Assistir a este filme é levar vários socos no estômago ao longo das cenas, sobretudo se o espectador observa pontos de semelhança entre a sua história e a de Bobby. Trata-se de uma narrativa cujas personagens principais são um adolescente em processo de aceitação da sua condição sexual (gay), e uma mãe aparentemente alienada pela leitura que faz da Bíblia e pelo desejo de no futuro ir morar no céu junto com sua família. Devido a esse desejo, esta faz de tudo para que os seus andem no caminho que ela e sua religião julgam certo, e isso fica ainda mais intenso quando todos esses esforços se concentram na cura da homossexualidade de Bobby, como e este tivesse sido acometido por uma doença que, com fé, os preceitos da religião da matriarca curaria. Daí já se pode prever muita coisa, até porque na nossa sociedade há muitas Mary, muitos Bobby e muita gente que também encara a homossexualidade como doença (lembram da “cura gay”?), infelizmente. Dizer detalhadamente o que acontece no filme torna-se até dispensável, já que o assunto é algo tão atual. Pertinente mesmo é ressaltar o chamamento de atenção que ele faz com maestria. É certamente um filme para ser visto numa tarde de domingo com toda a família tradicional brasileira reunida na sala de estar.
“Breathe”, que no nosso bom português é o mesmo que dizer “Respire”, é o nome deste filme que exige de ti um bom preparo respiratório e também um autocontrole de sentimentos como a raiva ou o ódio. Não estou querendo dizer que o telespectador sentirá ódio do inicio ao fim da história, até porque entre as cenas que nos fazem querer GRITAR são inseridos alguns momentos bem fofinhos, e é esse jogo que talvez nos impeça de enfartar e que também faz com que tenhamos fé, esperança de uma mudança de rumo na história. Pistas dessa possível mudança de rumo são dadas ali e aqui ao longo do filme, e aqueles que têm um pouco mais de fé na humanidade talvez se sintam verdadeiros otários com as inúmeras rasteiras que levam. Como, pelo menos no dia que assisti a este filme (09/01/2015), eu não estava com meu lado humano tão ativo, não consegui me sentir tão otimista quanto ao fim dessa história e não levei tantas rasteiras assim, a não ser quando eu pensava que em certos momentos o jogo, enfim, viraria e não virava. Ao invés de me dar o que eu queria, na hora que eu queria, a narrativa de Breathe soube me prender, brincar com minhas emoções e sentimentos e, no final de tudo, me dar o que eu tanto queria, de uma forma que, junto com a Charlie (Joséphine Japy), eu pude respirar tranquilamente, sem nada mais para me sufocar. E isso tudo a gente faz junto com a Charlie, sim, porque e inevitável sentir empatia por ela. Digo isso porque ao longo de todo o filme eu me via na pele dela ou, como um bom amigo, quis, em vários momentos, fazer coisas como dar instruções de como ela deveria agir ou me meter no meio daquilo tudo para resolver àquele problema do meu jeito.
Antes mesmo de começar a escrever minha crítica sobre o filme “Cidades de papel” (“Paper towns”), queria deixar bem claro que, mesmo só tendo lido até agora a tradução para português do famigerado e odiado “A culpa é das estrelas” (“The fault in our stars”), acredito no John Green como escritor, o que descarta qualquer chance de eu adjetivar como péssima ou inassistível qualquer adaptação cinematográfica de uma obra sua, a não ser que o resultado final dessa adaptação seja algo que se mostre muito absurdo se comparado ao livro. Como, dessa vez, não tive a chance de ler ao livro antes de assistir ao filme, não poderei fazer esse link entre os dois, ou seja, minha opinião ater-se-á apenas à adaptação cinematográfica.
Antes de assistir Cidades de Papel, tive contato com diversas opiniões – positivas e negativas – acerca do filme, o que só aumentou meu desejo de assisti-lo e dar vida à minha opinião. Pois bem, o filme, a princípio, não traz nenhuma novidade: é uma história que envolve um pouco de infância, adolescência, namoricos, escola, baile de formatura, um ensino médio prestes a acabar e um ensino superior que está para começar, com cada um indo para uma universidade, é claro, porque os momentos que o filme está preocupado em narrar precisam ter sempre essa atmosfera de tensão pré-separação de BFFs.
O desenrolar dessa história também não traz grandes novidades: Margo (Cara Delevingne) e Quentin (Nat Wolff), apesar de se conhecerem desde guris, têm personalidades muito diferentes. Enquanto ela vive sem estar nem aí para o amanhã, ele faz um cálculo meticuloso de tudo que tem para fazer no dia seguinte (parece capricorniano), por exemplo. As vidas dessas duas personagens, apesar de serem vizinhos de rua, enfrentam uma grande distância até o dia em que a Margo escolhe o Quentin como cúmplice de uma de suas aventuras.
Depois dessa aventura, a história começa a trilhar caminhos outros e um acontecimento específico faz com que o Quentin comece a agir de uma forma um tanto inusitada, tendo ideias e fazendo coisas que não eram de seu feitio há uns dias. Em busca de um bem maior, ele dá início a uma jornada de aventura e não faz isso sozinho, arrasta consigo o Ben (Austin Abrams) e o Radar (Justice Smith), seus BFF’s. Quando essa aventura cai na estrada, mais duas cúmplices são acrescentadas: a namorada do Radar, Angela (Jaz Sinclair), e a ex-melhor amiga da Margo, Lacey (Halston Sage). Juntos, esses cinco vivenciam momentos felizes e bem típicos da adolescência até o momento que começa a cair a ficha de que eles em breve irão se separar, pois faltam apenas algumas horas para o baile de formatura e tudo mais.
Chegando onde eles tinham que chegar, não acontece o que “tinha de acontecer” e um desentendimento faz com que quatro sigam para um lado e um, por ter mais esperança e vontade que os outros, siga só. O telespectador, nesse momento, começa a ter dúvidas sobre o tão esperado happy end, mas ainda assim não é algo que jogue fora todas as chances de um final feliz. Alguns acontecimentos outros, mais felizes – digo eu – trazem de volta a esperança mais firme de um happy end, mas isso não dura muito e, neste momento, é inevitável sentir empatia pelo Quentin, que saiu da sua zona de conforto em busca daquele bem maior, mas, aparentemente, não o terá em mãos.
A partir daí, o final já está bem próximo. Há alguns diálogos bastante esclarecedores e são ditas algumas coisas que valem à pena ser anotadas. Por fim, o final dessa história não é o que a maioria dos telespectadores esperavam, o que, talvez, seja o motivo de muitos – acostumados com os clichês da vida – não terem gostado do filme. Já eu, que até gosto de um cliché, mas que tenho uma atração poderosa por não-clichés e momentos mais realistas, achei genial o final da história por um motivo bem simples: apesar de tudo o que aconteceu, as personagens principais permaneceram integras às suas personalidades e tiveram uma postura bastante madura diante do que estava acontecendo. Em outras histórias, o mocinho ou a mocinha abriria mão da sua vida, dos seus planos para ir viver a vida do outro, mas não foi isso que aconteceu em Cidades de Papel, e eu, talvez por ser um dos adeptos do amor próprio, consegui ver muita beleza nesse final que, para mim foi, sim, muito happy, afinal “como é enganador pensar que uma pessoa é mais do que uma pessoa”.
Sem medo de estar exagerando, digo que Tomboy é um dos filmes mais lindos que já vi nos meus 20 anos de vida. A famigerada e "polêmica" questão do gênero é tratada no filme de uma forma bastante simples e inocente, o que permite-nos uma reflexão tranquila e produtiva acerca do assunto. Sem efeitos especiais ou trilha sonora, tudo acontece tão naturalmente que o espectador tem a sensação de que tudo aquilo está se passando na casa do vizinho. Não há GRANDES acontecimentos ao longo do filme, muito pelo contrário, prevalece a linearidade e após 82 minutos ficamos todos com cara de paisagem querendo saber o que acontece depois (what do you think about Tomboy 2?), o que é genial se deixarmos um pouco de lado a curiosidade e focarmos no carácter reflexivo do filme. Como educador que serei, deposito toda a minha confiança em Tomboy para introduzir às crianças a questão do gênero.
Desde o trailer a ansiedade para ver este filme só fez crescer, afinal, tem-se no elenco ninguém mais ninguém menos que Johnny Depp e Meryl Streep (que são atores que sou declaradamente fã). Sabia que seria um filme que me deixaria boquiaberto, mas não de queixo caído. Quando percebi o quão estrategicamente bem estavam interligados um conto (Chapeuzinho Vermelho, Rapunzel, Cinderela) a outro, fiquei ainda mais excitado com Into The Woods.
A forma como as músicas se adequam às cenas, a quebra de expectativa provocada pelo que parece ser uma cena final no meio do filme, e o desfecho do filme são os outros três pontos que, em minha opinião, merecem atenção. Ao mesmo tempo em que acho arriscado, também acho interessante quando um filme vai meio que de encontro ao "...e eles foram felizes para sempre" que a maioria dos telespectadores desejam.
Impossível um futuro educador/docente não gostar de um filme como este. A história é cliché e também previsível, mas isso é ínfimo diante das mensagens e dA mensagem que ele nos passa. Super indico.
Antes de tudo preciso deixar claro que sou altamente suspeito para falar de Moulin Rouge porque além de ser louco de pedra por este filme desde que me entendo por gente, também é meu musical preferido. Dito isso, vamos lá...
Acabei de rever este filme pela (?) vez e mesmo assim me pareceu a primeira. Ri muito nas partes que era propício o riso e chorei BASTANTE nas partes que era propício o choro. Ao meu ver, Moulin Rouge é um filme/musical para ninguém colocar defeito. Do começo ao fim as cenas, as interpretações dos autores, as músicas... tudo é fantástico. É impossível não se encantar com o tom burlesco, teatral e artístico da Paris que é pintada no filme, ainda mais quando em grande parte das pinceladas temos a Satine (Nicole Kidman) por perto. O desfecho da história é tão trágico, envolvente e comovente que um dia inteiro de aplausos ainda não seriam o suficiente. Well done, Baz Luhrmann.
É bem verdade que a história do filme é mais ou menos cliché, mas acredito que deve ser levada em consideração a forma como os acontecimentos dessa foram articulados, pois é inquietantemente fantástica de se ver. Adoro filmes que não nos dão "colher de chá", e este faz isso quando as cenas são produzidas numa certa desorganização que obriga o espectador a se envolver ainda mais com o filme se quiser organizá-las e entender o filme. A fotografia e a trilha sonora também são pontos positivos de "Se Eu Ficar". Quase todas as vezes que alguma música tocou, senti vontade de ligar o Shazam. Por fim, o fim não foi dos mais imprevisíveis, mas merece uns aplausos pelos 2 minutos que me deixou boquiaberto esperando e querendo mais.
Com o título extremamente convidativo, arrisco dizer que "Paraísos Artificiais" se situa entre o que há de bom no cinema brasileiro. O tema do filme é por si só, interessante, sobretudo para essa galera que frequenta festas rave. O troca-troca de tempos é o aspecto do filme que mais me chamou atenção. A confusão que pode ser plantada na mente do espectador através desse mecanismo é, no mínimo, genial e exige de quem assiste atenção duplicada. O desenrolar e o final do filme, para mim, foram um pouco previsível, mas nada que me faça dizer que se trata de algo ruim.
Pois bem, a conta de vezes que assisti este filme eu já perdi. Portanto, nem preciso dizer que está na lista dos meus preferidos. "Paranóia" é, para mim, um daqueles filmes que, de uma forma bem simples, consegue ser genial. É interessante ressaltar que o desenrolar do filme poderia sair de qualquer outro ângulo, mas para isso é construída toda uma situação interessantíssima envolvendo a prisão domiciliar de um jovem e suas "peripécias".
Este é o terceiro filme de suspense/terror cibernético que assisto no ano e, talvez eu já esteja tornando-me fã desse tipo. Achei "The Den" muito interessante por mostrar ao telespectador este lado profundo da web, que pode afetar negativamente até aqueles que o acessam para fazer uma mera pesquisa pra a faculdade.
Há um tempo, descobri que tenho um grande amor por histórias com temáticas de mundo alternativo e formas diferentes de viver. "O Doador de Memórias" foi, para mim, que nunca tinha parado para ler de verdade algo sobre, uma grande e deliciosa surpresa. Passei o filme todo excitado e interessado em entender a forma de vida dos cidadãos daquela sociedade. Sem mais delongas, não há nada que eu queira mais que uma continuação dessa preciosidade.
Depois de ter sido bombardeado por todo tipo de opinião e comentário a respeito deste filme, decidi assistir para formar a minha, e aí vai:
Primeiramente, é preciso ter em mente que o título do filme é altamente provocativo (e chamativo) e, globalmente falando, a ideia por trás dele não é de toda ruim. Filmes filosóficos que abordam discussões sobre teorias e tudo mais estão longe de serem taxados como ruins. Todavia, os que tentam "puxar a sardinha" pro lado que lhe é conveniente merecem um pouco mais de atenção. "Deus Não Está Morto" faz isso explicitamente durante todo o filme. Na personagem do professor de filosofia, é notória certa "demonização" dos ateus quanto lhe são atribuídas algumas características como "intolerante, "boçal" e "prepotente", enquanto os cristãos são representados por pessoas boas, compreensivas, justas e "de bem com a vida".
Com alguns péssimos atores e banhado em previsibilidade, de uma certa parte já se pode deduzir - sem medo de errar - os acontecimentos posteriores e o desfecho da trama, que, não podendo ser diferente, passa bem longe do surpreendente e se dedica integralmente a colocar cada vez mais o cristianismo como "A solução" (sim, com "A" maiúsculo).
Filmes de investigação criminal quase sempre são um mergulho no mar do cliché, e "Sem Vestígios", não fica de fora dessa. O diferencial dele se concentra no fato de se tratar de crimes cibernéticos e se inserir na categoria de filmes em que o espectador quer a todos custo a cabeça do assassino/criminoso.
Apesar de tratar de um tema muito interessante (ao meu ver), não podemos negar que é um pouco cliché a história do filme, todavia o adjetivo "ruim" não se aplica a ele. Tudo é bem entrelaçado, as cenas de possessão -principalmente as do final- são muito bem trabalhadas e o final, na sua simplicidade, consegue dar um nó definitivo nas ideias que o filme deixa no ar.
Apesar de não ser uma das melhores comédias brasileiras, o filme não é de se jogar fora por motivos de Lilia Cabral. Venhamos e convenhamos que sem ela no elenco, o filme poderia sim ser taxado de "perca de tempo".
Admito que pouco conhecia da história de Frida Kahlo, mas foi exatamente esse pouco que me impulsionou a conferir esta obra cinematográfica, que, ao meu ver, precisou ser um pouco resumida devido a tamanha grandeza da história de vida da Frida, todavia, o filme conseguiu me deixar fascinado e curioso para saber mais e mais da vida dela.
Um filme que começa como esse (quem assistiu entende) não tem como dar errado. Não é exagero dizer que ''Sex Tape'' é garantia de muitas risadas do começo ao fim do filme. O enredo, é claro, não traz nada de tão novo, but.. who cares? O gênero do filme é comédia e não é necessário tanta complexidade quando se trata desse gênero, certo? E antes que eu me esqueça, uma salva de palmas para a Cameron Diaz por motivos de: amor pela atriz mesmo <3
Não se pode negar que o filme é uma tremenda quebra de expectativa, mas não num mau sentido e sim num bom, tendo em vista que de uma certa parte até o desfecho, "Malévola" (me refiro aqui tanto ao filme quando a personagem) consegue te surpreender.
Há dois dias, como forma de homenagem ao divino Robin Williams, tive o prazer de rever esse filme que, de certa forma, marcou não só a minha infância, mas a de muita gente também. Não tenho muito pra dissertar sobre, mas posso dizer que do início ao fim o filme é maravilhoso. Pra o tempo em que foi lançado, os efeitos especiais são, no mínimo, fantásticos, e a presença do Robin no elenco só alça o filme a um nível bem mais alto.
Da forma mais leve possível, este filme consegue ser muito bom. Faz o espectador rir e ao mesmo tempo refletir sobre algumas coisas da vida. Além de confessar a vocês que eu preciso passar um tempo numa clínica cheia de pessoas bacanas como essa, eu não tenho mais nada a dizer.
Tive a feliz oportunidade de ver esse filme hoje e eu só tenho a dizer que Tarantino merece, mais uma vez, uma salva de palmas. E dessa vez duplicadamente porque além de ser o diretor, também está no elenco do filme.
Outras coisas que merecem ser comentadas são a trilha sonora que é, no mínimo, perfeita; o modo genial que as histórias se interligam; e, é claro, Uma Thurman ♥
Além de tocar, da forma mais natural, num assunto muito importante de ser tratado, que é a descoberta da sexualidade, "La Vie d'Adèle" trata-se de uma bela, e ao mesmo tempo, trágica história de amor entre duas mulheres, com direito a momentos de muito carinho e ternura e a momentos de tristeza também. O filme é banhado numa incrível onda de realidade que faz com que o espectador se sinta parte da história. As protagonistas (Adéle Exarchopoulos e Léa Seydoux), sem dúvidas, merecem incensáveis rodadas de aplausos, pois além de serem ótimas no que fazem, são 98% responsáveis por esse feito.
E por último, mas não menos importante: o que é essa perfeição chamada Adèle Exarchopoulos? Impossível não se apaixonar por essa garota. Ela tem um charme natural que deixa qualquer um, repito, QUALQUER UM, louco! Já sou fã.
Sabe quando você fica surpreendido com um filme? Pronto, foi exatamente isso que aconteceu com "Ensaio Sobre a Cegueira". Sempre ouvi falar muito dele, mas nunca procurei assisti-lo. Hoje, para minha felicidade, tive o prazer de contemplá-lo, e... MEU DEUS! Que filme é esse? Eu nunca que ia imaginar que ele tivesse tamanha proporção. O filme é repleto de cenas muito fortes que deixam o espectador em estado contínuo de agonia (pelo menos comigo foi assim) e abarcam diversos assuntos. São colocadas em pauta muitas características do ser humano e o quão animalesco ele pode ser quando colocado de frente com algumas situações.
Orações para Bobby
4.4 1,4KAssistir a este filme é levar vários socos no estômago ao longo das cenas, sobretudo se o espectador observa pontos de semelhança entre a sua história e a de Bobby. Trata-se de uma narrativa cujas personagens principais são um adolescente em processo de aceitação da sua condição sexual (gay), e uma mãe aparentemente alienada pela leitura que faz da Bíblia e pelo desejo de no futuro ir morar no céu junto com sua família. Devido a esse desejo, esta faz de tudo para que os seus andem no caminho que ela e sua religião julgam certo, e isso fica ainda mais intenso quando todos esses esforços se concentram na cura da homossexualidade de Bobby, como e este tivesse sido acometido por uma doença que, com fé, os preceitos da religião da matriarca curaria. Daí já se pode prever muita coisa, até porque na nossa sociedade há muitas Mary, muitos Bobby e muita gente que também encara a homossexualidade como doença (lembram da “cura gay”?), infelizmente. Dizer detalhadamente o que acontece no filme torna-se até dispensável, já que o assunto é algo tão atual. Pertinente mesmo é ressaltar o chamamento de atenção que ele faz com maestria. É certamente um filme para ser visto numa tarde de domingo com toda a família tradicional brasileira reunida na sala de estar.
Respire
3.8 290 Assista Agora“Breathe”, que no nosso bom português é o mesmo que dizer “Respire”, é o nome deste filme que exige de ti um bom preparo respiratório e também um autocontrole de sentimentos como a raiva ou o ódio. Não estou querendo dizer que o telespectador sentirá ódio do inicio ao fim da história, até porque entre as cenas que nos fazem querer GRITAR são inseridos alguns momentos bem fofinhos, e é esse jogo que talvez nos impeça de enfartar e que também faz com que tenhamos fé, esperança de uma mudança de rumo na história. Pistas dessa possível mudança de rumo são dadas ali e aqui ao longo do filme, e aqueles que têm um pouco mais de fé na humanidade talvez se sintam verdadeiros otários com as inúmeras rasteiras que levam. Como, pelo menos no dia que assisti a este filme (09/01/2015), eu não estava com meu lado humano tão ativo, não consegui me sentir tão otimista quanto ao fim dessa história e não levei tantas rasteiras assim, a não ser quando eu pensava que em certos momentos o jogo, enfim, viraria e não virava. Ao invés de me dar o que eu queria, na hora que eu queria, a narrativa de Breathe soube me prender, brincar com minhas emoções e sentimentos e, no final de tudo, me dar o que eu tanto queria, de uma forma que, junto com a Charlie (Joséphine Japy), eu pude respirar tranquilamente, sem nada mais para me sufocar. E isso tudo a gente faz junto com a Charlie, sim, porque e inevitável sentir empatia por ela. Digo isso porque ao longo de todo o filme eu me via na pele dela ou, como um bom amigo, quis, em vários momentos, fazer coisas como dar instruções de como ela deveria agir ou me meter no meio daquilo tudo para resolver àquele problema do meu jeito.
Cidades de Papel
3.0 1,3K Assista AgoraAntes mesmo de começar a escrever minha crítica sobre o filme “Cidades de papel” (“Paper towns”), queria deixar bem claro que, mesmo só tendo lido até agora a tradução para português do famigerado e odiado “A culpa é das estrelas” (“The fault in our stars”), acredito no John Green como escritor, o que descarta qualquer chance de eu adjetivar como péssima ou inassistível qualquer adaptação cinematográfica de uma obra sua, a não ser que o resultado final dessa adaptação seja algo que se mostre muito absurdo se comparado ao livro. Como, dessa vez, não tive a chance de ler ao livro antes de assistir ao filme, não poderei fazer esse link entre os dois, ou seja, minha opinião ater-se-á apenas à adaptação cinematográfica.
Antes de assistir Cidades de Papel, tive contato com diversas opiniões – positivas e negativas – acerca do filme, o que só aumentou meu desejo de assisti-lo e dar vida à minha opinião. Pois bem, o filme, a princípio, não traz nenhuma novidade: é uma história que envolve um pouco de infância, adolescência, namoricos, escola, baile de formatura, um ensino médio prestes a acabar e um ensino superior que está para começar, com cada um indo para uma universidade, é claro, porque os momentos que o filme está preocupado em narrar precisam ter sempre essa atmosfera de tensão pré-separação de BFFs.
O desenrolar dessa história também não traz grandes novidades: Margo (Cara Delevingne) e Quentin (Nat Wolff), apesar de se conhecerem desde guris, têm personalidades muito diferentes. Enquanto ela vive sem estar nem aí para o amanhã, ele faz um cálculo meticuloso de tudo que tem para fazer no dia seguinte (parece capricorniano), por exemplo. As vidas dessas duas personagens, apesar de serem vizinhos de rua, enfrentam uma grande distância até o dia em que a Margo escolhe o Quentin como cúmplice de uma de suas aventuras.
Depois dessa aventura, a história começa a trilhar caminhos outros e um acontecimento específico faz com que o Quentin comece a agir de uma forma um tanto inusitada, tendo ideias e fazendo coisas que não eram de seu feitio há uns dias. Em busca de um bem maior, ele dá início a uma jornada de aventura e não faz isso sozinho, arrasta consigo o Ben (Austin Abrams) e o Radar (Justice Smith), seus BFF’s. Quando essa aventura cai na estrada, mais duas cúmplices são acrescentadas: a namorada do Radar, Angela (Jaz Sinclair), e a ex-melhor amiga da Margo, Lacey (Halston Sage). Juntos, esses cinco vivenciam momentos felizes e bem típicos da adolescência até o momento que começa a cair a ficha de que eles em breve irão se separar, pois faltam apenas algumas horas para o baile de formatura e tudo mais.
Chegando onde eles tinham que chegar, não acontece o que “tinha de acontecer” e um desentendimento faz com que quatro sigam para um lado e um, por ter mais esperança e vontade que os outros, siga só. O telespectador, nesse momento, começa a ter dúvidas sobre o tão esperado happy end, mas ainda assim não é algo que jogue fora todas as chances de um final feliz.
Alguns acontecimentos outros, mais felizes – digo eu – trazem de volta a esperança mais firme de um happy end, mas isso não dura muito e, neste momento, é inevitável sentir empatia pelo Quentin, que saiu da sua zona de conforto em busca daquele bem maior, mas, aparentemente, não o terá em mãos.
A partir daí, o final já está bem próximo. Há alguns diálogos bastante esclarecedores e são ditas algumas coisas que valem à pena ser anotadas. Por fim, o final dessa história não é o que a maioria dos telespectadores esperavam, o que, talvez, seja o motivo de muitos – acostumados com os clichês da vida – não terem gostado do filme. Já eu, que até gosto de um cliché, mas que tenho uma atração poderosa por não-clichés e momentos mais realistas, achei genial o final da história por um motivo bem simples: apesar de tudo o que aconteceu, as personagens principais permaneceram integras às suas personalidades e tiveram uma postura bastante madura diante do que estava acontecendo. Em outras histórias, o mocinho ou a mocinha abriria mão da sua vida, dos seus planos para ir viver a vida do outro, mas não foi isso que aconteceu em Cidades de Papel, e eu, talvez por ser um dos adeptos do amor próprio, consegui ver muita beleza nesse final que, para mim foi, sim, muito happy, afinal “como é enganador pensar que uma pessoa é mais do que uma pessoa”.
Tomboy
4.2 1,6K Assista AgoraSem medo de estar exagerando, digo que Tomboy é um dos filmes mais lindos que já vi nos meus 20 anos de vida. A famigerada e "polêmica" questão do gênero é tratada no filme de uma forma bastante simples e inocente, o que permite-nos uma reflexão tranquila e produtiva acerca do assunto. Sem efeitos especiais ou trilha sonora, tudo acontece tão naturalmente que o espectador tem a sensação de que tudo aquilo está se passando na casa do vizinho. Não há GRANDES acontecimentos ao longo do filme, muito pelo contrário, prevalece a linearidade e após 82 minutos ficamos todos com cara de paisagem querendo saber o que acontece depois (what do you think about Tomboy 2?), o que é genial se deixarmos um pouco de lado a curiosidade e focarmos no carácter reflexivo do filme. Como educador que serei, deposito toda a minha confiança em Tomboy para introduzir às crianças a questão do gênero.
Caminhos da Floresta
2.9 1,7K Assista AgoraDesde o trailer a ansiedade para ver este filme só fez crescer, afinal, tem-se no elenco ninguém mais ninguém menos que Johnny Depp e Meryl Streep (que são atores que sou declaradamente fã). Sabia que seria um filme que me deixaria boquiaberto, mas não de queixo caído. Quando percebi o quão estrategicamente bem estavam interligados um conto (Chapeuzinho Vermelho, Rapunzel, Cinderela) a outro, fiquei ainda mais excitado com Into The Woods.
A forma como as músicas se adequam às cenas, a quebra de expectativa provocada pelo que parece ser uma cena final no meio do filme, e o desfecho do filme são os outros três pontos que, em minha opinião, merecem atenção. Ao mesmo tempo em que acho arriscado, também acho interessante quando um filme vai meio que de encontro ao "...e eles foram felizes para sempre" que a maioria dos telespectadores desejam.
O Sorriso de Mona Lisa
3.8 692 Assista AgoraImpossível um futuro educador/docente não gostar de um filme como este. A história é cliché e também previsível, mas isso é ínfimo diante das mensagens e dA mensagem que ele nos passa. Super indico.
Moulin Rouge: Amor em Vermelho
4.1 1,8K Assista AgoraAntes de tudo preciso deixar claro que sou altamente suspeito para falar de Moulin Rouge porque além de ser louco de pedra por este filme desde que me entendo por gente, também é meu musical preferido. Dito isso, vamos lá...
Acabei de rever este filme pela (?) vez e mesmo assim me pareceu a primeira. Ri muito nas partes que era propício o riso e chorei BASTANTE nas partes que era propício o choro. Ao meu ver, Moulin Rouge é um filme/musical para ninguém colocar defeito. Do começo ao fim as cenas, as interpretações dos autores, as músicas... tudo é fantástico. É impossível não se encantar com o tom burlesco, teatral e artístico da Paris que é pintada no filme, ainda mais quando em grande parte das pinceladas temos a Satine (Nicole Kidman) por perto. O desfecho da história é tão trágico, envolvente e comovente que um dia inteiro de aplausos ainda não seriam o suficiente. Well done, Baz Luhrmann.
Se Eu Ficar
3.5 1,9K Assista AgoraÉ bem verdade que a história do filme é mais ou menos cliché, mas acredito que deve ser levada em consideração a forma como os acontecimentos dessa foram articulados, pois é inquietantemente fantástica de se ver. Adoro filmes que não nos dão "colher de chá", e este faz isso quando as cenas são produzidas numa certa desorganização que obriga o espectador a se envolver ainda mais com o filme se quiser organizá-las e entender o filme. A fotografia e a trilha sonora também são pontos positivos de "Se Eu Ficar". Quase todas as vezes que alguma música tocou, senti vontade de ligar o Shazam. Por fim, o fim não foi dos mais imprevisíveis, mas merece uns aplausos pelos 2 minutos que me deixou boquiaberto esperando e querendo mais.
Paraísos Artificiais
3.2 1,8K Assista AgoraCom o título extremamente convidativo, arrisco dizer que "Paraísos Artificiais" se situa entre o que há de bom no cinema brasileiro. O tema do filme é por si só, interessante, sobretudo para essa galera que frequenta festas rave. O troca-troca de tempos é o aspecto do filme que mais me chamou atenção. A confusão que pode ser plantada na mente do espectador através desse mecanismo é, no mínimo, genial e exige de quem assiste atenção duplicada. O desenrolar e o final do filme, para mim, foram um pouco previsível, mas nada que me faça dizer que se trata de algo ruim.
Paranóia
3.5 1,5K Assista AgoraPois bem, a conta de vezes que assisti este filme eu já perdi. Portanto, nem preciso dizer que está na lista dos meus preferidos. "Paranóia" é, para mim, um daqueles filmes que, de uma forma bem simples, consegue ser genial. É interessante ressaltar que o desenrolar do filme poderia sair de qualquer outro ângulo, mas para isso é construída toda uma situação interessantíssima envolvendo a prisão domiciliar de um jovem e suas "peripécias".
Clausura
3.4 317Este é o terceiro filme de suspense/terror cibernético que assisto no ano e, talvez eu já esteja tornando-me fã desse tipo. Achei "The Den" muito interessante por mostrar ao telespectador este lado profundo da web, que pode afetar negativamente até aqueles que o acessam para fazer uma mera pesquisa pra a faculdade.
O Doador de Memórias
3.5 1,4K Assista grátisHá um tempo, descobri que tenho um grande amor por histórias com temáticas de mundo alternativo e formas diferentes de viver. "O Doador de Memórias" foi, para mim, que nunca tinha parado para ler de verdade algo sobre, uma grande e deliciosa surpresa. Passei o filme todo excitado e interessado em entender a forma de vida dos cidadãos daquela sociedade. Sem mais delongas, não há nada que eu queira mais que uma continuação dessa preciosidade.
Deus Não Está Morto
2.8 1,4K Assista AgoraDepois de ter sido bombardeado por todo tipo de opinião e comentário a respeito deste filme, decidi assistir para formar a minha, e aí vai:
Primeiramente, é preciso ter em mente que o título do filme é altamente provocativo (e chamativo) e, globalmente falando, a ideia por trás dele não é de toda ruim. Filmes filosóficos que abordam discussões sobre teorias e tudo mais estão longe de serem taxados como ruins. Todavia, os que tentam "puxar a sardinha" pro lado que lhe é conveniente merecem um pouco mais de atenção. "Deus Não Está Morto" faz isso explicitamente durante todo o filme. Na personagem do professor de filosofia, é notória certa "demonização" dos ateus quanto lhe são atribuídas algumas características como "intolerante, "boçal" e "prepotente", enquanto os cristãos são representados por pessoas boas, compreensivas, justas e "de bem com a vida".
Com alguns péssimos atores e banhado em previsibilidade, de uma certa parte já se pode deduzir - sem medo de errar - os acontecimentos posteriores e o desfecho da trama, que, não podendo ser diferente, passa bem longe do surpreendente e se dedica integralmente a colocar cada vez mais o cristianismo como "A solução" (sim, com "A" maiúsculo).
Sem Vestígios
3.4 276 Assista AgoraFilmes de investigação criminal quase sempre são um mergulho no mar do cliché, e "Sem Vestígios", não fica de fora dessa. O diferencial dele se concentra no fato de se tratar de crimes cibernéticos e se inserir na categoria de filmes em que o espectador quer a todos custo a cabeça do assassino/criminoso.
A Possessão do Mal
2.7 242 Assista AgoraApesar de tratar de um tema muito interessante (ao meu ver), não podemos negar que é um pouco cliché a história do filme, todavia o adjetivo "ruim" não se aplica a ele. Tudo é bem entrelaçado, as cenas de possessão -principalmente as do final- são muito bem trabalhadas e o final, na sua simplicidade, consegue dar um nó definitivo nas ideias que o filme deixa no ar.
Júlio Sumiu
2.5 134Apesar de não ser uma das melhores comédias brasileiras, o filme não é de se jogar fora por motivos de Lilia Cabral. Venhamos e convenhamos que sem ela no elenco, o filme poderia sim ser taxado de "perca de tempo".
Frida
4.1 1,2K Assista AgoraAdmito que pouco conhecia da história de Frida Kahlo, mas foi exatamente esse pouco que me impulsionou a conferir esta obra cinematográfica, que, ao meu ver, precisou ser um pouco resumida devido a tamanha grandeza da história de vida da Frida, todavia, o filme conseguiu me deixar fascinado e curioso para saber mais e mais da vida dela.
Sex Tape - Perdido na Nuvem
2.6 608Um filme que começa como esse (quem assistiu entende) não tem como dar errado. Não é exagero dizer que ''Sex Tape'' é garantia de muitas risadas do começo ao fim do filme. O enredo, é claro, não traz nada de tão novo, but.. who cares? O gênero do filme é comédia e não é necessário tanta complexidade quando se trata desse gênero, certo? E antes que eu me esqueça, uma salva de palmas para a Cameron Diaz por motivos de: amor pela atriz mesmo <3
Malévola
3.7 3,8K Assista AgoraNão se pode negar que o filme é uma tremenda quebra de expectativa, mas não num mau sentido e sim num bom, tendo em vista que de uma certa parte até o desfecho, "Malévola" (me refiro aqui tanto ao filme quando a personagem) consegue te surpreender.
Jumanji
3.7 1,5K Assista AgoraHá dois dias, como forma de homenagem ao divino Robin Williams, tive o prazer de rever esse filme que, de certa forma, marcou não só a minha infância, mas a de muita gente também. Não tenho muito pra dissertar sobre, mas posso dizer que do início ao fim o filme é maravilhoso. Pra o tempo em que foi lançado, os efeitos especiais são, no mínimo, fantásticos, e a presença do Robin no elenco só alça o filme a um nível bem mais alto.
Se Enlouquecer, Não se Apaixone
3.8 1,7K Assista AgoraDa forma mais leve possível, este filme consegue ser muito bom. Faz o espectador rir e ao mesmo tempo refletir sobre algumas coisas da vida. Além de confessar a vocês que eu preciso passar um tempo numa clínica cheia de pessoas bacanas como essa, eu não tenho mais nada a dizer.
Pulp Fiction: Tempo de Violência
4.4 3,7K Assista AgoraTive a feliz oportunidade de ver esse filme hoje e eu só tenho a dizer que Tarantino merece, mais uma vez, uma salva de palmas. E dessa vez duplicadamente porque além de ser o diretor, também está no elenco do filme.
Outras coisas que merecem ser comentadas são a trilha sonora que é, no mínimo, perfeita; o modo genial que as histórias se interligam; e, é claro, Uma Thurman ♥
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista AgoraAlém de tocar, da forma mais natural, num assunto muito importante de ser tratado, que é a descoberta da sexualidade, "La Vie d'Adèle" trata-se de uma bela, e ao mesmo tempo, trágica história de amor entre duas mulheres, com direito a momentos de muito carinho e ternura e a momentos de tristeza também. O filme é banhado numa incrível onda de realidade que faz com que o espectador se sinta parte da história. As protagonistas (Adéle Exarchopoulos e Léa Seydoux), sem dúvidas, merecem incensáveis rodadas de aplausos, pois além de serem ótimas no que fazem, são 98% responsáveis por esse feito.
E por último, mas não menos importante: o que é essa perfeição chamada Adèle Exarchopoulos? Impossível não se apaixonar por essa garota. Ela tem um charme natural que deixa qualquer um, repito, QUALQUER UM, louco! Já sou fã.
Ensaio Sobre a Cegueira
4.0 2,5KSabe quando você fica surpreendido com um filme? Pronto, foi exatamente isso que aconteceu com "Ensaio Sobre a Cegueira". Sempre ouvi falar muito dele, mas nunca procurei assisti-lo. Hoje, para minha felicidade, tive o prazer de contemplá-lo, e... MEU DEUS! Que filme é esse? Eu nunca que ia imaginar que ele tivesse tamanha proporção. O filme é repleto de cenas muito fortes que deixam o espectador em estado contínuo de agonia (pelo menos comigo foi assim) e abarcam diversos assuntos. São colocadas em pauta muitas características do ser humano e o quão animalesco ele pode ser quando colocado de frente com algumas situações.
O desfecho do filme, para o alívio geral da nação, é lindo de se ver.