No comeco nao botei tanta fe mas acreditei e a serie melhorou no decorrer dos episodios e o roteiro foi muito competente. Ressalvas para umas cenas meio toscas ou mal editadas. Gostei de como cada episodio foi se desenrolando com uma tematica central, em que pode-se tracar um paralalo com os jogos: cada problema ou situacao de cada eposidio parecia uma quest para ser feita. Um pouco previsivel as vezes e imprevisivel outras, foi na medida certa. Outro destaque super positivo eh para a presenca feminina com arcos importantes e muito tempo de tela para as personangens (Yennefer e Ciri), que as vezes chega a superar o do protagonista Geralt. So senti falta de mais presenca e desnvolvimento de Triss, que ficou meio escanteada porem deve ter mais destaque nas proximas temporadas.
Apesar de saber que em adaptações para filmes e séries de obras literárias é impossível colocar-se tudo, cada detalhe, devo dizer que essa temporada deu uma viajada legal em alguns fatos e mudou muitos outros, o que foi um pouco decepcionante. Mas, em geral, foi uma experiência boa. Com certeza é uma experiência melhor a partir dos olhos de quem não leu os livros.
Apesar de terem temáticas e cenários diferentes, algumas pessoas insistem em comparar negativamente essa temporada com a primeira.
A questão é: isoladamente, a segunda temporada de True Detective optou por correlações de roteiro e desfechos um tanto óbvios e triviais, mas ainda assim se sobressai sobre a maioria dos shows de TV, e é isso que admiro na criação de Nic Pizzolatto.
Apesar de ter sido marcada pelo rodízio de diretores ao longo dos 8 episódios (em constraste com a direção marcante de Cary Fukunaga em toda a primeira temporada), tivemos grandes momentos de tensão. A exposição da condição humana diante de demônios internos dos personagens e das atrocidades externas a eles, a reflexão sobre erros passados, a paternidade e a sexualidade posta em xeque, feminismo, os dilemas dos personagens com o próprio ser, com os seus e com o mundo em si, o sacrifício, a culpa e a ambição inerentes ao ser humano . São temas mais palpáveis e que nos aproximam de nossa própria realidade. Vemo-nos naquela tela, olhando o drama e o sofrimento dos personagens e ao mesmo tempo percebendo o que não vemos em nós, dia após dia.
Todo o cenário noir e conspiracional da Califórnia contribuiu para a criação de uma rede de intricados fatos e suspeita e uma gama de personagens que, com certeza, mereceram atenção. Assim como na primeira temporada, alguns desses personagens não foram explorados tão a fundo, mas contribuíram de forma relevante para o enredo.
(Black Mountain, o passado de Paul, esquema ferroviário, chantagem entre Ben, Holloway e Burris, os órfãos)
. Apesar de alguns nós desatados, eu adorei a temporada e ainda passo por uma crise pós-fim rs.
As atuações foram impecáveis e contribuíram decisivamente para a temporada , apesar das críticas, com destaque para os três A-listers: Rachel, Colin e Vince nos trouxeram impressões marcantes, competentes e precisas de personagens complexos e atormentados com suas vidas e decisões.
O personagem cidade/paisagem (Vinci, ou Vernon, na vida real) foi igualmente importante e serviu de base para a ambientação do enredo desencadeado pela morte de Ben Caspere.
A cinematografia foi igualmente competente (Ver final dos episódios 2, 4, 5 e 6 e 7; sequência inicial marcante do episódio 3, além das referências a David Lynch) exceto por algumas cenas que quebraram o andamento geral da série (algumas cenas de Frank e Jordan). Alguns diálogos e linhas foram igualmente repetitivos e vazios (Ver Frank e Jordan, episódio 8).
A trilha sonora foi impecável, novamente. Desde os créditos iniciais de Leonard Cohen (demorei um pouco para me acostumar após ouvir repetidamente a música de abertura da primeira temporada), passando pela excelente contribuição ambiental de Lera Lynn até o restante das músicas, bem encaixadas em cada contexto.
A segunda temporada é altamente recomendada. O desfecho já era esperado por mim porque acompanhei várias teorias e especulações pela internet, mas ainda assim a temporada me marcou profundamente e eu não me decepcionei. Assisti os quatro primeiros episódios em um intervalo de tempo curto, mas a partir daí comecei a acompanhar semana a semana, sempre ansioso pelo próximo. Sem dúvidas, é uma bela peça de entretenimento que nos mostra que nem sempre temos aquilo que queremos (ou merecemos)
The Witcher (1ª Temporada)
3.9 925 Assista AgoraNo comeco nao botei tanta fe mas acreditei e a serie melhorou no decorrer dos episodios e o roteiro foi muito competente. Ressalvas para umas cenas meio toscas ou mal editadas.
Gostei de como cada episodio foi se desenrolando com uma tematica central, em que pode-se tracar um paralalo com os jogos: cada problema ou situacao de cada eposidio parecia uma quest para ser feita. Um pouco previsivel as vezes e imprevisivel outras, foi na medida certa.
Outro destaque super positivo eh para a presenca feminina com arcos importantes e muito tempo de tela para as personangens (Yennefer e Ciri), que as vezes chega a superar o do protagonista Geralt. So senti falta de mais presenca e desnvolvimento de Triss, que ficou meio escanteada porem deve ter mais destaque nas proximas temporadas.
Game of Thrones (2ª Temporada)
4.6 1,6K Assista AgoraApesar de saber que em adaptações para filmes e séries de obras literárias é impossível colocar-se tudo, cada detalhe, devo dizer que essa temporada deu uma viajada legal em alguns fatos e mudou muitos outros, o que foi um pouco decepcionante. Mas, em geral, foi uma experiência boa. Com certeza é uma experiência melhor a partir dos olhos de quem não leu os livros.
True Detective (2ª Temporada)
3.6 772Apesar de terem temáticas e cenários diferentes, algumas pessoas insistem em comparar negativamente essa temporada com a primeira.
A questão é: isoladamente, a segunda temporada de True Detective optou por correlações de roteiro e desfechos um tanto óbvios e triviais, mas ainda assim se sobressai sobre a maioria dos shows de TV, e é isso que admiro na criação de Nic Pizzolatto.
Apesar de ter sido marcada pelo rodízio de diretores ao longo dos 8 episódios (em constraste com a direção marcante de Cary Fukunaga em toda a primeira temporada), tivemos grandes momentos de tensão. A exposição da condição humana diante de demônios internos dos personagens e das atrocidades externas a eles, a reflexão sobre erros passados, a paternidade e a sexualidade posta em xeque, feminismo, os dilemas dos personagens com o próprio ser, com os seus e com o mundo em si, o sacrifício, a culpa e a ambição inerentes ao ser humano . São temas mais palpáveis e que nos aproximam de nossa própria realidade. Vemo-nos naquela tela, olhando o drama e o sofrimento dos personagens e ao mesmo tempo percebendo o que não vemos em nós, dia após dia.
Todo o cenário noir e conspiracional da Califórnia contribuiu para a criação de uma rede de intricados fatos e suspeita e uma gama de personagens que, com certeza, mereceram atenção. Assim como na primeira temporada, alguns desses personagens não foram explorados tão a fundo, mas contribuíram de forma relevante para o enredo.
Alguns momentos epifânicos ( ou eurekas) foram repetidos, as revelações sobre as motivações dos dois principais plotlines surgiram de súbito
(Black Mountain, o passado de Paul, esquema ferroviário, chantagem entre Ben, Holloway e Burris, os órfãos)
As atuações foram impecáveis e contribuíram decisivamente para a temporada , apesar das críticas, com destaque para os três A-listers: Rachel, Colin e Vince nos trouxeram impressões marcantes, competentes e precisas de personagens complexos e atormentados com suas vidas e decisões.
O personagem cidade/paisagem (Vinci, ou Vernon, na vida real) foi igualmente importante e serviu de base para a ambientação do enredo desencadeado pela morte de Ben Caspere.
A cinematografia foi igualmente competente (Ver final dos episódios 2, 4, 5 e 6 e 7; sequência inicial marcante do episódio 3, além das referências a David Lynch) exceto por algumas cenas que quebraram o andamento geral da série (algumas cenas de Frank e Jordan). Alguns diálogos e linhas foram igualmente repetitivos e vazios (Ver Frank e Jordan, episódio 8).
A trilha sonora foi impecável, novamente. Desde os créditos iniciais de Leonard Cohen (demorei um pouco para me acostumar após ouvir repetidamente a música de abertura da primeira temporada), passando pela excelente contribuição ambiental de Lera Lynn até o restante das músicas, bem encaixadas em cada contexto.
A segunda temporada é altamente recomendada. O desfecho já era esperado por mim porque acompanhei várias teorias e especulações pela internet, mas ainda assim a temporada me marcou profundamente e eu não me decepcionei. Assisti os quatro primeiros episódios em um intervalo de tempo curto, mas a partir daí comecei a acompanhar semana a semana, sempre ansioso pelo próximo. Sem dúvidas, é uma bela peça de entretenimento que nos mostra que nem sempre temos aquilo que queremos (ou merecemos)
(o destino de 3 dos nossos heróis e os vilões poderosos escapando livremente)
(em contraste com o final da primeira temporada)