assista AgoraBom filme, mas nada de extraordinário.
Looper: Assassinos do Futuro
3.6 2,1KSensacional! mostrando mais uma fez que um filme de ficção cientifica não precisa de grande efeitos visuais, o roteiro do filme é simplesmente fantástico!
Mama
3.0 2,8K Assista AgoraFilme bonzinho, mas se posso dar uma dica não veja o curta metragem como o mesmo nome, pode acabar com a melhor coisa do filme!!
A Entidade
3.2 2,3K Assista AgoraFraco!!!
Possessão
2.8 1,3K Assista AgoraMédio pra fraco!!
Argo
3.9 2,5KFilmaço!!!
A Última Casa da Rua
3.0 1,6K Assista AgoraDe médio para fraco!!! terrorzinho bockbuster!!!